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GRUPOS DEFINIÇÃO: GRUPO Um grupo é um conjunto A munido de uma operação * entre pares de G tal que (“G vezes G em G” ou “G cartesiano G em G”). A operação * satisfaz as seguintes propriedades: A operação * é associativa: ; Existência de identidade do grupo (G,*): ; Existência de inverso de a em relação a operação *: DEFINIÇÃO: GRUPO ABELIANO Um grupo (G,*) é abeliano se a operação * é comutativa: Observações: - Um grupo abeliano possui no máximo 5 elementos; - Os grupos Sn, , não são abelianos; - Inteiros com módulo 6, adição (Zn,+) é um grupo abeliano. - Todo grupo cíclico é abeliano mas todo grupo abeliano não é cíclico. Ex. abeliano e cíclico: (Zn,+) Ex. abeliano, mas não cíclico: Exemplo: S3 é não abeliano: e f1 f2 f3 f4 f5 Logo, . DEFINIÇÃO: PERMUTAÇÃO Uma permutação de um conjunto X é qualquer função bijetora (de X em X). O conjunto das permutações de X denotemos P(X). Quando X é finito, denotemos esse grupo das permutações por Sn. Exemplo: O grupo das permutações de 2 elementos: identidade (e) uma permutação (f1) que contém duas transposições DEFINIÇÃO: TRANSPOSIÇÃO: Uma transposição é uma permutação de dois elementos. DEFINIÇÃO: CÍCLO Uma permutação pode também ser representada por um ciclo. Por exemplo: Ex. ciclo σ ciclo τ Observação 1: Os ciclos de juntos comutam: . Observação 2: O que não está dentro de um ciclo, é fixo. Por exemplo: =6 DEFINIÇÃO: r-CICLO Uma permutação é chamada de r-ciclo se existem elementos tais que , , , . Tal ciclo será denotado por . Neste caso usaremos a notação em vez da notação anterior de permutação. Observem que temos de especificar os grupos a que elas pertencem. Observem também que um r-ciclo de pertence ao grupo r é ímpar. Os e são dois ciclos disjuntos se a união deles é igual ao conjunto vazio. Se e são dois ciclos disjuntos de , eles comutam entre si: . TEOREMA: Toda permutação é um produto de ciclos disjuntos dois a dois. TEOREMA: Todo ciclo é um produto de transposições. COROLÁRIO: Toda permutação é um produto de transposições. Demonstração: σ1 σ2 σn-1 σn DEFINIÇÃO: GRUPO CÍCLICO Um grupo é cíclico se existe um elemento tal que “a gera G” (ou: ): . Observe: Todo grupo cíclico é abeliano mas todo grupo abeliano não é cíclico. Ex. abeliano e cíclico: (Zn,+) Ex. abeliano, mas não cíclico: PROPOZIÇÃO: é um gerador do grupo (Zn,+) se e somente se . DEFINIÇÃO: SUBGRUPO é um subgrupo de G (ou: ) se: H é um próprio grupo com a mesma operação de G. Isto implica: - A operação é associativa: ; - Existência de identidade: A identidade e de grupo G pertence ao grupo H também: . - Existência de inverso de elemento : . tem-se tem-se Exemplo: e f1 f2 DEFINIÇÃO: CLASSE de EQUIVALÊNCIA Definimos uma classe de equivalência assim: . PROPOZIÇÃO: RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA Dados , então a relação define uma relação de equivalência no conjunto G. DEFINIÇÃO: CLASSE LATERAL (À ESQUERDA) de H em G De acordo com a relação de equivalência temos que que implica . Multiplicando esta relação por a, obtemos . Agora definimos o conjunto como uma classe lateral de H em G. TEOREMA de LAGRANGE Dado G um grupo finito e se , então a ordem de H é um divisor da ordem de G: número de classes que H determine em G Observação: A reciproca do Teorema de Lagrange em geral não vale. (Vale somente para os grupos cíclicos.) Proposição: Todo grupo finito de ordem primo é cíclico (e abeliano). Proposição: Se G é um grupo tal que , então G é abelianio. ANEIS DEFINIÇÃO: ANEL Um anel ou anel comutativo é um conjunto A munido de duas operações: adição e multiplicação: As operações satisfazem as seguintes propriedades: A.M.1. Existência do elemento neutro com respeito à adição respectivamente com respeito à multiplicação: Exemplo (anel com unidade 1): . A.M.2. A adição e a multiplicação são associativas: A.M.3. A adição é e a multiplicação são comutativas: Exemplo (multiplicação): . A.M.4. A adição é distributiva relativamente à multiplicação: A.5. Existência do inverso aditivo : DEFINIÇÃO: DOMÍNIO DE INTEGRIDADE Um anel é chamado domínio da integridade se ele satisfaz a seguinte condição: M.5. O produto de quaisquer dois elementos não nulos de A é um elemento diferente do zero: Exemplos: é um domínio; é um domínio de Integridade que não é corpo. Seja . Então é um domínio chamado anel dos inteiros de Gauss. DEFINIÇÃO: SUBANEL é um subanel se de (a notação: ) se ele está fechado para as ambas operações: Exemplos dos subanéis: onde onde e p é primo. Critério para subanel: é um subanel de se e somente se: Elemento neutro pertence a B: B é fechado para a diferença: B é fechado para o produto: DEFINIÇÃO: CORPO Um domínio da integridade é um corpo se vale a seguinte propriedade: M.6. Todo elemento diferente do zero de A possui um elemento inverso com o respeito à multiplicação: Exemplos de corpos: , Q(i): Observação 1: todo domínio finito é um corpo. Observação 2: não é um corpo se n não é primo. Observação 3: não é um corpo porque x não tem inverso. Observação 4: não é um corpo porque é transcendente. DEFINIÇÃO: SUBCORPO Se um subanel de um corpo é também um corpo dizemos que B é um subcorpo de K. Exemplos: é um subcorpo de R e é um subcorpo de C Observe que não é um subanel de . Proposição: Todo domínio finito é um corpo. Exemplo: é um anel finito. Usando o Teorema de Bezaut pode-se mostrar que ele é um corpo também. POLINÔMIOS DEFINIÇÃO: POLINÔMIO Um polinômio de grau sobre o corpo K em uma indeterminada x é uma expressão da forma ... onde . DEFINIÇÃO: e é o conjunto de todos os polinómios sobre o corpo K em uma indeterminada x. é um domínio de integridade onde o polinómio 0 e o elemento neutro de e o polinómio constante 1 é a unidade de . Corolário: A função polinomial composta, de grau , pertencente ao corpo possui as seguintes propriedades: TEOREMA: ALGORITMO DE DIVISÃO: Seja K um corpo. Sejam com . Então existe único par tais que onde ou . Proposição: O número de raízes de um polinómio sobre o corpo e de grau n é igual ou menor do que o grau deste polinômio: . Observação: Um polinômio não é sempre igual a uma função. Existem vários polinômios diferentes que determinam uma mesma função. Isto Acontece quando, por exemplo, é fechado: Ex.: DEFINIÇÃO: MÁXIMO DIVISOR COMMUM Máximo divisor comum entre dois polinômios , (um deles deve ser diferente do zero) é um polinômio tal que: i) e ; ii) Se existe tal que e , então . Regra: No caso de dois polinômios do mesmo grau do dominante, então o polinômio com o coeficiente do dominante igual á um é o máximo divisor comum. TEOREMA: FATORIZAÇÃO Todo polinômio pode ser escrito como produto são polinômios irredutíveis sobre K, não necessariamente distintos num único modo a menos da constante e da ordem dos polinómios: . DEFINIÇÃO: POLINÔMIOS IRREDUTÍVEIS Um polinômio é irredutível sobre K se não pode ser decomposto como um produto de dois polinômios de graus estritamente menores que o seu grau. Observação 1: Todo polinômio de grau 1 é irredutível. Observação 2: Não importa se o polinômio tem uma raiz em K ou não. Por exemplo: não tem nenhuma raiz em K, mas é redutível: . Observação 3: As raízes complexos sempre aparecem em par. O CRITÉRIO de EISENSTEIN O polinômio é irredutível sobre Q se existe um número primo p tal que: Teoria Fundamental de Álgebra: Todo polinômio com coeficiente complexo tem pelo menos uma raiz complexa e, portanto, todas.
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