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Aluna: Camila Assis da Silva DRE:116036573 Turma: CMT-A Professora: Kátia Mansur Disciplina: Tópicos Gerais de Ciências da Terra A terra e sua atmosfera são frequentemente alteradas. Placas tectônicas deslocam continentes, elevam montanhas e movem o fundo dos oceanos ao mesmo tempo que os processos ainda pouco compreendidos alteram o clima. O calor e a gravidade têm ditado a evolução do planeta. Os cientistas acreditam que planetas rochosos, como a Terra, surgiram do colapso gravitacional de uma nuvem de poeira, dando origem a uma esfera densa. O processo de acreção teve consequência térmicas significativas para a Terra, exercendo influência direta em sua evolução. Grandes corpos indo de encontro ao planeta levaram ao acúmulo de enorme quantidade de calor em seu interior, fundindo a poeira cósmica. A fornalha resultante-entre 200 e 400 km abaixo da crosta, conhecida como oceano de magma - permaneceu ativa por milhões de anos, gerando erupções vulcânicas. Essa afirmação implica que a Terra, em seus primórdios, não poderia ser recriada em função de sua própria atividade. No entanto, o desenvolvimento da geologia isotópica nos anos 60 tornou esse ponto de vista ultrapassado. Os geoquímicos começaram a aplicar essa técnica para compreender a evolução da Terra. Datar rochas utilizando relógios radioativos permite aos geólogos trabalhar em terrenos que não contém fósseis. Os ponteiros de um relógio radioativo são isótopos- átomos de um mesmo elemento que contém massas atômicas diferentes-, e o tempo geológico é medido pela taxa de decaimento de um isótopo em outro. Em 1953 um estudo clássico de Claire C. Patterson, do Califórnia Institute of Technology, utilizou o relógio de uranio – chumbo para determinar a idade de 4,55 bilhões de anos para a Terra. Os continentes ainda podem ser considerados parte da memória da Terra, pois o registro de vida ancestral pode ser lido em suas rochas. A busca pelo mineral zircão faz com que outros pesquisadores busquem áreas ainda mais antigas. Geralmente encontrado em rochas continentais, o zircão não se dissolve durante o processo de erosão mas é depositado em forma de partículas nos sedimentos. Um dos mais importantes aspectos das evolução do planeta é a formação da atmosfera- sua composição de gases permitiu que a vida migrasse para fora dos oceanos e se sustentasse. Quando um vulcão expele gases, trata-se de um exemplo do processo de emissões contínuas de gás da Terra. A pequena quantidade de gases capturados em minerais magmáticos aumenta com o derretimento e sua elevação para a superfície e é concentrada em pequenos reservatórios nas margens dos fluxos de lava. Os cálculos indicam que ente 80% e 85% da atmosfera resultaram da emissão de gases durante o primeiro milhão de anos da Terra; o resto foi liberado vagarosamente, mas de forma constante, nos 4,4 bilhoes de anos seguintes. A composição dessa atmosfera primitiva foi certamente dominada pelo dióxiod de carbono, com o nitrogênio como o segundo gás mais abundante. Ainda não havia o oxigênio. O sol tinha apenas 75% da potência que exibe hoje, como a vida sobreviveu em um clima mais frio? Cientistas sugeriram que o metano e a amônia, ambos eficazes em capturar radiação infravermelha, eram muito abundantes, a ideia foi criticada com o argumento de que esses gases são altamente reativos e tem curta vida quando estão na atmosfera. Afirmaram que não havia necessidade de metano na atmosfera no inicio da Terra porque o dióxido de carbono era abundante o suficiente para causar efeito estufa. A repentina emissão de gases no planeta liberou grandes quantidades de agua vinda do manto dando origem aos oceanos e ao ciclo hidrológico.O enterro do carbono é chave para o processo vital da formação de concentração de oxigênio atmosférico. Mas como esse gas é altamente reativo e houve minerais reduzidos nos oceanos ancestrais - ferro, por exemplo, é facilmente oxidável - a maior parte de oxigênio produzido por criaturas vivas simplesmente foi utilizada antes que pudesse alcançar a atmosfera, onde encontraria gases com os quais reagir. Sugeriram que apenas 2 bilhões de anos atrás, depois de a maior parte dos minerais reduzidos no mar ter se oxidado, é que o oxigênio se acumulou na atmosfera. A presença do oxigênio na atmosfera tinha outro beneficio importante para um organismo tentando sobreviver sobre ou sob a superfície terrestre: o gás filtrava a radiação ultravioleta. Apesar da atmosfera ter alcançado um nível suficientemente estável de oxigênio durante esse período, o clima não era nada uniforme. Houve longos estágios de relativo calor ou frio durante a transição para o tempo geológico moderno. A composição de conchas de fosseis de plânctons que viviam próximos ao fundo do mar revela a medida das temperaturas das aguas mais profundas. O registro indica que nos últimos 100 milhões de anos, elas esfriaram aproximadamente 15ºC. O nível dos mares diminuiu por centenas de metros e os continentes se separam. Gelo suficiente foi depositado no solo para diminuir o nível dos mares. Camadas de gelo maciço causaram abrasão no sol e reordenaram a face ecológica da Terra, que era 5ºC mais fria que hoje. As causas precisas dos longos intervalos entre períodos quentes e frios ainda não foram descobertas. Até o impacto dos cometas pode determinar a curto prazo tendências climáticas com consequências catastróficas para vida. A neve é gradualmente comprimida em gelo, juntamente com os gases capturados. Alguns desses registros permitem voltar atrás mais de 500mil anos; os cientistas conseguem analisar o conteúdo químico do gelo e bolhas a partir de lâminas de gelo a 3,6mil metros de profundidade. Desde de cerca de 1860 –com a expansão da revolução industrial- os níveis de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram mais de 30% como resultado da industrialização e do desmatamento; os níveis de metanos mais que duplicaram por causa da agricultura, uso do solo e produção de energia. A habilidade de reter calor que esses gases possuem causa preocupações a respeito das mudanças climáticas do século 21. Mudanças antigas contribuíram para a extinção de uma variada fauna da era do gelo. Quando o mundo era mais gelado, havia menores concentrações de gases de efeito estufa, e menos calor era retido. Cada vez é mais provável que os humanos se tornaram parte desse ciclo, também ajudaram a acelerar o aquecimento. Há uma boa razão para acreditar que a década de 90 teria sido ainda mais quente se o vulcão do monte Pinatubo não tivesse entrado em erupção: esse vulcão colocou poeira suficiente na atmosfera para bloquear parte da radiação solar, causando um resfriamento global de alguns décimos de grau Celsius por alguns anos. Especialistas em clima estimaram que o mundo vai esquentar entre 1,4°C e 5,8°C até 2100. Se a previsão mais pessimista se tornar real, então poderemos testemunhar índices de mudanças climáticas 60 vezes mais rápidos que as condições naturais. Para fazer as projeções critimas climáticas sobre o futuro devemos estudar profudamente o solo, os mares e o gelo, a fim de aprender o máximo possível com os registros geológicos. A formação da terra, seu desenvolvimento, sua evolução e principalmente seu futuro são estudos recentes e que, em conjunto com diversas áreas da geoquímica – conforme citado no texto- remete a diversos descobrimentos e observações. A comparação entre a era do gelo e “o mundo mais quente” e a formação da atmosfera é crucial para compreender fenômenos climáticos naturais, um motivo de preocupação para todos. O aumento de gases, como o dióxido de carbono e o metano, acelera as mudanças climáticas naturais, fazendo com que a atmosfera fique mais vulnerável aos raios ultravioletas do sol. Além da atmosfera, desde sua formação, proteger a terra dos raios solares, deve-se levar em consideraçãoque a potência do sol aumentou muito desde então, cerca de 75% conforme o texto. O texto não só informa de maneira clara e geral sobre a formação do planeta e principalmente o clima terrestre – dentre outros tópicos- como também conscientiza os leitores a, além de cuidar melhor do nosso planeta, o que é responsabilidade de todos, compreende-lo em suas complexidades a fim de encontrar respostas e soluções a esses estudos ainda recentes e por isso incompletos. Os humanos devem agir já e tudo parte do conhecimento, muitos erram sem saber e causam só poluição e desmatamento, prejudicando a atmosfera terrestre, que conforme foi evoluindo se estabilizou com o oxigênio. O desmatamento faz com que diminua a emissão de oxigênio para atmosfera e a poluição faz com que os gases prejudiciais à atmosfera aumentem. Esse texto incentiva as aulas, no ponto que faz com que os alunos tenham interesse de compreender o planeta terra, que ainda é um enigma de diversas projeções.
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