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Controle Digital de Sistemas Dinaˆmicos - Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Prof. Tales Argolo Jesus tales@cefetmg.br Sala 303 CEFET-MG Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 1 / 25 Tipos de Representac¸a˜o de SLITs Dom´ınio da Frequeˆncia vs. Dom´ınio do Tempo Dom´ınio da Frequeˆncia → Resposta em Frequeˆncia, Func¸a˜o de Transfereˆncia, Lugar das Ra´ızes, Diagrama de Nyquist, Diagrama de Bode, etc. Dom´ınio do Tempo → Equac¸o˜es Diferenciais, Equac¸o˜es de Diferenc¸as, Integral de Convoluc¸a˜o, Somato´rio de Convoluc¸a˜o, Modelo em Espac¸o de Estados, etc. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 2 / 25 Tipos de Representac¸a˜o de SLITs Dom´ınio da Frequeˆncia vs. Dom´ınio do Tempo Dom´ınio da Frequeˆncia → Resposta em Frequeˆncia, Func¸a˜o de Transfereˆncia, Lugar das Ra´ızes, Diagrama de Nyquist, Diagrama de Bode, etc. Dom´ınio do Tempo → Equac¸o˜es Diferenciais, Equac¸o˜es de Diferenc¸as, Integral de Convoluc¸a˜o, Somato´rio de Convoluc¸a˜o, Modelo em Espac¸o de Estados, etc. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 2 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Noc¸a˜o F´ısica do Estado de um Sistema O estado de um Sistema Dinaˆmico e´ um conjunto m´ınimo de quantidades (grandezas f´ısicas) cuja especificac¸a˜o, juntamente com a especificac¸a˜o da entrada, determina completamente a evoluc¸a˜o temporal do sistema, isto e´, o comportamento da sa´ıda e desse pro´prio conjunto m´ınimo de quantidades f´ısicas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 3 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 4 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Representac¸a˜o Geral ~xk+1 =f (~xk , ~uk) ~yk =g(~xk , ~uk) Dimeno˜es dos vetores e dos mapeamentos ~x ∈ Rn, ~u ∈ Rr , ~y ∈ Rp, f : Rn ×Rr 7→ Rn g : Rn × Rr 7→ Rp Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 5 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Considerac¸o˜es importantes O nu´mero de varia´veis de estado determina a ordem do sistema A noc¸a˜o de estado teve in´ıcio a partir da concepc¸a˜o mecaˆnica de Newton. O conhecimento das condic¸o˜es iniciais e das EDOs nos permite determinar completamente a evoluc¸a˜o do sistema (demoˆnio de Laplace). Significado da palavra demoˆnio: mit esp´ırito sobrenatural que, na crenc¸a grega, apresentava uma natureza entre a mortal e a divina, frequentemente inspirando ou aconselhando os humanos. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 6 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Considerac¸o˜es importantes O nu´mero de varia´veis de estado determina a ordem do sistema A noc¸a˜o de estado teve in´ıcio a partir da concepc¸a˜o mecaˆnica de Newton. O conhecimento das condic¸o˜es iniciais e das EDOs nos permite determinar completamente a evoluc¸a˜o do sistema (demoˆnio de Laplace). Significado da palavra demoˆnio: mit esp´ırito sobrenatural que, na crenc¸a grega, apresentava uma natureza entre a mortal e a divina, frequentemente inspirando ou aconselhando os humanos. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 6 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Considerac¸o˜es importantes O nu´mero de varia´veis de estado determina a ordem do sistema A noc¸a˜o de estado teve in´ıcio a partir da concepc¸a˜o mecaˆnica de Newton. O conhecimento das condic¸o˜es iniciais e das EDOs nos permite determinar completamente a evoluc¸a˜o do sistema (demoˆnio de Laplace). Significado da palavra demoˆnio: mit esp´ırito sobrenatural que, na crenc¸a grega, apresentava uma natureza entre a mortal e a divina, frequentemente inspirando ou aconselhando os humanos. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 6 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Considerac¸o˜es importantes O nu´mero de varia´veis de estado determina a ordem do sistema A noc¸a˜o de estado teve in´ıcio a partir da concepc¸a˜o mecaˆnica de Newton. O conhecimento das condic¸o˜es iniciais e das EDOs nos permite determinar completamente a evoluc¸a˜o do sistema (demoˆnio de Laplace). Significado da palavra demoˆnio: mit esp´ırito sobrenatural que, na crenc¸a grega, apresentava uma natureza entre a mortal e a divina, frequentemente inspirando ou aconselhando os humanos. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 6 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Demoˆnio de Laplace “Podemos considerar o presente estado do universo como resultado de seu passado e a causa do seu futuro. Se um intelecto em certo momento tiver conhecimento de todas as forc¸as que colocam a natureza em movimento, e a posic¸a˜o de todos os itens dos quais a natureza e´ composta, e se esse intelecto for grandioso o bastante para submeter tais dados a` ana´lise, ele incluiria numa u´nica fo´rmula os movimentos dos maiores corpos do universo e tambe´m os do a´tomo mais diminutos; para tal intelecto nada seria incerto e o futuro, assim como o passado, estaria ao alcance de seus olhos.”(Pierre- Simon Laplace) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 7 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor Entrada → Forc¸a f (t) Sa´ıda → Posic¸a˜o x(t) Paraˆmetros → Massa m; constante de rigidez da mola k ; coeficiente de atrito viscoso c Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 8 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor Em se tratando de um sistema mecaˆnico, a partir da 2a Lei de Newton tem-se que: mx¨(t) = F (t)− Fat(t)− Fel(t) Considerando-se que Fel(t) = kx(t) e que Fat(t) = cx˙(t), a equac¸a˜o diferencial acima pode ser reescrita da seguinte maneira: mx¨(t) + cx˙(t) + kx(t) = F (t), ou mx¨ + cx˙ + kx = F Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 9 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor Em se tratando de um sistema mecaˆnico, a partir da 2a Lei de Newton tem-se que: mx¨(t) = F (t)− Fat(t)− Fel(t) Considerando-se que Fel(t) = kx(t) e que Fat(t) = cx˙(t), a equac¸a˜o diferencial acima pode ser reescrita da seguinte maneira: mx¨(t) + cx˙(t) + kx(t) = F (t), ou mx¨ + cx˙ + kx = F Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 9 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor Em se tratando de um sistema mecaˆnico, a partir da 2a Lei de Newton tem-se que: mx¨(t) = F (t)− Fat(t)− Fel(t) Considerando-se que Fel(t) = kx(t) e que Fat(t) = cx˙(t), a equac¸a˜o diferencial acima pode ser reescrita da seguinte maneira: mx¨(t) + cx˙(t) + kx(t) = F (t), ou mx¨ + cx˙ + kx = F Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 9 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor Em se tratando de um sistema mecaˆnico, a partir da 2a Lei de Newton tem-se que: mx¨(t) = F (t)− Fat(t)− Fel(t) Considerando-se que Fel(t) = kx(t) e que Fat(t) = cx˙(t), a equac¸a˜o diferencial acima pode ser reescrita da seguinte maneira: mx¨(t) + cx˙(t) + kx(t) = F (t), ou mx¨ + cx˙ + kx = F Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 9 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor Em se tratando de um sistema mecaˆnico, a partir da 2a Lei de Newton tem-se que: mx¨(t) = F (t)− Fat(t)− Fel(t) Considerando-se que Fel(t) = kx(t) e que Fat(t) = cx˙(t), a equac¸a˜o diferencial acima pode ser reescrita da seguinte maneira: mx¨(t) + cx˙(t) + kx(t) = F (t), ou mx¨ + cx˙ + kx = F Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 9 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Uma pergunta essencial... Dada uma forc¸a qualquer, e´ poss´ıvel prever a evoluc¸a˜o temporal do sistema a partir de quais informac¸o˜es? Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 10 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de EstadoResposta Posic¸a˜o (x) e velocidade (x˙)!!! Essas sa˜o as 2 varia´veis de estado do oscilador, que e´ um sistema de 2a ordem! Ou seja: x1 = x x2 = x˙ Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 11 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor x1 = x x2 = x˙ u = F y = x =⇒ x˙1 = x2 x˙2 = − k m x1 − c m x2 + 1 m u y = x1 Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 − k m − c m ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 m ] u y = [ 1 0 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 12 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor x1 = x x2 = x˙ u = F y = x =⇒ x˙1 = x2 x˙2 = − k m x1 − c m x2 + 1 m u y = x1 Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 − k m − c m ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 m ] u y = [ 1 0 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 12 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor x1 = x x2 = x˙ u = F y = x =⇒ x˙1 = x2 x˙2 = − k m x1 − c m x2 + 1 m u y = x1 Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 − k m − c m ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 m ] u y = [ 1 0 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 12 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo“pra´tico” - Modelagem de um Oscilador Massa-Mola-Amortecedor x1 = x x2 = x˙ u = F y = x =⇒ x˙1 = x2 x˙2 = − k m x1 − c m x2 + 1 m u y = x1 Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 − k m − c m ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 m ] u y = [ 1 0 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 12 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Modelo em Espac¸o de Estados Geral para SLITs Cont´ınuos Todo SLIT cont´ınuo pode ser representado pelo seguinte modelo em varia´veis de estado: ~˙x = A~x + B~u ~y = C~x + D~u ~x ∈ Rn, ~u ∈ Rr , ~y ∈ Rp A ∈ Rn × Rn, B ∈ Rn × Rr C ∈ Rp × Rn, D ∈ Rp × Rr Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 13 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Modelo em Espac¸o de Estados Geral para SLITs Discretos Todo SLIT discreto pode ser representado pelo seguinte modelo em varia´veis de estado: ~xk+1 = A~xk + B~uk ~yk = C~xk + D~uk ~xk ∈ R n, ~uk ∈ R r , ~yk ∈ R p A ∈ Rn × Rn, B ∈ Rn × Rr C ∈ Rp × Rn, D ∈ Rp × Rr Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 14 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Interpretando as matrizes A, B, C e D A matriz A codifica a dinaˆmica do sistema, sendo func¸a˜o dos paraˆmetros que o caracterizam. A matriz B codifica a informac¸a˜o do tipo de atuador dispon´ıvel (ou forma de atuac¸a˜o). A matriz C codifica a informac¸a˜o do tipo de sensor dispon´ıvel. A matriz D codifica a relac¸a˜o esta´tica entre a entrada a sa´ıda. E´ tambe´m chamada de matriz de transmissa˜o direta. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 15 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Interpretando as matrizes A, B, C e D A matriz A codifica a dinaˆmica do sistema, sendo func¸a˜o dos paraˆmetros que o caracterizam. A matriz B codifica a informac¸a˜o do tipo de atuador dispon´ıvel (ou forma de atuac¸a˜o). A matriz C codifica a informac¸a˜o do tipo de sensor dispon´ıvel. A matriz D codifica a relac¸a˜o esta´tica entre a entrada a sa´ıda. E´ tambe´m chamada de matriz de transmissa˜o direta. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 15 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Interpretando as matrizes A, B, C e D A matriz A codifica a dinaˆmica do sistema, sendo func¸a˜o dos paraˆmetros que o caracterizam. A matriz B codifica a informac¸a˜o do tipo de atuador dispon´ıvel (ou forma de atuac¸a˜o). A matriz C codifica a informac¸a˜o do tipo de sensor dispon´ıvel. A matriz D codifica a relac¸a˜o esta´tica entre a entrada a sa´ıda. E´ tambe´m chamada de matriz de transmissa˜o direta. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 15 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Interpretando as matrizes A, B, C e D A matriz A codifica a dinaˆmica do sistema, sendo func¸a˜o dos paraˆmetros que o caracterizam. A matriz B codifica a informac¸a˜o do tipo de atuador dispon´ıvel (ou forma de atuac¸a˜o). A matriz C codifica a informac¸a˜o do tipo de sensor dispon´ıvel. A matriz D codifica a relac¸a˜o esta´tica entre a entrada a sa´ıda. E´ tambe´m chamada de matriz de transmissa˜o direta. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 15 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Modelagem de um Motor Ele´trico Entrada → Torque τ(t) Sa´ıdas → Velocidade angular ω(t) e aˆngulo de giro do eixo θ(t) Paraˆmetros → Momento de ine´rcia J; coeficiente de atrito viscoso b Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 16 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Modelagem de um Motor Ele´trico J θ¨(t) = τ(t)− bθ˙(t) x1 = θ x2 = θ˙ u = τ y = [ θ θ˙ ] =⇒ x˙1 = x2 x˙2 = − b J x2 + 1 J u y = [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 17 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Modelagem de um Motor Ele´trico J θ¨(t) = τ(t)− bθ˙(t) x1 = θ x2 = θ˙ u = τ y = [ θ θ˙ ] =⇒ x˙1 = x2 x˙2 = − b J x2 + 1 J u y = [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 17 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Modelagem de um Motor Ele´trico Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 0 −b J ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 J ] u y = [ 1 0 0 1 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 18 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Modelagem de um Motor Ele´trico Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 0 −b J ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 J ] u y = [ 1 0 0 1 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 18 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Modelagem de um Motor Ele´trico Reescrevendo em formato matricial: [ x˙1 x˙2 ] = [ 0 1 0 −b J ] [ x1 x2 ] + [ 0 1 J ] u y = [ 1 0 0 1 ] [ x1 x2 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 18 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo de Sistema com D 6= ~0 - Circuito RL vs(t) R L iL(t) vL(t) − + Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 19 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo de Sistema com D 6= ~0 - Circuito RL x1 = ∫ t −∞ vL(τ)dτ x˙1 = vL(t) u = vs(t) y = vL(t) =⇒ x˙1 = − R L x1 + u y˙ = −R L x1 + u A = C = − R L , B = D = 1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 20 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo de Sistema com D 6= ~0 - Circuito RL Obtenha a func¸a˜o de transfereˆncia do circuito RL a partir da expressa˜o G (s) = C (sI − A)−1B + D. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 21 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas x y θ v Entradas → Velocidade de translac¸a˜o v(t) e velocidade angular ω(t) Sa´ıdas e estados → Coordenadas x e y e aˆngulo de atitude θ(t) Paraˆmetros → Raio das rodas R; distaˆncia entre as rodas L Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 22 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas x1 = x x2 = y x3 = θ u1 = v u2 = ω ~y = [x y θ]T =⇒ x˙1 = u1cos(x3) x˙2 = u1sen(x3) x˙3 = u2 ~y = [x1 x2 x3] T Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 23 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas Reescrevendo em formato matricial: x˙1x˙2 x˙3 = 0 0 00 0 0 0 0 0 x1x2 x3 + cos(x3) 0sen(x3) 0 0 1 [ u1 u2 ] y = 1 0 00 1 0 0 0 1 x1x2 x3 Como B na˜o e´ constante, infere-se que este e´ um sistema na˜o-linear! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 24 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas Reescrevendo em formato matricial: x˙1x˙2 x˙3 = 0 0 00 0 0 0 0 0 x1x2 x3 + cos(x3) 0sen(x3) 0 0 1 [ u1 u2 ] y = 1 0 00 1 0 0 0 1 x1x2 x3 Como B na˜o e´ constante, infere-se que este e´ um sistema na˜o-linear! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 24 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas Reescrevendo em formato matricial: x˙1x˙2 x˙3 = 0 0 00 0 0 0 0 0 x1x2 x3 + cos(x3) 0sen(x3) 0 0 1 [ u1 u2 ] y = 1 0 00 1 0 0 0 1 x1x2 x3 Como B na˜o e´ constante, infere-se que este e´ um sistema na˜o-linear! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 24 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas Reescrevendo em formato matricial: x˙1x˙2 x˙3 = 0 0 00 0 0 0 0 0 x1x2 x3 + cos(x3) 0sen(x3) 0 0 1 [ u1 u2 ] y = 1 0 00 1 0 0 0 1 x1x2 x3 Como B na˜o e´ constante, infere-se que este e´ um sistema na˜o-linear! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 24 / 25 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exemplo pra´tico - Roboˆ diferencial de duas rodas v = (ωr+ωl )R2 ω = (ωr−ωl )R L ⇐⇒ ωr = 2v+ωL 2R ωl = 2v−ωL 2R Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 8 25 / 25 Introdução
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