Buscar

DISRUPTURA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Administração dos Serviços
Cursos: Administração 
UNIESP – 1º semestre / 2018 – Turno: Noite
Prof. Norberto Devulski Verderame
DISRUPTURA
Deriva da palavra “Disruption” (disrupção), do idioma inglês
Não consta do dicionário da língua portuguêsa.
O que realmente é
É um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam.
É geralmente algo mais simples, mais barato do que o que já existe ou algo capaz de atender um público que antes não tinha acesso ao mercado. Em geral começa servindo um público modesto até que abocanha todo o segmento.
Quem inventou o termo
Clayton Christensen, professor de Harvard. Ele se inspirou no conceito de “destruição criativa” cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1939 para explicar os ciclos de negócios.
Segundo ele, o capitalismo funciona em ciclos, e cada nova revolução (industrial ou tecnológica) destrói a anterior e toma seu mercado.
Quando foi inventado
O termo apareceu pela primeira vez em um artigo de 1995, Disruptive Technologies: Catching the Wave. Depois, Christensen conta melhor a teoria em seus livros The Innovator’s Dilemmae The Innovator’s Solution.
Para que serve
Para explicar a seguinte teoria: quando uma empresa lança uma tecnologia mais barata, acessível e eficiente, mirando margens de lucros menores, cria uma revolução. Deixa obsoleta quem antes era líder de mercado.
É o oposto do que Christensen chama de “inovações sustentáveis”, aquelas que não chegam a criar um novo mercado e concorrem com outras empresas de forma mais tradicional.
Quem usa
Christensen dá exemplos clássicos como PCs substituindo os antigos computadores mainframe; telefones celulares roubando o lugar dos fixos.
Outros exemplos modernos:
A Wikipédia, que sabotou milhares de vendedores de enciclopédia e serviços pagos de enciclopédias online
O AIRBNB, que tira do sério, associações hoteleiras
Aplicativos como Easy Taxi e 99 Taxis, que tomaram o lugar das empresas de rádio táxi
Serviços como o NETFLIX, que jogaram para a irrelevância as vídeo locadoras
E o Google, que fez milhões de pessoas esquecerem que precisavam de listas telefônicas.
Efeitos colaterais
Inovações disruptivas costumam irritar um bocado de gente. Como efeito colateral, um negócio assim geralmente provoca demissão de milhões de pessoas, falência de empresas ou pelo menos quedas repentinas no lucro que forçam concorrentes a mudar de rumos.
Mas isso não quer dizer que elas prejudiquem o mundo. Pelo contrário, as inovações disruptivas dão mais informações e poder de escolha ao consumidor, facilitam processos e barateiam produtos, que assim se tornam acessíveis a mais pessoas.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais