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Manual de Instrucoes da NR 12

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Agosto/2016 
Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016 
Desenvolvido por ABIMAQ/IPDMAQ 
Publicado em Agosto/2016 
Ficha catalográfica 
Manual de instruções da norma regulamentadora NR-12. 
 
Direitos autorais reservados unicamente aos autores. 
Reprodução, no todo ou em parte, somente mediante autorização escrita expressa dos 
autores. 
 
Abimaq 
São Paulo, Brasil, 2016 
3 
AÇÕES PRIORITÁRIAS 
1. Para todas as empresas: 
 
 A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA 
 
 – Capitulo 12.123, alínea “d” da NR-12. 
 – Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. 
 – Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. 
 – Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977. 
 – Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. 
 – Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA. 
– Resolução nº 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA. 
 
 A empresa deve ter Responsável Técnico 
 
 – Capitulo 12.39, alínea “b” da NR-12. 
 – Lei nº 5.194, de 24 dez de 1966. 
 – Lei nº 6.496, de 07 dez de 1977. 
. 
 
 
4 
AÇÕES PRIORITÁRIAS 
2. Para o parque de máquinas instaladas: 
 
 Elabore o inventário das máquinas e equipamentos 
 
 – Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventário atualizado com o seguinte conteúdo 
mínimo: 
 
 Identificação da máquina e equipamento. 
 Descrição geral. (tipo, fabricante, modelo, características). 
 Capacidade, produtividade, tempo de operação por dia, operadores envolvidos. 
 Diagnóstico com relação a NR-12 (sistema de segurança). 
 Previsão da adequação. 
 Recursos financeiros para a adequação. 
 Localização em planta baixa (layout). 
 
 
– Capitulo-12.153.2 da NR-12 - O item 12.153 não se aplica: 
 
 Microempresas e as empresas de pequeno porte. 
 Máquinas autopropelidas, automotrizes e máquinas e equipamentos estacionários 
utilizados em frentes de trabalho. 
 
5 
AÇÕES PRIORITÁRIAS 
2. Para o parque de máquinas instaladas: 
 
 Faça a Apreciação de Riscos 
 
 – Capitulo 12.39, alínea “a” da NR-12. 
 
 Emita ART – Anotação de Responsabilidade Técnica 
 
 – Capitulo 12.39, alínea “b” da NR-12. 
 – Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977. 
PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO 
Os prazos descritos abaixo foram publicados na 
PORTARIA Nº 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 
PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO 
 MÁQUINAS NOVAS 
 
1. Adquiridas antes da Portaria N° 197 de 17/12/2010 
 
 Responsabilidade de quem adquiriu adequar as máquinas para atender aos requisitos 
e exigências contidas na NR-12, conforme Portaria n° 197 de 17/12/2010. 
 Corpo da Norma e seus Anexos. 
 
2. Adquiridas depois da Portaria n° 197 de 17/12/2010 
 
 Responsabilidade do fornecedor/fabricante adequar a máquina para atender aos 
requisitos e exigências contidas na NR 12, conforme Portaria n° 197 de 17/12/2010. 
Corpo da Norma e seus Anexos. 
 
 MÁQUINAS USADAS 
 
1. Adquiridas antes e depois da Portaria n° 197 de 17/12/2010 
 
 Responsabilidade de quem adquiriu adequar a máquina para atender aos requisitos e 
exigências contidas na NR 12, conforme Portaria n° 197 de 17/12/2010. 
Corpo da Norma e seus Anexos. 
 
7 
ÍNDICE 
 APRESENTAÇÃO (Linha do Tempo, Histórico) ............................................................................................ 13 
1. ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS...................................................................................................... 32 
1.1 CLT - Lei 6514 de dezembro de 1977................................................................................................ 34 
1.2 Artigos da CLT - 184 – 185 – 186....................................................................................................... 35 
1.3 Defesa do Consumidor – Lei nº 8.078 de 1990................................................................................ 36 
1.4 OIT – Organização Internacional do Trabalho – Decreto 1.255 de 1994........................................... 38 
1.5 Embargo ou Interdição........................................................................................................................ 39 
1.6 Fiscalização e Penalidades................................................................................................................ 41 
1.7 Responsável Técnico, Profissional de Segurança e em Medicina do Trabalho.................................. 47 
2. NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................... 49 
2.1 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR ................................................................................. 50 
2.2 Normas Regulamentadoras Vigentes.................................................................................................. 51 
 2.3 Ciclo explicativo da Norma Regulamentadora NR-12......................................................................... 54 
3. DIFERENÇAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA, NORMA TÉCNICA E CERTIFICAÇÃO........... 55 
3.1 Norma Regulamentadora.................................................................................................................... 56 
3.2 Norma Técnica.................................................................................................................................... 57 
3.3 Significado das Siglas das Normas..................................................................................................... 59 
 3.5 Certificação – INMETRO..................................................................................................................... 62 
3.6 Outras Certificações – INMETRO....................................................................................................... 66 
4. NORMA REGULAMENTADORA NR-12.................................................................................................... 67 
4.1 Conceito da NR-12............................................................................................................................. 68 
4.2 Objetivos da NR-12............................................................................................................................ 70 
 4.3 Estrutura e Conteúdo da NR-12.......................................................................................................... 71 
5. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS........................... 76 
5.1 Ações Prioritárias............................................................................................................................... 77 
5.2 Inventário das Máquinas e Equipamentos Localizados em Planta Baixa.......................................... 79 
5.3 Apreciação de riscos.......................................................................................................................... 83 
5.4 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.................................................................................. 92 
 5.5 Término da Adequação – NR-12........................................................................................................ 101 
6. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS 
FABRICADOS............................................................................................................................................. 102 
 6.1 Adequação das Máquinas e Equipamentos....................................................................................... 103 
7. EXEMPLOS DE COMPONENTES DE SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.................... 105 
ÍNDICE 
8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA, E CAPACITAÇÃO................................................ 109 
8.1 Procedimentos de Trabalho e Segurança..........................................................................................110 
8.2 Capacitação........................................................................................................................................ 113 
9. SINALIZAÇÃO E MANUAIS....................................................................................................................... 121 
9.1 Sinalização......................................................................................................................................... 122 
9.2 Manuais.............................................................................................................................................. 128 
10. DADOS ESTATÍSTICOS ............................................................................................................................. 135 
11. PERGUNTAS FREQUENTES..................................................................................................................... 141 
ÍNDICE 
ANEXOS 
Anexo A - LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO........... 147 
Anexo B - RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 – ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA 
ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA................................................................................................. 
 
188 
Anexo C - LEI Nº 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, INSTITUI A (ART) ANOTAÇÃO DE 
RESPONSABILIDADE TÉCNICA ....................................................................................................................... 
 
200 
Anexo D - LEI Nº 6.514 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, RELATIVO A SEGURANÇA E MEDICINA DO 
TRABALHO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS .............................................................................................. 
 
208 
Anexo E - PORTARIA SIT Nº 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, APROVA AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS – NR ........................................................................................................................... 
 
233 
Anexo F - BRASIL TORNA-SE SIGNATÁRIO DA CONVENÇÃO Nº 119 DA OIT - SOBRE PROTEÇÃO DE 
MÁQUINAS ......................................................................................................................................................... 
 
237 
Anexo G - RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009, DISPÕE SOBRE A ANOTAÇÃO DE 
RESPONSABILIDADE TÉCNICA E O ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL, E DÁ OUTRAS 
PROVIDÊNCIAS................................................................................................................................................... 
 
 
251 
Anexo H - RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - CONSOLIDA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO, 
AS ATRIBUIÇÕES E AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSÕES DE NÍVEL SUPERIOR 
ABRANGIDAS PELO SISTEMA CONFEA/CREA................................................................................................. 
 
 
286 
Anexo I - ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A PORTARIA INMETRO/MDIC 371 DE 29/12/2009 - 
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA SEGURANÇA DE APARELHOS 
ELETRODOMÉSTICOS E SIMILARES................................................................................................................ 
 
 
299 
ÍNDICE 
Anexo J - LEI Nº 6.839, DE 30 OUT 1980, DISPÕE SOBRE O REGISTRO DE EMPRESAS NAS 
ENTIDADES FISCALIZADORAS DO EXERCÍCIO DE PROFISSÕES................................................................ 
 
315 
Anexo K - RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA – DISPÕE SOBRE O 
REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS NOS CONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA 
E AGRONOMIA.................................................................................................................................................... 
 
 
317 
Anexo L - LEI Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 - DISPÕE SOBRE ALGUMAS EXCEÇÕES DA NR-
12, PARA AS MICRO-EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE......................................................... 
 
327 
Anexo M - NOTA TÉCNICA DSST/SIT nº 48/2016, DE 3 DE MARÇO DE 2016 - ESCLARECIMENTOS 
QUANTO A EXCLUSÃO DO CONCEITO DE FALHA SEGURA DA NORMA REGULAMENTADORA N° 12 - 
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS; QUANTO AO CONCEITO DE ESTADO 
DA TÉCNICA; E QUANTO A IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS, ESPECIALMENTE NO QUE TANGE A 
APLICAÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS E HARMONIZADAS, ABORDANDO A CORRELAÇÃO 
ENTRE CATEGORIA DE SEGURANÇA E NÍVEIS DE PERFORMANCE............................................................ 
 
 
 
 
 
466 
Anexo N - NOTA TÉCNICA DSST/SIT nº 179/2016, DE 26 DE JULHO DE 2016 - ANÁLISE SOBRE A 
APLICABILIDADE DA NR-12 ÀS FERRAMENTAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS E FERRAMENTAS ELÉTRICAS 
TRANSPORTÁVEIS; APLICAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS (ABNT) E INTERNACIONAIS (ISO 
E IEC), BEM COMO DE NORMAS EUROPEIAS (EN) HARMONIZADAS COMO EVIDÊNCIA DO 
CUMPRIMENTO DO ESTADO DA TÉCNICA....................................................................................................... 
 
 
 
 
485 
ÍNDICE 
13 
LINHA DO TEMPO 
1966 – LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966 – Regula o exercício das 
profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras 
providências. 
1973 – RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUNHO 1973 - CONFEA/CREA – Atribuições 
das Atividades dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
1977 – LEI Nº 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, Institui a " Anotação de 
Responsabilidade Técnica " na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura 
e agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura 
e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional; e dá outras 
providências. 
1977 – LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, Altera o Capítulo V do Titulo 
II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do 
trabalho e dá outras providências. 
1978 – PORTARIA SIT Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978, Aprova as Normas 
Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. 
14 
1978 - Primeira publicação da NR-12, aprovada pela Portaria GM nº 3214 de 8 de 
Junho de 1978. 
1980 – LEI Nº 6.839, DE 30 OUTUBRO DE 1980 - Dispõe sobre o registro de 
empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões. 
1989 – RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - Dispõe sobre o 
registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura 
e Agronomia. 
1990 – LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 - Dispõe sobre a proteção do 
consumidor e dá outras providências. 
1994 – O Brasil se tornou signatário da Convenção nº 119 da OIT - Sobre 
Proteção de Máquinas, por meio do Decreto nº 1.255 que adotou integralmente o 
conteúdo desta convenção. 
1996 – Primeira reunião entre fabricantes e usuários de prensas. 
1997 – Criada Comissão de Negociação Tripartite sobre prensas - Coordenação 
DRT/SP. 
1998 – Assinatura do “Protocolo” de entendimento para proteção adequada de 
prensas mecânicas. 
LINHA DO TEMPO 
15 
1999 – Assinatura da convenção coletiva de prensas. 
2002 – Assinatura da convenção coletiva de trabalho nas indústrias metalúrgicas no 
Estado de São Paulo. 
2004 – Bancada Patronal do Estado de São Paulo é convidada a participar da 
discussão da nota técnica para complementar a NR-12. 
2006 – Convenção incorporando Nota Técnica nº 37 e Nota Técnica nº 16/2005. 
2006 – LEI Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 - Dispõe sobre algumas 
exceções da NR-12, para as micro empresas e empresas de pequeno porte. 
2007 – Reuniões mensais para elaboração do texto com a participação da bancada 
do Governo, empregadores e trabalhadores. 
2009 – RESOLUÇÃO N° 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009 – Dispõe sobre aAnotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá 
outras providências. 
2010 – PORTARIA SIT Nº 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 - Altera a Norma 
Regulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978. 
LINHA DO TEMPO 
16 
2013 – RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - Consolida as áreas 
de atuação, as atribuições e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos 
decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profissões de nível superior 
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. 
2013 – PORTARIA N.º 1.893, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 - Altera a Norma 
Regulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns capítulos do corpo da Norma e os Anexos III e XI). 
2015 – PORTARIA N.º 596, DE 07 DE MAIO DE 2015 - Altera os integrantes do 
Comitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos – CI Máquinas, 
designadas por meio da Portaria n° 2026 de 23/12/2014. 
2015 – PORTARIA N.º 857, DE 25 DE JUNHO DE 2015 - Altera a Norma 
Regulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns capítulos do corpo da Norma). 
2015 – PORTARIA N.º 211, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2015 - Altera a Norma 
Regulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns capítulos do corpo da Norma). 
LINHA DO TEMPO 
17 
2016 – NOTA TÉCNICA DSST/SIT nº 48/2016, DE 3 DE MARÇO DE 2016 - 
Esclarecimentos quanto a exclusão do conceito de falha segura da Norma 
Regulamentadora n° 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos; 
quanto ao conceito de estado da técnica; e quanto a importação de máquinas, 
especialmente no que tange a aplicação de normas internacionais e harmonizadas, 
abordando a correlação entre categoria de segurança e níveis de performance. 
2016 – PORTARIA N.º 509, DE 29 DE ABRIL DE 2016 - Altera a Norma 
Regulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns capítulos do corpo da Norma). 
2016 – NOTA TÉCNICA DSST/SIT nº 179/2016, DE 26 DE JULHO DE 2016 - 
Análise sobre a aplicabilidade da NR-12 às ferramentas elétricas portáteis e 
ferramentas elétricas transportáveis; aplicação de normas técnicas nacionais 
(ABNT) e internacionais (ISO e IEC), bem como de normas Europeias (EN) 
harmonizadas como evidência do cumprimento do estado da técnica. 
LINHA DO TEMPO 
18 
HISTÓRICO 
NR-12 / ABIMAQ 
 
 Desde 2007 a ABIMAQ vem atuando, a partir de sua Diretoria de Tecnologia, 
ativamente junto ao Grupo Técnico Tripartite do Ministério do Trabalho e Emprego – 
GTT-MTE, representando a bancada patronal, numa das cadeiras da CNI, na revisão da 
NR-12 (Norma Regulamentadora nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e 
Equipamentos). 
 
 O MTE elaborou uma proposta de atualização da redação dessa Norma, que 
pretendia contemplar os requisitos das Notas Técnicas, das resoluções da OIT e das 
Normas Técnicas de Segurança Nacionais e Internacionais. 
 
 A ABIMAQ, a partir de Julho de 2009, além de consultas às Câmaras Setoriais, 
abriu um canal específico para a manifestação dos fabricantes sobre o texto proposto. 
Este trabalho resultou em 179, sugestões de alterações no texto inicialmente 
apresentado, das quais 98 apresentaram fundamentos técnicos que a justificavam. A 
maioria dessas sugestões, tecnicamente embasadas, foi atendia pela Comissão 
Tripartite do MTE. 
19 
 Apesar das iniciativas e tratativas acima, a Norma foi sancionada em 
dezembro de 2010, com alguns problemas na redação de itens importantes, e com 
prazo de implantação muito exíguo divergente daquele proposto pela Bancado Patronal. 
 
 Atualmente a ABIMAQ está trabalhando junto com a Comissão Nacional 
Temática Tripartite - CNTT - da NR-12, na revisão técnica da Norma, para um melhor 
entendimento de seu conteúdo, assim como, em negociações para a possível dilação 
do prazo de implantação, dando melhores condições aos fabricantes para atender aos 
requisitos nela estabelecidos. 
 
 A ABIMAQ entende que neste momento de transição os órgãos de fiscalização 
do Ministério do Trabalho deveriam adotar postura de orientação e não punitiva, e junto 
com a bancada patronal, levou esta mensagem ao Ministro Carlos Daudt Brizola, do 
Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
 A ABIMAQ incluiu na Agenda do Plano Brasil Maior a partir do Conselho de 
Competitividade Setorial de Bens de Capital a seguinte ação de Política Industrial para 
o governo “Exigir dos bens de capital importados o cumprimento dos 
regulamentos e normas a que estão sujeitos os bens de capital nacionais”. 
HISTÓRICO 
20 
 A partir disso foi firmado convênio entre MTE e INMETRO para que esse faça 
um regulamento específico para colocar em anuência no Siscomex, de forma a que 
máquinas e equipamentos sujeitos à verificação entrem em Licença não Automática. 
 
 A ABIMAQ também conseguiu que a Linha do BNDES Moderniza BK possa 
ser utilizada para adequação às Normas de Segurança. Detalhes dessa linha, e da linha 
Progeren (linha de capital de giro que também pode ser usada para essa finalidade) 
podem ser obtidos junto ao Departamento de Financiamento da ABIMAQ ou no sitio do 
BNDES www.bndes.gov.br. Estamos trabalhando para que as taxas dessa linha para 
adequação às Normas de Segurança sejam às do PSI. 
 
 Em 6 de fevereiro de 2014 a Confederação Nacional da Indústria - CNI 
protocolou carta junto ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE propondo a adoção 
das seguintes premissas: 
 
 Linha de corte temporal para as adequações de máquinas usadas. 
 Obrigações distintas para fabricantes e usuários. 
 Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte. 
 Interdição de máquinas e equipamentos, mediante grave e iminente risco devidamente comprovado, por 
laudo técnico circunstanciado e por ato a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego 
HISTÓRICO 
 Durante a 22ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional Tripartite Temática da 
NR-12 - CNTT NR-12, ocorrida nos dias 4 e 5 de agosto de 2014, na sede do M.T.E. 
em Brasília, foi acordado que a bancada empresarial deveria se manifestar 
pontualmente sobre a proposta governamental de republicação do texto da referida 
Norma. 
 
 De mesma forma foi acordado que a representação governamental deveria 
encaminhar a sua análise formal e pontual, da proposta protocolada pela CNI em 
fevereiro de 2014, à representação empresarial. 
 
 Em audiência com o Ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias ocorrida em 
14/08/2014, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São 
Paulo - SRTE/SP, a ABIMAQ reiterou o apoio e alinhamento com as premissas 
apresentadas pela CNI em mensagem encaminhada ao Ministro em carta protocolada 
em 06/02/2014, e enfatizou a importância de, como representante das empresas 
fabricantes de máquinas e equipamentos industriais, ter cadeira própria na CNTT NR-
12. 
 
HISTÓRICO 
21 
22 
 A ABIMAQ destacou ainda a necessidade da atuação do M.T.E em conjunto 
com o M.D.I.C. e Receita Federal em criar mecanismos para barrar a entrada de 
produtos importados em desacordo com os requisitos da NR-12 com grave impacto nos 
aspectos de segurança aos trabalhadores e aos fabricantes nacionais criando 
concorrência desleal e não isonômica. 
 
Na mesma linha, destacou a importância em rever o texto da NR-12 no que se refere à 
máquinas e equipamentos industriais que se destinam à exportação que devem ser 
fabricados, atendendo aos requisitos da NR-12 quando deveriam atender a legislação 
do pais a que se destinam. 
 
 Em 25 de setembro de 2014 foi emitida a Portaria Interministerialnº 8 pela 
qual os Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior, e da Fazenda resolvem instituir o Comitê Interministerial de 
Segurança em Máquinas e Equipamentos CI Máquinas. 
 
A Presidência da ABIMAQ/SINDIMAQ em carta PRE/138/14, datada em 27 de outubro 
de 2014 e dirigida ao ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias, pleiteia a oportunidade de a 
ABIMAQ/SINDIMAQ vir a ter assento no referido comitê. 
HISTÓRICO 
 Na Portaria nº 2026 de 23 de dezembro de 2014, o M.T.E. designou os 
integrantes do Comitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos – CI 
Máquinas. O Comitê deverá convidar outras instituições públicas e privadas, 
representações de empregadores e trabalhadores, fabricantes e importadores de 
máquinas, e especialistas nos assuntos em discussão para apoiar a execução dos 
trabalhos e subsidiar as deliberações, conforme disposto no artigo 6º da Portaria nº 8. 
 
 Em 7 de maio de 2015, foi editada pelo M.T.E. a Portaria n° 596 que altera os 
integrantes do Comitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos – 
CI Máquinas, designados por meio da Portaria nº 2026 de 23/12/2014. 
 
 Em 25 de junho de 2015, foi emitida pelo M.T.E. a Portaria nº 857 que altera e 
incorpora novos itens na Norma Regulamentadora NR-12. Estas atualizações foram 
divulgadas pela Presidência Informa da ABIMAQ, e a principal conquista foi que 
Máquinas e Equipamentos comprovadamente destinados à Exportação estão isentos 
do atendimento dos requisitos técnicos de segurança previstos na NR-12. As 
modificações desta Norma assim como outras que ainda estão sendo discutidas foram 
levadas pela ABIMAQ e pela bancada patronal na Comissão Nacional Tripartite 
Temática – CNTT. 
HISTÓRICO 
23 
 A Presidência da ABIMAQ informa que conforme relatado durante a última 
Plenária (03/09/15), o Senador Cássio Cunha Lima apresentou o DS 43/2015 (Projeto 
de Decreto Legislativo) que propõe a sustação da aplicabilidade da NR-12. O projeto é 
decorrente de proposta apresentada e defendida pela CNI - Confederação Nacional da 
Indústria, que, segundo a entidade, representaria os interesses da indústria. 
 
 A ABIMAQ, imediatamente após tomar conhecimento do DS apresentado pelo 
Senador, apresentou uma emenda ao referido DS, com o seguinte pleito: 
 
• Que a sustação da NR-12 ocorra somente para as máquinas e equipamentos 
fabricados antes da Portaria nº 197 de 17 de dezembro de 2010 e seus respectivos 
prazos de extensões, ficando válida a legislação à época de sua fabricação. Nessa data 
a norma foi atualizada e passou a ser efetivamente implementada e fiscalizada, 
conforme dispositivos legais. 
 
• Que a interdição de máquinas e ou autuação de empresas ocorra somente após se 
comprovar o grave e iminente risco, após realização de laudo técnico pericial elaborado 
por profissional com especialização em engenharia de segurança do trabalho. 
HISTÓRICO 
24 
 Às vésperas da plenária, havia sido votado e aprovado um requerimento no 
Senado para que o DS tramitasse em regime de urgência. Passados alguns dias, face 
às articulações da ABIMAQ, com o apoio da FPMAQ, conseguimos junto ao Senador 
Cássio Cunha Lima para que o regime de urgência fosse retirado. Agora o DS voltou 
para a comissão responsável no Senado e terá tramitação ordinária. 
 
 Após consulta às associadas e profundo debate sobre o tema na Plenária, foi 
consenso de que a sustação irrestrita da NR-12 seria mais prejudicial do que benéfica, 
até porque na ausência da NR-12, a fiscalização se regeria pela CLT, NR-03 e outros 
dispositivos legais, cujos critérios de fiscalização são extremamente subjetivos, o que 
aumentaria o poder dos fiscais em decidir por interditar máquinas ou autuar ou não uma 
empresa. 
 
 Assim, a proposta de emenda apresentada pela ABIMAQ visa sustar os efeitos 
da norma revisada para as máquinas que foram instaladas antes de 2010. Por outro 
lado, a nossa proposta tem por objetivo defender os fabricantes de máquinas novas que 
realizaram investimentos e adequaram os seus produtos à NR-12. É importante 
ressaltar que a aplicação da norma, nos equipamentos novos, além de garantir a 
segurança do trabalhador. 
HISTÓRICO 
25 
 No decorrer desta semana, tomamos conhecimento de que para outro projeto, 
com o mesmo teor do DC que fora apresentado no Senado Federal, e que tramitava na 
Câmara, o PDC 1408 de autoria do Dep Silvio Costa, também fora apresentado 
requerimento de urgência na Câmara Federal pelo Deputado Alceu Moreira, que 
integra a FPMAQ - Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas. O Deputado tinha o 
entendimento de que a sustação irrestrita da NR-12 era de interesse de toda a indústria. 
Em 09 de Setembro de 2015 foi realizada reunião de alinhamento entre o Deputado, a 
CNI e ABIMAQ. Na referida reunião combinou-se que, no prazo estimado de 10 dias, a 
ABIMAQ, CNI e Ministério do Trabalho deverão buscar consenso acerca da proposta 
ideal para a indústria. Nos próximos dias teremos reunião conjunta com a CNI e 
Ministério do Trabalho para tentar obter o apoio para a proposta defendida pela 
ABIMAQ, ou seja, de sustação da NR-12 apenas para as máquinas fabricadas até 
2010. 
 
 Em 07 de Outubro de 2015 a Presidência da ABIMAQ através do ABIMAQ 
Comunica Especial informou que o BNDES renovou o Programa BNDES Moderniza BK, 
que tem como objetivo o financiamento da modernização de máquinas e equipamentos 
instalados no país. 
HISTÓRICO 
26 
 Como modernização entende-se: 
 
• A reconstrução e/ou recuperação da máquina ou equipamento, mediante a 
incorporação de novas tecnologias e/ou peças e componentes que ampliem a vida útil 
e/ou otimizem sua performance original, gerando um aumento da capacidade de 
produção e da produtividade para a economia nacional; 
 
• A conversão da máquina ou equipamento sem dispositivo de segurança para 
adequação aos requisitos de segurança do trabalho estabelecidos pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e pela Norma Regulamentadora n° 12 (NR-12) 
do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, e suas alterações. 
 
 Em 10 de dezembro de 2015, foi emitida pelo M.T.P.S. a Portaria nº 211 que 
altera e incorpora novos itens na Norma Regulamentadora NR-12. Estas atualizações 
foram divulgadas pela Presidência Informa da ABIMAQ. As modificações desta Norma 
assim como outras que ainda estão sendo discutidas foram levadas pela ABIMAQ e 
pela bancada patronal na Comissão Nacional Tripartite Temática – CNTT. 
HISTÓRICO 
27 
 Em 3 de março de 2016, foi emitida pelo M.T.P.S. a Nota Técnica nº 48 que 
Esclarece quanto a exclusão do conceito de falha segura da Norma Regulamentadora 
n° 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos; quanto ao conceito de 
estado da técnica; e quanto a importação de máquinas, especialmente no que tange a 
aplicação de normas internacionais e harmonizadas, abordando a correlação entre 
categoria de segurança e níveis de performance. 
 
 Em 29 de abril de 2016, foi emitida pelo M.T.P.S. a Portaria nº 509 que altera e 
incorpora novos itens na Norma Regulamentadora NR-12. Estas atualizações foram 
divulgadas pela Presidência Informa da ABIMAQ. As modificações desta Norma assim 
como outras que ainda estão sendo discutidas foram levadas pela ABIMAQ e pela 
bancada patronal na Comissão Nacional Tripartite Temática – CNTT. 
 
HISTÓRICO 
28 
 No dia 31 de maio de 2016 o Presidente Executivo da ABIMAQ, Sr. José 
Velloso Dias Cardoso, participou de uma Audiência Publica sobre a NR-12 com o 
Ministro do MTPS Ronaldo Nogueira, quando apresentou as reivindicações abaixo 
relatadas: 
• Problemas: A revisão da NR-12 é urgente,pois na sua vigência percebeu-se a dificuldade em 
atendê-la ou, por vezes, a sua inexequibilidade. A alteração ocorrida em dezembro de 2010 
tornou a norma complexa, criou um ambiente de negócios desfavorável à competitividade das 
empresas e insegurança jurídica, além dos elevados custos para a adaptação das máquinas e 
equipamentos existentes, colocando na ilegalidade milhares de empresas brasileiras que antes 
estavam legais com seu maquinário. 
Muitas das interdições são efetuadas por Auditores do Trabalho, sem a competência técnica 
necessária, haja vista que para a entrada na carreira a exigência é de curso superior em 
qualquer área. Reconhecemos que em grande parte dos Auditores Fiscais do Trabalho têm 
merecida competência na área de segurança do trabalho, mas uma parcela significativa não 
dispõe da competência necessária para Auditar em Segurança do Trabalho pela falta de 
formação específica. 
Outro ponto, até mais importante que todos os demais já mencionados, é a falta de isonomia, 
por não haver verificação no despacho aduaneiro do cumprimento ao regulamento pelas 
máquinas e equipamentos importados, bem como a falta de um mecanismo de certificação 
como ocorre na Europa com a marcação CE. 
 
HISTÓRICO 
29 
• Efeitos: Elevação do custo de fabricação e perda de produtividade na adaptação de máquinas 
instaladas que atendiam ao regulamento anterior; Subjetividade na fiscalização pela falta de 
competência técnica por uma parcela dos Auditores Fiscais do Trabalho; Aumento de 
desemprego pela diminuição da competitividade entre fabricantes nacionais que cumprem com 
os requisitos da NR-12 e máquinas equivalentes importadas que não cumprem. 
• Solução: Verificar o cumprimento das regras de regulamentação da NR-12 na entrada do 
equipamento importado, por meio da aplicação de licenciamento não automático. Definir um 
mecanismo de Certificação da 1ª parte para marcação de conformidade com a NR-12. Este 
mecanismo pode ser conduzido pelo MTPS, pelo INMETRO e ABIMAQ. Registrar no 
SISCOMEX o MTPS como órgão anuente para máquinas e equipamentos, colocando a NR-12 
em exigência. 
Indicar representante da indústria em geral e da ABIMAQ em particular para integrarem como 
representantes da sociedade no Comitê Internacional de Segurança em Máquinas e 
Equipamentos, conforme prevê o art. 6º da portaria interministerial nº 8 de 25 de setembro de 
2014 (MTPS/MDIC e MF). 
Implementar linha de corte temporal para as adequações de máquinas instaladas anteriores 
à revisão da NR-12. A norma deve respeitar a legislação vigente à época da fabricação da 
máquina ou equipamento. A norma não pode retroagir tornando ilegal o que sempre foi legal e 
violando os princípios da irretroatividade da lei e da segurança jurídica. 
HISTÓRICO 
30 
Implementar linha de corte temporal para as adequações de máquinas instaladas anteriores 
à revisão da NR-12. A norma deve respeitar a legislação vigente à época da fabricação da 
máquina ou equipamento. A norma não pode retroagir tornando ilegal o que sempre foi legal e 
violando os princípios da irretroatividade da lei e da segurança jurídica. 
Separar a norma em duas obrigações distintas, uma para fabricantes e outra para usuários, da 
mesma forma como é feito na União Europeia, onde os fabricantes estão obrigados a respeitar 
as normas técnicas inerentes aos componentes de segurança, os quais devem constar no 
processo construtivo da máquina ou equipamento. 
A Interdição de máquinas e equipamentos, mediante grave e iminente risco devidamente 
comprovado, por laudo técnico circunstanciado e por ato Superintendência Regional do 
Trabalho. 
 
 Em 26 de julho de 2016, foi emitida pelo M.T.P.S. a Nota Técnica nº 179 que 
Esclarece a análise sobre a aplicabilidade da NR-12 às ferramentas elétricas portáteis e 
ferramentas elétricas transportáveis; aplicação de normas técnicas nacionais (ABNT) e 
internacionais (ISO e IEC), bem como de normas Europeias (EN) harmonizadas como 
evidência do cumprimento do estado da técnica. 
HISTÓRICO 
31 
33 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
CF 
CLT 
NR 
LI 
CCT 
C OIT 
NT 
Legenda 
LI Leis Internacionais CF Constituição Federal 
C OIT Convenções da Organização Internacional do Trabalho CLT Consolidação das Leis do Trabalho 
CCT Convenções Coletivas do Trabalho NR Norma Regulamentadora 
NT Notas Técnicas do M.T.E. 
SST – Hierarquia 
Legislação 
34 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
OBRIGAÇÕES LEGAIS 
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho 
 
 
 É de obrigação legal para os empregadores a Lei nº 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977 relativa a segurança e medicina do trabalho e outras 
providências, especificamente para os fabricantes de bens de capital a seção XI – 
Das Máquinas e Equipamentos, os Artigos 184, 185 e 186 da CLT. 
 
Lei atualmente em vigor. 
 
Veja a Lei nº 6.514/77 na íntegra no ANEXO D. 
35 
CLT - Seção XI - Das máquinas e equipamentos 
 
 Art.184 As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de 
dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a 
prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de 
acionamento acidental. 
 
Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o 
uso de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo. 
 
 Art.185 Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados 
com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do 
ajuste. 
 
 Art.186 O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais 
sobre proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos, 
especialmente quanto à proteção das partes móveis, distância entre estas, vias de 
acesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões, emprego de 
ferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas quando motorizadas 
ou elétricas. 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
36 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
Código de Defesa do Consumidor Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. 
 
TÍTULO I 
Direitos do Consumidor 
 
CAPÍTULO I 
Disposições Gerais 
 
 Art. 1.° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do 
consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5.°, inciso 
XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições 
Transitórias. 
 
 Art. 2.° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
37 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
Código de Defesa do Consumidor Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. 
 
 
CAPÍTULO V 
Das Práticas Comerciais 
 
 
SEÇÃO IV 
Das Práticas Abusivas 
 
 
 VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço 
em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes 
ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro); 
38 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
OIT – Organização Internacional do Trabalho 
 
 
 
 O Brasil em 1994 se tornou signatário da Convenção nº 119 da OIT- sobre 
Proteção de Máquinas, por meio do Decreto nº1.255 que adotou integralmente o 
conteúdo desta convenção. A redação da Convenção é de 1963, contendo os 
mesmos conceitos empregados na NR12. 
 
DECRETO nº 1255 : Promulga a Convenção nº 119, da Organização 
Internacional do Trabalho, sobre Proteção dasMáquinas, concluída em 
Genebra, em 25 de junho de 1963. 
 
 
Veja o conteúdo da Convenção n°119 da OIT no ANEXO F. 
39 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
EMBARGO OU INTERDIÇÃO 
 
 A Portaria SIT nº 199 de 17 de janeiro de 2011, estabelece a 
regulamentação da NR-3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO, abaixo reproduzida: 
 
3.1 Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da 
constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao 
trabalhador. 
 
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho 
que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à 
integridade física do trabalhador. 
 
3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de 
serviço, máquina ou equipamento. 
 
3.3 O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra. 
40 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, 
montagem, instalação, manutenção ou reforma. 
 
3.4 Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas 
atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde 
que adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos. 
 
3.5 Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os 
empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício. 
41 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 
 
 A Portaria MTE nº 11 de 09 de janeiro de 2015 aprova a redação da NR-
28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES, abaixo reproduzida: 
 
28.1 FISCALIZAÇÃO 
 
28.1.1 A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares 
sobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto 
nos Decretos n.º 55.841, de 15/03/65, e n.º 97.995, de 26/07/89, no Título VII da 
CLT e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89 e nesta Norma 
Regulamentadora. 
 
28.1.2 Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar 
quaisquer documentos, quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quer 
comprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, o 
agente de inspeção do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, 
necessários à comprovação da infração. 
42 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
28.1.3 O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto de 
infração à vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares 
contidos nas Normas Regulamentadoras urbanas e rurais, considerando o critério 
da dupla visita, elencados no Decreto n.º 55.841, de 15/03/65, no Título VII da CLT 
e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89. 
 
28.1.4 O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá 
notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades 
encontradas. 
 
28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no 
máximo, 60 (sessenta) dias. 
 
28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do 
notificado, acompanhada de exposição de motivos relevantes, apresentada no 
prazo de 10 dias do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e 
vinte) dias, contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu 
cumprimento. 
43 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
28.1.4.3 A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica 
condicionada à prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante da 
categoria dos empregados, com a presença da autoridade regional competente. 
 
28.1.4.4 A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item 
notificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação. 
 
28.1.5 Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infração 
pelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e 
saúde do trabalhador, à vista de laudo técnico emitido por engenheiro de 
segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado. 
44 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
28.2 EMBARGO OU INTERDIÇÃO. 
 
28.2.1 Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e 
iminente risco à saúde e/ou integridade física do trabalhador, com base em 
critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade regional competente a 
interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o 
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser 
adotadas para a correção das situações de risco. 
 
28.2.2 A autoridade regional competente, à vista de novo laudo técnico do agente 
da inspeção do trabalho, procederá à suspensão ou não da interdição ou embargo. 
 
28.2.3 A autoridade regional competente, à vista de relatório circunstanciado, 
elaborado por agente da inspeção do trabalho que comprove o descumprimento 
reiterado das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do 
trabalhador, poderá convocar representante legal da empresa para apurar o motivo 
da irregularidade e propor solução para corrigir as situações que estejam em 
desacordo com exigências legais. 
45 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
28.2.3.1 Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração 
por 3 (três) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma 
regulamentadora ou a negligência do empregador em cumprir as disposições 
legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, violando-as 
reiteradamente, deixando de atender às advertências, intimações ou sanções e 
sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da inspeção do trabalho. 
46 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
28.3 PENALIDADES. 
 
28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e 
saúde do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no 
quadro de gradação de multas (Anexo I), obedecendo às infrações previstas no 
quadro de classificação das infrações (Anexo II) desta Norma. 
 
28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego 
de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na 
forma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os valores estabelecidos no 
corpo da Norma referida. 
47 
 RESPONSÁVEL TÉCNICO: 
 
• Toda indústria deve ter Responsável Técnico 
 
 – Capitulo 12.39, alínea “b” da NR-12. 
 – Lei nº 5.194, de 24 dez de 1966. 
– Lei nº 6.496, de 07 dez de 1977. 
 
 PROFISSIONAL DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 
 
• Quem deve ter: 
 
– Conforme a NR-4: 
 
 É necessária a Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – 
CNAE, com o correspondente Grau de Risco – GR, para fins de dimensionamento dos 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – 
SESMT. 
 
 
 
 
Para maiores informações consulte a NR-4. 
CNAE DA 
EMPRESA 
GRAU DE 
RISCO 
DIMENSIONAMENTO 
DOS SESMT 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
48 
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS 
50 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR: 
 
 
 As Normas Regulamentadoras (NR) são publicadas e editadas pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e estão baseadas em leis relativas a 
segurança e medicina do trabalho, contendo regras de caráter obrigatório com a 
finalidade de estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de 
Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referência a 
normas técnicas, oupela incorporação de todo ou apenas parte do conteúdo destas 
normas. Atualmente estão em vigor 36 Normas Regulamentadoras. 
 
 
 A portaria MTB nº 3.214, de junho de 1978, Aprova as Normas 
Regulamentadoras NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. 
(Veja esta Portaria nº3.214/78 na íntegra no ANEXO E) 
51 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES 
NR-01 – Disposições Gerais 
NR-02 – Inspeção Prévia 
NR-03 – Embargo ou Interdição 
NR-04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
NR-06 – Equipamentos de Proteção Individual - EPI 
NR-07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 
NR-08 – Edificações 
NR-09 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 
NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 
NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações 
52 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES 
NR-14 – Fornos 
NR-15 – Atividades e Operações Insalubres 
NR-16 – Atividades e Operações Perigosas 
NR-17 – Ergonomia 
NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
NR-19 – Explosivos 
NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis 
NR-21 – Trabalho a Céu Aberto 
NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
NR-23 – Proteção Contra Incêndios 
NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
NR-25 – Resíduos Industriais 
NR-26 – Sinalização de Segurança 
53 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES 
NR-27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB 
NR-28 – Fiscalização e Penalidades 
NR-29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
NR-30 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
NR-31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, 
Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura 
NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
NR-33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação 
Naval 
NR-35 – Trabalho em Altura 
NR-36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de 
Carnes e Derivados 
54 
ELABORAÇÃO DA NORMA 
REGULAMENTADORA NR-12 
GTT / CNTT ELABORAÇÃO DO 
TEXTO DA NORMA 
CNA CNT CNI CNC CNF 
ABIMAQ 
GOVERNO EMPREGADORES TRABALHADORES 
GT / GET 
TEXTO EM 
CONSULTA 
PÚBLICA 
GTT / CNTT 
CTPP 
APRECIA AS 
SUGESTÕES E A 
REDAÇÃO DO 
TEXTO FINAL 
APROVA O TEXTO 
FINAL E ENVIA PARA 
PUBLICAÇÃO 
GT- Grupo Temática 
GET- Grupo de Estudos Tripartite 
GTT- Grupo de Trabalho Tripartite 
CNTT- Comissão Nacional Tripartite Temática 
CTPP- Comissão Tripartite Paritária Permanente 
INICÍO 
CNS 
CTPP ANALISA O TEXTO E 
ENCAMINHA PARA O 
GT / GET 
CONSULTA PÚBLICA 
EXECUTA A 
ANÁLISE TÉCNICA 
E JURIDICA NO 
TEXTO E ENVIA 
PARA CONSULTA 
PÚBLICA 
56 
Norma Regulamentadora 
 
Está baseada em uma lei, ou seja, é a regulamentação de uma lei, é de caráter 
obrigatório, tem a finalidade de estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os 
aspectos mínimos de segurança e saúde do trabalho. O não cumprimento pode 
acarretar a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. 
 
Para consultar as Normas Regulamentadoras acesse o site do Ministério do 
Trabalho e Emprego conforme o endereço abaixo. 
 
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm 
 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
57 
Norma Técnica 
 
É um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo 
reconhecido, que fornece para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou 
características para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um 
grau ótimo de ordenação em um dado contexto. É de caráter voluntário e torna-se 
obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público. 
 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão responsável pela 
normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento 
tecnológico brasileiro. É reconhecida como único Foro Nacional de Normalização 
através da Resolução do nº07 do CONMETRO, de 24/08/1992. 
 
 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
58 
 A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades 
internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC 
(International Electrotechnical Commission), e das entidades de normalização 
regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN 
(Associação MERCOSUL de Normalização). 
 
 É uma entidade privada, sem fins lucrativos, é membro fundador da ISO 
(International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão 
Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de 
Normalização). 
 
 As normas internacionais são reconhecidas pela Organização Mundial do 
Comércio - OMC como a base para o comércio internacional. As normas ISO são 
voluntárias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como 
normas nacionais ou não. A adoção de uma norma ISO como Norma Brasileira 
recebe a designação NBR ISO. 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
59 
Significado das siglas das normas brasileiras: 
 
NR – Norma Regulamentadora (Regulamentação de uma lei). 
NBR – Norma Técnica Brasileira (Norma técnica aprovada pela ABNT). 
NBR NM – Norma Técnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil). 
NBR ISO – Norma Técnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil). 
 
Significado das siglas das normas internacionais: 
 
ISO – International Organization for Standardization (Norma Internacional). 
EN – European Normalization (Normalização Européia). 
IEC – Iternational Electrotechnical Commission. 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
60 
Principais Normas Técnicas de Segurança no Brasil para Máquinas e 
Equipamentos 
 
 
Normas Tipo A – Normas fundamentais de segurança: definem os conceitos, 
princípios de projetos e aspectos gerais válidos para todas as máquinas. 
 
Normas Tipo B – Aspectos e componentes de segurança. 
 
 Normas Tipo B1 – Aspectos gerais de segurança. 
 
 Normas Tipo B2 – Componentes utilizados na segurança. 
 
Normas Tipo C – Normas de segurança por categoria de máquinas: fornecem 
prescrições detalhadas de segurança a um grupo particular de máquinas. 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
NBR 14009 – Segurança 
de máquinas – Princípios 
para apreciação de riscos. 
(Cancelada em 17/12/2013 
e Substituída por: ABNT 
NBR ISO 12100:2013) 
‘ 
NBR ISO 12100 – Segurança 
de máquinas – Princípios 
gerais de projeto – 
Apreciação e Redução de 
riscos. 
Normas tipo A Normas tipo B Normas tipo C 
NBR 13853 – Distâncias seguras 
para impedir acesso a zonas de 
perigo pelos membros inferiores 
(prEN 811) 
NBR 14154 – Segurança em 
máquinas: Prevenção de partida 
inesperada 
(EN 1037) 
NBR 14153 – Segurança de 
máquinas: Parte de sistemas de 
comando relacionadas à 
segurança,princípios gerais de 
projeto. (EN 954-1) 
NBR 14152 – Segurança em 
máquinas 
Dispositivos de comando bi-manuais 
Aspectos funcionais e princípios para 
projeto. (EN 574) 
NBR NM 272 – Requisitos gerais 
para o projeto e construção de 
proteções (fixas e móveis) 
(prEN 953) 
v 
NBR 13930 - Prensas 
mecânicas - Requisitos de 
Segurança 
v 
NBR 13536 - Máquinas 
injetoras para plásticos e 
elastômeros. Requisitos 
técnicos de segurança para o 
projeto, construção e utilização 
NBR 13854 – Folgas mínimas para 
evitar esmagamento de partes do 
corpo humano 
(EN 349) 
NBR 13852 – Distâncias seguras 
para impedir acesso a zonas de 
perigo pelos membros superiores 
(EN 294) 
Normas tipo B1 
Aspectos gerais de segurança 
NBR NM 273 – Dispositivos de 
intertravamento associados a 
proteções – Princípios para projeto e 
seleção 
(EN 1088) 
NBR 13759 – Equipamentos de 
parada de emergência, aspectos 
funcionais, princípios para projetos 
(EN 418) 
Normas tipo B2 
Componentes utilizados na 
segurança 
v 
NBR 13867 - Picadores de 
Carne 
- Requisitos de segurança 
v 
NBR 13865 - Cilindros de 
massas alimentícias - 
Requisitos de segurança 
NBR 13862 - Transportadores 
contínuos - Requisitos de 
segurança para o projeto 
PRINCIPAIS NORMAS DE 
SEGURANÇA NO BRASIL 
61 
EN 60204-1 – Segurança 
de máquinas – 
Equipamento elétrico de 
máquinas – Parte 
1 Especificações para 
requisitos gerais. 
62 
 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC 
 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – INMETRO 
 
INMETRO - O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria 
Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do 
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). 
 
- O INMETRO é responsável pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da 
Conformidade, e Programas de Avaliação da Conformidade 
 
- Resolução Conmetro nº 04, de 02 de dezembro de 2002 Portaria nº 390, de 24 
de julho de 2012. 
Certificação 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
63 
Certificação – Avaliação da Conformidade 
 
A Avaliação da Conformidade é um processo sistematizado, com regras pré-
estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar 
adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um 
profissional atende a requisitos pré-estabelecidos em normas ou regulamentos, a 
um custo adequado. 
 
- De Primeira Parte: Declaração do fornecedor. 
 
- De Segunda Parte: Feita pelo comprador. 
 
- De terceira Parte: Feita por uma O.C.P - Organização Certificadora de Produto 
Acreditada pelo INMETRO. 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
64 
Programa de Avaliação da Conformidade 
 
 
 
 RTQ – Regulamento Técnico da Qualidade 
 IN – Instrução Normativa 
 N – Norma 
 
 
 
 
 RAC – Regulamento de Avaliação da Conformidade 
O que avaliar 
Como avaliar 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
65 
Certificação 
 
 
OCP - Organização 
Certificadora de Produto 
Número de Registro 
Selo INMETRO 
Avaliação da 
Conformidade 
- OCP 
Certificado 
Selo 
INMETRO 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
66 
OUTRAS CERTIFICAÇÕES - INMETRO 
 
 
De acordo com a Portaria INMETRO/MDIC nº 371 de 29/12/2009, se faz 
necessária a adequação de aparelhos eletrodomésticos e similares, importados ou 
fabricados no país, a requisitos mínimos de segurança. 
 
O que gera bastante confusão, pois alguns eletrodomésticos podem ser usados 
na indústria passando assim a ser considerado um equipamento industrial. 
 
Levando isso em consideração é de extrema importância verificar se o 
equipamento fabricado esta na lista desta portaria para que seja feita a certificação. 
Veja a portaria INMETRO/MDIC nº 371 de 29/12/2009 na íntegra no anexo J. 
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS 
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS E 
CERTIFICAÇÕES 
68 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
Conceito da NR-12 
 
 A NR-12 está regulamentada na Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, 
especificamente na seção XI – Das Máquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 
186 da CLT. 
 
 A primeira publicação da NR-12 ocorreu em 08 de junho de 1978, pela Portaria 
GM n.º 3.214. 
 
 A atualização no contexto do corpo da NR-12, foi publicada em 17 de dezembro 
de 2010, pela Portaria SIT n.º 197. 
 
 O último anexo (Anexo XII) foi inserido na norma e publicado em 08 de 
dezembro de 2011, pela Portaria SIT n.º 293. 
 
 A última atualização da NR-12 foi publicada pela PORTARIA N.º 509 DE 29 DE 
ABRIL DE 2016. (Alterou alguns capítulos do corpo da Norma Regulamentadora 
NR-12). 
69 
Conceito da NR-12 
 
12.1 Esta Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referências 
técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a 
prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de 
utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua 
fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer 
título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do 
disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria 
n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou 
omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. 
 
12.134 É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação, 
cessão a qualquer título e exposição de máquinas e equipamentos que não 
atendam ao disposto nesta Norma. (Alterado pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015) 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
70 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
Objetivos da NR-12: 
 
 Segurança do trabalhador. 
 
 Melhorias das condições de trabalho em prensas e similares, injetoras, 
máquinas e equipamentos de uso geral, e demais anexos. 
 
 Máquinas e equipamentos intrinsecamente seguros. 
71 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
ESTRUTURA DA NR-12 
Anexos V, VI,VII,VIII, 
IX, X , XI e XII são 
específicos para 
determinados tipos 
de máquinas 
Anexos I , II, III e 
IV com 
Informações 
complementares 
para atendimento 
do corpo e 
demais anexos 
Parte principal 
do corpo da 
Norma com 19 
Títulos 
72 
TÓPICOS DA NR-12 CAPÍTULOS 
1. Princípios Gerais 12.1 ao 12.5 
2. Arranjos Físicos e Instalações 12.6 ao 12.13 
3. Instalações e Dispositivos Elétricos 12.14 ao 12.23 
4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 ao 12.37.1 
5. Sistemas de Segurança 12.38 ao 12.55.1 
6. Dispositivos de Parada de Emergência 12.56 ao 12.63.1 
7. Meios de Acesso Permanentes 12.64 ao 12.76.1 
8. Componentes Pressurizados 12.77 ao 12.84.1 
9. Transportadores de Materiais 12.85 ao 12.93.1 
10. Aspectos Ergonômicos 12.94 ao 12.105 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
73 
TÓPICOS DA NR-12 CAPÍTULOS 
11. Riscos Adicionais 12.106 ao 12.110 
12. Manutenção, Inspeção, Preparação, Ajustes e Reparos 12.111 ao 12.115 
13. Sinalização 12.116 ao 12.124.1 
14. Manuais12.125 ao 12.129.1 
15. Procedimentos de Trabalho e Segurança 12.130 ao 12.132.2 
16. Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, Leilão, Cessão a 
qualquer Título e Exposição. 
12.133 ao 12.134 
17. Capacitação 12.135 ao 12.147.2 
18. Outros Requisitos Específicos de Segurança 12.148 ao 12.152.1 
19. Dispositivos Finais 12.153 ao 12.156 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
74 
ANEXOS 
Anexo I – Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso de Detectores de Presença 
Optoeletrônicos. (Quadros I, II, III e IV). 
Anexo II – Conteúdo Programático da Capacitação. 
Anexo III – Meios de Acesso Permanentes. 
Anexo IV – Glossário. 
Anexo V – Motosserras. 
Anexo VI – Máquinas para Panificação e Confeitaria. 
Anexo VII – Máquinas para Açougue e Mercearia. 
Anexo VIII – Prensas e Similares. 
Anexo IX – Injetora de Materiais Plásticos. 
Anexo X – Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins. 
Anexo XI – Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e Florestal. 
Anexo XII – Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalhos em 
Altura. 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
75 
Normas que Sustentam a NR-12 
Normas e Convenções de conteúdo Social 
Convenções Coletivas, NR-05, NR-07, NR-09 
Normas de conteúdo Técnico 
NR-10, NR-11, NR-13, NR-17, NR-23, NR-33 
Normas de conteúdo Temático 
NR-18, NR-22, NR-31, NR-32, NR-34 
Normas ABNT (Referências) 
NBR ISO 12100, NBR 14009, NBR 13852, NBR 14153 
NORMA REGULAMENTADORA NR-12 
77 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
 Ações Prioritárias – Para todas as empresas: 
 
A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA 
 
 – Capitulo 12.123, alínea “d” da NR-12. 
 – Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. 
 – Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. 
 – Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977. 
 – Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. 
 – Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA. 
 – Resolução nº 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA. 
 
 A empresa deve ter Responsável Técnico 
 
 – Capitulo 12.30, da NR-12. 
 – Lei nº 5.194, de 24 dez de 1966. 
 – Lei nº 6.496, de 07 dez de 1977. 
 
 
78 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
 Ações Prioritárias – Para o parque de máquinas instaladas: 
 
 Elabore o inventário das máquinas e equipamentos 
 
 – Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventário atualizado com o seguinte 
conteúdo mínimo: 
 
 Identificação da máquina e equipamento. 
 Descrição geral. (tipo, fabricante, modelo, características). 
 Capacidade, produtividade, tempo de operação por dia, operadores envolvidos. 
 Diagnóstico com relação a NR-12 (sistema de segurança). 
 Previsão da adequação. 
 Recursos financeiros para a adequação. 
 Localização em planta baixa (layout). 
 
Faça a Apreciação de Riscos 
 
 – Capitulo 12.39, alínea “a” da NR-12. 
 
 Emita ART – Anotação de Responsabilidade Técnica 
 
 – Capitulo 12.39, alínea “b” da NR-12. 
 – Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977. 
79 
80 
1º Passo 
 
Inventário das Máquinas e Equipamentos localizados em Planta Baixa 
 
De acordo com a NR-12 o empregador deve manter o inventário das máquinas e 
equipamentos atualizado com as devidas identificações e com a localização em 
planta baixa (layout), para que as mesmas sejam analisadas e adequadas 
conforme a NR-12. Veja abaixo os itens da NR-12 em questão. 
 
NR-12 
 
12.153. O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e 
equipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e 
localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente 
habilitado. 
 
12.153.1. As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão para 
aplicação desta Norma. 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
81 
12.153.2 O item 12.153 não se aplica: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 
857, de 25/06/2015) 
 
a) ás microempresas e as empresas de pequeno porte, que ficam dispensadas da 
elaboração do inventário de máquinas e equipamentos; 
 
b) a máquinas autopropelidas, automotrizes e máquinas e equipamentos 
estacionários utilizados em frentes de trabalho. 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
INVENTÁRIO DAS MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS DA EMPRESA 
82 
• Exemplo de Inventário 
 (Não esqueça de anexar a planta baixa com a localização das máquinas e equipamentos) 
Identificação*
 Tipo
 Fabricante
 Modelo 
 Ano de Fabricação
 Capacidade
 Produtividade 5
 Tempo de operação por dia 16
 Operadores envolvidos 2
Está Adequada à NR-12? Sim? (concluído)
Previsão de Adequação 24
Recursos Financeiros para Adequação 100.000,00
Assinatura do Responsável Data: 01/01/0001
yyyy
pç/h
Horas
por dia
Descrição Geral
Inventário das Máquinas e Equipamentos
01
Torno
xxxx
Meses
Reais
01/01/0001
Não? (vide slide 77)
Características
* Fica a critério da empresa a escolha da identificação, podendo ser usado o mesmo código que consta no 
imobilizado da contabilidade 
83 
84 
2º Passo 
 
 Apreciação de Riscos 
 
 A apreciação de riscos deve ser elaborada, executada por um profissional 
legalmente habilitado o qual realizará a analise de riscos de todo o sistema de 
segurança das e máquinas e equipamentos, analisando todo o sistema elétrico, 
eletrônico, pneumático, hidráulico e mecânico. A análise de riscos é uma análise 
sistemática, e tem o objetivo de informar quais são os riscos que a máquina e 
equipamento oferecem, qual é a categoria do risco, quais as medidas de 
prevenção ou proteção que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos, 
quais as possibilidades dos perigos serem eliminados, e quais são as partes da 
máquina e equipamento que estão sujeitos a causar lesões e danos. 
 
 
Veja a seguir os itens da NR-12 em questão. 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
85 
Normas para elaboração da Apreciação e Análise de Riscos 
 
A apreciação de riscos, de maneira geral, é um processo composto por uma série de etapas 
que permite, de forma sistemática, analisar e avaliar os riscos associados à máquina. 
 
As normas técnicas oficiais e vigentes para a apreciação de riscos são: NBR ISO 
12100:2013, ISO 14121, e para a categorização do sistema de segurança a NBR 14153. 
 
 
 NBR ISO 12100:2013 Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — 
Apreciação e redução de riscos 
 
 ISO/TR 14121-2:2012 - Safety of machinery - Risk assessment - Part 2: Practical guidance 
and examples of methods. 
 
 NBR 14153:2013 - Segurança de Máquinas – Partes de sistemas de comando 
relacionados à segurança – Princípios gerais para o projeto. 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
86 
INÍCIO 
DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA 
IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO 
ESTIMATIVA DOS RISCOS 
AVALIAÇÃO DOS RISCOS 
OS RISCOS FORAM 
REDUZIDOS 
ADEQUADAMENTE
? 
PROCESSO DE REDUÇÃO DE RISCOS 
NÃO 
APRECIAÇÃO DE RISCOS 
FIM 
OUTROS 
RISCOS 
GERADOS? 
ANÁLISE DE RISCO 
APRECIAÇÃO DE RISCO 
SIM 
NÃO 
SIM 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
87 
CATEGORIAS 
B 1 2 3 4 
P1 
P2 
P1 
S1 
F1 
Ponto de 
partida 
(ver 4.3.3) 
S2 
 
F2 
P2 
ABNT NBR 14153:2013 – Anexo B 
Severidade do Ferimento 
Frequência e/ou tempo 
de exposição ao perigo 
Possibilidade de evitar o 
perigo P 
S1 – Ferimento leve 
(normalmentereversíveis) 
F1 – Raro a relativamente 
frequente e/ou baixo 
tempo de exposição 
P1 – Possível sob 
condições específicas 
S2 – Ferimento sério 
(normalmente irreversíveis, 
incluindo a morte) 
F2 – Frequente a contínuo 
e/ou tempo de exposição 
longo 
P2 – Quase nunca 
possível 
Categorias preferenciais para 
pontos de referência ( ver 4.2) 
Categorias possíveis que requerem 
medidas adicionais (ver B.1) 
Medidas que podem ser 
superdimensionadas para 
 risco relevante 
88 
Categoria a Resumo de requisitos 
Comportamento do 
sistema b 
Princípios para atingir a 
segurança 
B 
(ver 6.2.1) 
Partes de sistemas de 
comando, relacionadas à 
segurança e/ou seus 
equipamentos de proteção, 
bem como seus componentes, 
devem ser projetados, 
construídos, selecionados, 
montados e combinados de 
acordo com as normas 
relevantes, de tal forma que 
resistam às influências 
esperadas. 
A ocorrência de um defeito 
pode levar à perda da função 
de segurança. 
Principalmente caracterizado 
pela seleção de componentes. 
1 
(ver 6.2.2) 
Os requisitos de B se aplicam. 
Princípios comprovados e 
componentes de segurança 
bem testados devem ser 
utilizados. 
A ocorrência de um defeito 
pode levar à perda da função 
de segurança, porém a 
probabilidade de ocorrência é 
menor que para a categoria B.
 
 
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança. 
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável. 
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2 
89 
Categoria a Resumo de requisitos 
Comportamento do 
sistema b 
Princípios para atingir a 
segurança 
2 
(ver 6.2.3) 
Os requisitos de B e a utilização 
de princípios de segurança 
comprovados se aplicam. 
A função de segurança deve ser 
verificada em intervalos 
adequados pelo sistema de 
comando da máquina. 
A ocorrência de um defeito 
pode levar à perda da função 
de segurança entre as 
verificações. 
A perda da função de 
segurança é detectada pela 
verificação. 
Principalmente caracterizado 
pela estrutura. 
3 
(ver 6.2.4) 
Os requisitos de B e a utilização 
de princípios de segurança 
comprovados se aplicam. As 
partes relacionadas à segurança 
devem ser projetadas de tal 
forma que: 
um defeito isolado em qualquer 
dessas partes não leve à perda 
da função de segurança; e 
-sempre que razoavelmente 
praticável, o defeito isolado seja 
detectado. 
Quando um defeito isolado 
ocorre, a função de segurança 
é sempre cumprida. 
Alguns defeitos, porém não 
todos, serão detectados. 
 
O acúmulo de defeitos não 
detectados pode levar à perda 
da função de segurança. 
Principalmente caracterizado 
pela estrutura. 
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança. 
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável. 
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2 
90 
Categoria a Resumo de requisitos 
Comportamento do 
sistema b 
Princípios para atingir a 
segurança 
4 
(ver 6.2.5) 
Os requisitos de B e a 
utilização de princípios de 
segurança comprovados se 
aplicam. 
As partes relacionadas à 
segurança devem ser 
projetadas de tal forma que: 
— um defeito isolado em 
qualquer dessas partes 
não leve à perda da 
função de segurança; e 
— o defeito isolado seja 
detectado durante ou 
antes da próxima 
demanda da função de 
segurança. Se isso não for 
possível, o acúmulo de 
defeitos não pode levar à 
perda das funções de 
segurança. 
Quando os defeitos ocorrem, a 
função de segurança é sempre 
cumprida. 
 
Os defeitos serão detectados a 
tempo de impedir a perda das 
funções de segurança. 
Principalmente caracterizado 
pela estrutura. 
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança. 
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável. 
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2 
91 
 É comum uma mesma máquina ou equipamento ter mais de uma 
categoria de riscos, em diferentes partes, por isso deve ser feita análise de riscos 
em todo o perímetro da máquina ou equipamento, considerando os riscos durante 
a operação e manutenção. 
 
Feita a Análise de Riscos é fundamental que se crie um plano de ação, como por 
exemplo: 
 
Quais são as categorias de risco? 
Quais dispositivos serão incorporados? 
Refaça o projeto do equipamento acrescentando os dispositivos de segurança 
Quanto custará as modificações? 
Quanto tempo levará para a adequação? 
 
 
ANÁLISE DO PERIGO E 
APRECIAÇÃO DE RISCOS 
93 
ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – CREA 
3º Passo 
 
 ART 
 
 O termo ART significa Anotação de Responsabilidade Técnica, é um 
instrumento indispensável para identificar a responsabilidade técnica pelas obras 
ou serviços prestados por profissionais ou empresas. 
 
 A Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, foi instituída pela Lei n° 
6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos 
referentes à execução de serviços ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografia ou Meteorologia deverão ser objeto de anotação no Conselho Regional 
de Engenharia e Agronomia - CREA. 
 
Veja a Lei nº 6.496/77 na íntegra no Anexo C 
 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
94 
Quem deve emitir a ART? 
 
 Quando possuir vínculo contratual com pessoa jurídica, cabe ao 
profissional emitir a ART e à empresa/instituição o pagamento do valor 
correspondente a esse serviço. 
 
 Devem emitir a ART todos os profissionais legalmente habilitados que 
exercem suas profissões em organizações que executam obras ou serviços de 
Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. 
 
- Função da ART 
 
Defesa da Sociedade 
 
 A ART é um instrumento indispensável para identificar a responsabilidade 
técnica pelas obras ou serviços prestados por profissionais ou empresas. A ART 
assegura à sociedade que essas atividades técnicas são realizadas por um 
profissional habilitado. Neste sentido, a ART tem uma nítida função de defesa da 
sociedade, proporcionando também segurança técnica e jurídica para quem 
contrata e para quem é contratado. 
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO 
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS 
95 
Valorização do Profissional 
 
 A ART valoriza o exercício das profissões, confere legitimidade ao 
profissional ou empresa contratado e assegura a autoria, a responsabilidade e a 
participação técnica em cada obra ou serviço a ser realizado. Ao registrar a ART os 
direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografia ou Meteorologia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o 
autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar. 
 
 O registro da ART possibilita ao profissional constituir acervo técnico, que 
tem grande valor no mercado de trabalho, bem como o resguarda em eventuais 
litígios judiciais. A partir do registro da ART é possível ao profissional obter a 
Certidão de Acervo Técnico-CAT, que certifica, para os efeitos legais, que consta 
dos assentamentos do CREA a anotação das atividades técnicas executadas ao 
longo de sua vida profissional. 
 
Comprovação da Capacidade Técnico-Profissional

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