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24/11/2015 1 Deslocamento Químico ou Constante de Blindagem INFORMAÇÕES DIRETAS FORNECIDAS PELA RMN Intensidade: Número de núcleos que dá origem ao sinal Deslocamento Químico: Ambiente químico dos núcleos Constante de Acoplamento: Geometria molecular e conectividade CH3S CH2C O OCH3 RMN-1H RMN-13C Deslocamento Químico ou Constante de Blindagem Nuclear Parâmetro espectral que caracteriza a vizinhança de um dado núcleo i. rii 6 1 10xrii i = frequência do núcleo r = frequência da referência TMS – (CH3)4Si 1= frequência da fonte de radiofrequência Deslocamento Químico i : expresso em unidades de 10 -6 (ppm), parâmetro adimensional independente do campo magnético. 24/11/2015 2 3.67ppm 1101.00Hz 2.01ppm 603.00 Hz Espectro de RMN-1H a 300 MHz Espectro de RMN-1H a 500 MHz CH3 O O CH3 3.67ppm 1835.00Hz 2.01ppm 1005.00Hz 2.01ppm 3.67ppm 498Hz 830Hz O Espectro de RMN - ESCALA 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 TMS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 RMN – 1H RMN – 13C 050100150200 = 10 - ppm ppm 24/11/2015 3 Campo Magnético Efetivo 2 . 0B Equação de Larmor: todos os núcleos de uma molécula (hidrogênios ou carbonos) originariam um único sinal no espectro de RMN. O campo magnético sentido pelos núcleos depende da vizinhança química destes núcleos, e este campo é chamado de Campo magnético Efetivo, e pode escrito como: Befetivo = Baplicado - Blocal Baplicado = campo magnético fornecido pelo equipamento de RMN Blocal = campo magnético proveniente dos elétrons em volta dos núcleos Os elétrons em volta dos núcleos causam um efeito de blindagem nos mesmos Efeito de Blindagem )1(0 ii BB sevpdi Diamagnética Paramagnética Anisotropia Campos Efeitos do Vizinhança Elétricos Solvente Bi = campo sentido pelo núcleo Reescrevendo a Equação de Larmor 2 )1(. 0 iB 24/11/2015 4 Vizinhança Química e Deslocamento Quimico RMN-1H Faixas de Deslocamentos Químicos Típicos na RMN de 1H e de 13C RMN – 13C 24/11/2015 5 Vizinhança Química e Deslocamento Químico - δ a) Efeitos da Eletronegatividade b) Efeitos de Hibridização Hidrogênios sp3 Hidrogênios sp2 C C H 4 - 7 ppm 7-8 ppm 9-10 ppm HH3C C O H Hidrogênios sp C C H 2 - 3ppm 24/11/2015 6 c) Hidrogênios Ácidos e Lábeis – Influência da Ligação de hidrogênio R C O O H 10 - 12 ppm Faixas Típicas de Deslocamentos Químicos de Hidrogênios Lábeis Anisotropia Magnética C O H3C H H 9-10 ppm 7-8 ppm C C H 2-3 ppm Blindagem Desblindagem 24/11/2015 7 Anisotropia Magnética Blindagem Desblindagem Integração 24/11/2015 8 Integração de Misturas de Compostos CH2Cl2 2H 6H CH3(C=O)CH3 6H (5.2ppm) (7.2ppm) (2.2ppm) Integração relativa a 1 H 11.31 2 = 5.65 42.55 6 = 7.09 46.14 6 = 7.69 20.43 100% 34.7% 27.6% 37.6% Ressonância Magnética Nuclear de 13c - 12C não é observado na RMN (I=0) - 13C abundância natural de apenas 1.1% x 1H a abundância natural é 100% - 13C e 1H ambos possuem spin ½ - 13C sensibilidade: 50 x menor do que 1H - Acoplamento 13C–13C não é detectado x 1H acoplamentos ocorrem de 2 a 6 ligações - Faixa de deslocamentos químicos típicos (em relação ao TMS) 13C: 0 - 220ppm 1H: 0 – 12ppm - Fatores que afetam os deslocamentos químicos são similares - Espectros de RMN 13C não são integrados - Espectros de RMN-13C normalmente obtidos com desacoplamento dos H - Número de picos no espectro 13C = diferentes tipos de carbonos da amostra Espectros de RMN-13C são bem mais demorados para serem adquiridos do que os espectros de RMN-1H, entretanto os espectros são muito mais simples de serem interpretados e permitem determinar o número e tipo de carbonos da amostra. RMN-1H x RMN- 13C 24/11/2015 9 Deslocamentos Químicos de 13C Seguem de forma similar os efeitos observados na RMN de 1H . Multiplicidade dos átomos de 13C Regra: n+1 Espectro demonstrando as multiplicidades: Espectro acoplado Demanda muito mais tempo de análise e possibilita a sobreposição de sinais C H H H C C H H C C C H C C C C C C C C 24/11/2015 10 Exemplo: espectro acoplado da cânfora RMN-13 C - Desacoplamento de Banda Larga O desacoplamento dos hidrogênios permite que cada átomo de C13 seja observado como um único sinal, evitando desta forma a sobreposição dos mesmos. Vantagem: Espectro limpo, sem sobreposições com cada carbono demonstrando um sinal Desvantagem: perde-se uma informação importantíssima – multiplicidades 24/11/2015 11 DEPT (Distortionless Enhancement by Polarization Transfer) Técnica para obter as multiplicidades de C13 de forma rápida e sem a possibilidade de sobreposição de sinais DEPT 900 CH/CH3 CH2 DEPT 1350 Espectro 13C CH3 H3C CH3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 8 Outro tipo de edição dos espectros DEPT. 1 23 4 5 6 7 8 9 10 24/11/2015 12 Multiplicidade de Sinais na RMN-1H Interação SPIN-SPIN - Acoplamento (J) Determinação Estrutural -RMN -Deslocamento Químico – Integração - Acoplamento O Acoplamento Spin-Spin: tendência do elétron ligante emparelhar seu spin com o spin do proton mais próximo. Efeito se transmite ao spin do outro elétron ligante e por sua vez ao proton seguinte. 24/11/2015 13 Acoplamento Spin-Spin – Regra n+1 Acoplamento Geminal: 2J Acoplamento Vicinal: 3J Alguns acoplamentos vicinais 1 1 1 21 1 1 3 3 1 41 6 4 1 1 5 10 10 5 1 61 15 20 15 6 1 n 0 1 2 3 4 5 6 Triângulo de Pascal: razão das intensidades observadas Cl H CH3 CH3 24/11/2015 14 Espectros de Primeira Ordem JAC= 7.2 Hz = 4.11- 1.26= 2.85 x 90Hz = 256.5 / JAC= 256.5/7.2 = 35.6Hz / JAC > 10 Acoplamento SPIN-SPIN - Construção das Multiplicidades C C HH H H C C C C HH +1/2 -1/2 24/11/2015 15 H H C C H +1/2 +1/2 -1/2 +1 SPINS EFEITO INTENS H H H HH C C H H HH C C H H HH C C H H HH C C +1/2 1/2 -1/2+1/2+1/2 +1/2 +1/2 -1/2 +1/2 -1/2 +1/2 +1/2 -1/2-1/2+1/2 -1/2+1/2-1/2 +1/2-1/2-1/2 -1/2 -1/2 -1/2 -1/2-1 1 3 3 1 Hidrogênio acoplando com 3 núcleos 24/11/2015 16 Determinar a percentagem de cada um dos compostos na mistura Acoplamento SPIN-SPIN - Considerações mais Avançadas Modelo vetorial de DIRAC Princípio de Pauling: pares de elétrons num mesmo orbital terão spins opostos. C H Carbono-12: spin =0 Hidrocarbonetos: ligações C-C perpendiculares à C-H: elétrons não podem interagir através do sistema . 24/11/2015 17 Transferência de Informação: Overlap Variação de J com o Ângulo Diedro – Curva de Karplus 24/11/2015 18 Exemplo Revendo a regra n+1 e o Triângulo de Pascal 24/11/2015 19 A diferença entre um quarteto e um dupleto de dupletos quarteto dupleto de dupletos 1 : 3 : 3 : 1 Intensidades relativas 1 : 1 : 1 : 1 Exemplos de Espectros – Acoplamentos em sistemas Vinílicos e Alílicos Constante de Acoplamento: 1ppm – 60Hz – 1.85 cm 7.4Hz - 0.23 24/11/2015 20 Constante de Acoplamento: 1ppm – 60Hz – 1.85 cm 13 Hz - 0.4 cm 24/11/2015 21 Exemplo: Atribua o espectro dado abaixo e calcule os valores de J C C Ha Hb Hc OCH2CH2Cl d e Constantes de Acoplamentosem Sistemas Vinílicos 24/11/2015 22 Acoplamentos Alílicos Exemplo: Atribua o espectro dado abaixo e calcule os valores de J JHa Hb JHaHb~7-10Hz JHaHc~0-3Hz JHaHc JHbHa 24/11/2015 23 RMN – 1H de Sistemas Aromáticos (Benzênicos) 6.07.08.0 GG OCH3, OH, NH2COOH, NO2 Anel Monossubstituído - Substituição com um Grupo DoadorG G GG N CH3CH3 Hm,m Ho,o,p 2 3 24/11/2015 24 Substituição com Grupo Retirador de ElétronsG G G G Ho,o Hp Hm,m 2 3 C O CH3 Ha e Ha’ Hb e Hb’ Mesmo Deslocamento Químico /J = 0 Não há Acoplamento Anel Dissubstituído – Substituição em para NH2 Cl Ha'Ha Hb'Hb Hb Hb´ Ha Ha´ JHa Hb ~ 6-10Hz 24/11/2015 25 Anel Dissubstituído – Substituição em para C O OCH3 NO2 Anel Dissubstituído – Substituição em orto H6 H4 H5 H3 NH2 Cl H3 H4 H6 H5 JH3H4 ~ 9Hz JH3H5~ 3Hz 24/11/2015 26 Anel Dissubstituído – Substituição em meta H5 H4 H2 H6 NH2 Cl H2 H4 H6 H5 Anel Trissubstituído – Substituição 1,2,3 H5 H4 H6 NH2 Cl H4 H6 H5 Cl 24/11/2015 27 Anel Trissubstituído – Substituição 1,3,4 H5 H2 H6 NH2 Cl H2H6 H5 Cl
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