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INTRODUÇÃO 
AO ESTUDO DA ANATOMIA 
 
Começando do Início 
A melhor forma de aprender anatomia é iniciando o estudo dos seus 
princípios mais básicos. Nesta apostila você aprenderá como surgiu 
o estudo da anatomia, como o corpo humano é dividido para fins 
didáticos. Além de aprender como orientamos as estruturas 
anatômicas dentro e fora do corpo humano. Após a leitura da 
apostilas você terá todas as ferramentas para iniciar e aprofundar 
seus estudos da anatomia. 
 
 
História da 
Anatomia 
 
Planos 
Anatômicos 
 
Os Eixos 
Anatômicos 
 
Os Movimentos 
 
Divisão do Estudo 
da Anatomia 
 
ANATOMIA ONLINE 
Rua Maria Angélica 171 
Lagoa, Rio de Janeiro 
www.anatomiaonline.com 
Agosto 2017 
 
 
 
 
 
A História da Anatomia Humana 
 conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo no sul da 
Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecções em animais. Pouco tempo depois, um 
texto clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do ombro conforme havia sido estudada com 
a dissecação. Aristóteles mencionou as ilustrações anatômicas quando se referiu aos paradigmata, que 
provavelmente eram figuras baseadas na dissecação animal. No século III A.C., o estudo da anatomia 
avançou consideravelmente na Alexandria. Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a 
Herófilo e Erasístrato, os primeiros que realizaram dissecações humanas de modo sistemático. A partir 
do ano 150 A.C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas. O conhecimento 
anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico, porém só se conhecia através das 
dissecações em animais. 
No século II D.C., Galeno dissecou quase tudo, macacos e porcos, 
aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase 
sempre corretamente; contudo, alguns erros foram inevitáveis 
devido à impossibilidade de confirmar os achados em cadáveres 
humanos. Galeno desenvolveu assim mesmo a doutrina da “causa 
final”, um sistema teológico que requeria que todos os achados 
confirmassem a fisiologia tal e qual ele a compreendia. Porém não 
chegaram até nós as ilustrações anatômicas do período clássico, 
sendo as “séries de cinco figuras” medievais dos ossos, veias, 
artérias, órgãos internos e nervos são provavelmente cópias de 
desenhos anteriores. Invariavelmente, as figuras são 
representadas numa posição semelhante a de uma rã aberta, para 
demonstrar os diversos sistemas, às vezes, se agrega uma sexta figura que representa uma mulher 
O 
 
 
 
mais que representações esquemáticas posteriores dos árabes. Na Margarita philosophica de George 
Reisch (1467-1525), que é uma enciclopédia de todas as ciências, forma colocadas algumas inovações 
nas tradicionais gravuras em madeira e as vísceras abdominais são representadas de modo realista. 
Além desses textos anatômicos destinados 
especificamente aos estudantes de medicina e aos 
médicos, foram impressas muitas outras páginas com 
figuras anatômicas, intituladas não em latim (como todas 
as obras para médicos), mas sim em várias línguas 
vulgares. Houve um grande interesse, por exemplo, na 
concepção e na formação do feto humano. O uso freqüente 
da frase “conhece-te a ti mesmo” fala da orientação 
filosófica e essencialmente não médica. A “Dança da 
Morte” chegou a ser um tem muito popular, sobretudo nos 
países de língua germânica, após a Peste Negra e 
surpreendentemente, as representações dos esqueletos e 
da anatomia humana dos artistas que as desenharam são melhores que as dos anatomistas. Uma das 
primeiras e mais acertada solução para uma reprodução perfeita das representações gráficas foi 
encontrada nas ilustrações publicadas nos tratados anatômicos de Andrés Vesálio (1514-1564), que 
culminou com seu De humanis corpori fabrica em 1453, um dos livros mais importantes da história do 
homem. Vesálio nasceu em Bruxelas em 1514, no seio de uma família muito relacionada com a casa de 
Borgonha e a corte do Imperador da Alemanha. Sua primeira formação médica foi na Universidade de 
Paris (onde esteve com mestres como Jacques du Bois e Guinter de Andernach), e foi interrompida pela 
guerra entre França e o Sacro Império Romano. Vesálio completou seus estudos na renomada escola 
médica de Pádua, no norte da Itália. Após seu término começou a estudar cirurgia e anatomia. Após 
alguns trabalhos preliminares, em 1543, com a idade de 28 anos, publicou seu opus magnun, que 
 
 
 
Generalidades 
Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir os 
elementos componentes. O equivalente em português é dissecção. Anatomia é a parte da biologia que 
estuda a morfologia ou estrutura dos seres vivos. 
 
 
Nomenclatura 
Pode ser tradicional ou clássica, a qual diverge em cada país, e internacional onde 
o significado dos termos anatômicos são os mesmos, mas sua escrita e leitura são 
traduzidos para cada nação conforme a sua língua de origem. No final do último 
século, foi criado uma comissão de eminentes autoridades de vários países da 
Europa e Estados Unidos denominada BNA (Basle Nomina Anatomica) que foi 
substituída pela PNA (Paris Nomina Anatomica). Esta comissão é responsável 
pela nomenclatura anatômica que será utilizada em todo o mundo. Para obter 
mais informaçoes você pode acessar o site da Sociedade Brasileira de Anatomia. 
 
Posição Anatômica 
 Deve-se considerar a posição anatômica como a de um atleta em posição ereta, 
em pé, com o olhar para o horizonte e a linha do queixo em paralelo à linha do 
solo. Os braços pendentes, mãos espalmadas, dedos unidos e palmas voltadas 
para frente. Os pés também unidos e pendentes. Como na figura acima. 
 
Desse modo podemos relacionar de forma precisa e padronizada todas as estruturas anatômicas. 
 
 
 
Planos Anatômicos 
Têm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as estruturas anatômicas 
com relação espacial. Ou seja, através dos planos anatômicos podemos dividir o corpo humano em 3 
dimensões e assim podemos localizar e posicionar todas estruturas. 
Plano Sagital: 
É o plano que corta o corpo no sentido antero-posterior, possui esse nome porque passa exatamente na 
sutura sagital do crânio; quando passa bem no meio do corpo, sobre a linha sagital mediana, é chamado 
de sagital mediano e quando o corte é feito lateralmente a essa linha, chamamos paramediano. 
Determina uma porção direita e outra esquerda. Também nos permite dizer se uma estrutura é lateral 
ou medial. Dizemos que é lateral quando a estrutura se afasta da linha mediana e dizemos que é medial 
quando ela se aproxima da linha mediana. Por exemplo: observe nas figuras abaixo, podemos dizer que 
o mamilo é medial e que o ombro é lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBRIOLOGIA 
A ORIGEM DA ANATOMIA 
 
O Desenvolvimento do Embrião 
Embriologia é a ciência que estuda a formação e o desenvolvimento 
dos órgãos e sistemas do ser humano. O desenvolvimento de cada ser 
humano começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. 
Após a fecundação tem início uma série de eventos que caracterizam 
a formação do zigoto que dará origem ao futuro embrião. Nesta 
apostila você aprenderá todas fases do desenvolvimento do embrião, 
deste a fecundação até a última semana de gestação. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
1º SEMANA 
 
2º SEMANA 
 
3º SEMANA 
 
4º SEMANA 
D 
DESENVOLVIMENTO 
SEXUAL 
 
ANATOMIA ONLINE 
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Agosto 2017 
 
 
 
 
 
Introdução 
mbriologia é a ciência que estuda a formaçãoe o desenvolvimento dos órgãos e sistemas do ser 
humano. Todo organismo sofre mudanças progressivas durante sua vida. Essas mudanças são 
muito mais pronunciadas e rápidas nas fases mais jovens do desenvolvimento, principalmente 
na fase embrionária. E embora o nascimento seja um momento que marca o término de uma fase e o 
início de outra, não representa o fim dos processos de desenvolvimento humano. A embriologia se 
ocupa das transformações sofridas pelo óvulo até o nascimento.Em termos didáticos, engloba o período 
de gametogênese, fertilização, clivagem, gastrulação e organogênese. 
O desenvolvimento de cada ser humano começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Após 
a fecundação tem início uma série de eventos que caracterizam a formação do zigoto que dará origem 
ao futuro embrião. 
O zigoto é uma célula única formada pela fusão do óvulo com o espermatozóide e na qual estão 
presentes os 46 cromossomos provenientes dos gametas dos pais, cada um contendo 23 cromossomos. 
A partir de 24 horas contadas após a fecundação, o zigoto 
começa a sofrer sucessivas divisões mitóticas, inicialmente 
originando inúmeras células até que por volta do 6º dia 
após a fecundação, já no útero, esse conjunto de células se 
implanta no endométrio. Damos a esse fenômeno o nome 
de nidação. 
No endométrio uterino o embrião irá crescer e se 
desenvolver, até que na 9ª semana de gestação passa a ser 
chamado de feto. Este com todos os órgãos e tecidos 
praticamente já formados, mas mede cerca de 3,7 cm. 
O período fetal é caracterizado por um crescimento rápido 
e pela continuação da diferenciação dos tecidos e dos 
órgãos. Entre a 10ª e a 20ª semana o feto cresce principalmente em comprimento. Entre a 21ª e a 40ª 
semana o feto cresce sobretudo em peso. 
Perto do final da gravidez o feto distingue perfeitamente a voz da mãe. Responde a estímulos musicais 
ou a barulhos e vê a luz através da parede abdominal. A data provável do parto coincide com as 38 
semanas após a fecundação, ou seja, cerca de 40 semanas (ou 280 dias) após o início do último período 
menstrual. 
 
E 
 
 
 
 
Períodos: 
Período Embrionário (Organogênese) – 4ª à 8ª Semana. 
Período Fetal – 9ª à 38ª semana. 
Gestação pré-termo – Antes de 37 semanas completas (até 36 sem e 6 dias). 
Gestação a termo – Entre 37 semanas completas e 41 sem e 6 dias. 
Gestação pós-termo – Após 42 semanas completas. 
 
A Embriologia como Ciência 
 
 
 
 primeiro método utilizado na investigação do desenvolvimento embrionário foi o da 
observação. Aristóteles, estudando embriões de aves, foi o primeiro a fornecer informações 
corretas sobre o desenvolvimento do embrião. Infelizmente só depois da Idades Média é que 
O 
 OSTEOLOGIA 
O ESTUDO DOS OSSOS 
 
O Sistema Esquelético 
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos 
ligamentos e tendões. O esqueleto sustenta e dá forma ao corpo, 
além de proteger os órgãos internos e atua em conjunto com os 
sistemas muscular e articular para permitir o movimento. Outras 
funções são a produção de células sanguíneas na medula óssea 
e armazenamento de sais minerais, como o cálcio. Nesta apostila 
você irá aprender os detalhes de cada osso, o nome de todos os 
acidentes e sua relação espacial. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
CRÂNIO 
 
OSSOS DA FACE 
 
COLUNA 
VERTEBRAL 
 
OSSOS DO TÓRAX 
D 
MEMEBRO 
SUPERIOR 
 
MEMBRO 
INFERIOR 
 
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Introdução 
Osteologia é a parte da anatomia que estuda os ossos. Os ossos constituem a parte passiva do sistema 
locomotor e o seu conjunto, representado por aproximadamente 208 ossos, forma o esqueleto. O 
número exato de ossos vai depender principalmente da idade do indivíduo, em maior numero nas 
crianças e em menor nos adultos. Fatores individuais e de critérios de contagem também podem influir. 
Alguns anatomistas desconsideram os ossos sesamóides e os ossículos do ouvido, outros os incluem na 
contagem. 
Os ossos além de constituírem a parte passiva do sistema locomotor têm outras finalidades, a saber: 
função hematopoiética (produzir células sanguíneas), sustentação e manutenção de posição das partes 
moles do corpo e proteção de outros sistemas como, por exemplo, o sistema nervoso central. Observa-
se que o Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula espinhal) está, em toda sua extensão, envolto por 
estruturas ósseas, o encéfalo pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. Por outro lado, com 
os ossos pode-se estudar o desenvolvimento físico do homem no tempo. É o único tecido que pode 
atravessar séculos e mais séculos com desgastes muitas vezes insignificantes. 
 
 
Embriologia 
Assim como todos os tecidos conjuntivos, os tecidos ósseos e cartilaginosos se originam do mesênquima. 
As células do mesênquima se multiplicam, diferenciam-se e migram para as regiões apropriadas para 
a formação do esqueleto. 
Nesse sitio a formação dos ossos se faz a partir da ossificação das cartilagens. Então para formar ossos 
é preciso que primeiro se formem as cartilagens. Condensação das células do mesênquima dá origem a 
um tecido pobre em matriz extracelular, conhecido como pré-cartilagem. Com o tempo ocorre um 
acumulo progressivo de substancias extracelulares que afasta as células, elas retraem seus 
prolongamentos, adquirem forma esferóide e transforma-se em condrócitos. 
Nesses tecidos cartilaginosos ocorre o processo de ossificação endocondral, responsável pela formação 
da maioria dos ossos do corpo humano. Existe também o processo de ossificação membranosa, que é a 
origem de osso a partir de um tecido membranoso ou fibroso, um exemplo é a ossificação das fontanelas 
na criança. 
A coluna vertebral tem origem do esclerótomo. As células mesenquimais dessa região do somito 
migram em direção ao notocórdio, envolvendo-o, formando a vértebra primitiva. 
 
 
 
Ossos da Face 
 
Mandíbula 
É um osso ímpar que forma a porção ventrocaudal da face e contém os alvéolos dentários inferiores. 
Posição anatômica: Anteriormente: eminência mentoniana ; Cranialmente: côndilos 
 Mandíbula – vista anterior Mandíbula – vista lateral 
Mandíbula – vista medial Mandíbula – vista posterior 
 
 
 
 
 
Vômer 
Osso ímpar, plano, quadrilátero e alargado que forma as porções posteriores e inferiores do septo 
nasal. 
Posição anatômica: 
Inferiormente: borda palatina 
Dorsalmente: asas 
 
 
 
 
 
 Vômer – vista lateral Vômer - vista posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sacro 
 
 
 
O sacro é constituído por cinco vértebras fundidas (podem ser seis). Porém, na juventude se encontram 
separadas. É um grande osso triangular situado na parte posterior da pelve. Sua face ventral é côncava 
e a face dorsal convexa caracterizando uma cifose. 
Posição anatômica: 
Superiormente a base e posteriormente a crista sacral média. 
 
 
 
Sacro – vista posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tálus – vista superior vista plantar 
 
 
 
 
 
 
Calcâneo – vista medial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Calcâneo – vista lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIOLOGIA - 02 
O ESTUDO DOS MÚSCULOS 
 
O Sistema Muscular – Volume II 
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem 
cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do 
peso total de uma pessoa. Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, 
gerandomovimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, rir, 
respirar e etc. Além da funcionalidade motora, os músculos também são 
responsáveis pela manutenção do metabolismo, proteção, geração de calor e 
armazenamento de energia na forma de glicogênio e proteínas. 
Neste volume vamos estudar a anatomia dos músculos do tórax, do abdome, do 
membro superior e do membro inferior.. 
 
 
 
TÓRAX 
 
ABDOME 
 
MEMBRO 
SUPERIOR 
 
MEMBRO 
INFERIOR 
 
 
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Músculos do Tórax 
O tórax é a porção mais superior do tronco. Possui um formato cônico com o vértice superior e base 
inferior. O limite superior do tórax se faz na abertura superior do tórax por onde da continuidade ao 
pescoço. Seu limite inferior é dado pelo diafragma, que o separa a cavidade torácica da abdominal e 
belo rebordo costal da caixa torácica. Seu arcabouço, que forma seu limite externo, pode ser dividido 
em caixa torácica e parede torácica. A caixa torácica é constituída pelas vértebras torácicas, costelas, 
cartilagens costais, esterno e músculos intercostais. A parede torácica é formada por todos os tecidos 
de revestimento e músculos dessa região. 
 
Músculo Peitoral Maior 
È um músculo espesso, triangular e plano que recobre a região ântero-superior do tórax. Possui 
origem ampla e inserção única no úmero, adotando assim uma forma de leque. 
Origem: Clavícula, manúbrio e corpo do externo; cartilagens costais da 2ª a 6ª e bainha do m. reto 
abdominal 
Inserção: Crista do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervos peitorais mediais e laterais 
Ação: Rotação medial, flexão e adução do braço 
 
Músculo Peitoral Menor 
É um músculo delgado, plano e triangular que está recoberto pelo m. peitoral maior. 
Origem: 2ª a 5ª costelas 
Inserção: Processo coracóide da escápula 
Inervação: Nervos peitorais mediais e laterais 
Ação: Anteversão do membro superior e auxilia na inspiração forçada 
 
O m. peitoral maior, juntamente com a m. deltóide e a clavícula, forma o Trígono deltoclavipeitoral (fosseta de 
Morenhien) que é um espaço com forma de triangulo com a base na clavícula. Na camada mais superficial deste trígono 
encontramos a veia cefálica e mais profundamente o ramo acromial da artéria acrômico-torácica. 
 
 
 
 
 
Músculos do tórax e do abdome, camada superficial - vista anterior. 
 
 
 
 
 
 
Músculos do tórax após a remoção do M. peitoral maior e peitoral menor esquerdo - vista anterior. 
 
 
Músculo Subclávio 
È um músculo estreito e cilíndrico. Está situado entre a clavícula e a 1º costela. 
Origem: 1ªcostela. 
Inserção: Extremidade acromial da clavícula 
Inervação: Nervo subclávio 
Ação: Estabiliza e abaixa a clavícula. 
 
 
 
 
Músculos Intercostais Externos 
São músculos curtos, planos, delgados e bastante tendinosos. 
Origem: Borda inferior do lábio externo da 1ª a 12ª costela. 
Inserção: Borda superior da costela subjacente 
Inervação: Ramos intercostais anteriores de T1 a T11 
Ação: Ajuda na inspiração elevando as costelas 
 
 
Caixa torácica, parte anterior - visão posterior 
 
 
 
 
 
Caixa torácica, parte posterior - visão anterior 
 
 
 
Músculos Intercostais Internos 
Também são curtos, planos e delgados. Suas fibras cruzam posteriormente e no sentindo contrário, de 
forma perpendicular ao músculo intercostal externo, formando um “X”. 
Origem: Borda inferior do lábio interno da 1ª até 11 ª costela. 
Inserção: Borda superior da costela subjacente 
Inervação: Ramos intercostais anteriores de T1 a T11 
Ação: Ajuda na expiração abaixando as costelas 
 
 
 
 
 
Músculo Subcostal 
É um músculo muito variável, de difícil visualização. Tem formato triangular e é bastante delgado. 
Origem: Face interna da 4ª até 11ªcostelas 
Inserção: Face interna da costela subjacente 
Inervação: Nervos intercostais anteriores de T4 a T11 
Ação: Revestem a parede torácica e auxiliam na expiração. 
 
Músculo Transverso do Tórax 
É plano, bastante fino e está situado na face posterior da parede torácica anterior. 
Origem: Face interna do externo 
Inserção: Face interna da 3ª até 6ª costelas (cartilagens costais). 
Inervação: Nervos intercostais anteriores de T3 a T5. 
Ação: Abaixa as cartilagens costais 
 
 
 
Oco Axilar 
Pode ser chamado também de fossa axilar. Mas deve ser considerada mais do que a fossa externamente 
visível e sim um compartimento com forma de pirâmide, preenchido com tecido adiposo, vasos, nervos 
e linfonodos, localizado entre o membro superior e o tórax. Está limitado anteriormente pelo m. peitoral 
maior, formando a parede anterior da pirâmide, posteriormente pelo m. grande dorsal, que forma a 
parede posterior da pirâmide. A parede medial ou torácica é formada pela parede do tórax e é revestida 
pelo m. serrátil anterior, a parede lateral é limitada pelo úmero e pelo m. coracobraquial. O ápice do 
oco axilar é formado pela clavícula, margem superior da escapula e pela margem externa da 1º costela. 
É por esse espaço delimitado por esses três ossos que os elementos do pescoço ganham o membro 
superior. 
 
 
 
 
 
Músculos do Abdome 
 
O abdome forma a porção média do tronco, situado entre o tórax e a pelve. Ao contrario das outras 
estruturas do tronco, o abdome não tem proteção óssea. Sendo seu esqueleto formado unicamente pela 
coluna vertebral e suas paredes laterais e anteriores constituídas eminentemente por músculos, isso 
confere a essa região a maior mobilidade encontrada no tronco. Os músculos do abdome podem ser 
divididos em músculos ântero-laterais e músculos posteriores. Os músculos posteriores, ilíaco e psoas, 
são comuns ao quadril e ao membro inferior e serão estudados juntamente com os músculos do membro 
inferior, com exceção do quadro lombar que será abordado adiante. Os músculos ântero-laterais são: 
reto do abdome ,obliquo externo e oblíquo interno, transverso e o piramidal. 
 
 
Músculo Reto do Abdome 
Este músculo esta recoberto por uma bainha, a bainha do reto do abdome. Esta bainha mantém o 
músculo em sua posição e é formada pelas aponeuroses do m. obliquo externo, m. obliquo interno e m. 
transverso do abdome. 
O músculo reto do abdome é longo e aplainado, recobre toda a face anterior do abdome. Ele é 
intercedido por faixas fibrotendinosas chamadas interseções tendíneas. O numero dessas 
interseções variam de pessoa para pessoa. 
Origem: Da 5ª a 7ª cartilagens costais, processos xifóide e ligamento costoxifoide 
Inserção: Púbis e sínfise púbica 
Inervação: Sete últimos nervos intercostais 
Ação: Flexão do tronco, comprime o abdome e auxilia a expiração forçada 
 
 
 
 
 
Músculos do abdome, camada superficial 
 
 
 
A Linha Alba 
É uma linha branca e bastante robusta localizada entre os dois retos abdominais, na linha 
mediana. É formada pela união das aponeuroses dos músculos obliquo interno, externo e 
transverso com as aponeuroses desses músculos do lado oposto. Estende-se desde o processo 
xifóide até a sínfise púbica. Na sua porção inferior se divide em uma porção anterior e outra 
posterior. A anterior se insere na borda superior da sínfise púbica e a porção posterior é mais 
profunda e se insere na crista do púbis. 
É na linha alba que encontramos o anel umbilical e cicatriz umbilical. O anel umbilical é o orifício 
que da passagem ao cordão umbilical na vida fetal. Depois de ligado após o parto o cordão 
umbilical oblitera-se e fibrosa formando a cicatriz umbilical. 
 
A Bainha do Reto do Abdome 
É uma bainha aponeurótica formada pelas aponeuroses dos músculos oblíquoexterno, interno 
e transverso, que ao passar pelo m. reto do abdome para alcançar a linha media o envolvem e 
formam essa bainha. Na borda lateral do m. reto do abdome essas aponeuroses se dividem 
formando a bainha posterior ao passar posteriormente pelo m. reto do abdome, e formando a 
bainha anterior ao passar anteriormente ao músculo. 
A disposição das aponeuroses é diferente quando se observam os dois terços superiores e o terço 
inferior da parede abdominal, os dois terços superiores estão acima do umbigo e o terço inferior 
está abaixo do umbigo. 
Nos dois terços superiores a aponeurose do m. oblíquo externo passa anteriormente à m. reto do 
abdome. A aponeurose do m. oblíquo interno desdobra-se em duas laminas, uma que passa 
anteriormente ao m. reto do abdome e outra que passa posteriormente. A aponeurose do m. 
transverso passa posteriormente ao m. reto do abdome. 
No terço inferior (Fig 4.26) todas as aponeurose passam anteriormente ao m. reto do abdome 
deixando sua face posterior apenas recoberta pela fáscia transversal. Neste ponto em que a 
aponeurose do m. transverso e a lâmina posterior da aponeurose do m. oblíquo interno deixam 
de revestir a face posterior do m. reto do abdome temos a formação da linha arqueada, 
também conhecida como Arcada de Douglas. 
 SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
SISTEMA QUE OXIGENA O 
SANGUE 
 
Ele é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que 
conduzem o ar para dentro e para fora dos alvéolos pulmonares. 
Esses órgãos são divididos em vias aéreas superiores 
(extratorácica) e inferiores (intratorácica). Todo esse sistema permite 
a aquisição e a eliminação dos gases do organismo. 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
NARIZ 
 
SEIOS NASAIS 
 
LARINGE 
 
TRAQUÉIA 
D 
BRÔNQUIOS 
SDSDSDSDSDXSDS 
PLEURA 
SDSDSDSDSDXSDS 
PULMÕES 
 
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1 
 
Introdução 
 
O sistema respiratório é responsável pela aquisição e eliminação dos gases do 
organismo. Ou seja, é responsável pela obtenção e transferência de oxigênio do 
meio ambiente para as hemácias e de eliminação de gás carbônico das hemácias 
para o meio ambiente. Sendo essa vital função realizada em milhões de pequenas 
unidades funcionais, os alvéolos. Ele é constituído por um par de pulmões e por 
vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades 
pulmonares. Esses órgãos são divididos em vias aéreas superiores (extratorácica) 
e inferiores (intratorácica). 
 
As vias aéreas superiores são formadas pelas: fossas nasais, faringe e laringe. 
As vias aéreas inferiores são formadas pela: traqueia, brônquios, bronquíolos e 
alvéolos. Os três últimos localizados nos pulmões. Alguns autores não 
consideram a faringe como constituinte do Sistema Respiratório, mas como ela 
está em íntimo contato com a boca e a língua, considerei melhor estuda-la melhor 
no Sistema Digestório. 
 
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam 
na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa 
denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, 
que fazem o ar a turbilhonar para facilitar a filtração de impurezas. Possuem um 
revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também 
presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traqueia, brônquios e 
porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células 
sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, 
umedecer e aquecer o ar. 
 
 
 
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Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-
se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca 
passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe. 
 
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na 
parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência 
que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. 
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” 
de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. 
Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. 
Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que 
reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons 
durante a passagem de ar. 
 
 
 
 
 
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Traqueia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 
centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis 
cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que 
penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas 
de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são 
posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas 
ou expelidas. 
 
 
 
Vias aéreas – Corte Sagital 
Pulmões: Os pulmões são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de 
comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. 
Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos 
 
 
 
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Espaços da Laringe 
 
A cavidade laríngea é dividida em três espaços, andares ou regiões. 
 
– Glótico: constituído pelas cordas vocais, que limitam entre si o espaço 
denominado glote 
 
– Supraglótico: vai das cordas vocais até a abertura superior da laringe. Os limite 
do abertura superior da laringe é formada anteriormente pela borda livre da 
epiglote, aos lados, pelas pregas aríteno-epiglóticas; posteriormente pelos 
vértices das cartilagens aritenóides. A superfície interna do andar supraglótico 
(vestibulo larígeo) apresenta, nas paredes laterais, duas pregas mucosas 
denominadas falsas cordas vocais ouprega ventriculares, que não desempenham 
função, e delimitam com as cordas vocais verdadeiras um espaço, conhecido 
como ventrículo laríngeo ou ventrículo de Morgagni. 
 
– Infraglótico: estendes desde as cordas vocais até um plano imaginário que 
passa pela borda inferior da cartilagem cricóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Vascularização da Laringe 
 
 
 
6 
 
Inervação da Laringe

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