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01-TEORIA DAS PENAS

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TEORIA DAS PENAS 
TEORIA DAS PENAS 
PROF. PAULO LEW 
QUARTA-FEIRA
TÍTULO V (ART. 32 AO 89 CP) 
AULA 1
08/08/12
1. FUNDAMENTOS
2. COMINAÇÃO:
* PRIVATIVAS DE LIBERDADE
* RESTRITIVAS DE DIREITOS
* MULTA
3. APLICAÇÃO e DOSIMETRIA
4. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS, AGRAVANTES e ATENUANTES
5. CONCURSO DE CRIMES
6. LIMITE DO CUMPRIMENTO DE PENA
7. “SURSIS” PENAL (SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA)
8. LIVRAMENTO CONDICIONAL
CULPABILIDADE / IMPUTABILIDADE – ARTS. 26 a 28
O fato é criminoso, mas o agente nem sempre pode ser considerado criminoso. É uma análise do agente, que também intervirá na pena. OBSERVAÇÃO: para alguns autores o dolo e a culpa são analisados na conduta – estando ausente dolo e culpa não há fato típico, logo, crime.
1. CONCEITO: é a análise do desenvolvimento, da sanidade mental do agente, bem como de suas condições e formação psicológica, e ainda, uma observação de sua psique momentânea diante das circunstâncias enfrentadas no tempo da infração penal. Quer dizer, trata-se de uma avaliação do agente para quantificar o seu grau de responsabilidade sobre o fato típico e antijurídico, a fim de impor-lhe, ou não, uma pena.
2. ELEMENTOS
I. IMPUTABILIDADE : estudo da sanidade e desenvolvimento mental do agente.
II. POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE DO FATO: estudo a respeito da formação cultural e educacional da pessoa, e consequente conhecimento da ilicitude do fato.
III. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA: na situação em que o sujeito se encontrava, verificar se ocorreu confusão de ideias.
3. CAUSAS DE EXCLUSÃO (EXCULPANTES – há crime mas não há pena) E DE DIMINUIÇÃO DA CULPABILIDADE
I. * ININPUTABILIDADE (ART. 26, caput): o indivíduo não recebe pena, estando sujeito a uma medida de segurança; * SEMI-IMPUTABILIDADE (ART. 26, § único).
II. MENORIDADE PENAL (ART. 27 CP, ART. 228 CF e ECA – art. 100) – chamada inimputabilidade normativa, podendo receber medida socioeducativa; MENORES DE 21 ANOS (ART. 65, I) – são imputáveis, mas têm atenuante genérica – a culpabilidade é menor.
III. ERRO DE PROIBIÇÃO – potencial conhecimento da ilicitude do fato, em função da cultura e educação do indivíduo: * ESCUSÁVEL (ART. 21, caput); * INESCUSÁVEL (ART. 21, § único).
IV. EMBRIAGUEZ (ART. 28): seria um estado de culpabilidade reduzida, ou mesmo ausência de culpabilidade, pois as condições psicológicas estão alteradas.
* VOLUNTÁRIA (art. 28, II): “actio libero in causa” – a conduta deve ser analisada antes do indivíduo começar a beber – em nada interfere na culpabilidade.
* ACIDENTAL → CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR: * COMPLETA (art. 28, §1º - exculpante, isento do pena) e * INCOMPLETA (art. 28, §2º - relativamente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, sendo causa de diminuição de pena).
* PATOLÓGICA (ART. 26 – o cara é viciado em álcool); DEPENDENTES DE DROGAS (LEI 11.343, ART. 45 – sujeito a uma medida de tratamento).
* PREORDENADA (ART. 61, II, l) – aumenta a culpabilidade: o criminoso que bebe para praticar o crime – é uma agravante genérica.
V. OBEDIÊNCIA DE ORDEM HIERÁRQUICA: * MANIFESTAMENTE ILEGAL (ART. 22) e * NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL (ART. 65, III, c)
VI. COAÇÃO MORAL: * RESISTÍVEL (ART. 65, III, c) e * IRRESTÍVEL (ART. 22)
VII. ESTADO DE NECESSIDADE EXCULPANTE (ART. 24, §2º).
AULA 3
22 DE AGOSTO
CONCURSO DE PESSOAS – arts. 29 a 31 CP : duas ou mais pessoas praticando juntas o(s) mesmo(s) crime(s). 
1. REQUISITOS: são cumulativos. 
I. PLURALIDADE DE AGENTES: duas ou mais pessoas 
II. PLURALIDADE DE CONDUTAS: ter praticado ao menos uma ação ou omissão naquele crime. 
III. LIAME PSICOLÓGICO: união de pensamento entre aqueles que praticam o crime juntos. 
IV. UNIDADE DE FATO: todas a pessoas envolvidas praticam o mesmo fato. 
2. REGRA MONISTA OU UNITÁRIA: art. 29, caput CP. 
3. ESPÉCIES (CONCEITO DE AUTORIA – autor de crime é aquele que pratica a conduta sem a qual o tipo penal jamais apareceria. Quer dizer, é o agente que pratica o núcleo do tipo): 
I. COAUTORIA (art. 29, caput) – estando em coautoria, o autor passa a ser coautor de seus coautores. Manifesta-se de três formas: * PROPRIAMENTE DITA (mais de um autor praticando juntos o mesmo crime); * por prática de ATOS DE EXECUÇÃO (prática de atos de execução que não estejam no núcleo do tipo); * DOMÍNIO DO FATO (AUTOR INTELECTUAL – não é autor, sendo quem “manda” realizar o crime à distância – é uma agravante genérica {art. 62}). 
II. PARTICIPAÇÃO (art. 29, §1º - quem participa do crime praticando atos de menor importância) – REDUÇÃO DA PENA DE 1/6 A 1/3 na dosimetria da pena. Conduta que o partícipe pode realizar: induzimento (faz nascer a ideia), instigação (faz crescer a ideia), auxílio (é cúmplice = o indivíduo que é partícipe do crime por auxílio material). 
4. COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA: prevista no art. 29, §2º. Ocorre nas situações em que o dolo de um dos concorrentes se transforma para crime mais grave. No caso, o juiz deve quebrar a teoria monista, responsabilizando os concorrentes cada qual pelo crime que ensejou. Observando a existência de previsibilidade de acontecimento do resultado mais grave, aqueles que possuíram dolo para o crime menos grave, responderão por este com aumento de metade da pena. 
* EXCEÇÃO PLURALÍSTICA À TEORIA MONISTA. 
* SE HOUVER PREVISIBILIDADE DO RESULTADO MAIS GRAVE: RESPONSABILIDADE PELO CRIME MENOS GRAVE + AUMENTO DE ½ DA PENA. 
5. AUTORIA INCERTA: 
* DESCONHECIDA 
* CONCURSO 
* AUTORIA COLATERAL 
6. COMUNICABILIDADE DE ELEMENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS:
AULA 4
29/08/12
Autoria Mediata diferente teoria intelectual
nos casos em que o autor intelectual se utiliza de pessoa sem discernimento, sem dolo ou sob coação irresistível para a pratica do núcleo do tipo, não haverá concurso de agentes, porque aquele que seria considerado o autor, torna-se um mero instrumento do denominado autor mediato.
5- Autoria Incerta
é quando não se sabe quem praticou o crime.
-Autoria desconhecida
Crime sem solução = não se sabe nada sobre quem praticou o crime
-concurso de pessoas
sabe que todos participaram, mas não sabe quem fez o que... portanto traz -se a pena mais branda para todos os envolvidos
-autoria colateral
tem o autor do crime e o autor do mesmo crime... mas não sabe qual dos dois praticou o crime. ex. ambos matam a mesma vitima ao mesmo tempo e não da pra diferenciar quem matou primeiro, beneficio da duvida diz que ambos praticaram crime impossível
6- Comunicabilidade de elementos e circunstancias
elementos: forma simples do tipo penal que faz com que a pena suba ou desça (caput)
circunstancias: são as que agregadas à forma simples fazem com que a pena suba ou desça (parágrafos)
Objetivos estão nos fatos
Subjetivos no agente que comete o fato.
Art. 30 CP
Elementos - Objetivos - c/ dolo -> comunicabilidade
- s/ dolo -> cooperação dolosamente distinta
- Subjetivos - c/ dolo-> comunicabilidade
- s/ dolo -> cooperação dolosamente distinta
Circunstancias - Objetivas - c/ Dolo -> comunicabilidade
- s/ Dolo -> Cooperação dolosamente distinta
Subjetivas - > Nunca se comunicam.
Aula 5 - 05/09/12
PENAS
1. Conceito de sanção penal
É a consequência imposta pelo estado juiz àqueles que praticam fato tipico e antijuríco. Havendo culpabilidade, será a pena. caso contrário, fundamentada exclusivamente na periculosidade do agente, ter-se-á a medida de segurança.
2. Princípios
Legalidade - tanto o crime quanto a pena devem ser previstos em lei ordinária e anteriores ao fato. 5º (39)
I- Humanidade
não tem no ordenamento jurídico penas cruéis, degradantes e desumanas (art 5º ILVII (47))
II- Individualização
A pena, abstratamente cominada, deve ser aplicada e executada de maneira subjetiva, conforme as características e a culpabilidade de cada condenado. (art. 5º ILVI (46))
III- Personalidade
A pena não passa da pessoa do agente criminoso. Penas pecuniárias não cumpridas se transformam em dívidas (art 5º (45)
3. Cominação de penas no CPB
cominação é a previsão da pena em abstratona lei e 
aplicação é a imposição da pena em concreto na sentença penal condenatória 
Norma Penal - Incriminadora - TP - Preceito Primário ou Principal (artigo)
- Preceito Secundário ou sancionador (pena)
I- Genéricas (ou Indiretas) ( Substitutivas/ alternativas)
Cominação Genérica ou indireta - são aquelas previstas na parte geral do código penal, aplicadas em substituição às penas privativas de liberdade, mediante preenchimento de alguns requisitos. no CPB são as penas restritivas de direitos e a multa vicariante. 
-> Restritiva de Direitos
-> Multa Vicariante
II- Específicas ou diretas
Cominação Específica - são aquelas previstas diretamente no preceito secundário da norma penal incriminadora.
-> Privativas de Liberdade ( detenção ou reclusão)
- Exclusiva - Reclusão (pena) (art 121)
- Cumulativa -Multa - reclusão (pena) + multa (art. 155)
- Alternativa - Multa - Reclusão (pena) OU multa (art. 156)
Aula 6 - 12/09/12
PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
1- Espécies
I- Reclusão - Crimes
II- Detenção - Crimes
III- Prisão Simples - Contravenções
2- Regimes
CP + LEP Lei 7.210/84
I- Aberto ( O preso tem a chave da cadeia)
art 93 LEP
Casa de Albergado -
Trabalho = rua (Requisito)
Descanso = cadeia (casa albergado)
Lazer = na casa de albergado 
Albergue domiciliar = idosos, gravidas, doentes
II - Semiaberto
arts 91 e 92 LEP
colonia agrícola ou industrial
Trabalho= Na colonia agrícola ou comercial
Descanso= Aposentos Coletivos (galpão com banheiro e Beliches)
Lazer= Dentro da própria colonia ou autorização temporária para saída (Induto) a cada 45 dias pode pedir 7 dias se tiver bom comportamento e para frequentar cursos
III- Fechado
arts 87 LEP
Penitenciaria de segurança máxima ou media
Trabalho: Interno ou em obras publicas com vigilância
Descanso : em celas individuais com no minimo 6 m²
Lazer: Interno - Quadra, Livros, Jornais, Sessão de Cinema
IV- Regime Disciplinar Diferenciado
Art 52 LEP
Regime Punitivo, Regime de transferência
preso que causa perigo para a ordem penitenciaria. Pratica crimes no interior do presidio e se associando com organizações criminosas
2 h de sol por dia
2 h de visitas semanais
ISOLAMENTO
360 dias prorrogáveis por 360 dias e não pode ultrapassar 1/6 da pena
3- Regime Inicial
	TEMPO \ ESPECIES 
	PRISÃO SIMPLES
	DETENÇÃO 
	RECLUSÃO
	ATÉ 4 ANOS
	ABERTO
	ABERTO
	ABERTO
	DE 4 A 8 ANOS
	ABERTO
	SEMI
	SEMI
	ACIMA DE 8 ANOS
	ABERTO
	SEMI
	FECHADO
OBS 1: Art 59 desfavorável pode levar ao regime mais severo p/ a espécie de crime
Sumula 269 STJ reincidente com pena menor de 4 anos se tiver o art 59 favorável pode começar a cumprir no semiaberto.
OBS 2: Reincidência deve levar ao regime mais severo p/ a especie de pena
4- Progressão 
I- Fechado p/ Semiaberto
A- Cumprimento de pelo menos 1/6 da pena ( TTTCH -> 2/5 ou 3/5)
B- Bom Comportamento carcerário
C- Possibilidade de exame criminológico
II- Semiaberto p/ Aberto
A- Cumprimento de pelo menos 1/6 da pena ( TTTCH - 2/5 ou 3/5)
B- Estar trabalhando ou demonstrar possibilidade de arrumar emprego
C- Possibilidade de exame criminológico
5- Regressão
I- Falta Grave
II- Nova condenação irrecorrível
6- Remissão
7 - Detração
TTTCH = Terrorismo, Trafico, Tortura, Crimes Hediondos 
LEP = Leis das Execuções Penais
Pesquisar sumula 440 STJ
STJ Súmula nº 440 - 28/04/2010 - DJe 13/05/2010
Fixação da Pena-Base no Mínimo Legal - Vedação - Estabelecimento de Regime Prisional Mais Gravoso - Gravidade Abstrata do Delito
Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.
aula 7 - 19/09/12
4- Progressão
I- Fechado p/ semi-aberto
II- Semi-aberto p/ aberto
5- Regressão
Pratica de falta grave ou crime doloso - fechado
falta grave (ar. 48 CP) = Fugir, insubordinação, recusa ao trabalho, objetos que podem servir de arma, celular.
Condenação irrecorrível por crime praticado antes do cumprimento da pena
6- Remição
fechado ou semi aberto - 3 dias de trabalho ou 12 h por 3 dias de estudo - 1 dia de pena
aberto só tem remição com o estudo - 12 h em 3 dias - 1 dia de pena
7- Detração
Desconto na pena do tempo passado em prisão provisória
Regra - principio da presunção de inocência... só pode cumprir pena depois de condenação irrecorrível
Prisão preventiva apenas nas hipóteses de:
Perigo para ordem penal - fugir
Perigo para ordem processual - destruir provas, ameaçar testemunhas
Perigo para ordem social - sociedade pode repetir ou tentar matá-lo
Perigo de praticar novo crime
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
1- Regras p/ substituição ( art 44 CP)
I- Quantidade de pena aplicada
A- Crimes Dolosos -Até 1 ano -> 1 RD ou 1 multa vicariante
->Acima de 1 ano até 4 anos -> 2 RDs ou 1 RD + multa vicariante
ex. pena de 2 anos (furto doloso) = regime aberto = substitui por 1 restritiva de direito + multa + multa (cominada no CP)
ou
Substitui por 2 restritivas de direito + multa (cominada)
B- Crimes Culposos
->qualquer quantidade
II - Não Reincidência
A- Crime doloso - proibido
B- Crime culposo - possível
III - Crimes praticados s/ violencia ou grave ameaça
IV- Culpabilidade, antecedentes, conduta social e personalidade do agente, bem como, motivos, circunstancas e consequencias do crime (art. 59 do CP) indicarem suficiência para substituição
Não confundir com
* transação penal o promotor sugere RD em troca de não precisar denunciá-lo para MP. Para crimes cuja pena máxima não excede 2 anos (crimes de menor potencial ofensivo). não chega a haver processo legal.
restritiva de direito há processo legal, e aplicação de pena cominada, que pode ser substituída por restritiva de direitos pelo juiz.
2- Espécies
________________________2º Bimestre___________________
Aula 9 - 10/10/12
*PENA DE MULTA*
Pena que deve ser paga em dinheiro que vai para o FUNPEN (fundo
penitenciário)
1. Cominação
I. Especifica – cominação no artigo do código
· Cominada – restritiva de liberdade + multa
· Alternativa – restritiva de liberdade ou multa
II. Genérica – Multa Vicariante – multa cominada de forma genérica
2. Dosimetria (código penal)
I. Quantidade de dias – multa (dosimetria)
· 10 a 360 dias de multa
II. Valor de cada dia-multa (situação financeira do condenado)
· 1/30 a 5 x o salário mínimo – por cada dia de multa
· Pode ser até triplicada – no caso do condenado ser muito rico
3. Proibição de conversão
Não pagamento de dívida fiscal
O pagamento deverá ser feito 10 dias após o transito em julgado da condenação.
No caso do não pagamento da multa não converte a pena privativa de direito, passa a ser divida fiscal.
aula 10 - 17/10/12
DOSIMETRIA DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
1) Classificação de Circunstancias
I- Genéricas
Podem ser encaixadas em qualquer crime e se encontram na parte geral do CP
ex. tentativa, semi-imputabilidade
previstas na parte geral do CP e podem ser aplicadas a quaisquer crimes.
A- Judiciais favoráveis ou desfavoráveis ( art. 59)
culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agentes, motivos, consequências e circunstancias do crime e comportamento da vitima
B- Agravantes (arts 61 e 62) e atenuantes (art. 65) genéricas - Legais
C- Causas de aumento e diminuição de pena. - Legais
II - Específicas
estão previstas nos paragrafo dos TPs, relacionadas diretamente como crime em foco.
A- Qualificadoras e privilégios
são circunstancias que fazem com que a pena cominada se torne mais severa (qualificadoras) ou mais amena (privilégios). Alteram o máximo e /ou o minimo da pena cominada, bem como e/ou a sua espécie
B- Causas de aumento ou diminuição de pena
são circunstancias que apontam um índice determinado a acrescerou reduzir a pena já estipulada nas duas primeiras fases da dosimetria( aplicados na 3º fase de dosimetria). A aplicação desses índices pode levar a pena além do máximo ou aquém do minimo cominados.
2- Dosimetria trifásica
1ª Fase -> pena-base = tipificação - Simples
-Qualificado + circunstancias judiciais( art. 59)
- Privilegiado
_____________
Pena Cominada
2ª Fase -> Circunstancias agravantes e atenuantes genéricas
3ª Fase -> Causa de aumento e diminuição de pena
3- OBSERVAÇÕES
I- "No bis in idem"
II- Inexistência de crime multiplamente qualificado
->Uma das circunstancias qualifica o crime.
as demais são computadas como circunstancias agravantes ou judiciais desfavoráveis
III - Na primeira e na segunda fase, a pena não pode ir além do máximo ou aquém do mínimo cominados
IV - Circunstâncias judiciais / agravantes e atenuantes genéricas não possuem índice de aumento ou diminuição estabelecidos, sendo utilizados, normalmente, entre 1/10 a 1/6 da pena.
Aula 11 - 24/10/12
2- Dosimetria trifásica
1ª Fase -> pena-base = tipificação - Simples
-Qualificado + circunstancias judiciais( art. 59)
- Privilegiado
_____________
Pena Cominada
é a fase na qual o juiz atingirá um primeiro valor específico de pena. O magistrado deverá encontrar a tipificação do fato acontecido, verificando se a modalidade do crime é simples, qualificada, ou privilegiada, encontrando, desta forma, a pena cominada a ser dosada. Posteriormente, deverá, com o minimo cominado, analisar a presença das circunstancias judiciais, lembrando que seus índices devem permanecer entre 1/10 até 1/6 do valor trabalhado, e também que nesta fase, não se pode baixar o valor do mínimo, nem aumentá-lo do máximo cominados.
2ª Fase -> Circunstancias agravantes (arts. 61 e 62) e atenuantes (art. 65) genéricas
3ª Fase -> Causa de aumento e diminuição de pena
3- OBSERVAÇÕES
I- "No bis in idem"
O fato julgado não pode ser considerado duas vezes, nem mesmo em fases diferentes.
II- Inexistência de crime multiplamente qualificado (qualificadoras múltiplas)
havendo a presença no fato de varias circunstancias previstas como qualificadoras do tipo penal julgado, não há que se falar em crime duplamente, triplamente, etc qualificado. Neste caso, utiliza-se a qualificadora de maior peso (subjetiva como tal, e as demais circunstancias, se previstas como agravantes genéricas, na segunda fase, ou, caso contrário, como circunstancias judiciais na primeira fase.
->Uma das circunstancias qualifica o crime.
as demais são computadas como circunstancias agravantes ou judiciais desfavoráveis
III - Na primeira e na segunda fase, a pena não pode ir além do máximo ou aquém do mínimo cominados
IV - Circunstâncias judiciais favoráveis e desfavoráveis, bem como, as legais agravantes e atenuantes genéricas, não possuem índice de aumento ou diminuição determinados, sendo aplicados índices entre 1/10 e 1/6 da pena.
Aula 12 - 31/10/12
Reincidência
é a prática de novo crime ou contravenção por agente que já possua condenação irrecorrível, no brasil ou no estrangeiro, por crime, ou no brasil, por contravenção. Cabe ressaltar que se a condenação irrecorrível for por contravenção, a pratica de novo crime não ensejará reincidência. Também não são consideradas para fins de reincidência as condenações por crimes políticos ou militares próprios.
1- Conceito
Condenação irrecorrivel Pratica
Crime (BR ou Estrangeiro) Crime
Crime ( BR ou Estrangeiro) Contravenção
Contravenção (BR) Contravenção
Contravenção (BR) Crime
2- Reincidência específica
é a reincidência ocorrida em termos de alguma espécie de infração penal considerada. Em determinadas situações, a reincidência especifica traz consequências penais legalmente previstas
3- Primariedade e antecedentes
A primariedade pode ser interpretada como a situação da pessoa que não apresenta condenação irrecorrível ou daquela, cuja condenação irrecorrível já prescreveu para efeitos de reincidência.
Primário diferente de não reincidente.
Nem sempre o réu não reincidente pode ser considerado primário. Quer dizer, se o agente houver praticado mais de um crime antes de ser condenado irrecorrivelmente pelo primeiro, após esta condenação, ao ser também sentenciado pelo segundo, não será considerado reincidente, porém, já não se trata mais de réu primário e possui antecedentes.
4- Prescrição da condenação p/ efeitos de reincidência
Passados 5 anos após a extinção da punibilidade de uma sentença condenatória irrecorrível, ela não terá mais efeito para fins de reincidência e, sendo deferida a reabilitação, o reabilitado retoma a sua condição de primariedade e portador de bons antecedentes
Pratica do crime 1 Cond Irrecorrível Crime 1 Ext. Pun Crime 1 Reabilitação Crime 2 Crime 2
_________|__________________|______________________|_____2 anos____|________|________|
|_________5 Anos _________________|
Art 93 e 94 do CP
Reabilitação
Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação.
Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo. 
Art. 94 - A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado: 
I - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido; 
II - tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado;
III - tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida
CONCURSO DE CRIMES
1- Concurso Material (Real)
I- Conceito
II- Consequência Penal
2- Conceito Formal (Ideal)
I- Conceito
II- Consequência Penal
III - Concurso formal imperfeito
IV - Cúmulo material benéfico
Aula 13 - 7/11/12
Concurso de crimes
1- Concurso Material (Real)
Art 69 CP
I - Conceito
Pratica de mais de uma conduta, produzindo mais de um resultado. Pode ser heterogêneo (crimes de especie diferentes) ou homogêneo (crimes de mesma especie)
II - Consequências
Soma das penas de cada um dos crimes praticados
2- Concurso Formal (Ideal)
Art. 70 CP
I- Conceito
Pratica de uma única conduta que produz mais de um resultado criminoso . Pode ser heterogêneo (crimes de especie diferentes) ou homogêneo (crimes de mesma especie)
II - Consequências
Pega-se a pena do crime mais grave e aplica-se um aumento de 1/6 até metade.
III- Concurso formal imperfeito (art. 70 caput)
Nos casos de concurso formal em que houver autonomia de desígnios (dolo direto) para cada um dos resultados, deverá ser aplicada a regra do concurso material.
IV - Cumulo material benéfico (art . 70 p.u)
nos casos de concurso formal em que a aplicação de sua regra trouxer consequência mais danosa para o réu, deverá ser aplicada a regra do concurso material.
regra do material mais benéfica = aplica material
3- Crime continuado
I- Conceito
Pratica de mais uma conduta, que produz mais de um resultado criminoso idênticos, em mesmas circunstâncias de tempo, espaço e modo de execução.
II- Consequências
Pega-se a pena de um dos crimes e aumenta-se de 1/6 ate 2/3.
III- Cumulo material benéfico
nos casos de crime continuado em que a aplicação de sua regra trouxer consequência mais danosa para o réu, deverá ser aplicada a regra do concurso material.
IV- Crime continuado especifico
Varias condutas gerando vários resultados idênticos, em mesmas circunstâncias de tempo, espaço e modo de execução, com violência ou grave ameaça contra vitimas diferentes, a pena pode ser aplicadaaté o triplo. (1 dos crimes mais até o triplo)
4- Limite de cumprimento de pena
Art. 75
Em razão de condenações por crimes praticados antes do inicio de cumprimento de pena, o agente não poderá permanecer em pena privativa de liberdade por mais de 30 anos. Os benefícios devem ser computados sobre o total de condenação. Eventuais penas subsequentes deverão implicar em nova unificação de penas e consequente novo prazo máximo de 30 anos.
-30 anos
- Benefícios -> Sumula 715 STF
* Teoria objetivo-subjetiva = dolo de praticar um único delito ( Crime continuado) / dolo de praticar diversos crimes (Concurso Material Homogêneo)
* Teoria puramente objetiva = Tempo, espaço e modo de execução.= Se tem todos os elementos (Crime continuado) se

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