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Sistemas Estruturais (aço e madeira) Prof. MPhil. Sandro V. S. Cabral Organização e apoio: Ramos Trajano “What the structural engineer sees as load- bearing truss is seen as a sculpture by the architect – naturally it is both” (Ove Arup) Prof. MPhil. Sandro Cabral 2 Sistemas Estruturais • Sistemas Estruturais Básicos • Cabos • Arcos • Treliça • Viga de Alma Cheia • Viga Vierendeel • Pilar Prof. MPhil. Sandro Cabral FUNICULAR=caminho das forças até o apoio funis (corda)+gonia (ângulo)= funicular • Cabos • Mais eficientes • Comportamento funicular (à tração) • Empuxo lateral ou horizontal • Relação ideal 1/5>f/l>1/10 Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral Millenium Bridge (Norman Foster) Cabos Prof. MPhil. Sandro Cabral Complexo Olímpico de Munique (Frei Otto) Malha tensionada com revestimento em acrílico Prof. MPhil. Sandro Cabral • Arcos • Segundo mais eficiente • Arcos verdadeiros são funiculares (compressão) • Empuxo lateral ou horizontal • Relação ideal 1/5>f/l>1/10 • Pode ser instável se f/l</1/10 Prof. MPhil. Sandro Cabral DEUBAU (Frei Otto) Prof. MPhil. Sandro Cabral Navy Federal Credit Union (ASD architects) Exchange Square (SOM) 2 Sistemas Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral Aeroporto Barajas -Madrid (arq. Richard Rogers) Prof. MPhil. Sandro Cabral • Teste: quais são os arcos falsos? 1 2 3 4 5 6 7 8 Prof. MPhil. Sandro Cabral 2 Sistemas Estruturais • Treliças A) Pratt B) Howe C) Warren D) Fink E) Bowstring Prof. MPhil. Sandro Cabral Escritório Zigbert Zanettini Tribunal em Maceió (Lelé) Treliça Howe de madeira Treliça Pratt SUVARNABHUMI INTERNATIONAL AIRPORT (Murphy & Jahn) Treliça Pratt Prof. MPhil. Sandro Cabral 2 Sistemas Estruturais • Viga de Alma Cheia • Processo de formação (“treliças cheias”, flexão) • Diferenças entre treliças e vigas de alma cheia: • Tração+compressão versus flexão • Altura requerida • Tipos de vigas de alma cheia: –Em balanço –Bi-apoiadas –Contínuas –Balcão Prof. MPhil. Sandro Cabral 2 Sistemas estruturais • Viga Vierendeel Prof. MPhil. Sandro Cabral Renault Headquarters, UK (Norman Foster) Prof. MPhil. Sandro Cabral Restaurante Nau – Natal/RN (arq. Leonardo Maia, eng. Projectaço) Prof. MPhil. Sandro Cabral Restaurante Nau – Natal/RN (arq. Leonardo Maia, eng. Projectaço) Prof. MPhil. Sandro Cabral 2 Sistemas Estruturais • Pilar Pilares da HI TEC GLAS Prof. MPhil. Sandro Cabral Westfield London (Benoy architecture) Prof. MPhil. Sandro Cabral • Associações • Cabo-cabo Prof. MPhil. Sandro Cabral Leis: 1. Mínimo 4 apoios 2. Ortogonalidade 3. Curvaturas Opostas 4. Periféricos são funiculares • Cabo-Viga (viga-vagão) Terrasse Jardin (arq. Aécio Lira e Projectaço, eng. Projectaço) Prof. MPhil. Sandro Cabral Stand Paulo Miranda Arq. Sandra Moura Eng. Projectaço • Cabo-Viga (viga-vagão) • Arco-treliça Shopping do Automóvel (arq. Oliveira Junior, eng. Projectaço) Prof. MPhil. Sandro Cabral 2 Sistemas Estruturais • Pré-dimensionamento geral: • Material • Vão • Cargas • Tabelas de pré-dimensionamento • Alturas (H) e bases (b) para grandes cargas • Diminuição em 15% para cobertas • Pilares não são, em geral, pré-dimensionados por tabelas (critério da esbeltez e área suficiente) • Dimensões mínimas e prescrições adicionais • Excesso de esbeltez • Instabilidade • Inexequibilidade • Estruturas de aço SISTEMA ESTRUTURAL VÃOS RECOMENDADOS ALTURA LAJE STEEL DECK 0 A 4M. Normal até 2.5m. H=0.05L ARCO >20m H=0.02L b= H/5 a H/10 TRELIÇA 6-30m H=1/7 a 1/10 L VIGA DE ALMA CHEIA 0 a 12m Bi-apoiada H = 0.06L Em balanço H = 0.12L Contínuas H = 0.055L b=0.4 a 0.6H VIGA VIERENDEEL 6-30m H = 0.14L b=0.6H a H. VIGA VAGONADA 6-20m H= 0.06L b=0.1H a 0.25H PÓRTICO 0-20m Hviga=0.04L Hpilar=Hviga e >h/25 b=0.4 a 0.6Hviga TRELIÇA ESPACIAL >15m H=0.05(L+l)/2 Obs: L representa o maior vão da estrutura e l representa o menor vão da estrutura, h é a altura do pórtico. b é base do elemento. No caso de balanços os vãos recomendados são a metade do mostrado acima. SISTEMA ESTRUTURAL VÃOS RECOMENDADOS ALTURA ARCO >15M H=0.02L b=H/4 a H/3 TRELIÇA <15m H=1/5 a 1/10L VIGA DE ALMA CHEIA <8m MLC: <10m Maciça e MLC: H = 0.05L Composta: H = 0.1L b=H/6 PÓRTICO <10M Hviga=0.04L Hpilar<=Hviga VIGA VAGONADA <10m H= 0.05L b=H/4 Obs: L representa o maior vão da estrutura, b é base do elemento. No caso de balanços os vãos recomendados são a metade do mostrado acima. • Estruturas de madeira Prof. MPhil. Sandro Cabral • Pré-dimensionamento prático para vigas e terças de coberta Seção/Comp. 2.5m 3m 4m 5m 6m Pilares/Pontale tes 7x7 cm Ø10cm 10x10 cm Ø15cm 15x15 cm 2x7x15 cm Ø20cm 20x20 cm 2x7x20 cm Ø25cm Ø30cm Elementos de treliças 7x15cm 7x20 cm 10x10cm 15x15cm 2x7x15 cm 20x20cm 2x7x20cm - • Pré-dimensionamento prático para pilares de coberta Prof. MPhil. Sandro Cabral OBS: Válidos apenas para as madeiras: massaranduba, ipê e eucalipto • Dimensões mínimas em madeira • Prescrições adicionais Aço (nbr 8800/08) -Índice de esbeltez máximo para elementos comprimidos: 200. - Índice de esbeltez máximo para elementos tracionados: 300. - Distância mínima entre furos em chapas de aço: 3d. distância para a borda segundo tab. 14. Madeira (nbr 7190/97) -Chapas em aço de ligação não devem ter espessura menor do que 6mm -Esbeltez (L/b) máxima de elementos comprimidos é de 40 e de elementos tracionados é de 50. Prof. MPhil. Sandro Cabral Residência em aço concreto e madeira (arq. Sandra Moura, eng. Projectaço) 5.6 10.4 5.2 10.4 Quais seriam os perfis para: Terças em madeira? Vigas em madeira? Vigas em aço? Pilares em madeira (l=6m)? 6 Prof. MPhil. Sandro Cabral • Pré-dimensionamento de Pilares em Aço • Critério da área suficiente (cm²): A>1.55P/2500 para ASTM A-36 A>1.55P/3000 para SAC300, COR420 A>1.55P/3450 para ASTM A572 gr50 • Critério da esbeltez: l<150 P=[ (n-1)(400+SC)+400]Ainf (kg) SC – tab. 2 da NBR 6120 n- número de pisos Ainf – área de influência (m²) SC (kg/m2) Uso SC Escritórios 200 Residências 200 Escolas 300 Estacionamentos 300 Ginásio de esportes 500 Biblioteca (mínimo) 600 Lojas 300 OBS: a) Caso a última laje seja também de piso: P=n(400+SC)Ainf. b) Para cobertas com telhamento leve: P=60Ainf. c) Para cobertas com laje (n=1): P=400 Ainf d) Para tirantes l<300 Prof. MPhil. Sandro Cabral • Pré-dimensionamento de Pilares em Madeira • Critério da área suficiente (cm²): A>4.66P/100 para dicotiledônias A>4.66P/50 para coníferas • Critério da esbeltez: L/b<40 P=[ (n-1)(400+SC)+400]Ainf (kg) SC – tab. 2 da NBR 6120 n- número de pisos Ainf – área de influência (m²) SC (kg/m2) Uso SC Escritórios 200 Residências 200 Escolas 300 Estacionamentos 300 Ginásio de esportes 500 Biblioteca (mínimo) 600 Lojas 300 OBS: a) Caso a última laje seja também de piso: P=n(400+SC)Ainf. b) Para cobertas com telhamento com telhas: P=150Ainf. c) Para cobertas com laje (n=1): P=400 Ainf d) Para tirantes L/b<50 Prof. MPhil. Sandro Cabral • Exercícios: Pré-dimensionamento a) Viga Viereendel com 20m de vão para piso (aço) Arco em madeira com 10m de vão (coberta). Viga vagonada em aço para piso com 15m de vão. Pórtico em aço com altura de 5m e vão de 10m (coberta) Viga de madeira com6m de vão para piso b) Pilar de aço para um edifício residencial com modulação de 5x5m e pé-direito de 4m. c) Pilar de madeira para uma coberta com telhas cerâmicas com modulação 8x4m e pé-direito de 3m d) Pilar de mezanino em madeira com modulação de 4x4m e pé-direito de 4m. e) Pilar de mezanino em aço com modulação de 6x6m e pé-direito de 3m. Prof. MPhil. Sandro Cabral • Forma Geral A) Não Ativas (flexão) B) Ativas (tração, compressão) C) Semi-ativas (flexo-tração ou flexo-compressão) Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral • Estrutura, forma e função • Vãos envolvidos e modulação • Material estrutural • Ordem de materiais mais funcionais: A) Aço B) Concreto protendido C) Concreto armado D) Alumínio E) Vidro F) Madeira 2 Sistemas Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral
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