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relatório pratica Sidnei Moura e Silva ucs

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Relatório experimental Práticas de Química – QUI0446AB
Solubilidade e polaridade através do estudo de detergentes
Matheus Lazzari e Ezequiel Dotti
Universidade de Caxias do Sul
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Introdução 
Moléculas de surfactante possuem duas regiões: uma delas é polar e a outra apolar. As moléculas do surfactante na solução sofrem uma concentração crítica, e passam a se agregar na forma de micelas. 
A micela é uma estrutura globular responsável pela catálise micelar e solubilização de gorduras. A formação dessa estrutura dar-se-á pela diminuição da área de contato entre as cadeias hidrocarbônicas (apolar) do surfactante e a parte polar que é a água, pois são quimicamente incompatíveis, gerando repulsão eletrostática que se opõe ao processo de micelização.
 Um exemplo de micela é a água e o óleo que não contém afinidade química, interligado pelo detergente, ou seja, a parte apolar do detergente faz ligação com a partícula do óleo e a parte polar com as moléculas de água, sendo assim, moléculas apolares no centro e polares nas extremidades.�
Objetivo
Conhecer algumas das propriedades de detergentes de uso doméstico e identificar os componentes presentes nos mesmos e suas funções.
Procedimento experimental 
1º parte 
Procedimento 1 – Com o auxilio de pipeta e um bulbo pipetor foi aplicado sobre um pedaço de tecido seco, uma gota de água e outra ao lado de detergente. Então foi observado o resultado obtido.
Procedimento 2- Foi preenchida com um copo de Becker 150 mL, a metade com água. Em seguida, com uma ponta de espátula foi espalhado um pouco de carvão ativo sobre o líquido. Sem agitar, foram adicionadas três gotas de detergente em cima e observado o comportamento das partículas sólidas.
Procedimento 3- Colocou-se uma solução de detergente em uma Placa de Petri e outra com água. Com o auxilio de uma pipeta de Pasteur, foi adicionado uma gota de óleo comestível, nas placas. Observa-se o comportamento das soluções.
2º parte 
Procedimento 1- Com uma proveta, colocou-se 5 mL de água em um tubo de ensaio e a mesma quantidade de detergente em um outro tubo. Foi adicionado quinze gotas de óleo comestível em cada um dos tubos. Após agitar vigorosamente, foi colocado em repouso para observar o efeito de emulsificação. 
3º parte
Procedimento 1- Foi colocado novamente 5 mL de água e detergente em dos tubos de ensaio separados. Em seguida, colocado uma pequena quantidade de carvão ativo, agitado e colocado em repouso para observar a sedimentação das partículas.
4º parte
Procedimento 1 - Com uma proveta foi adicionado 3 mL de cada um dos detergentes em tubos de ensaio separados. Também foi colocado, duas gotas de fenolftaleína em cada solução. Foi observado o ponto de viragem e as suas mudanças de cor.
5º parte
Procedimento 1- Foi colocado 4 tubos de ensaio numerados, o tubo 2, 3 com os detergentes lava –roupas e um lava –louças e completado com 2 mL de água. No tubo 1 colocar 2 mL de água, no 4 foi colocado cinco gotas de fosfato de sódio 1 % e completado com 2 mL de água. 
No 1 e 4 adicionou-se sucessivamente, cinco gotas de ácido sulfúrico mais molibdato de amônio, cinco gotas de ácido ascórbico. Agitar e observar o resultado.
Após 5 minutos observar o aparecimento de coloração.
Discussão e resultados
1º parte
Procedimento1- O resultado obtido foi que o detergente expandiu mais no tecido do que a água. O detergente possui uma cadeia maior, possuindo parte apolar ( cadeias carbônicas),e uma pequena parte polar, permitindo uma maior expansão.
Procedimento 2-Ao adicionar carvão ativo a água, não ocorreu reação. Ao adicionar em cima detergente, o carvão se dispersou se fixando na parede do tubo.Isso ocorre, porque o carvão ativo tem a propriedade de absorção, e uma enorme área superficial interna.
Procedimento 3 – O detergente misturado com o óleo formou uma mistura homogênea, pois o detergente e o óleo são substâncias apolares. Já a água e o óleo formou uma mistura heterogênea já que a água por ser polar não se dissolve com o óleo.
2º parte
Procedimento 1- O detergente com o óleo obteve-se a emulsão já que a parte apolar do detergente se misturou com óleo, só deixando sua parte polar. Já a água e o óleo mesmo após mexer, percebeu-se a separação de fases, a água como é mais densa e polar ficou em baixo, e óleo em cima.
3º parte
Procedimento 1- O carvão no detergente diminuiu a viscosidade e tensão superficial, ocorrendo a dispersão do carvão e se depositando na parte apolar. Carvão na água precipita e mistura com o óleo, por serem os dois apolares.
4º parte
Procedimento 1- O detergente A, utilizado para lavar-louça, ficou incolor ao adicionar fenolftaleína, colocando o papel tornassol, obteve-se pH = 5, valor extremamente ácido. Já o detergente B, usado para lavar- roupas, ao colocar fenolftaleína obteve-se coloração rosa, colocando o papel tornassol o resultado foi de pH-10, valor básico. 
5º parte
Procedimento 1- Os tubos de ensaio com os detergentes e um com água, ao adicionar todos os compostos, obteve-se coloração azul forte, e azul fraco. O resultado nos permite afirmar que as soluções apresentam fosfato. A água não deveria apresentar, mas também possuía uma pequena quantidade, pela cor.
Conclusões
Concluísse que em termos das interações físico-químicas entre as espécies, a extremidade polar do detergente dissolve-se na água e a parte apolar fica fora da água. Os detergentes são compostos orgânicos sintéticos que possuem longas cadeias de hidrocarbonetos, e como observados em aula se o detergente for lava- roupas pH deve ser básico, lava – louças deve ser com pH neutro.
Questões:
Procedimento A : O detergente possui uma cadeia apolar que faz com que quebre a tensão superficial existente na água. Procedimento B: O carvão se dispersa do detergente, pois possui área superficial grande. No procedimento C ocorre a mistura de apolar com apolar ( detergente e óleo).
Emulsão é a dispersão de substâncias imiscíveis de forte agitação que modificam a tensão superficial existente nas substâncias, como carvão e detergente. O detergente de lavar roupa é fracamente alcalino, pois pode danificar as roupas. 
Referências 
Kotz, J. C. (2005). Chemistry & chemical reactivity. São Paulo: thomson.
http://www.pucrs.br/quimica/professores/schenato/download/tensao.pdf
�https://kalilbn.wordpress.com/surfactantes-e-micelas/ Acessado 09/10/2017 às 14:09
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