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Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
Apostila do Curso de SegurançaApostila do Curso de Segurança
Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá
Campus Petrópolis ICampus Petrópolis I
Prof. Luís RodrigoProf. Luís Rodrigo
Versão 0.4Versão 0.4
RascunhoRascunho
Data: 04.03.2005Data: 04.03.2005
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 11 de de 7171
Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
Introdução: A Segurança na Internet
Devido ao modo como a Internet foi projetada, ainda hoje, existe uma ausência de mecanismo que
garantam a privacidade e autenticação, para as camadas que estão abaixo da aplicação, ou seja, quando da
sua criação não houve uma grande preocupação com segurança. Dentre os vários problemas que ainda
agravam esta situação podemos destacar:
1) Senhas reutilizadas e não cifradas;
2) Baixo nível de segurança em servidores de Dial-Up (linha discada);
3) Falta de critério de segurança, na criação de contas de usuários;
4) Monitoração e expiração de contas feita de forma ineficiente;
5) Falta de atenção quando a configuração de servidores que executam algum tipo de CGI
(Common Gateway Interface).
Desta forma, jamais execute um servidor web como root, sendo indicado a criação de um usuário
específico para tal ação, como por exemplo o usuário de grupo webserver.
O principal avanço que ocorreu na segurança da WEB nos últimos tempos foi a criação do protocolo
SSL (Secure Socket Layer) pelo Netscape, este protocolo usa uma estrutura de três camadas que emprega:
1) Autenticação;
2) Criptografia – RSA e DES;
3) Verificação de integridade – MDS.
Como funciona o processo:
1) Realização do Handshake (Aperto de Mãos) – Definição de uma chave secreta;
2) Início da conexão privada – Mecanismo de criptografia – DES – chave simétrica;
3) Pode haver a autenticação do cliente e do servidor, via RSA – chave assimétrica;
4) Transporte das mensagens – uso do algoritmo de verificação de integridade – uso do SHA,
MDS e etc.
Podemos então perceber claramente que o objetivo deste protocolo de segurança é prover a
privacidade e confiabilidade entre dois programas, buscando estabelecer um processo de negociação e
emprego de funções de autenticação mútua.
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 22 de de 7171
Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
1) Conceitos Básicos
O Termo "Segurança", segundo a ISO 7498-2, é utilizado para especificar os fatores necessários
para minimizar a vulnerabilidades de bens e recursos e está relacionada a necessidades de proteção contra
acesso ou manipulação das informações confidenciais e utilização dos recursos de processamento de forma
não autorizada.
Da mesma forma "Vulnerabilidade" é utilizada para especificar qualquer fraqueza que pode ser
explorada para violar um sistema ou as informações que ele contem.
A necessidade de proteção deve ser definida tendo como base as possíveis “Ameaças” as quais o
ambiente está exposto, e deve ser formalizado em um documento oficial denominado Política de Segurança.
1.2) Ameaças e Ataques
Uma "Ameaça" consiste de uma possível violação da segurança de um ambiente ou sistema. As
ameaças podem ser classificadas como:
1. Passivas / Ativas;
2. Acidentais / Intencionais;
Um "Ataque" é a materialização de uma ameaça e normalmente pode ocorrer de várias formas
diferentes, mas normalmente é realizado através das etapas:
1. Obter informações sobre o alvo - coleta do perfil do alvo;
2. Obter acesso inicial, não privilegiado, ao sistema;
3. Explorar pontos fracos para aumentar o nível de privilégio e expandir o acesso; 
4. Executar o ataque propriamente dito;
5. Instalar porta dos fundos (backdoor);
6. Cobrir rastros.
Dentre as técnicas que podem ser utilizadas para proferir um ataque podemos destacar:
1. Phreaking - consiste na má utilização do sistema telefônico, permitindo acesso gratuito
e até mesmo interromper seu funcionamento;
2. Discagem de Guerra ou Discagem de Força Bruta: consiste no uso de ferramentas
para realizar a discagem seqüencial para um número aleatório de números com o
objetivo de detectar um modem. Uma vez identificado um modem poderia ser utilizado
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 33 de de 7171
Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
um ataque de senha para se ter acesso ao sistema;
3. Engenharia social: consiste em se passar por uma outra pessoa com o objetivo de
coletar informações para proferir o ataque em sí (coleta de informações privilegiadas);
Recentemente tem-se utilizado principalmente o "e-mail" para a realização desta técnica.
Esta técnica é uma forma incrívelmente eficaz de se reunir informações sobre um dado
ambiente u sistema alvo;
4. Quebra de senha: tem por finalidade obter as senhas de acesso ao sistema, ou de uma
conta em especial. As principais técnicas que podem ser empregadas são:
• Força bruta;
• Dicionário;
• Combinação de palavras;
Como não existem senhas 100% seguras é uma questão de tempo até que um software
de quebra de senha consiga descobrir uma senha.
5. Filtragem de Pacote (packet sniffing): almeja a coleta de nomes de usuário e senhas
que trafegam de forma não protegida pela rede; e outros tipos de informações
pertinentes para o invasor;
6. Varredura ICMP - Pinging : esta técnica é utilizada para determinar os possíveis alvos
para um determinado ataque, mas também pode ser utilizada por Administradores de
Rede para realizar o monitoramento da mesma;
7. Scanner de Portas: consiste na determinação de quais serviços de rede estão ativos
nos hospedeiros da rede, bem como da identificação das principais vulnerabilidades a
que estes hospedeiros estão sujeitos. Ao identificar o endereço de um hospedeiro ativo,
o invasor pode utilizar este valor para forjar um ataque sem ser identificado
8. Coleta do Finger Printing de um hospedeiro;
9. Código malicioso (malware): programas desenvolvidos com objetivo de "furto" de
informações ou até mesmo danificação dos sistemas.
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 44 de de 7171
Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
1.2) Os Principais tipos de Ataques 
1. Personificação (masquerade): uma entidade faz-se passar por outras;
2. Replay: após uma mensagem ser interceptada ela pode ser transmitida para permitir o acesso de
um invasor ao sistema;
3. Modificação de Conteúdo: o conteúdo de uma mensagem alterado de forma furtiva;
4. Ataques Internos: normalmente proferidos por usuários legítimos que realizam operações ilegais;
5. Armadilhas (trapdoor): entidades do sistemas são modificadas para produzir efeitos não
autorizados em resposta a determinadas mensagens ou intervalos de tempo;
6. Cavalos de Tróia: entidades que executam funções não autorizadas, como por exemplo um
procedimento de "Login" modificado;
7. Recusa de Serviço: tem por objetivo impedir que entidades legitimas realizem suas funções.
Tipo: DoS e DdoS.8. Spoofing IP - Esta é uma técnica, dita altamente sofisticada, onde uma máquina é autenticada por
outra através de Pacotes IP indicando ser uma fonte segura. Dado que um computador “X” pode
manter uma comunicação com um outro computador “Y”, sem a necessidade da constante
verificação de autenticidade. Um hacker pode se disfarçar informando para “X” que sua máquina é
“Y”. Para isto ele deve ser capaz de gerar os números de seqüência que são usados durante o
“Aperto de mãos” entre dois servidores, uma forma de se obter tais números é enviar uma série de
solicitações de conexões com “X” e guardar os números gerados.. Com o tempo, o hacker pode
descobrir como ele gera estes números. Descoberto o processo de geração dos números, o
hacker inicia uma conexão informando ser “X”, mas como ele não é a máquina indicada ele age as
“escuras”. Feito a solicitação ele envia um outro pacote com o número de seqüência, e com isto
fecha a conexão. Uma vez fechada a conexão o usuário passa a trabalhar em um canal
unidirecional, uma vez que ele não reabrirá os pacotes de resposta. Uma forma de se evitar este
tipo de ataque é configurar o roteador para que ele não aceite pacotes internet que simulam
originar-se de um endereço local. Outra forma seria a verificação dos “logs”, e do arquivo de host
confiáveis, caso haja uma conexão ativa com algum destes hosts, mas sem que hajam processos
em andamento provavelmente um ataque está em ação. 
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 55 de de 7171
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9. Negação de Serviço - Este tipo de ataque tem por objetivo deixar um “recurso” inoperante
“momentaneamente”. Existem basicamente dois tipos de ataques desta categoria o DoS e o
DDoS, este segundo, se baseia no envio de uma grande quantidade de pacotes para um alvo de
forma coordenada a partir de várias origens. Devido a uma fragilidade do TCP (Transmission
Control Protocol) os endereços da origem dos pacotes são normalmente forjados. Sendo que os
tipos mais comuns de DoS se baseiam na prerrogativa que o cliente tem que aceitar a conexão e
na limitação de que um serviço tem que aceitar um número de conexões por vez. Um dos
cuidados que devem ser tomados quando da configuração dos equipamentos de rede é que eles
não possam ser usados como fontes de ataques, bem como contra os ataques propriamente ditos,
uma das formas de se fazer a segunda parte e retirar os serviços que não estão sendo utilizados,
outra forma é realizar uma constante verificação do tráfico do site, assim sendo, quando uma
atividade anormal for detectada, uma atitude correspondente deve ser adotada, como por exemplo
bloquear um endereço de IP.
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Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
2) Malware
Desde novembro de 1988, quando Robert Morris lançou seu verme na internet, a mídia apresentou
o código malicioso como se fosse um desastre natural, o que não deixa de ser uma verdade, visto seus
efeitos e como as pessoas se comportam.
Os vírus, além de serem desastrosos para a produtividade de uma empresa, devido ao seu
comportamento epidêmico, ele pode consumir uma sensível parte da largura de banda de uma rede de
computadores.
Atualmente existe mais de 40.000 tipos distintos de vírus registrados. Dos vírus conhecidos três se
destacam pelo seu poder destrutivo e pelo seu modo de operação. O vírus “Melissa”, desenvolvido por
David Smith em 1999, causou um dano total de US$ 80 mil. O vírus "I love You" causou um dano total
de US$ 10 bilhões e desativou mais de 10.000 empresas, incluindo o Departamento de Defesa Norte
Americano (D.O.D).
Um dos motivos de rápida proliferação do Vírus "I love you" foi causada pelo uso do catálogo de
endereços do Microsoft Outlook Express, e por explorar a curiosidade do usuário.
Como acontece no mundo real a cura para estas pragas está sempre um passo atrás do seu
desenvolvimento. E atualmente os vírus deixaram de ser um pequeno incomodo, se tornando uma real
ameaça para a comunidade comercial.
2.1) Ciclo de Vida do Vírus
- Nascimento;
- Lançamento;
- Proliferação;
- Disparo;
- Ativação;
- Detecção; 
- Eliminação;
- Mutação (volta ao primeiro estágio).
Os vírus podem utilizar vários meios de transporte, originalmente os disquetes e os arquivos
baixados de BBS eram a principal fonte, atualmente os e-mails e as redes promíscuas são os dois maiores
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grupos de risco de contaminação.
Atualmente, muitos vírus não necessitam que o usuário executem um arquivo anexado, basta abrir o
e-mail ou visitar um site que o mesmo é automaticamente acionado.
2.2) Tipos de Vírus
Os principais tipos de vírus são:
1. Vírus de infecção de arquivos - um dos primeiros tipos de vírus. Quando arquivos
infectados eram executados, o vírus era automaticamente executado e se proliferava
para os demais arquivos executáveis existentes no sistema;
2. Vírus do setor de boot - pouco comuns na atualidade, foram uma praga no passado,
eram carregados antes da execução do sistema operacional e contaminavam todos os
demais discos inseridos no sistema. Atualmente este tipo de vírus não causa grandes
danos devido a funcionalidades incorporadas nos sistemas operacionais mais recentes;
3. Vírus de Macro - usam as linguagens de macro dos programas para infectar seus
arquivos de dados. São Vírus específicos dos programas e atacam principalmente
documentos do Microsoft Word e Microsoft Excel;
4. Virus de Sript - são escritos utilizando-se de programação script, principalmente
Visual Basic Script e Java Script, normalmente ativos quando um e-mail é aberto ou um
site visitado;
5. Vírus Criptografado - foi o primeiro resultado da guerra entre desenvolvedores de
vírus e anti-vírus, como as assinaturas dos vírus são normalmente sua forma de
detecção, os vírus começaram a cifrar e embaralhar seus códigos todas as vez que são
executados;
6. Vírus Polimorfico - são vírus que possuem um sistema ativo de mutação, que não
somente muda o vírus a cada vez que ele replica, mas também muda a rotina que
decifra. Isto cria um vírus muito difícil de se detectar. Um exemplo de vírus desta
categoria é "One Half", que criptógrafa progressivamente o seu disco rígido, tornando-o
impossível de ser lido.
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Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
2.3) Outros tipos de Malware:
1. Cavalos de Tróia;
2. Vermes - são aplicativos designados para se espalharem pelas redes e se replicarem, são
independentes de outros programas aos arquivos, e geralmente causam danos por causa de
sua replicação fora de controle;
3. Código malicioso em Java - esta linguagem normalmente é utilizada na Internet na forma de
“applets” eu são manipuladas pelo browser. A segurança desta linguagem de sua máquina
virtual, contudo é inevitável que alguém usará o Código Java para escrever um programa
malicioso;
4. Código maliciosoem Active X – esta “linguagem” é de propriedade da Microsoft e assim
como a Java pode ser utilizada para difusão de código malicioso. Contudo, contem assinaturas
digitais que verificam o nome do autor do programa. Depois o browser verifica se você confia
ou não no fornecedor do software. Contudo, jamais permita automaticamente todos os
aplicativos de um dado auto, visto a possibilidade de se falsificar um certificado;
2.4) Tecnologias de antivírus
Existem várias técnicas que podem ser adotadas pelos antivírus, das quais podem-se destacar:
1) Investigação de assinatura;
2) Monitoramento de atividades;
3) Verificação de integridade.
Os Pacotes de Investigação procuram assinaturas e consistem de duas partes:
1) Um banco de dados contendo as assinaturas conhecidas;
2) Software de pesquisa e análise dos arquivos em busca destas assinaturas. 
Outra forma de investigação é a “Investigação Heurística”, que procura código suspeito, estes
softwares convergem os arquivos para uma área “virtual” do computador – área de quarentena, os executam
e testam seu comportamento.
Uma vantagem da Investigação Heurística é que ela pode: “pegar” novos vírus antes mesmo de
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 99 de de 7171
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ocorrer uma infecção ou do lançamento do novo arquivo de assinaturas.
Mas os investigadores podem oferecer “falsos positivos”, contudo este problema tem sido
gradativamente reduzido.
Os “Monitores de Atividade” observam as ações que estão sendo executadas no computador, e
quando ocorre uma ação suspeita, o monitor envia um alerta para o usuário, pedindo que o mesmo aceite
ou rejeite a execução do código, o que pode gerar certo nível de inconveniência ao usuário.
Os “Verificadores de Integridade” guarda informações detalhadas sobre os arquivos do
computador e setores do sistema. Isso permite que ele possa determinar quando são feitas mudanças e
então emitir um alerta ao usuário.
Os softwares antivírus podem ser executados em três locais distintos:
� No Desktop – protegendo localmente os dados, mas pode ser facilmente desabilitado pelo
usuário;
� Nos Servidores – garante maior nível de segurança para os dados da rede, mas podem
sobrecarregar a operação do servidor;
� Nos Gateways da Rede – evita a entrada e saída de softwares maliciosos da rede. Pode gerar
um atraso na comunicação, contudo seu uso é altamente recomendado.
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 1010 de de 7171
Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
3) Problemas de Segurança da WEB
Quando a WEB era formada por páginas estátuas, não havia possibilidade de realização de
comércio, mas mesmo assim já era alvo de ataques de segurança, como por exemplo, a “desfigurarão” do
arquivo “index.htlm”.
Apesar de simples, este ataque pode gerar a perda de credibilidade da empresa e a redução da
confiança do usuário.
Outro tipo de ataque que já era comum nesta época era a alteração ilegal dos servidores de “DNS”,
que permitem que sites fossem trocados.
Os ataques de DNS não geravam a perda dos dados da página, mas causavam os mesmos danos a
credibilidade e confiança.
Durante estes ataques normalmente os “hackers” utilizam-se da técnica de “camuflagem de IP” , a
qual permite ocultar o endereço de uma outra pessoa durante o ataque.
Com o crescimento da web, os sites de e-commece se tornaram o grande alvo dos hackers, visto
que eles poderiam lucrar de várias formas, principalmente financeiramente.
A desfiguração de Sites é o tipo de ataque mais simples e pode não exigir grandes conhecimentos.
É o mais explorado pelos Script Kiddies. Mesmo sendo um ataque simples, ele causa sérios danos à
empresa, independente se o site é hospedado para “terceiros”. 
3.1) Ataques de Negação de Serviço
Apesar dos hackers ainda não possuírem uma união, eles trabalham em grupos de forma livremente
organizada. Estas características é que tornam este tipo de ataque possível.
O objetivo deste ataque não é causar perda de dados ou acesso ilegal ao sistema. E sim tornar o
servidor incapaz de responder aos clientes reais que tentam acessar o site.
Uma das primeiras formas desse tipo de ataque era aplicado contra o sistema telefônico de
determinadas organizações, neste caso, os “hackers”, simplesmente ligavam repetidamente para os
números de telefones dos SACs impedindo aos reais cliente o acesso ao serviço.
Prof. Luís Rodrigo de O. GonçalvesProf. Luís Rodrigo de O. Gonçalves :: luisrodrigoog@gmail.com :: www.lrodrigo.cjb.net Página Página 1111 de de 7171
Apostila do Curso de Segurança – Apostila do Curso de Segurança – DRAF 0.4DRAF 0.4 - Petrópolis, - Petrópolis, 5 de Março de 20055 de Março de 2005
Os hackers podem automatizar estes ataques através dos “Zumbis” que são sistemas previamente
comprometidos para um ataque. Este tipo de ataque pode caracterizar um DDOS, no qual o invasor não
pode ser diretamente rastreado. 
Novos Zumbis são facilmente “alertados”, pois cada vez mais existem pessoas com acesso de
banda larga, nas quais conectam seus computadores de forma protegida para um longo período de tempo.
Dentre as ferramentas utilizadas pelos “hackers” podemos destacar o Tribal Flood Network e o
Trin00.
Tipos de ataque:
1) Ataque Smurf : uma rede com pedidos “Packet Internet Groper” (PING), neste caso
a rede é sobrecarregada com uma grande quantidade de pedidos e replicar de ping;
2) Ataque Fraggle : este ataque usa o protocolo UDP – User Datagram Protocol da
mesma forma que o ataque smurf;
3) Ataque de Inundação de SYN: cliente e servidor trocam uma série de mensagens
a fim de estabelecer uma conexão. O primeiro pacote é o SYN (abreviação
synchroneze – sincronizar). 
O nó da rede responde ao cliente com uma mensagem SYN-ACK (synchronize
acknowledgment – confirmação de sincronização).. Durante o ataque o hacker não
envia a confirmação (ACK) deixando o host aguardando com uma conexão meio
alerta. 
Quando o host atinge seu limite de conexões, ele passa a recusar quaisquer
conexões que chegarem, incluindo as válidas. Estas conexões alertas irão expiar o
término do ataque e a negação do serviço terminará. 
O anonimato de um ataque de Negação de Serviço torna-o um ataque pouco
visível, mas com elevados danos à publicidade e à imagem da empresa. 
Apesar de serem fáceis de se gerar, são difíceis de se impedir, a única coisa que
pode ser feita é tornar sua rede mais difícil de atacar e seus computadores de se
tornarem Zumbi.
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3.2) Estouro de Bufffer
Buffers são áreas de armazenamento temporário.
1) Possui tamanho limitado;
2) Estou de Buffer ocorre quando os dados excedem o limite;
3) Os dados excelentes podem alterar outras regiões de dados, incluindo as instruções do
Programa;
4) Pode ser utilizado para executar código malicioso e abrir acesso ao sistema;
5) Existem em todos os sistemas.
Solução:
1) Validação dos dados antes de serem enviados para o buffer;
2) Pode atrasar as transações e reduzir a largura da banda;
3) A validação deve ser feita, principalmente no servidor.
3.3) Vulnerabilidade no campo do formulário1) Principalmente nos campos ocultos;
2) Campos podem ser vistos selecionando as opções “EXIBIR/CÓDIGO FONTE”;
3) O hacker pode alterar estes campos antes de submete-los ao site;
4) Formulários com código de sessão também são vulneráveis a este ataque e poderiam
permitir a um hacker apanhar a sessão de um usuário real.
Solução:
1) Todos os dados retornados para um formulário devem ser verificados para o servidor;
2) Incluindo aqueles que o usuário não possui “acesso” direto;
3) Java Script no lado do cliente reduz o problema, mas não resolve, pois pode ser
desabilitado.
3.4) Modificação do arquivo de Cookie
1) Cookies são arquivos texto que guardam as preferências do usuário;
2) São arquivos não cifrados, logo podem ser facilmente alterados por um hacker.
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3.5) Scripts entre sites
1) Um usuário pode ser atraído a executar um código malicioso contra um site;
2) Pode ocorrer quando um usuário recebe um e-mail com um Hiperlink;
3) Ao clicar no link ele é direcionado ao site com o código malicioso;
4) O servidor web aceita o código pensando ser de um usuário confiável e o executa;
5) Este script poderá fornecer ao hacker informações confidenciais sobre o usuário.
3.6) Vulnerabilidades do Sistema Operacional e das Aplicações
1) Há falhas de segurança em todos os sistemas operacionais e aplicações;
2) Monitorar falhas e aplicar os patches;
3) Fornecedores relutam em publicar os pontos fracos;
4) Configurações mal feitas, portas dos fundos e depurações também podem deixar o site
vulnerável;
5) Programadores também podem deixar comandos de depuração que foram úteis durante o
desenvolvimento, mas agora representa um grande risco.
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4.) A criptografia e seu uso
A criptografia é a arte/ciência de escrever de forma cifrada/codificada. Ou seja, é o conjunto de
técnicas que permite reescrever uma mensagem “clara” de forma incompreensível e permitir que somente o
destinatário entenda a mensagem.
A criptografia tem por finalidade garantir a privacidade através do uso de algoritmos que trabalham
como funções matemáticas que mapeiam um dado de entrada em uma outra informação na saída, que é na
verdade o texto cifrado. 
A palavra criptografia vem do grego: krypto = esconder + grafo = escrita/grafia.
A criptoanálise é a ciência de determinar a chave de criptografia ou decifrar as mensagens. A
criptologia é a ciência que combina ambas as anteriores. E o criptanalista pode ser tanto o mocinho
quanto o vilão.
Os componentes básicos de uma estrutura de criptografia são: 
1) Dado de entrada - texto plano;
2) Função de mapeamento - algoritmo de criptografia;
3) Segredo - chave que cifra e/ou decifra;
4) Dado de saída - texto cifrado.
4.1) Sistema Criptográfico
Estes sistemas podem ser baseados em dois tipos de algoritmos, nos restritos e nos modernos.
Aqueles que se baseiam nos algoritmos modernos podem ser simétricos e assimétricos. Os sistemas
simétricos fazem uso de somente uma chave, dai o seu nome, já os sistemas assimétricos fazem uso de
duas chaves, a pública e a privada.
4.1.1) Algoritmos restritos
1) O algoritmo é o segredo;
2) Não é muito seguro;
3) São difíceis de se desenvolver e distribuir enquanto continuam secretos;
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4.1.2) Esteganografia
Esconder uma mensagem secreta em outra mensagem. Exemplos:
1) Tinta invisível - mensagem publica usando “tinta normal” e a secreta usando tinta “invisível”;
2) Imagem gráfica:
1) Incluir uma mensagem secreta dentro de uma “figura”.;
2) Ou em se cabeçalho de dados.
4.1.3) Cifras de substituição
1) Longo histórico;
2) Substitui cada caráter do texto puro para um outro símbolo na mensagem secreta;
3) As substituições podem ser arbitrárias ou podem ter um padrão determinado, como uma
rotação do alfabeto;
4) São fáceis de descobrir devido aos padrões de letra e freqüência em cada linguagem.
Exemplo: Taquigrafia; Código Morse; American Standart Code For Informatran Interchange
(ASCII).
4.1.4) Cifras de Transposição
1) Mantem o código puro intacto, mas trocam ou misturam a ordem de alguma forma;
2) Uma versão desta técnica é a “Cifra de transposição colunar simples”;
Exemplo de funcionamento:
(1) Definição da cifra original 
THIS IS A SIMPLE COLUMNAR TRANSPOSITION CIPHER
(2) Definição do formato da matriz
Frase – 40 caracteres
Grade – 8 colunas
 5 linhas 
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(3) Inserindo dados na grade:
T H I S I S A S
I M P L E C O L
U M N A R T R A
N S P O S I T I
O N C I P H E R
(4) Reescrita da cifra = seguindo-se as colunas verticalmente.
TIUNO HMMSN IPNPC SLAOI
IERSP SCTIH AORTE SLAIR
Versões mais sofisticadas usam padrões mais complexos, como ziguezague pela grade.
Como as palavras estão mantendo a mesma freqüência, esta técnica é facilmente detectada
e quebrada.
4.2) Técnicas Modernas de Codificação 
1) Usam algoritmos, irrestritos e chaves para manter as informações seguras; 
2) Superiores aos sistemas de algoritmo restrito;
3) Muitos possuem anos de resistência à criptoanálise intensa;
4) Muitas pessoas podem usar o mesmo algoritmo, basta mudar a chave;
5) Quando a chave for comprometida basta gerar uma nova;
6) Duas técnicas básicas: 
1) Criptografia simétrica;
2) Criptografia assimétrica ou criptografia pública.
7) Muitos sistemas usam ambas as técnicas.
4.2.1 Criptografia Simétrica
1) Conhecido como codificação de chave secreta;
2) Uma mesma chave utilizada para codificar e decodificar;
3) Desta forma, a chave é o segredo.
4) É muito utilizada em conexões seguras para realizar a troca das chaves temporárias;
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Exemplo de algoritmos:
1) DES – Data Encyptron Standard;
2) Triple DES;
3) IDEA – International Data Encyption Algorithm;
4) Blowfish;
5) Rot 13
6) RCS.
Estes algoritmos podem ser de dois tipos: 
1) Algoritmos de Fluxo – que trabalham com o texto um byte por vez;
2) Algoritmos de Bloco – trabalham sobre blocos de tamanha fixo.
Os sistemas simétricos são mais simples e mais rápidos do que aqueles de chave pública (1.000 vezes
mais rápido), mas possui a desvantagem de que dois usuários distintos tenham conhecimento do mesmo
segredo (chave). Ambos os usuários são responsáveis pela segurança da chave.
4.2.2 Criptografia para chave pública (assimétrica)
Foi criada em 1976 por dois matemáticos de Stanford,Whitfield Diffie e Martin Hellman. Esta
resolve o problema do uso da chave secreta existente na criptografia simétrica, para tal faz uso de duas
chaves (privada - cifra e pública- decifra). Estas duas chaves são diferentes, contudo possuem um
relacionamento matemático, todavia não é possível derivar a chave privada a partir da pública e vice-versa,
elas se baseiam em números primos, fatoração, logaritmos e outras funções matemáticas. Neste caso, o
tamanho da chave é quem determina a eficiência do processo.
O principal deste tipo de criptograma é o RSA criado por Ron L. Rivert, Adi Shamir e Leonard
Adelman, a segurança deste algoritmo se baseia na dificuldade de se fatorar números extensos. Segundo
pesquisadores, para desvendar o sistema RSA Data Security usando uma chave de 760 bits, seriam
necessários 4.300 computadores e 50 anos.
O uso destas chaves permite o estabelecimento da conexão segura entre duas entidades sem o
prévio conhecimento das chaves. Visto que quando uma entidade “X” precisa enviar uma mensagem para
“Y”, ela usa a chave pública de “Y”, para cifrar a mensagem e somente a entidade “Y” será capaz de
decifrar a mensagem, pois “somente” ela conhece a sua chave privada.
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4.2.3 Criptossistemas Hibridos
Estes sistemas fazem uso do sistema de chave pública apenas para realizarem o envio e troca de
chaves, para a transmissão de dados é utilizada a criptografia simétrica e a chave enviada anteriormente. O
Criptossistemas híbridos aproveitam o melhor das duas tecnologias. Um exemplo de sistema híbrido é o
implementado pelo protocolo “HTTPS”, largamente usado em e-commerce.
Exemplo de funcionamento .......
4.3) Outros recursos dos criptossistemas
Além da confidenciabilidade, os criptossistemas podem ser estilizados para a autenticação,
verificação de integridade e reconhecimento.
1) Autenticação – permite garantir que uma pessoa é quem realmente afirma ser;
2) Integridade – garante que os dados não foram alterados durante a transmissão;
3) Reconhecimento – garante que o emissor de dados é uma pessoa específica, e que o
destinatário realmente recebeu os dados. Impede o repúdio de informações. 
4.3.1)Métodos de segurança que utilizam criptografia
Atualmente a criptografia está sendo largamente utilizada para proteger de várias formas os dados
que estão em trânsito pela rede ou armazenados nos discos óticos e magnéticos das máquinas. Dentre os
métodos atualmente disponíveis podemos destacar:
4.3.1.1)Função de Hash Unidirecional: 
1) Permite verificar a integridade de uma mensagem ou bloco de dados;
2) É um valor exclusivo a mensagem;
3) Serve como impressão digital;
4) A mensagem original não pode ser derivada a partir do Hash
Dentre os algoritmos que fazem uso desta técnica podemos destacar: Secure Hash Algorithm –
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1 (SHA – 1), RIPEM, MD5 e HAVAL.
4.3.1.2) Código de Autenticação de mensagem (MACs):
 
1) Garante a autenticação e integridade dos dados;
2) Hash Unidirecional + chave secreta;
3) Semelhante a criptografia simétrica;
4) Não se preocupam em manter os dados secretos ou sua integridade.
4.3.1.3) Assinaturas Digitais:
Permite que o destinatário de uma mensagem digital possa verificar a autenticidade do seu
remetente. E que a mensagem não foi de forma alguma alterada durante o processo de transferência, visto
que uma assinatura digital que tenha sido verificada não pode ser negada, ela fornece um elevado nível de
confiança no processo de transações eletrônicas e autenticação de documentos digitais.
O processo das Assinaturas Digitais se baseia na existência de duas chaves, uma pública e uma
privada. Neste caso, o remetente codifica a mensagem utilizando a sua chave privada e somente o usuário
que possui a sua chave pública poderá ler a mensagem. 
Uma assinatura digital possui as seguintes propriedades: 
1. Garante a Autenticidade;
2. Não pode ser forjada;
3. Não é reutilizável;
4. Não pode ser repudiada. 
5. Válida certificados;
6. Pode ser utilizada em assinaturas eletrônicas;
7. Autentica, verifica a integridade e faz o reconhecimento de mensagem;
8. Pode ser utilizada como Hash de um documento;
Algoritmos:
1) RSA;
2) Digital Signature Algotithm (DSA);
3) Digital Signature Standard (DSS).
Usa a chave privada para assinar o documento, e o destinatário usa a sua chave pública para
verificar sua assinatura.
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4.3.1.4) Certificados Digitais:
1) Permite reconhecer/validar certificados emitidos;
2) Verificação das chaves por um terceiro de confiança – autoridades de certificado (CAS);
3) Possuem uma taxa de ativação e validade;
4) Um certificado digital é composto: da chave privada e publica do indivíduo, mais a assinatura da
CA.;
5) Autoridades certificadoras: Versign, Inc; Secure Net Technologia;
6) Alguns governos, como Estados Unidos e Brasil, funcionam como certificadores;
7) Algumas instituições possuem sua própria autoridade, para codificação interna de dados.
4.3.1.5) Kerberos: 
1) Serviço de autenticação (MIT);
2) Cifras para codificação e autenticação;
3) Constituído de um Banco de Dados de Cifra;
4) Após o login, gera e distribui as chaves de sessão;
5) Quando o autenticador é quebrado todo sistema pode entrar em colapso;
6) Não é indicado para uso entre domínios de segurança.
4.4 ) Principais Tipos de Ataques de Codificação
1) Ataque de texto conhecido - Baseia-se na suposição de uma vasta quantidade de textos cifrados e
das mensagens originais, a que a função do especialista, criptoanalista, é descobrir as chaves
utilizadas;
2) Ataque adaptativo do texto escolhido (adaptative – choosen – plaintext) – Neste segundo caso,
ele submete pequenos conjuntos de dados, obtém o resultado, analisa, fornece um novo conjunto e
assim sucessivamente, até que seja capaz de deduzir as chaves.
3) Ataque do texto cifrado escolhido (choosen – cyphertext) – o especialista possui uma vasta
gama de mensagem e os equivalentes dados cifrados, mas é capaz de produzir uma mensagem
criptografada específica para ser decifrada e obter o resultado produzido.
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5) Backup
É através do processo de backup que podemos garantir a segurança de vários tipos de dados. Este
processo consiste em realizar uma cópia total ou parcial de forma on-line ou off-line dos dados armazenados
nas estações de trabalho e/ou nos servidores de um determinado ambiente.
Contudo, dependendo as características do ambiente e das necessidades presentes do mesmo o
processo de backup pode variar largamente, deste modo, se faz necessário o uso de critérios para
determinar a melhor forma para sua realização. Deste os critérios que podem influenciar o processode
backup são: 
1. A quantidade de dados a serem protegidos;
2. A freqüência com que os dados devem ser copiados;
3. Tempo de realização do backup e do restore dos dados;
4. A confidencialidade fornecida pelo processo; 
5. O custo do processo e o valor das informações;
6. O prejuízo gerado pela perda parcial ou total dos dados.
5.1) Meios de armazenamento:
Definida as necessidades básicas a serem atendidas devemos selecionar um do tipos de
armazenamento, que podem ser: on-line, Próximos e off-line.
As mídias de armazenamento on-line, consiste em discos rígidos ou arrays de discos. Estas mídias
fornecem uma disponibilidade em tempo real e são normalmente utilizados para fornecer uma forma
altrnativa de armazenamento. Estas mídias não substituem os backups offline;
O armazenamento próximo é formado por “Jukeboxes” óticos e cópias locais, que estão
rapidamente acessíveis, normalmente fazem uso de robos para gerenciarem as mídias fornecendo um
acesso rápido aos dados quando o serviço on-line não está disponível;
Já o armazenamento off-line consiste no arquivamento de mídias fora da rede de dados em um local
seguro e protegido contra roubo, catástrofes naturais e outros ameças. Sempre que possível as mídias
devem ser armazenadas em local geográficamente diferente e fora das instalações comerciais da empresa.
Para a realização deste tipos de backup podem ser utilizadas três tipos de mídias diferentes:
fitas/discos magnéticos, armazenamento ótico e arrays de disco.
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As fitas magnéticas são as mídias mais comuns, mais baratas utilizadas nos backups off-line, mas
por outro lado são as mais lentas e que ocupam um grande espaço. Seus principais tipos são: 8mm,
Travan, DLT, DAT e Magstar
O armazenamento ótico é muito popular em ambientes onde a velocidade e a confiabilidade são as
maiores preocupações, estes ambientes fazem uso de servidores com jukboxes óticos de alta
disponibilidade que são soluções caras porem muito eficientes.
Os arrays de discos ou simplesmente RAIDs (Redundant Array of Independet Disks) são um
subsistema de discos rígidos que melhoram o desempenho e a tolerância a falhas, uma vez que os dados
são gravados em mais de um disco ao mesmo tempo. Estas soluções podem ser tanto implementadas em
software quanto em hardware. Neste caso quando uma unidade de disco falha o administrador do sistema
pode substitui-la, em alguns casos, sem parar o funcionamento do servidor.
Os principais tipos de RAID são:
� RAID 0 : este nível realiza um “join” dos discos, ou seja, ele combina todos os
discos em uma única unidade lógica, útil quando desejamos aumentar a
capacidade de armazenamento de dados;
� RAID 1: realiza o espelhamento de um disco em um outro, nesta solução um
dos discos fica inativo, apenas recebendo os dados do disco mestre até que ele
falhe. Este nível oferece uma boa tolerância a falhas, visto que ao ocorrer a
falha de um disco os usuários são automaticamente redirecionados para o
antigo disco escravo;
� RAID 3: também implementa um espelhamento só que neste caso três ou mais
unidades de disco são espelhadas em uma outra, este nível também fornece
tolerância a falhas, uma vez que grava os bits de paridade em uma unidade
dedicada e permite que os discos trabalhem em paralelo, fornecendo assim alto
nível de desempenho;
� RAID 5: esta faz uso de três unidades, em duas são armazenados os dados e
na terceira os bits de paridade, sendo esta é a solução mais utilizada;
� RAID 10: é a combinação do RAID 1 e 0, ou seja, espelhamento e intercalação
entre unidade de disco.
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A solução de RAID fornece um melhor desempenho e tolerância a falhas, mas de forma alguma
substituir o processo de backup off-line. Vale lembrar que dois ou mais discos podem falhar ao mesmo
tempo, perdendo o acesso total aos dados armazenados no array.
Outra solução de proteção aos dados é o HSM (Hierarchical Storage Management), que é um
sistema automatizado para o gerenciamento de dados e espaço em disco, muito utilizado em mainframes.
Esta solução monitora a capacidade das unidades e move os dados para as mídias de armazenamento
próximo ou offline, mais lentas.
O HSM pode mover os dados segundo sua idade, freqüência de uso ou baseado em outros critérios,
permitindo deste modo uma migração de dados automática. Esta solução é relativamente cara e difícil de
ser implementada.
Já as SANS (Storage Area Networks) ligam diretamente os servidores de dados as unidade de
armazenamento, graças ao uso de um canal de fibra (fiberchannel), permite uma conexão de alta velocidade
e implementa uma subrede de armazenamento, com isto libera a rede de produção do peso do backup de
dados e economiza largura de banda . Além disto oferecem alta velocidade, confiabilidade e gerenciamento
centralizado.
Por outro lado as NAS (Network Attached Storage) funcionam de forma semelhante aos servidores
de arquivos, visto que estão conectados diretamente a rede ethernet e possuem sistemas operacionais
embutidos nos equipamentos. Esta estrutura é uma alternativa a inclusão de unidades de dados nos
servidores. Para garantir a segurança dos dados estes equipamentos implementas um dos níveis de RAID
estudados anteriormente, mas backups de grades volumes de dados podem afetar a velocidade da rede.
Esta solução é relativamente barata, simples e possui grande compatibilidade entre fornecedores.
5.2 ) Tipos de backup quanto ao período de execução e volume de dados
Dependendo de sua periodicidade o processo de backup pode ser nomeado como:
� Backup Completo: realiza uma cópia de todos os dados para a mídia, não importando
o conteúdo do último backup. Este tipo de backup normalmente possui periodicidade
semanal;
� Backup Incremental: salva os arquivos que foram alterados desde o último backup.
Neste processo o novo arquivo é armazenado na mídia e o arquivo original não é
removido da mídia. No processo de restauração devemos ter o último backup completo
e dos os backups incrementais desde então. Este tipo de backup possui periodicidade
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diária ou menor;
� Backup Delta: Só faz a cópia dos dados reais que foram modificados nos arquivos, é
um processo de backup mais rápido e que ocupa menos espaço nas mídias de backup,
contudo o processo de restauração é mais lento e complexo. Também possui
periodicidade diária ou menor;
� Backup Diferencial: Copia todos os arquivos que foram alterados desde o último
backup completo, por este motivo ocupa mais espaço nas mídias de backup e mais
lento de ser gerado, contudo é mais fácil de recupera-lo, sua execução
preferencialmente deve ser diária ou em intervalo menor. Para restaurar os dados a
partir deste tipo de backup deve-se ter em mãos apenas o último backup completo e o
último backup diferencial
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6) Firewall 
Várias pesquisas mostraram que a “Internet” é o principal ponto utilizado para realizar invasões. Em
2002, segundo uma pesquisa feita pela módulo, 43% das empresas sofreram algum tipo de ataque ou
invasão. Em 2003, esta valor subiu para 77%. E os hackers brasileiros são internacional considerados como
os melhores do mundo.
Outro fator importante é que “... quanto mais tempo ficamos conectados à internet, maiores são as
chances de sermos invadidos ou infectados por malwares ...”. Isto tudo pois o Ipv4, versão atualmente em
uso da pilha de protocolos TCP/IP, não foi projetado para assegurar a integridade das informações e realizar
o controle de acesso apropriado. Deste modo, a forma preferida de se violar uma rede tem sido o uso de
pequenas falhas na implementação de serviços e protocolos baseados no TCP/IP.
6.1) O papel do Firewall no contexto atual das redes de computadores
A principal função de um firewall é proteger os dados da rede interna, aquela que não está
conectada a internet, de ataques vindos da rede externa, normalmente a internet. Ou seja, tem por objetivo
impedir acessos lógicos não autorizados a um determinado ambiente.
Neste modelo, o firewall geralmente é a única máquina diretamente conectada a rede externa, mas
cada nó da rede pode e deve ter seu próprio firewall ativo, mas neste caso sua funcionalidade está restrita a
proteção local, incluindo possíveis infecções e proliferações de malwares na rede interna. 
Outro uso freqüente dos firewalls é ser utilizado para filtrar quem pode acessar máquinas da rede
interna a partir da internet, este tipo de filtragem normalmente é baseada no endereço IP a origem da
conexão e em alguns casos em seu Mac Adress.
6.2) Histórico 
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6.3) Tipos de Firewall
Existem várias classificações para os firewalls, contudo as mais comuns são: Filtro de Pacotes,
Firewall NAT e Híbridos.
Os filtros de pacotes, realizam o controle de todo fluxo de dados direcionado ao host. Através da
análise dos cabeçalhos dos pacotes nos vários níveis da arquitetura de rede são capazes de comparar seus
conteúdos com regras de controle de acesso (ACLs) préviamente definidas e então liberar ou não
determinado fluxo de dados.
Já um firewall NAT manipula a rota padrão de pacotes que atravessam o kernel do host, ele realiza
a tradução dos endereços de origem, de destino e algumas vezes pode inclusive realizar um
redirecionamento de porta. Este firewall pode ser classificado como: SNAT, DNAT e Masquerading. 
Um firewall SNAT normalmente é utilizado para fornecer acesso a uma rede privada apartir de um
ou vários endereços IP fixo. Já o Masquerading realiza a mesma função só que sobre endereços . E um
firewell baseado em DNAT pode ser utilizado na construção de uma DMZ ou de um cluster de servidores.
O terceiro tipo de firewall seria o híbrido, que é aquele que realiza tanto filtragem de pacote quando
redirecionamento (NAT).
Outra forma de classificação dos firewall é quanto sua forma de atuação dentro da pilha RM/OSI,
neste caso os firewalls podem ser classificados como de Rede ou Gateways de Aplicativos. 
Os Firewalls de nível de Rede são na verdade roteadores com grande capacidade de filtragem de
pacote, permitem que haja uma restrição a nível de endereço, protocolo, número da porta e conteúdo. São
fácil implementação, porém quando mal configurados estão sujeitos a ataques do tipo spoofing. Mas a
filtragem normalmente impacta o processo de roteamento, de modo que podemos afirmar que: “o
desempenho do roteador é inversamente proporcional ao nível de filtragem imposta”
Já os firewalls gateways de aplicativo, normalmente funcionam como pontes entre duas redes, os
pacotes provenientes de fora da rede passam primeiro pelo gateways, que age como um filtro escondendo
assim a rede interna. 
Todos os tipos de firewall possuem suas limitações, o de nível de rede possui uma visão muito
limitada do que realmente acontece na rede. Já os gateways de aplicativo tem um conhecimento maior
sobre a aplicação, porém são soluções específicas para cada aplicativo. Um dos firewalls de aplicativos
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mais conhecido é o SQUID, que foi projetado para manipular os protocolos HTTP, HTTPS e FTP.
6.4) IPTABLES: O firewall do Linux
Este software é a quarta geração de firewall no Linux e permite a realização da filtragem dos
pacotes nas sete camadas da RM/OSI, funcionando ainda como um firewall híbrido. As ACL utilizados por
ele estão todas armazenadas em memória, processo este que acelera os mecanismos de filtragem e
redirecionamento. 
O iptables é um dos poucos firewalls em software totalmente implementado no kernel do sistema
operacional, garantindo assim maior nível de segurança a filtragem.
6.4.1) As tabelas o “iptables”
Para facilitar seu funcionamento e sua gerencia o iptables divide as ACLs em tabelas, cada qual
com um função específica. As principais tabelas do iptables são:
� filter : responsável pela filtragem de todos os pacotes que passam pelo host, não
importando origem e destino;
� nat : responsável pelo controle dos pacotes que passam pelo host, mas cuja origem ou
destino não é o mesmo. Esta tabela é utilizada quando desejamos utilizar o iptables para
construir “gateways” de borda.
� mangle : permite alterar características específicas do pacote, como por exemplo: o
TOS (Tipo de Serviço) o que permite implementar um sistema simples de QOS
( qualidade de serviço).
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6.4.2) Fluxos do “iptables”
O iptables permite manipular vários fluxos dependendo da tabela utilizada, sendo que a tabela “filter”
possui os seguintes:
� INPUT : fluxo formado pelos pacotes cujo endereço de destino é o próprio host;
� OUTPUT : fluxo dos pacotes originados pelos aplicativos e serviços hospedados no
host;
� FORWARD: fluxo composto por todos os pacotes que chegam ao host mas que são
destinados a outra máquina, que normalmente está na rede interna ou na DMZ. Logo
este fluxo é utilizado para permitir a realização do NAT;
A tabela “nat” por sua vez possui os seguintes fluxos:
� PREROUTING : que permite realizar alterações nos pacotes antes que eles sejam
roteados;
� POSROUTING : permite manipular os pacotes após seu processo de roteamento;
� OUTPUT : possibilita o redirecionamento dos pacotes que foram emitidos pelo host;
Já a tabela “mangle” possui os fluxos: PREROUTING E OUTPUT.
6.4.3) Comandos do “iptables”
Para a manipulação das ACLs armazenadas nas suas tabelas o iptables fornece os seguintes
comandos: 
-A : adiciona uma nova regra no final da lista de regras de uma dada tabela;
-L : lista todas as regras de uma determinada tabela;
-P : define a política padrão uma tabela, ou seja a regra padrão que será aplicada a um
fluxo quando ele passar por todas as demais;
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-F : remove todas as regras de uma tabela sem alterar sua política padrão;
-N : cria nova nova “chain” na tabela especificada;
-X : apaga todas as “chains” de uma determinada tabela;
6.4.4) Ações do “iptables”
As ações permitem categorizar melhor as ACLs, fornecendo um tratamento mais detalhado sobre
quais pacotes deverão ser manipulados. As principais ações fornecidas pelo iptables são listadas abaixo:
-p : especifica qual protocolo será manipulado (TCP, UDP ICMP, etc..);
-i : especifica a interface pela qual o pacote deve entrar (eth0, eth1, ppp0, ppp+);
-o : especifica a interface pela qual o pacote deve sair (eth0, eth1, ppp0, ppp+);
-s : informa a origem do pacote, este valor pode ser um endereço ip (192.168.254.15),
pode ser uma classe ip (192.168.254.254/24), pode ser um nome de maquina
(ftp.cyberoots.com.br) ou um domínio ( cyberoots.com.br );
--sport : informa a porta a partir da qual o pacote será enviado, porta de origem;
-d : informa o destino do pacote;
--dport : informa a porta de destino do pacote;
-j : informa o de deve ser feito com o pacote, ou seja o alvo da regra.
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6.4.5) Alvos da regras
Quando um fluxo se enquadra em todos os quesitos especificados por uma regra, ele poderá entrar
na máquina, ser rejeitado ou outras ações poderão ser realizadas, a estas ações damos o nome de alvo da
regra ou fluxo. Os principais alvos implementados pelo iptables são:
ACCEPT : permite a entrada ou a saída ou o forward do pacote;
DROP : descarta o pacote, sem comunicar a origem que o mesmo foi rejeitado, ideal
para ocultar a existência do firewall;
REJECT : descarta o pacote informando a origem que ele foi rejeitado pelo destino;
LOG : registra o pacote em um arquivo de log que pode ser especificado através dos
níveis de log do sistema, mas por default as mensagens são enviadas para o arquivo
“/var/log/messages”;
SNAT : altera o endereço de origem do pacote que atendeu as características
especificadas;
DNAT : altera o endereço de destino do pacote;
REDIRECT : redireciona o pacote para uma porta diferente.
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6.4.5) Exemplos de scripts de Firewall 
(a) Firewall para bloquear todo o fluxo de dados só liberando o fluxo na interface lo
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT DROP
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando a interface lo
#
iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT
iptables -A OUTPUT -o lo -j ACCEPT
(b) Firewall para liberar o acesso no servidor web aos protocolos http e https:
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# definindo as regras de filtragem ao HTTP e HTTPS
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -j ACCEPT
(c) Firewall para liberar o acesso serviço http, para acesso externo ( eth1) e acesso pela intranet (eth0) na
porta 8080.
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#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# definindo as regras de filtragem ao HTTP e HTTPS
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -i eth0 -j ACCEPT
(d) Firewall para um servidor que hospeda os serviços: http (80), https (443), imap (143), pop3 (110), smtp
(25), ftp (21), ssh (22). De tal modo que, todos os serviços possam ser acessados pela intranet (eth1) e os
únicos serviços que podem ser acessados pela internet (eth0) são o http e o https.
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando acesso pela internet (eth0)
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -i eth0 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -i eth0 -j ACCEPT
#
# liberando acesso pela internet (eth1)
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 143 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 110 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 25 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 21 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 22 -i eth1 -j ACCEPT
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(e) Firewall para um servidor que:
� proiba que qualquer pacote oriundo de nossa LAN (192.168.254.0/24) possa ser direcionado ao
site “www.sexo.com.br”;
� proiba que qualquer pacote oriundo do host “www.cracker.com” possa penetrar na nossa rede;
� permitir a entrada de pacotes oriundos do site “www.cyberoots.org.br” na nossa rede;
� todos os pacotes oriundos da interface “eth1” do firewall devem ser redirecionados para o
computador 192.168.254.254;
� todos os pacotes que desejam sair (eth0) da rede local para outra rede, tenham seus endereços
de origem alterados para 146.164.32.90;
� todos os pacotes que tentam entrar na rede por uma interface diferente da “eth0” devem ser
descartados; o mesmo deve ocorrer com qualquer pacote que tente sair por uma interface
diferente da “eth2”;
� descarte todos os pacotes oriundos do ip 200.255.96.171 e destinado ao IP 192.168.254.7;
� todos os pacotes destinados a porta 23 do nosso firewall sejam registrados e posteriormente
descartados;
# política padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando o tráfego na interface lo
#
iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT
iptables -A OUTPUT -o lo -j ACCEPT
#
# pacotes que entram no firewall
#
iptables -A INPUT -p tcp - -dport 23 -j LOG “ [firewall] acesso ao serviço de telnet” 
iptables -A INPUT -p tcp - -dport 23 -j DROP
#
# regras de forward
# 
iptables -A FORWARD -s 192.158.254.0/24 -d www.sexo.com.br -j DROP
iptables -A FORWARD -d 192.158.254.0/24 -s www.cyberoots.org.br -j ACCEPT
iptables -A FORWARD -s 200.255.96.171 -d 192.168.254.7 -j DROP
iptables -A FORWARD -i ! eth1 -j DROP
iptables -A FORWARD -o ! eth0 -j DROP
#
# regras de nat
#
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth1 -j DNAT 192.168.254.15
iptables -t nat -A POSTROUTING -o eth1 -j SNAT192.168.254.1
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6.4.6) Alguns Fluxos de NAT
Para acessos à internet através de uma conexão discada ou banda larga, que não fornece endereço
fixo podemos utilizar a regra abaixo:
iptables -t nat -A POSTROUTING -o ppp -j MASQUERADE
Já para conexão à internet através de um endereço IP fixo e conhecido podemos utilizar uma regra
como a que está abaixo:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.10.0.0/24 -o eth0 -j SNAT - -to 146.164.32.67
Outra regra muito comum é aquela usada para redirecionar uma conexão vinda da internet para a DMZ, como
mostra a figura abaixo:
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -p tcp - -dport 80 -j DNAT - -to 10.10.0.1
6.4.7) Regras e configurações úteis
a) Habilitando o forward no kernel do Linux
Para permitir que o iptables instalado em uma distribuição Linux faça forward de pacotes esta
funcionalidade deve estar ativa no kernell do sistema, para tal podemos utilizar a seguinte linha de comando:
echo “1” > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
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Caso haja a necessidade de desabiluitar esta funcionalidade basta tocar o valor 1 para 0 do
comando a cima, ou seja :
echo “0” > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
b) Qualquer pacote cuja origem é o host 10.0.3.1 deverá ter seu endereço de origem alterado para
192.11.22.33:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.0.3.1 -o eth0 -j SNAT - -to 192.11.22.33
c) Qualquer pacote cuja origem é a rede 10.0.3.0/8 deve ter seu endereço de origem alterado para
192.11.22.33:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.0.3.0/8 -o eth0 -j SNAT - -to 192.11.22.33
d) Qualquer pacote cuja origem é a rede 10.0.3.0/8 que sai pela interface eth0 deve ter seu endereço de
origem alterado para qualquer um do intervalo 192.11.22.33-192.11.22.66:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.0.3.0/8 -o eth0 -j SNAT - -to 192.11.22.33-192.11.22.66
e) Qualquer pacote que venha do host 10.0.3.1 e entre na máquina pela interface eth0 deve ser
redirecionado para o endereço 192.11.22.33:
iptables -t nat -A PREROUTING -s 10.0.3.1 -i eth0 -j DNAT - -to 192.11.22.33
f) Todos os pacotes que entrem pela interface eth0 devem ser redirecionados para um dos endereços do
intervalo: 192.11.22.10 até 192.11.22.33:
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -j DNAT - -to 192.11.22.10-192.11.22.33
g) Todos os pacotes que entram pela interface eth2 e são destinados a porta 22 deve ser redirecionados
para o host 192.11.22.1:
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth2 -p tcp - -dport 22 -j DNAT - -to 192.11.22.1
h) Criando um proxy transparente :
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -p tcp - -dport 80 -j REDIRECT - -to-port 3128
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -p tcp - -dport 443 -j REDIRECT - -to-port 3128
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -p tcp - -dport 21 -j REDIRECT - -to-port 3128
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6.4.8)Firewall a ser utilizando em um bastião
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTUP ACCEPT
iptables -P FORARD DROP
#
# liberado o loopback
#
iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT
#
# filtando os pacotes
#
iptables -A INPUT -p tcp - -dport 22 -j ACCEPT
iptables -A FORWARD -d 10.10.0.0/24 -j ACCEPT
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 80 -j DNAT - -to 10.10.0.1
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 443 -j DNAT - -to 10.10.0.1
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 21 -j DNAT - -to 10.10.0.2
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 110 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 995 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 25 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 465 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 143 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 993 -j DNAT - -to 10.10.0.3
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6.4.9) Firewall para compartilhamento do Acesso a Internet
#
# libera forward no kernel
#
echo “1” > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
#
# Política padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando acesso a interface lo
#
iptables -A INPUT -i lo -J ACCEPT
#
# libera a entrada de conexões iniciadas pela máquina
#
iptables -A INPUT -m state - -state ESTABLISHED,RELATED -j ACCEPT
#
# bloqueia entrada na rede de conexões inválidas
#
iptables -A FORWARD -m state - -state NEW,INVALID -j DROP
#
# hablitando o macascaramento com ip dinâmico
#
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 192.168.254.0/24 -o eth0 -j MASQUERADE
#
# libera a entrada de conexões iniciadas pela rede
#
iptables -A FORWARD -o eth0 -m state - -state ESTABLISHED,RELATED -j ACCEPT
#
# habilita o forward vinda da rede interna
#
iptables -A FORWARD -i eth1 -s 192.168.254.0/24 -J ACCEPT
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7) SPAM
O SPAM, prática tão comum nos dias atuais, tem se tornado um problema para a maioria dos
administradores de sistemas, desenvolvedores e usuários de internet, mas a medida que os filtros anti-spam
evoluem as técnicas utilizadas para burlar os filtros se desenvolvem mais rápido ainda. Uma técnica que tem
surtido efeito é o uso da heurística, mas seu ponto fraco é apresentar uma grande quantidade de falsos
positivos. 
Mas uma coisa é certa muito administradores estão ajudando os inimigos, principalmente aqueles
que devolvem as mensagens rejeitadas ao spammer que passam a ter certeza da existência daquele e-mail.
Mas alguns administradores estão fazendo sua parte, uma das medidas adotadas é a adoção de
servidores de SMTP que requerem a autenticação dos usuários antes de enviar o e-mail à seu destinatário.
A seguir serão apresentadas algumas técnicas que podem ser utilizadas para minimizar a ação dos
spammer. 
7.1) Protegendo os endereços de e-mail 
Segundo pesquisa realizada pelo “Center for Democracy and Technology (CDT)”, uma das
principais fontes de endereços de e-mail para os spammer são os websites que estão disponíveis e que não
requerem autenticação. Neste contento alguns acham interessante excluir os e-mail das páginas
impediando este tipo de coleta por parte dos spanner, mas como os verdadeiros usuários terão acesso a
eles. O que deve ser implementado é uma forma de evitar que os spanner possam utilizar seus “robos” para
coletarem de forma automáticaestes endereços nos websites.
O funcionamento destes “robos garimpeiros” se baseia em encontrar algumas palavras ou
caracteres chaves nas páginas da internet, das quais pode-se estacar “mailto”, “@”, “mail”, “e-mail” e etc. A
aqueles que fazem uso de algum sistema operacional UNIX-Like, como o Linux, podem construir seu
próprio scanner de e-mail com alguns comandos ( wget, tr, send, sort, cat e uniq).
Mas nem tudo está perdido, várias são as técnicas que camuflagem que podem ser utilizadas a
mais simples, podem a mais problemática para o usuário é utilizar um e-mail “falso” como por exemplo:
suporte@remova-esta-parte.cyberoots.com.br, apesar de ser eficiente esta técnica pode complicar a vida
do usuários mais leigos, que também não saberão distinguir qual é a parte válida do endereço.
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Outra forma de se proteger é inserir no código html o e-mail utilizando os caracteres codificados e
não os caracteres em sí, por exemplo no lugar de usuario@exemplo.com.br deveríamos utilizar:
usuari@exemp&#1
08;o.com.br
Todos os navegadores existentes conseguem interpretar estes caracteres codificados, mas os robos
utilizados pelos spammer não possuem ferramentas para interpretar estes caracteres, não ainda.
Outra técnica que pode ser utilizada são os java scripts, que também não são interpretados pelos
robos, podemos por exemplo usa a função documment.writer() para escrever o conteúdo do e-mail, que
permitirá aos usuários visualizarem o endereço mas que irão confundir as sondas de coleta, ainda neste
sentido podemos colocar o endereço de e-mail em um arquivo externo.
 A criptografia também pode nos ajudar, uma forma bem simplória de resolver o problema é utilizar a
função “XOR” da lógica matemática para esconder o conteúdo do texto no código e utilizar o java script para
realizar a decodificação do endereço. Mesmo sem uma forma fraca de criptografia ela é muito eficientes
contra os robos dos spammers. Mas os clientes que não possuem o java script habilitado não poderão
visualizar o endereço de e-mail, contudo a grande maioria dos navegadores já possuem suporte a java
script, basta então solicitar ao usuário que o habilite em seu navegador.
Mas quem falou que e-mail tem que ser representado na forma de texto puro? Se utilizarmos uma
figura contendo o endereço de e-mail, como a maioria dos robos não verificam o conteúdos das figuras o
endereço passará desapercebido. Todavia também podemos utilizar uma animação flash para a mesma
finalidade, mas o flash nem sempre está instalado na máquina do visitante e ele ainda não foi portado para
todas as plataforma que suportam o uso de navegadores web. 
Entretanto se o motivo de se expor o endereço de e-mail é para que os visitantes possam entrar em
contato, podemos trocar este endereço por um formulário simples que pode ser usado para a mesma
finalidade.
Mas se seu objetivo é descobrir quem está garimpando seu site atrás de endereço de e-mail, crie
endereços de e-mails dinâmicos, através de java script, de tal modo que ele contenha a data, hora e
endereço ip de quem está acessando a página, logo ao receber um e-mail para endereços invalidos seu
servidor de e-mail pode repassá-los para uma conta especial que o administrador deverá monitorar, com isto
será possível determinar quem ou de onde os robos estão sendo disparados.
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8) Analisando e varrendo a Rede
Para realizar a varredura da rede, características específicas do seu protocolo devem ser
exploradas. Como o protocolo de rede utilizado na especificação do modelo é o TCP/IP, as técnicas de
varredura aqui descritas são aquelas que se baseiam nas características desta pilha de protocolo.
Sobre a pilha do TCP/IP existem três tipos básicos de varreduras: uma baseada no seu protocolo de
controle (ICMP), outra no protocolo TCP e a terceira no protocolo UDP. Dentre as varreduras, a mais
utilizada é a TCP, isto se deve ao elevado nível de exatidão que esta coleta de dados propicia.
8.1) Varredura ICMP - Internet Control Message Protocol 
Uma das técnicas mais simples de varredura é a Varredura via ICMP. O protocolo ICMP é
normalmente utilizado para o envio e recebimento de informações sobre o funcionamento dos nós, como por
exemplo, data e hora. 
Através deste protocolo é possível implementar vários métodos de varreduras, como por exemplo:
envio de ECHO e ECHO Reply; análise de mensagens de erro geradas por um nó, uso de Trace Route
com ICMP ECHO e etc. 
ICMP ECHO e ECHO Reply : Esta varredura consiste no envio de pacotes do tipo ICMP
ECHO ao nó alvo e aguardar por uma resposta. Todo nó ativo deve responder a esta mensagem com um
pacote do tipo ICMP ECHO Reply . Quando um nó não responde aos pacotes ICMP ECHO dentro de um
intervalo de tempo (time-out), o mesmo pode estar desconectado ou sendo filtrado por algum firewall ou
gateway de borda.
Um exemplo de varredura via ICMP é a utilização do comando "ping" , que é um aplicativo
padrão TCP/IP que está presente em várias arquiteturas é permite o envio de pacotes do
tipo ICMP ECHO. para verificar se um nó está ativo. Porém, esta forma de verificação não é
indicada para redes com mais do que poucas dezenas de nós. O ping sempre espera a
resposda de um nó ao pacote enviado, ou até que ocorra o time-out, antes de enviar um
outro pacote. 
Uma alternativa ao ping é o aplicativo fping, que é utilitário de rede disponível para as
plataformas Unix-Like e que funciona de forma análoga ao ping, mas com o envio de
pacotes de forma paralela que utiliza a mesma técnica, entretanto realiza o envio dos
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pacotes ICMP de forma simultânea para vários endereços, acelerando o processo de
varredura da rede. Outra funcionalidade deste aplicativo é a possibilidade de se configurar o
"time-out" da conexão. 
O uso do endereço de Broadcast e de Rede são duas alternativas que podem ser utilizadas
neste tipo de varredura. Neste caso, todos os nós ativos na rede devem responder ao nó
que originou a mensagem com um pacote ICMP ECHO Reply. Desta forma, com um único
pacote é possível varrer todo um segmento de rede. Entretanto, esta técnica só pode ser
aplicada para nós baseados no Unix , uma vez que máquinas com sistema operacional da
Microsoft não respondem a solicitação ICMP quando enviada ao endereço de Broadcast ou
de Rede.
Pois segundo a RFC1122, se um pacote ICMP ECHO é enviado via endereço de
Broadcast ou de Rede, o mesmo pode ser silenciosamente descartado pelo nós que o
recebe.
A varredura utilizando endereço de Broadcast ou Rede, pode provocar uma negação de
serviço ( D.o.S - Denial-of-Service) no nó responsável pelo envio dos pacotes ICMP ECHO.
Esta negação de serviço ocorre devido à grande quantidade de pacotes de resposta que ele
recebe para cada pacote ICMP gerado. 
Non-ECHO ICMP : Além da mensagem ICMP ECHO, o protocolo ICMP implementa vários
outros tipos de mensagens que

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