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���������� � ENTREVISTA COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA � Como em qualquer outro contexto, a entrevista é a forma mais usual de se obter informações ENTREVISTA NA PESQUISA � A pessoa é porta-voz de si mesma � Acesso ao seu mundo e ao seu ponto de vista � Acesso ao que pode não ser passível de observação � Contexto real � Como em qualquer outro contexto, a entrevista é a forma mais usual de se obter informações ENTREVISTA NA PESQUISA � A pessoa é porta-voz de si mesma � Acesso ao seu mundo e ao seu ponto de vista � Acesso ao que pode não ser passível de observação � Contexto real É o instrumento metodológico favorito dos pesquisadores que utilizam a abordagem qualitativa de coleta e análise de dados ���������� � � Entrevista enquanto método atrativo ao pesquisador: ENTREVISTA NA PESQUISA � Instrumento técnico bem definido � Entrevista enquanto método atrativo ao pesquisador: ENTREVISTA NA PESQUISA � Instrumento técnico bem definido Entrevista estruturada, semiestruturada, não- estruturada Interação entre pessoas Assimetria nos papéis Outros elementos estruturais � Entrevista enquanto método atrativo ao pesquisador: ENTREVISTA NA PESQUISA � Instrumento técnico bem definido � Demanda uma aptidão que grande parte dos pesquisadores possuem: a de conduzir uma conversação e exploração de ideias � Aspecto financeiro ���������� � � Objetivo do pesquisador considerando o uso da entrevista: ENTREVISTA NA PESQUISA �Obter a perspectiva de indivíduos que o pesquisador pressupõe capazes de ter o que dizer sobre o tema de sua pesquisa Contudo, esta perspectiva deve ser significativa, passível de ser conhecida e explicitada � A estrutura da entrevista irá variar de acordo com o tipo de pesquisa e sua finalidade: ENTREVISTA NA PESQUISA � Censo demográfico feito pelo IGBE � Demanda por um produto ou sua qualidade � Perspectiva dos alunos de Psicologia quanto ao dever da faculdade em oferecer acompanhamento psicológico para eles � Segundo Delhomme & Meyer (2002), o pesquisador e o pesquisado se mantém ligados ao longo da entrevista semi-estruturada por três elementos: ENTREVISTA NA PESQUISA � Caráter intencional: comportamentos de ambos guiam a própria entrevista ���������� � � Segundo Delhomme & Meyer (2002), o pesquisador e o pesquisado se mantém ligados ao longo da entrevista semi-estruturada por três elementos: ENTREVISTA NA PESQUISA � Caráter intencional: comportamentos de ambos guiam a própria entrevista Roteiro de questões (eixo orientador) e a liberdade do entrevistador explorar ou elucidar outros temas � Segundo Delhomme & Meyer (2002), o pesquisador e o pesquisado se mantém ligados ao longo da entrevista semi-estruturada por três elementos: ENTREVISTA NA PESQUISA � Caráter intencional: comportamentos de ambos guiam a própria entrevista Roteiro de questões (eixo orientador) e a liberdade do entrevistador explorar ou elucidar outros temas Pesquisador tem que estar atento à sequência dos temas a serem abordados, a perguntar de forma a não fazer juízo de valor ou atribuição de causalidade � Segundo Delhomme & Meyer (2002), o pesquisador e o pesquisado se mantém ligados ao longo da entrevista semi-estruturada por três elementos: ENTREVISTA NA PESQUISA � Caráter intencional: comportamentos de ambos guiam a própria entrevista � Linguagem simbólica para troca de informações ���������� � � Segundo Delhomme & Meyer (2002), o pesquisador e o pesquisado se mantém ligados ao longo da entrevista semi-estruturada por três elementos: ENTREVISTA NA PESQUISA � Caráter intencional: comportamentos de ambos guiam a própria entrevista � Linguagem simbólica para troca de informações Pesquisado tem que compreender as perguntas feitas (vocabulário adequado, tipo de perguntas, clareza do tema) Uso de exemplos deve ser evitado visto que pode prender o entrevistado ao conteúdo do exemplo Cautela no uso de palavras com muita carga afetiva ou palavras extremas (nunca, sempre, ninguém) � Segundo Delhomme & Meyer (2002), o pesquisador e o pesquisado se mantém ligados ao longo da entrevista semi-estruturada por três elementos: ENTREVISTA NA PESQUISA � Caráter intencional: comportamentos de ambos guiam a própria entrevista � Linguagem simbólica para troca de informações � Forma comum de interação social Motivação � Ao longo da entrevista, o pesquisador deve demonstrar acolhimento e estar atento ao entrevistado (seja aos seus sentimentos, comportamentos) ENTREVISTA NA PESQUISA � A qualidade da entrevista depende do domínio da técnica e, especialmente, da capacidade empática do próprio entrevistador � Fechamento da entrevista e agradecimento da participação do entrevistado ���������� � � Identificar demandas por atendimento psicoterápico de alunos do curso de Psicologia EXEMPLO �Onde encontrarei esse aluno? �Qual aluno? Calouro? 4º semestre? 8º semestre? � Possibilidade de existir ou não esta demanda � Roteiro de questões EXEMPLO �Opinião sobre os conteúdos vistos nas disciplinas poderem influenciar na necessidade do aluno ter um acompanhamento psicológico �Opinião sobre a acompanhamento psicológico para o aluno que faz Psicologia � Roteiro de questões EXEMPLO �Opinião sobre o acompanhamento psicológico ser importante para a formação do profissional �Opinião quanto aos alunos sentirem ou não a necessidade de acompanhamento psicológico � Se aluno achar importante, investigar QUEM ele acha que deveria providenciar o serviço ���������� � Roteiro de questões EXEMPLO � Investigar se o aluno já fez ou faz psicoterapia � Caso o serviço existisse, o aluno iria usufruir deste recurso e por quais motivos � Investigar o que seria necessário fazer para implantar este tipo de serviço � Análise de dados qualitativos é diferente da análise de dados quantitativos ANÁLISE DO CONTEÚDO � Análise do conteúdo da entrevista deve ir muito além da leitura superficial � Bardin (1977), Triviños (1992) e Biklen & Bogdan (1994) propuseram métodos para descrever e interpretar conteúdos da comunicação ANÁLISE DE CONTEÚDO CATEGORIAL � Organizar o material verbalizado em categorias temáticas (e se for interesse do pesquisador, é possível também obter indicadores quantitativos) � Organização possui três etapas: 1. Pré-análise 2. Exploração do material 3. Tratamento dos achados e a interpretação ���������� ANÁLISE DE CONTEÚDO CATEGORIAL PRÉ-ANÁLISE �Manuseio do material (transcrição da entrevista e contato do pesquisador com o conteúdo verbalizado) � Seleção de documentos e formulação de hipóteses (afirmações provisórias a serem verificadas) � Busca pelas unidades de registro (para obter uma representação das verbalizações dos entrevistados) PRÉ-ANÁLISE EXEMPLO Unidades de registro identificadas: “Acompanhamento psicológico é importante” “Psicoterapia é imprescindível” “O aluno se sente vulnerável por causa dos conteúdos” “Quem deve fornecer é a faculdade porque faz parte da nossa formação” “Quem deve procurar é o aluno porque ele tem que se responsabilizar, desde o início, pelos seus atos” ANÁLISE DE CONTEÚDO CATEGORIAL EXPLORAÇÃO DO MATERIAL � Agrupamento das unidades de registro por semelhanças (sejam de significado, de tema, de caraterísticas sintáticas, entre outros) formando assim as categorias iniciais � São dados títulos provisórios para estas categorias iniciais���������� � PRÉ-ANÁLISE EXEMPLO Unidades de registro identificadas: “Acompanhamento psicológico é importante” “Psicoterapia é imprescindível” “O aluno se sente vulnerável por causa dos conteúdos” “Quem deve fornecer é a faculdade porque faz parte da nossa formação” “Quem deve procurar é o aluno porque ele tem que se responsabilizar, desde o início, pelos seus atos” ANÁLISE DE CONTEÚDO CATEGORIAL EXPLORAÇÃO DO MATERIAL �Material de cada categoria inicial é lido exaustivamente para condensar as categorias inicias em categorias intermediárias � E então as categorias intermediárias são lidas, relidas e reordenadas na tentativa de se obter as categorias finais EXEMPLO Papel do acompanhamento psicológico Impacto do curso de Psicologia no aluno e demanda Responsabilidade pelo acompanhamento psicológico ���������� �� ANÁLISE DE CONTEÚDO CATEGORIAL TRATAMENTO DOS ACHADOS E A INTERPRETAÇÃO � Escolha de uma base teórica para interpretação dos achados (visão fenomenológica, psicanalítica, sociocultural, entre outras) � Busca por explicações sobre o tema estudado (objetivo da pesquisa deve ser respondido) PRINCÍPIOS ÉTICOS � Termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo entrevistado
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