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Fundamentos de Macroeconomia - Setor Externo

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Tópico VI
O SETOR EXTERNO
Prof. Marco Antonio S. Vasconcellos
EAE-0111 
 Fundamentos de Macroeconomia
(Curso de Administração de Empresas)
2º. Semestre 2017
Bibliografia 
Vasconcellos, M.A.S. -“Economia Micro e Macro”, 7ª. Edição, cap. 14 
Pinho, D., Vasconcellos, M.A.S., Toneto Jr., R. -“Manual de Economia-Profs.USP”, 6ª. edição, caps. 23, 24, 25
Mankiw, N.G. -“Introdução à Economia”, tradução 6ª. Edição norte-americana, caps. 3, 9, 31, 32
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Teorias de Comércio Internacional
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Teorias de Comércio Internacional
As principais teorias de Comércio Internacional são as seguintes:
Teoria das Vantagens Absolutas
Teoria das Vantagens Comparativas (Teoria Clássica)
Teoria Neo-clássica (Modelo Heckscher-Ohlin-Samuelson)
Teoria do Ciclo de Vida do Produto (Modelo de Vernon)
Modelo de Krugman-Linder
Vamos fazer um breve resumo sobre elas, mas destacaremos o teoria que deu origem à ideia de vantagens comparativas, a chamada Teoria Clássica do Comércio Internacional, de Ricardo, que substituiu a idéia de vantagens absolutas.
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Teorias de Comércio Internacional
Em linhas gerais, o que leva os países a comercializarem entre si são os benefícios que podem obter, ao especializarem-se na produção daqueles produtos nos quais tem vantagens comparativas. Ao produzi-los com menores custos de produção, relativamente a outros países, podem exportá-los (ou seja, ganham economias de escala). Com a economia feita (renda excedente), pode adquirir maior quantidade dos demais bens de que necessitam no comércio internacional.
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Teorias de Comércio Internacional
Teoria das Vantagens Absolutas
Os países devem exportar aqueles produtos em que tem menores custos, e importar onde os custos são maiores.
Teoria das Vantagens Comparativas ( Teoria Clássica) 
 
Desenvolvida inicialmente pelo economista inglês David Ricardo, ao final do século XVIII. Segundo essa teoria, a principal causa do comércio internacional reside nas diferenças tecnológicas entre os países, que se refletem na produtividade da mão de obra e nas vantagens comparativas. 
Como veremos, essa teoria constituiu-se em forte argumento em favor da liberalização do comércio, o que na época atendeu aos interesses dos ingleses, que estavam iniciando sua Revolução Industrial. 
Ela teoria explica porque Portugal especializou-se em vinho e a Inglaterra em produtos industrializados. Portugal passou a apresentar elevados déficits no comércio com a Inglaterra, o que explica porque a maior parte do ouro brasileiro obtido pelo portugueses foi parar na Inglaterra
 
*/16
Para uma síntese da teoria das vantagens comparativas, vamos pegar o próprio exemplo de Ricardo, que supõe 2 países, Portugal e Inglaterra, produzindo 2 produtos: vinho e tecidos, e que as diferenças de custos de produção sejam dadas pela diferença nos custos da mão de obra, medido em termos de número de horas trabalhadas. 
Inglaterra
Portugal
 100 
90
120 
80 
VINHO
TECIDOS
Quantidade de homens/hora para a produção de uma unidade de produto 
Teorias de Comércio Internacional
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Teorias de Comércio Internacional
Pela Teoria das Vantagens Absolutas, Portugal é mais produtivo em ambas as mercadorias, mas, relativamente, o custo de produção de tecidos em Portugal (90) é maior do que a produção de vinho (80). O contrário ocorre na Inglaterra: gasta 120 para produzir vinho, e 100 para produzir tecidos.
Assim, em termos de custo de oportunidade:
Portugal: custo oportunidade 1 unidade vinho = o,89 (80/90) unidades tecido 
 custo oportunidade 1 unidade tecido= 1,125 (90/80) unidades vinho
Inglaterra: custo oportunidade 1 unidade vinho = 1,2 (120/100) unidades tecido custo oportunidade 1 unidade de tecido= 0,833 (100/120) unid.vinho
Vamos nos concentrar em Portugal:
Sem comércio internacional (em autarquia), Portugal pagará 1,125 unidades de vinho para comprar 1 unidade de tecido. 
Com comércio internacional, se importasse tecidos da Inglaterra, pagaria o correspondente a 0,833 de vinho.
(mutatis mutandi, para a Inglaterra é relativamente mais vantajoso (barato) produzir tecido) 
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Teorias de Comércio Internacional 
Teoria Neoclássica (Modelo de Heckscher-Ohlin-Samuelson): 
A Teoria Clássica apresenta a limitação de considerar como fator de produção apenas mão de obra. 
Um modelo desenvolvido nos anos 50 (século XX), baseado também no princípio das vantagens comparativas, é o Modelo de Heckscher-Ohlin-Samuelson. Enquanto o modelo clássico de Ricardo enfatiza apenas a diferença entre a produtividade relativa da mão de obra entre os países para explicar as vantagens comparativas, o modelo neoclássico coloca no centro da explicação para a existência do comércio internacional a diferença relativa de dotação de fatores de produção (capital e trabalho) entre os países. 
 De acordo com essa teoria, países com maior abundância de mão de obra, relativamente ao fator capital, exportariam produtos mão de obra intensivos, como commodities, que é uma característica de países menos desenvolvidos, enquanto os países desenvolvidos exportariam mais produtos capital-intensivos, como produtos manufaturados.
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As Novas Teorias de Comércio Internacional 
A partir dos anos 70 do século XX, presenciou-se o desenvolvimento de modelos relativamente sofisticados para a explicação do comércio internacional, incorporando fatores como mercados imperfeitos (concorrência monopolística, oligopólios), economias de escala, diferenciação de produtos, comércio intra-regional, similaridade de demanda. Dentre as novas teorias, destacam-se os modelos de Vernon e de Krugman/Linder.
Teoria do ciclo de vida do produto (Modelo de Vernon): explica o comércio internacional a partir do progresso tecnológico e do ciclo de vida de um produto. Novos produtos e processos produtivos tendem a surgir nos países desenvolvidos. A medida que esses produtos vão ficando padronizados, passam a ser produzidos em outros locais, e tenderiam a se transferir para os países em desenvolvimento, atraídos pelos menores custos de produção, particularmente da mão de obra. Assim, os padrões do comércio mundial seriam explicados pelas várias etapas da vida de um produto: no nascimento, as vantagens comparativas estariam nos países desenvolvidos, na maturidade, nos países em desenvolvimento.	
Modelo de Krugman/Linder: apresenta uma explicação para a importância do comércio intra-industrial entre países ricos (comércio norte-norte), em contraposição às teorias tradicionais que previam uma intensificação do comércio entre países ricos e em desenvolvimento (comércio norte-sul). Segundo essa teoria, a concentração do comércio de produtos industriais entre os países ricos era explicada fundamentalmente pela similaridade de demanda e de seus níveis de renda per capita. 
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 Segundo essa corrente, as Teorias de Vantagens Comparativas não levariam em consideração a evolução da demanda mundial, à medida que as economias se desenvolvem e seu nível de renda cresce. 
 Critica da CEPAL (Modelo de Prebisch): tendência à deterioração dos termos de troca dos países exportadores de produtos primários. Razões:
 -Elasticidade-renda menor do que 1 da demanda de produtos primários: quando a renda mundial cresce, cresce mais o comércio de manufaturados.
 -Diferenças nas estruturas de mercado: os produtos primários são mais competitivos (“tomam”preços- demanda mais elástica), enquanto os manufaturados são oligopolizados (“fazem” seus preços- demanda mais inelástica). Ou seja, a elasticidade-preço das exportações dos países periféricos é maior do que dos países centrais.
 -Tendência ao déficitcrônico na Balança de Pagamentos dos países “periféricos” (subdesenvolvidos), que exportam principalmente produtos primários, e importam produtos manufaturados dos países “centrais” (desenvolvidos)
 
A Crítica da CEPAL (Crítica Estruturalista)
 Para tentar equilibrar o Balanço de Pagamentos, os países periféricos são forçados a desvalorizar sua moeda, causando inflação.
 Saída para os países periféricos: barreiras protecionistas, para incentivar a industrialização (PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES).
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Doença Holandesa 
 Alguns economistas e as entidades ligadas ao setor industrial, argumentam que a apreciação do real nos governos FHC, Lula e início do Governo Dilma, teria provocado uma desnacionalização e desindustrialização da economia brasileira, fenômeno conhecido como “Doença holandesa”, também chamada de “Maldição das Commodities”. 
 
 A expressão “Doença Holandesa” (ou Dutch Desease) deriva de um fenômeno que ocorreu na Holanda, que a partir dos anos 60 concentrou suas exportações principalmente em gás, com a descoberta de novos poços no Mar do Norte. Com a entrada de grande volume de dólares, o florim, moeda holandesa, valorizou-se bastante, o que elevou o volume de importações. Isso causou uma redução e desnacionalização de grande parte da base industrial holandesa. Os professores Luiz Carlos Bresser Pereira (FGV-SP), ex-Ministro da Fazenda do Governo Sarney, eterno defensor de uma taxa de câmbio desvalorizada, e Antonio Carlos Correia de Lacerda, da PUC-SP, ambos “desenvolvimentistas keynesianos”, são os defensores mais conhecidos dessa tese.
 O Prof. Antonio Delfim Netto, embora também keynesiano, e que desde os anos 50 defende estímulos às exportações como modelo de crescimento para o Brasil, nunca usou a expressão “doença holandesa”. Aliás, segue provavelmente grande parte dos economistas, que não acreditam que isso possa ocorrer no Brasil, pois apresentamos uma boa diversificação em nossas exportações (somos “global traders”), não dependendo de um ou poucos produtos (situação a qual se aplicaria o conceito de doença holandesa).	 
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Políticas Externas
 Políticas externas – Política Comercial 
A política de comércio exterior do país é normalmente comandada pelo Ministério do Planejamento, com estreita participação dos Ministérios de Relações Exteriores, Agricultura e Indústria e Comércio. 
Instrumentos: Incentivos/Barreiras fiscais e alfandegárias (cotas, isenções) para exportações e importações
 
Exemplos:
-Governos Sarney e Collor: redução das tarifas(impostos) e de cotas de importação, oneravam em quase 40% as importações. Reduziram para 20%
-Lei Kandir (1997): isenção do ICMS sobre produtos básicos e semi-manufaturados. Foi uma forma de compensar os exportadores, principalmente agronegócios, pelas perdas com a valorização do real no Plano Real. 
Comandada pelas Autoridades Monetárias: CMN-Conselho, Monetário Nacional, BACEN-Banco Central do Brasil.
Objetivos
Equilíbrio do Balanço de Pagamentos 
Controle Inflacionário: Âncora Cambial: apreciação(valorização) da moeda nacional (Governos FHC e Lula).
 
Políticas externas: Política Cambial
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Fonte: OMC. Elaboração: Prof. Dr. Simão D. Silber, FEA-USP
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Fonte: OMC. Elaboração: Prof. Dr. Simão D. Silber, FEA-USP
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Fonte: OMC. Elaboração: Prof. Dr. Simão D. Silber, FEA-USP
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Taxa de Câmbio
Taxa de câmbio é o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos da moeda nacional:
 Cotação (preço) do dólar: 3,20 reais (um dólar vale 3,20 reais)
 
 Cotação(preço) do euro: 3,80 reais (um euro vale 3,80 reais)
 
Conceito de Taxa de Câmbio
A determinação do nível da taxa de câmbio corrente (nominal) depende da entrada e saída de moeda estrangeira, determinadas pelos seguintes fatores: 
Exportação e importação de bens e serviços;
Diferença (“spread”) entre as taxas de juros doméstica e do resto do mundo (“Arbitragem da taxa de juros”) 
Risco-País (Risco Econômico e Risco Político)
Expectativas de variações cambiais;
Políticas monetária e fiscal (nível da taxa de juros, equilíbrio interno entre oferta e demanda agregadas de bens e serviços)
Regime cambial (câmbio fixo ou flutuante)
Determinantes do nível da taxa de câmbio
Desvalorização do Real (Depreciação Cambial)
Significa aumento da taxa de câmbio, isto é, aumenta o preço do dólar, em termos de reais. Ou seja, desvalorizou a moeda nacional, e valorizou o dólar.
 Valorização do Real (Apreciação Cambial)
Significa queda da taxa de câmbio, isto é, cai o preço do dólar, em termos de reais (por exemplo, o dólar cai de 3,30 para 3,00 reais. Ou seja, valorizou a moeda nacional, e desvalorizou o dólar.
Política Cambial
*
*
*
Valorização do Real (Apreciação Cambial):
Exportações: pelo lado da demanda, os estrangeiros têm que desembolsar mais dólares, para comprar o produto brasileiro, que ficou mais caro. Pelo lado da oferta, os exportadores receberão menos dólares pelo produto vendido. Portanto, a valorização do real desestimula exportações.
Importações: como o real “compra” mais dólares, estimula as importações.
Desvalorização do Real (Depreciação Cambial):
Tem efeito contrário: estimula exportações, e desestimula importações.
Efeito de Variações Cambiais sobre Exportações e Importações
A desvalorização do real (depreciação cambial) tem efeito contrário: os produtos importados ficam mais caros, em termos de reais. Evidentemente, diminuirão as importações de muitos produtos, mas produtos essenciais, como por exemplo o petróleo, terão seu preço aumentado (em reais, não em dólar), provocando aumento dos custos de produção, que serão repassados aos preços dos produtos finais, gerando inflação - a chamada inflação de custos.
 No mercado financeiro, o efeito de variações cambiais sobre a taxa de inflação é normalmente denominado pass-through (repasse cambial).
 Efeito de Variações Cambiais sobre a Taxa de Inflação (“Pass Through”)
Com uma valorização do real (apreciação cambial), o real fica mais forte, relativamente às divisas estrangeiras. Os brasileiros passam a importar mais, e aumenta a competição do produto importado com os produtos nacionais, que são obrigados a manter seus preços em níveis competitivos, desestimulando-os a elevarem os preços de seus produtos. Ou seja, a valorização cambial permite ancorar os preços internos (daí o termo âncora cambial).
 
 Câmbio fixo - o Banco Central fixa a taxa de câmbio.
  Regime de Banda cambial: limite explícito para variação da taxa
 Câmbio flutuante ou flexível – a taxa de câmbio é determinada pelo mercado (oferta e demanda de divisas)  Flutuação “suja” (Dirty Floating) - câmbio flutuante, mas onde o governo entra no mercado, comprando e vendendo divisas, afetando o nível da taxa de câmbio limite implicito para variação da taxa (depende dos objetivos de política econômica do Governo sobre comércio exterior e/ou controle da inflação): 
 
Regimes Cambiais
CÂMBIO FIXO
CÂMBIO FLUTUANTE (FLEXÍVEL)
CARACTERÍSTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
 Banco Central fixa a taxa de câmbio
 Banco Central é obrigado a disponibilizar as reservas cambiais que o mercado necessitar
 Maior controle da inflação(“âncora cambial”)
 Reservas cambiais vulneráveis a ataques especulativos
 A política monetária (taxa de juros) fica dependente do volume de reservas cambiais
 O mercado (oferta e demanda de divisas) determina a taxa de câmbio
 Banco Central não se obriga a disponibilizar as reservas cambiais para o mercado 
 Reservas cambiais mais protegidas de ataques especulativos
 A taxa de câmbio fica muito dependente da volatilidade do mercado financeiro internacional
 Maior dificuldade de controle de pressões inflacionárias, no caso de ocorrer desvalorizações cambiais (pass- through)
 Política monetária (taxa de juros) não fica condicionada ao volume de reservas cambiais, ficando mais independente do câmbio
 Com câmbio estável, maior a previsibilidade para negócios (exportações, importações, transações financeiras) 
Regimes Cambiais
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Taxa Real de Câmbio: Conceito
  = E x PextUS$
 PdomR$
 
  = taxa real de câmbio 
 E = taxa nominal (corrente) de câmbio 
 PextUS$ = preço do produto estrangeiro em dólares 
 PextR$ = preço do produto estrangeiro em reais 
 PdomR$ = preço do produto doméstico em moeda nacional
Taxa de câmbio real () = Preços externos em reais (PextR$))
 Preços domésticos em reais (PdomR$) 
  = PextR$
 PdomR$
Como PextR$ = taxa nominal de câmbio (E) x PextUS$ 
segue que
 Taxa de Câmbio e Competitividade
Suponhamos uma desvalorização cambial de 20%. Se houver um aumento da taxa de inflação decorrente dessa desvalorização também de 20%, a desvalorização real será de 0%. Ou seja, tem-se uma desvalorização nominal de 20% e uma desvalorização real de 0%. Nesse caso, se o objetivo era melhorar o saldo da balança comercial, aumentando a competitividade de nossas exportações, e inibir importações, o efeito dessa política será nulo. 
Portanto, para avaliar a competitividade de nossos produtos no comércio exterior, o conceito relevante é de câmbio real, não nominal (corrente). 
A competitividade depende também do que ocorre com os preços externos. Por exemplo, uma desvalorização do euro (moeda comum européia), independente da política cambial brasileira, prejudica nossas exportações para a Europa. 
O câmbio nominal (corrente) é relevante para avaliar o impacto sobre a inflação interna (Âncora nominal). Como vimos anteriormente, o efeito da taxa de câmbio nominal sobre a taxa de inflação é chamado de pass through.
*/16
Variáveis determinantes das Exportações e das Importações
*
			
onde:
PextUS$ = preços externos (de nossos produtos) em dólares 
PdomR$ = preços internos (domésticos) em reais 
E = taxa nominal de câmbio (reais por dólar) 
Yw = Renda Mundial 
Sub = Subsídios e incentivos às exportações
onde:
 PextUS$ = preços externos (de nossos produtos) em dólares 
 PdomR$ = preços internos (domésticos) em reais 
 E = taxa nominal de câmbio (reais por dólar) 
Y = Renda Nacional 
Tm= Tarifas e barreiras às importações 
Variáveis determinantes das Exportações e das Importações
Exportações (Oferta):
Obs: Os sinais acima das variáveis indicam se o seu efeito é positivo(+) ou negativo(-) sobre as Exportações e sobre as Importações)
X=f (PextUS$, PdomR$, E, Yw , Sub)
(+)
(+)
 (+)
 (+)
(-)
M=f (PextUS$, PdomR$, E, Y, Tm) 
(+)
(-)
(-)
(+)
(-)
Importações (Demanda):
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Abertura Comercial x Protecionismo
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Argumentos em defesa da abertura comercial (globalização):
 Teoria das vantagens comparativas
 Melhoria do nível de conhecimento tecnológico
 Ganhos de escala (ampliação de vendas para o mercado externo)
 Ganhos de eficiência, reduzindo custos de produção (pela competição no mercado internacional)
 A competição leva a preços mais baixos, e melhoria da qualidade dos produtos
 Ampliação das possibilidades de consumo para os consumidores do país
 Instrumento para a estabilização da economia: utilização da política cambial para políticas de demanda agregada (valorização cambial, para combate à inflação, ou desvalorização cambial , para melhorar o saldo da balança comercial)
 
Abertura comercial x Protecionismo
*/16
Argumentos a favor de maior protecionismo:
Abertura comercial x Protecionismo
 Crítica estruturalista: com o crescimento da economia mundial, tendência à deterioração dos termos de troca no comércio internacional, contra os países periféricos, que produzem produtos básicos (commodities)
 Indústria nascente (barreiras protecionistas, para estimular a industrialização)
 Volatilidade cambial (especulação financeira, crises mundiais)
 Consenso de Washington (documento que se compõe de dez regras básicas, propondo maior abertura comercial, formulado em 1989 por economistas de instituições financeiras situadas em Washington D.C., como o FMI, o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, fundamentadas num texto do economista John Willianson): para a esquerda na América Latina, o objetivo real desse documento seria abrir as fronteiras para as multinacionais norte-americanas
 Proteção ao mercado de trabalho nacional, que vem perdendo emprego devido tanto à importação de produtos da China, como o aumento da imigração. 
*/16
Tipos de Integração Econômica
*/16
Tipos de Integração Econômica
 Zona de Livre Comércio (NAFTA-North American Free Trade Agreement, Aliança do Pacífico)
 União Aduaneira (MERCOSUL)
 Mercado Comum 
 União Monetária (EURO)
*/16
 ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: são abolidas as restrições (tarifárias e não tarifárias) entre os países, mas cada um mantém suas próprias políticas comerciais vis-a-vis aos países não membros da integração.
Tipos de Integração Econômica
*/16
 UNIÃO ADUANEIRA: vai além da Zona de Livre Comércio, pois, além de suprimir as restrições tarifárias e não tarifárias quanto ao fluxo de mercadorias entre os países membros, também estabelece uma política comum de discriminação desse fluxo com os países membros, estabelecendo por exemplo uma tarifa externa comum contra países não-membros.
Tipos de Integração Econômica
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 MERCADO COMUM: nesse tipo de integração, não são apenas as restrições quanto ao fluxo de mercadorias que são eliminadas, mas também as discriminações contra o fluxo dos fatores produtivos, isto é, eliminam-se os empecilhos quanto à circulação de capital e mão de obra.
Tipos de Integração Econômica
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 UNIÃO ECONÔMICA: adoção de Moeda Comum, e supressão das restrições sobre os fluxos de mercadorias e fatores produtivos entre os países, e harmonização de políticas econômicas nacionais, de modo a eliminar possíveis discriminações decorrentes das disparidades entre as políticas. 
Tipos de Integração Econômica
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Indicadores de Risco-país
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Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+)  Prêmio por Risco (“sobretaxa” ou “basis points”) entre títulos da dívida pública externa do país e Bônus do Tesouro Norte- Americano, que tem menor risco de default (calote) 
 Considera três variáveis econômicas fundamentais: relação dívida pública/PIB, volume de reservas cambiais e relação dívida externa/exportações). 
 Calculado pelo Banco J. P. Morgan
Risco País: EMBI+
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Rating  Fundamentos econômicos e políticos de um país. Os países são classificados com Grau de Investimento (“Investment Grade”), Investimento de Risco (risco médio), e “Junk Bonds” (alto risco). As notas sãoexpressas em códigos alfabéticos ou alfanuméricos (Aa1, B+, etc.) 
  Considera variáveis econômicas (crescimento da economia, taxa de inflação, razão dívida pública/PIB, coeficiente de vulnerabilidade externa, déficit em conta corrente, etc), variáveis políticas (eleições, compromisso de partidos políticos relevantes com os passivos externos), e ambiente de negócios (marco regulatório e jurídico).
  Calculado pelas “rating agencies” Standard & Poor’s, Moody`s e Fitch
Risco País: Investment Grade
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Credit Default Swap (CDS) – Instrumento financeiro lançado nos anos 90 por bancos americanos e europeus para se proteger da inadimplência. 
O comprador do CDS busca proteção contra eventual calote (default) de uma dívida de empresas ou países. O vendedor busca lucro, quando vende o CDS, esperando que a empresa ou país cumpra sua obrigação. Para tanto, esse vendedor recebe um prêmio de risco ou spread. Dessa forma, é uma troca (swap) do risco do comprador para o vendedor do CDS.
Assim, o CDS é uma medida de risco de crédito. Na prática, é como um seguro, uma proteção (hedge) contra um eventual não pagamento de um país ou empresa aos detentores de títulos de empresas ou países (que são os compradores do CDS). Trata-se de um tipo de derivativo, pois é uma transação que deriva de outra (do comprador do CDS com os tomadores de crédito). 
Quanto maior o risco, maior o CDS, ou seja, maior o prêmio para garantir o crédito, dada a menor a segurança de que o investidor terá de volta o que lhe é devido. 
Risco País – CDS (Credit Default Swap)
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No Brasil, o valor do CDS caiu de uma média de 500 pontos no Governo Dilma, para os atuais 180 pontos.
A partir de 2008, o CDS tem sido mais divulgado e acompanhado pelo mercado do que os ratings (EMBI+, Investment Grade). Antes da queda do Banco Lehman Brothers, as agências de risco atribuíram boas notas às empresas que estavam na verdade numa situação desfavorável, levando milhares de investidores e credores a enormes perdas financeiras, devido a uma análise errada das agências. Embora as agências de rating baseiem-se em fundamentos financeiros e econômicos das empresas e países, os CDS captam mais rapidamente a percepção do mercado, quanto ao grau de confiança dos devedores. 
Risco País – CDS (Credit Default Swap)
*/16
ANEXO
Cálculo da taxa de crescimento da Taxa Real de Câmbio
 
*/16
Taxa Real de Câmbio: Conceito
  = E x PextUS$
 PdomR$
 
  = taxa real de câmbio 
 E = taxa nominal (corrente) de câmbio 
 PextUS$ = preço do produto estrangeiro em dólares 
 PextR$ = preço do produto estrangeiro em reais 
 PdomR$ = preço do produto nacional em moeda nacional
Taxa de câmbio real () = Preços externos em reais (PextR$))
 Preços domésticos em reais (PdomR$) 
  = PextR$
 PdomR$
Como PextR$ = taxa nominal de câmbio (E) x PextUS$ 
segue que
*/16
 
 %  = -1
 
Taxa Real de Câmbio: Cálculo 
( 1 + %E) . ( 1 + % PextUS$)
(1 + % PdomR$) 
 
 Prova-se que: 
 
 Variação%Taxa real de câmbio = ( 1 + var% taxa câmbio nominal).(1 + var% taxa inflação externa) - 1 
 
 ( 1 + var% taxa de inflação interna) 
*/16
 
 
Taxa Real de Câmbio: Exercício
 Supondo:
 - desvalorização nominal do real: 30%
 - inflação externa = 5%
 - inflação interna = 20%
qual é a variação da taxa real de câmbio?
Observação: Este exercício trata de determinar a taxa real de câmbio. Não confundir com a Equação de Fisher, onde se determina a taxa real de juros 
*/16
Taxa Real de Câmbio: Exercício
Resolução: 
 - desvalorização nominal do real: 30% = 0,3
 - inflação externa: 5% (0,05)
 - inflação interna: 20% (0,2)
( 1 + %E) . ( 1 + % PextUS$)
(1 + % PdomR$) 
 
 %  = -1
 
 
 %  = (1 + 0,3) . (1 + 0,05) -1 = 1,3 . 1,05 – 1 = 1,1375 - 1
 (1 + 0,2) 1.2
 = 0,1375 %  = 13,75%
*
*
 
A manutenção de taxas de juros elevadas no Brasil, comparadas com as baixas taxas de juros praticadas no resto do mundo, principalmente nos países desenvolvidos, tem atraído capitais para o mercado financeiro do país. Esses capitais financeiros, além de serem muito voláteis, diferentemente dos investimentos diretos, também estão provocando uma valorização do real, e consequente estímulo às importações. 
 A expressão “Doença Holandesa” (Dutch Desease) deriva de um fenômeno que ocorreu na Holanda, que a partir dos anos 60 concentrou suas exportações principalmente em gás e petróleo, com a descoberta de novos poços no Mar do Norte. Com a entrada de grande volume de dólares, o florim, moeda holandesa, valorizou-se bastante, o que elevou o volume de importações. Isso causou uma redução e desnacionalização de grande parte da base industrial holandesa. O Prof. Luiz Carlos Bresser Pereira (FGV-SP), desenvolvimentista keynesiano, ex-Ministro da Fazenda do Governo Sarney, e eterno defensor de maior desvalorização cambial, ao lado das entidades de classe ligadas à indústria, é quem mais defende essa tese.
 
A manutenção de taxas de juros elevadas no Brasil, comparadas com as baixas taxas de juros praticadas no resto do mundo, principalmente nos países desenvolvidos, tem atraído capitais para o mercado financeiro do país. Esses capitais financeiros, além de serem muito voláteis, diferentemente dos investimentos diretos, também estão provocando uma valorização do real, e consequente estímulo às importações. 
 A expressão “Doença Holandesa” (Dutch Desease) deriva de um fenômeno que ocorreu na Holanda, que a partir dos anos 60 concentrou suas exportações principalmente em gás e petróleo, com a descoberta de novos poços no Mar do Norte. Com a entrada de grande volume de dólares, o florim, moeda holandesa, valorizou-se bastante, o que elevou o volume de importações. Isso causou uma redução e desnacionalização de grande parte da base industrial holandesa. O Prof. Luiz Carlos Bresser Pereira (FGV-SP), desenvolvimentista keynesiano, ex-Ministro da Fazenda do Governo Sarney, e eterno defensor de maior desvalorização cambial, ao lado das entidades de classe ligadas à indústria, é quem mais defende essa tese.
 
A manutenção de taxas de juros elevadas no Brasil, comparadas com as baixas taxas de juros praticadas no resto do mundo, principalmente nos países desenvolvidos, tem atraído capitais para o mercado financeiro do país. Esses capitais financeiros, além de serem muito voláteis, diferentemente dos investimentos diretos, também estão provocando uma valorização do real, e consequente estímulo às importações. 
 A expressão “Doença Holandesa” (Dutch Desease) deriva de um fenômeno que ocorreu na Holanda, que a partir dos anos 60 concentrou suas exportações principalmente em gás e petróleo, com a descoberta de novos poços no Mar do Norte. Com a entrada de grande volume de dólares, o florim, moeda holandesa, valorizou-se bastante, o que elevou o volume de importações. Isso causou uma reduçãoe desnacionalização de grande parte da base industrial holandesa. O Prof. Luiz Carlos Bresser Pereira (FGV-SP), desenvolvimentista keynesiano, ex-Ministro da Fazenda do Governo Sarney, e eterno defensor de maior desvalorização cambial, ao lado das entidades de classe ligadas à indústria, é quem mais defende essa tese.
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DESTAQUES
Balança Comercial com saldo negativo de 1995 a 2000: Efeito da valorização do real no Plano Real (dólar chegou a R$ 0,84), que estimulou importações, e desestimulou exportações
Balança Comercial negativa em 2014: Efeito da “Nova Matriz Econômica” de Dilma Roussef. Duas razões: a) estímulos ao consumo, inclusive de produtos importados, b)valorização do real, para manter a taxa de inflação dentro do limite da meta de 6,5% , que também estimulou importações, mas desestimulou exportações, afetando principalmente a indústria
Balança Comercial com saldo positivo em 2015: Foi obtido mesmo com a grande queda das exportações, mas também devido à grande queda das importações, em função da crise econômica
Balança de Transações Correntes (ou saldo em Conta Corrente) positivo entre 2003 e 2007: Devido também ao melhor período da economia mundial, desde a 2ª. Guerra (para muitos, o maior crescimento da história)
Crescimento das exportações a partir de 2005: Em larga medida, provocada pelo aumento do preço das commodities, com o crescimento espetacular da economia mundial, principalmente da China.
Viagens Internacionais (Turismo): na maioria dos anos,, apresenta saldo negativo (mais brasileiros viajando ao exterior, do que estrangeiros entrando). Deveu-se ao câmbio valorizado, em quase todos os anos. A partir de 2007, também associado ao aumento de renda da população.
Investimentos Diretos a partir de 2011: Aumento provocado principalmente por reinvestimentos de multinacionais já instaladas no país, que tiveram suas vendas incrementadas pelo aumento do consumo no período. 
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PROVA: 
Vimos que  = E . PextUS$PdomR$ 
 = taxa real de câmbio 
E = taxa nominal (corrente) de câmbio 
PextUS$ = preço do produto estrangeiro em dólares 
PextR$ = preço do produto estrangeiro em reais 
PdomR$ = preço do produto nacional em moeda nacional
 
Supondo os valores iniciais de , E, PextUS, e PextR$ em índices igual a 100, temos
 100 + %  100 = (100 + %E.100) . (100 + %PextUS$ 100)
 100 + % PextR$ .100
Colocando 100 em evidência, fica
 (1 +% ) = (1 + %E). (1 + % PextUS) 
 (1 + % PextR$ ) 
E finalmente 
 %  = ((1 + %E). (1 + % PextUS) - 1 
 (1 + % PextR$ ) 
 
NOTA: embora as taxas sejam expressas em percentuais (%), os cálculos devem ser feitos em valores absolutos, e só ao final colocar em percentual, multiplicando por 100. Ver exercício a seguir
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