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Gabarito da Atividade II da AD1 de HPA 2018 1º

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância – AD1 2018/1º 
Disciplina: História do Pensamento Administrativo I – HPA I 
Coordenadores: José Antônio de Souza Veiga e Marcelo Sobreiro 
 
Gabarito 
 
I) Com base no Capitulo 2 do Chiavenato e nas aulas 1 a 4, preencha as lacunas das 
afirmativas abaixo. Cada questão desta atividade vale 0,25 ponto, totalizando 5,0 
pontos. 
 
Questão 1: Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua 
posterior aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou 
completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas 
mudanças de ordem econômica, política e social, que, no período de um século, foram 
maiores do que todas as mudanças ocorridas no milênio anterior. É a chamada Revolução 
Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distintas: 
a) 1780 a 1860: Primeira Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro. 
b) 1860 a 1914: Segunda Revolução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade. 
(Ver Cap. 2 Chiavenato, p. 36) 
 
Questão 2: As ideias básicas dos economistas clássicos liberais são os germes iniciais 
do pensamento administrativo dos dias atuais. Adam Smith (1723-1790) é o fundador da 
economia clássica, cuja ideia central é a competição. Embora os indivíduos ajam apenas 
em proveito próprio, os mercados em que vigora a competição funcionam 
espontaneamente, de modo a garantir a alocação mais eficiente dos recursos e da 
produção, sem que aja excesso de lucros. (Ver Cap. 2 Chiavenato, p. 39) 
 
Questão 3: A Revolução Industrial abriu as portas para o início da Era Industrial, que 
passou a dominar o mundo econômico até o final do século XX e foi o divisor de águas 
entre os países industrializados (mais avançados) e os não industrializados 
(emergentes e subdesenvolvidos). E igualmente, entre as organizações mais bem 
administradas e aquelas precariamente administradas. (Ver Cap. 2 Chiavenato, p. 43) 
 
Questão 4: Todas as empresas buscam conviver muito de perto tanto com a eficiência 
quanto com a eficácia, pois isso representa o perfeito equilíbrio. No entanto, sabe-se 
que, ao lidar-se com pessoas, as funções eficiência e eficácia carecem ser 
continuadamente observadas e controladas, para manter-se a probabilidade de alcançar 
os resultados previamente planejados. (Ver Aula 1, p. 12) 
 
Questão 5: O administrador deve, primeiramente, prever os resultados a serem 
alcançados, definindo objetivos e metas. Em seguida, deve definir tarefas e 
responsabilidades, no projeto ou no empreendimento. Para tal, deve criar uma estrutura 
composta de funções, especializações e atribuir tarefas e competências para cada 
membro da equipe. (Ver Aula 1, p. 13) 
Questão 6: O trabalho de um administrador é complexo e multidimensional, e requer 
uma série de habilidades. Apesar de alguns teóricos da Administração proporem uma 
longa lista delas, as necessárias para administrar um departamento ou uma organização 
podem ser resumidas em três categorias: concetuais, humanas e técnicas. (Ver Aula 1, 
p. 21) 
 
Questão 7: O maior desafio de um administrador é motivar as pessoas para o alto 
desempenho, criar um clima organizacional propício para o trabalho em equipe, 
incentivar comportamentos cooperativos, criar sinergias por meio dos trabalhos de 
grupo, criar um propósito comum e transformá-lo em visão e missão, e difundir ambos 
em toda a organização. (Ver Aula 1, p. 25) 
 
Questão 8: Diferentemente dos feudos, nos quais o trabalho tinha por finalidade a 
subsistência da comunidade, nos burgos existiam profissionais cujas habilidades 
propiciavam um comércio de produtos necessários à vida social – como roupas e 
ferramentas agrícolas, por exemplo, e isso lhes assegurava um certo status na sociedade. 
(Ver Aula 2, p. 31) 
Questão 9: O aumento do consumo exigiu aumento da produção e com a revolução 
industrial, iniciou-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, de 
geração de lucro e de acúmulo de capital. As sociedades foram superando os tradicionais 
critérios da aristrocracia (principalmente a do privilégio de nascimento, a descendência 
nobre), e os novos “senhores” passara a ser os donos das fábricas e do capital. (Ver Aula 
2, p. 35) 
Questão 10: Na produção em massa, as mercadorias atingem um preço mais baixo e 
acessível à grande maioria da sociedade. Feitas em grandes quantidades, seu custo 
obrigatoriamente cai. As peças são feitas a máquina e padronizada, sendo todas iguais, 
pois seguem o mesmo processo de produção. Há grande economia de tempo, pois usa-
se a linha de montagem, na qual o trabalho é fragmentado em tarefas dispostas em 
sequência. (Ver aula 2 – pag. 37) 
 
Questão 11: A fábrica, essencialmente, é o local de reunião dos trabalhadores com o 
intuito de produzir algo. O sistema fábrica é, portanto, o resultado da concentração dos 
trabalhadores num mesmo local de trabalho. Dominado e controlado pelo capitalista, o 
trabalhador utiliza os meios de produção que não lhe pertencem, trabalhando em um 
ambiente estranho e produzindo um produto e a ser vendido para clientes que não são os 
seus. (Ver Aula 2, p. 38) 
 
Questão 12: Criadas as primeiras fábricas com a mecanização do trabalho e a 
implantação da divisão do trabalho, começaram a surgir novos problemas. Entre esses 
novos problemas, dois deles demandavam soluções imediatas: 
a) gerenciar a nova força de trabalho; 
b) treinar os operários no uso das máquinas, objetivando maior produtividade; (Ver 
Aula 3, p. 44) 
 
Questão 13: Ao descrever o processo de trabalho de fabricação de alfinetes, Adam Smith 
criou o conceito de divisão de trabalho industrial. Conforme sua análise, o trabalho era 
dividido em diferentes tarefas atribuídas a diferentes trabalhadores: era o início do 
“trabalho parcelado” aplicado à produção industrial. (Ver Aula 3, p. 46) 
 
Questão 14: Produzir e entregar produtos de alta qualidade e baixo custo, feitos sob 
medida para atender às necessidades e expectativas dos clientes é o conceito de 
customização em massa. Este conceito, foi abordado pela primeira vez em 1970, por 
Alvim Toffler, em seu livro O choque do Futuro e surgiu em resposta aos seguintes 
desafios: 
a) o modelo de produção em massa mostrou-se inadequado porque não era capaz de 
atender às demandas e ao aumento das expectativas dos clientes no volume, qualidade 
e ritmos necessários. 
b) houve o surgimento de novas tecnologias, como a informática, a robotização e a 
automação de processos. 
c) houve também uma intensificação da competição no mercado consumidor, exigindo 
das empresas maior criatividade, agilidade e flexibilidade na gestão da produção e de 
seus negócios. (Ver Aula 3, p. 47) 
 
Questão 15: Em sua avaliação crítica ao sistema capitalista de produção, Karl Marx 
identificou os seguintes efeitos nocivos para o trabalhador: 
a) a hierarquização do trabalho; 
b) a depreciação da força do trabalho; 
c) a submissão do trabalhador às ordens e à disciplina do capital. 
 
Marx criou o conceito de trabalhador parcial – o trabalhador individual que fica 
apropriado e anexado, durante toda a vida, a uma função específica. Outra crítica marxista 
ao sistema capitalista de produção foi a separação entre trabalho manual e trabalho 
intelectual. (Ver Aula 3, p. 49) 
 
Questão 16: Na produção artesanal, os produtos eram feitos um de cada vez, com a 
utilização de ferramentas manuais e com a valorização das habilidades dos profissionais. 
Contudo, na produção em massa, as máquinas representavamuma dualidade: ao mesmo 
tempo que propiciavam uma produção muito maior, sua aquisição representava um 
grande custo para o dono da fábrica. Logo, elas precisariam trabalhar a todo vapor para 
compensar o investimento em maquinário, e não poderia haver tempo ocioso. (Ver Aula 
4 - pag. 56) 
 
 
Questão 17: A dinâmica e a rotinização do processo de produção eram impostas aos 
trabalhadores prevalecendo à homogeneidade de suas ações, pois todos os produtos 
deveriam ser feitos no mesmo ritmo e com os mesmos movimentos. O nome desse estudo 
era tempo e movimento. (Ver Aula 4, p. 57) 
 
 
Questão 18: O modelo taylorista de gestão era voltado para a busca de soluções para o 
alto desperdício de materiais, matéria-prima e tempo, e para o baixo nível de 
produtividade dos trabalhadores daquela época. Como proposta de solução, Taylor 
concentrou-se na aplicação de métodos e técnicas de engenharia industrial com foco na 
análise e racionalização do trabalho. Os objetivos a serem alcançados eram a máxima 
produção e a minimização dos custos. (Ver Aula 4 - pag. 59) 
 
Questão 19: Taylor não pode ser considerado culpado por ter exigido dos trabalhadores 
melhor desempenho na fábrica. O que, na verdade, Taylor fez foi educar o trabalhador 
para um novo tipo de ambiente de trabalho: a fábrica. Graças ao modelo taylorista, as 
fábricas aumentaram sua produção e os trabalhadores aprimoraram suas habilidades e 
adquiriram novos conhecimentos. (Ver aula 4, p. 65) 
 
 
Questão 20: Analisar as contribuições tayloristas à luz das teorias de Marx foi o que fez 
Braverman em seu livro O trabalho e o capital monopolista, obra de referência no estudo 
do taylorismo. Mas é preciso livrar-se da visão marxista; do contrário, você vai cair na 
armadilha dos marxistas ortodoxos e sempre verá Taylor como o maior vilão da história 
da Administração. É bom lembrar das condições da época: 
a) trabalhadores que não sabiam trabalhar nas linhas de produção, pois eram artesãos e 
egressos da zona rural,; 
b) fábricas mal iluminadas; 
c) condições precárias de trabalho; 
d) jornadas longas e baixos salários etc. 
A despeito dessas condições, Taylor conseguiu revolucionar a Administração e criar uma 
ciência. Este foi o seu maior legado e, como tal, deve ser lembrado e reverenciado. (Ver 
aula 4, p. 70 e 71)

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