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Carmem Feijó

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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE SOCIAL
Professor Rodrigo Nobre Fernandez
Pelotas
2015
Contabilidade Social
Carmen Feijó … [et al.] – 4ª edição
Introdução
• As contas nacionais são a principal fonte de estatísticas econômicas sobre o
funcionamento da economia
• A estatística mais importante derivada do Sistema de Contas Nacionais
(SCN) de um país é o Produto Interno Bruto (PIB)
• A contas nacionais servem de insumo em termos estatísticos para a aferição
empírica
• A contabilidade social deve ser entendida como um sistema contábil que
permite avaliação da atividade econômica em um determinado período em
seus múltiplos aspectos
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
2
Introdução
• O método de avaliação consiste em hierarquizar fatos econômicos, classificar
transações relevantes e agrupá-las para serem quantificadas e
acompanhadas de forma sistemática e coerente
• Então, o SCN é uma ferramenta com um objetivo bem estabelecido: a partir
do referencial teórico, apresentar como obter e quantificar dados
macroeconômicos
• A teoria macroeconômica se dedica a dois grandes temas: explicar
crescimentos de longo prazo e estudar flutuações cíclicas
• O primeiro indicador (base fixa) mostra a tendência de evolução da economia
ao longo do tempo, ou seja, a trajetória de crescimento econômico, e o
segundo a evolução ano a ano
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
3
Introdução
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
4
Introdução
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
5
Introdução
Produto Interno Bruto (PIB) - variação em volume (%)
Fonte: IBGE.CONAC. DPE. Contas Consolidadas para a Nação - Brasil, diversas publicações, período 1980 a 1989;
IBGE.CONAC.DPE. Contas Consolidadas para a Nação - Brasil, 1980-93. Outubro de 1994; IBGE. CONAC. DPE.
Sistema de Contas Nacionais - Brasil, anos de referência 1985 e 2000.
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
6
Introdução
 As informações das contas nacionais também possibilitam comparações
internacionais
 A comparação entre diferentes taxas de crescimento do PIB de diversos
países e outros agregados macroeconômicos, é o que a teoria dispõe de
investigar porque alguns países são mais ricos ou crescem mais rápido do
que outros
 Aspectos relevantes da atividade econômica, como as transações
monetárias que decorrem do processo de produção, é objeto de
acompanhamento da contabilidade social
 Desto modo, nem todos os aspectos da atividade econômica são
contabilizados, apesar de terem impactos no bem-estar da população
 Externalidades positivas e negativas. Exemplo: poluição, lixo, limpeza da
rua, arborização
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
7
Introdução
 Importante: as relações que são deduzidas, contabilmente corretas, não
explicitam relações de causa e efeitos entre as variáveis econômicas
 A teoria macroeconômica que irá explicar essas relações
Linguagem de Modelo e Linguagem Contábil
 Modelo econômico: representação matemática, descreve através de
equações relações entre duas ou mais variáveis. Podem ser estimadas
empiracamente.
 Modelo contábil trabalha com identidades que representam
matematicamente a igualdade de duas ou mais variáveis, que são iguais
por definição, sem estabelecer relações de causualidade
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON 
8
Introdução
 O SCN se desenvolveu pela necessidade de produção sistemática e
comparável, no tempo e no espaço, de estatísticas econômicas para
orientar a tomada de decisões, tanto na esfera pública como privada
 Com o final da II Guerra Mundial a divisão de estatística das Nações Unidas
começou a elaborar manuais metodológicos com esse objetivo
 Nosso objetivo é aprender como funciona do SCN e os instrumentos
analíticos a ele associados (a matriz Insumo-Produto (Input-Output) e o
conjunto de indicadores econômicos)
 As atuais referências são System of National Accounts (SNA 2008)
publicado em parceria pelo FMI, Banco Mundial, OCDE e a EUROSTAT. No
caso brasileiro, atualizações e publicações estão sob responsabilidade do
IBGE, órgão oficial produtor de estatísticas no Brasil
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
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9
Macroeconomia e as origens Keynesianas das 
contas nacionais
 A contabilidade social de desenvolveu inspirada em John Maynard Keynes,
que na década de 30, lançou os fundamentos da moderna macroeconomia.
(The General Theory of Employment, Interest, and Money)
 Segundo Keynes, recursos podem ficar ociosos, involuntariamente. Cabe a
questão: o que determina o nível de produção e emprego?
 A macroeconomia surge para explicar os acontecimentos e seus
desdobramentos
 A contabilidade social para fornecer as principais medidas – o quanto foi
produzido, consumido, investido e quanto de renda foi gerada e como foi
apropriada
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Macroeconomia e as origens Keynesianas das 
contas nacionais
 Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo
como objeto de estudo da macroeconomia
 O produto gerado dentro dessa visão, é determinado pela demanda efetiva,
ou seja, quanto os agentes econômicos estão dispostos a gastar em
determinado período
 O conceito de demanda efetiva é o de renda esperada ex ante
 Como não há garantias a renda só é conhecida ex post
 O conceito de demanda efetiva traduz a expectativa dos agentes em
relação a gastos futuros da economia e da demanda agregada que é a
medida alcançada do SCN
 No sistema contábil de inspiração keynesiana a produção visa o mercado e
é entendida como um processo que de desdobra no tempo, conduzido por
empresas
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Macroeconomia e as origens Keynesianas das 
contas nacionais
 No SCN toda a oferta – produção mais importação – tem um destino: ou é
consumida ou é investida ampliando a capacidade produtiva
 O fluxos de produção, como renda e despesa, são passíveis de serem
acompanhados ao longo do tempo
 As transações são registradas em valor, sendo a moeda a unidade de
medida que permite o cálculo de agregados macroeconômicos
 A estabilidade da moeda é um fator importante de ser considerado para a
montagem das Contas Nacionais de um país
 Assim, as relações fundamentais que dão início ao processo de produção
podem ser sintetizadas em um diagrama simples, conhecido como fluxo
circular da renda
 O diagrama sintetiza a igualdade entre produto, renda e despesa
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12
Fluxo Circular da Renda
Mercado 
de 
Trabalho
Famílias
Mercado de 
Bens e
serviços
Empresas
Despesa na compra
de bens e serviços
Bens e serviços
Força de Trabalho
Fluxos 
Monetários
Fluxos 
Monetários
Receita da venda
de bens e serviços
Bens e serviços
Fluxo Real
Força de Trabalho
Remuneração do 
fator trabalho
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Fluxo Circular da Renda
 Famílias: consomem bens e serviços e ofertam mão-de-obra
 Empresas: que produzem todos os bens e serviços e emprega toda a mão-
de-obra do processo de produção
 Fluxos monetários (parte externa) fluxos reais (parte interna)
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Fluxo Circular da Renda
 Os bens e serviços produzidos são de natureza heterogênea, medidos em
unidades físicas distintas, que não permitem agregação
 É somente depois de transacionados no mercado, a um determinado preço,
que estes bens e serviços adquirem um valor econômico relativo
 Assim é somente o conjunto de preços que permite que se agreguem bens
e serviços medidos em unidades físicas diferentes
 O valor de produção (VP) é composto de duas dimensões: quantidade (Q) e
preço (P)
 Algebricamenteiii PQVP 



n
i
ii
n
i
itotal PQVPVP
11
n = nº de bens
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Fluxo Circular da Renda Ampliado
 Suponha então que as empresas, além de produzir bens finais, também
investem recursos em ampliação da capacidade, logo há empresas que
produzem bens de investimento
 O processo de acumulação do capital deve acompanhar o processo de
produção
 Neste exemplo, as famílias não consomem toda a sua renda, ou seja, parte
da renda é poupada
 O mercado de fundos de capital (mercado financeiro) é o mercado onde as
famílias recorrem para investir recursos excedentes; e onde as empresas
demandam recursos financeiros
 O mercado financeiro, composto por empresas financeiras, exerce a função
de prover crédito aplicando recursos captados pelas famílias e
remunerando-os
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16
Fluxo Circular da Renda Ampliado
Mercado 
de 
Trabalho
Famílias
Mercado de 
Bens e
serviços
Empresas
Despesa na compra
de bens e serviços
Bens e serviços
Força de Trabalho
Fluxos 
Monetários
Bens e serviços
Remuneração do 
fator trabalho
Mercado de
Fundos de 
Capital Oferta 
de
recursos
Demanda
de
recursos
Mercado de
Bens de 
Investimento
Demanda
Máquinas e
Equipam.
Rec.
vendas
Bens K
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Fluxo Circular da Renda Ampliado
 Do ponto de vista da Contabilidade Social, ex post, os fluxos se equilibram
da mesma forma como antes, ou seja, o fluxo de produção corresponde a
geração de um fluxo de renda
 O fluxo circular da renda ampliado para uma economia fechada e sem
governo é sintetizado como:
 a demanda pelo produto é composta pelas demandas de bens e
serviços finais e bens e serviços de investimento
 a renda gerada no processo de produção é alocada em consumo e
a parcela não consumida é disponibilizada no mercado de fundos
de capital como recurso para financiar empresas. A renda não
consumida corresponde a poupança, que medida ex post é igual
ao investimento ex post
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18
Fluxo Circular da Renda Ampliado
 As transações econômicas descritas na Contabilidade Social são realizadas
por agentes econômicos classificados em grupos, representados por
setores institucionais
 As transações econômicas entre os setores institucionais da economia são
fluxos monetários (e financeiros) que de alguma forma têm uma
contrapartida com fluxo físicos, de movimento de bens, serviços e fatores
de produção
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Fluxo e Estoque
 As variáveis passíveis de serem mensuradas em macroeconomia ou são de
fluxo ou são de estoque
 Bens de investimento, por exemplo, têm por característica algum fluxo, ou
seja, imediatamente não são consumidos ou transformados em outros bens,
neste caso a aquisição de um bem de capital aumenta o estoque de capital
do consumidor
 Através da depreciação o bem torna obsoleto, o aumento do estoque de
capital que ocorre através de um gasto de investimento, é resultante da
aquisição de novos bens, descontado o gasto de equipamento existente
tt KKK  1
ltIK 
rtbtlt III 
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Fluxo e Estoque
 Alguns exemplos:
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Renda Moeda
Produção Ativos Financeiros
PIB Riqueza
Consumo Número de Desempregados
Déficit Público Dívida Pública
Os componentes do Sistema de Contabilidade
Nacional
 Articula-se com o SCN moderno a construção da Matriz Insumo-Produto
desenvolvida por W. Leontief
 O modelo de contabilidade nacional de inspiração Keynesiana tem no
processo de produção a atividade central para organizar o sistema
econômico definindo transações e setores institucionais relevantes
 Atualmente o SCN desempenha três funções principais
 coordena a produção das estatísticas econômicas
 oferece precisão e confiabilidade aos indicadores chave de
desempenho da economia
 ajuda a entender as relações entre os setores da economia, o que
é fundamental para o entendimento sobre o seu funcionamento
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Os componentes do Sistema de Contabilidade
Nacional
 A divulgação do SCN produzido pelo IBGE incluem:
 Contas econômicas integradas (CEI)
 Tabelas de recursos e usos (TRU)
 Tabelas sinóticas
 Contas trimestrais
 Contas regionais
 PIB municipal
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