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EXAME MICROSCÓPICO DE URINA COMPONENTES: Felipe Nunes Fcª Louenny Fcº Vinícius Jefferson Amorim Pâmela Benício http://gifimage.net/microscopio-gif/ Formação da urina Mecanismo de filtração, reabsorção e secreção A função de reabsorção de água e substâncias essenciais ao organismo filtradas converte, aproximadamente, 170.000 mL de plasma filtrado para a média de 1.200 mL de urina final. Fórmula: URINA = FILTRAÇÃO – REABSORÇÃO + SECREÇÃO. https://www.estudokids.com.br/entenda-o-processo-de-formacao-da-urina/ Composição da urina COMPONENTE ORGÂNICO QUANTIDADE OBSERVAÇÕES UREIA 25,0 – 35,0 g 60 a 90% de material nitrogenado; proveniente do metabolismo de aminoácidos em amônia. CREATININA 1,5 g Derivado da creatina, substância nitrogenada em tecido muscular. AC. ÚRICO 0,4 – 1,0 g Componente comum em cálculo nos rins; derivados do catabolismo de ácido nucleico em alimentos e da destruição celular. AC. HIPÚRICO 0,7 g O acido benzóico é eliminado do corpo nesta forma; ele aumenta com dietas com alto conteúdo de vegetais. OUTRAS SUBSTÂNCIAS 2,9 g Carboidratos, pigmentos, ácidos graxos, mucina, enzimas e hormônios podem estar presentes. Composição da urina COMPONENTE INORGÂNICO QUANTIDADE OBSERVAÇÕES CLORETO DE SÓDIO 15,0 g Principal sal; varia com a ingestão. POTÁSSIO 3,3 g Ocorre como sais cloreto, sulfato e fosfato. SULFATO 2,5 g Derivado de aminoácidos. FOSFATO 2,5 g Ocorre, principalmente, como composto de sódio, que servem como tampões no sangue. AMÔNIO 0,7 g Derivado do metabolismo proteico e da glutamina nos rins; a quantidade varia em função da acidez no sangue e dos fluidos teciduais. MAGNÉSIO 0,1 g Ocorre como sais cloreto, sulfato e fosfato. CÁLCIO 0,3 g Ocorre como sais cloreto, sulfato e fosfato. Tipos de amostras Primeira amostra da manhã Amostra de jejum Amostra duas horas pós-prandial https://fortissima.com.br/2013/07/02/para-que-serve-o- exame-de-urina-8924/ https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ISO_7010_ P022.svg https://br.freepik.com/icones-gratis/restaurante-simbolo-talheres-em- uma-praca_719902.htm Tipos de amostras Amostras do teste de tolerância à glicose Amostra de 24 horas Amostra cateterizada https://laborimportshop.com.br/produto/glicemia/gluc-up-liquido- teste-de-tolerancia-a-glicose http://laboratoriosallesluz.com.br/coleta/curina24 https://www.tes.com/lessons/pDrhwRis0kdhWw/katheteriseren-vrouw Tipos de amostras Amostra de jato médio, com assepsia http://www.bioanalise.com.br/blog/orientacoes-sobre-sumario-de-urina-e-cultura-de-urina/ Tipos de amostras Amostra de jato médio, com assepsia http://labsantaana.com.br/laboratorio/instrucoes-para-coleta/ Tipos de amostras Punção suprapúbica Amostra para prostatite Amostra pediátrica Coleta para análises de drogas http://cuidarnaenfermagem.blogspot.com/2017/04/sondagem-vesical.html https://www.istockphoto.com/br/vetor/tr%C3%AAs-frascos-de-amostras-de-urina-gm695908056-128843557 https://laborimportshop.com.br/produto/urologia/coletor-de-urina-esteril http://www.maxilabor.com.br/exames-admissionais/exame-de-urina-para-deteccao-de-drogas Introdução ao exame microscópico de urina Preparação da amostra Volume da amostra (entre 10 e 15 mL) A amostra é inserida em um tubo cônico para a centrifugação entre 1500 a 2000 rpm por 5 minutos Desprezar o sobrenadante de modo a ficar um sedimento de aproximadamente 0,5 mL de volume final Ressuspender e distribuir 20μL (0,02mL) em uma lâmina de vidro e cobrir com uma lamínula 22 x 22 milímetros Levar ao microscópio para observação dos elementos existentes com objetivas de 10x e 40x. Método de observação Observar no mínimo 10 campos microscópicos e calcular a média: Leucócitos e eritrócitos: aumento de 400x Células epiteliais e cilindros: aumento de 100x Demais elementos: raros, +, ++, +++ Valores normais: 0 a 2 hemácias por campo 0 a 5 leucócitos por campo 0 a 5 células epiteliais por campo Coloração do sedimento CORANTE AÇÃO FUNÇÃO STERNHEIMER- MALBIN Delineia estruturas e contrasta as cores do núcleo e do citoplasma. Identifica GBs, células epiteliais e cilindros AZUL DE TOLUIDINA Otimiza detalhes nucleares Diferencia GBs e células epiteliais tubulares renais (RTE) AC. ACÉTICO A 2% Liza GVs e reforça núcleos dos GBs. Distingue GVs de GBS, leveduras, gotículas de óleo e cristais. CORANTES LIPÍDICOS; ÓLEO VERMELHO O E SUDAN III Cora triglicérides e gorduras neutras de vermelho- alaranjado Identifica gotas de gordura livre e células e cilindros que contêm lipídios. COLORAÇÃO DE GRAM Diferencia bactérias Gram- positivas e Gram-negativas. Identifica cilindros bacterianos COLORAÇÃO DE HANSEL Azul de metileno e eosina Y coram grânulos eosinofílicos Identifica eosinófilos urinários COLORAÇÃO AZUL DA PRÚSSIA Cora estruturas que contém ferro. Identifique grânulos amarelo- castanhos de hemossiderina Constituintes do sedimento Eritrócitos Eritrócitos Eritrócitos Eritrócitos Leucócitos Leucócitos Leucócitos Leucócitos Leucócitos Leucócitos Eosinófilos corados com Hansel (400x) Células epiteliais escamosas Células epiteliais escamosas Células epiteliais escamosas Células epiteliais escamosas Células epiteliais escamosas Células epiteliais de transição Células epiteliais de transição Células epiteliais de transição Células epiteliais de transição Células epiteliais de transição Células epiteliais de transição Células epiteliais renais Células epiteliais renais Células epiteliais renais Células epiteliais renais Células epiteliais renais Corpos ovais gordurosos Corpos ovais gordurosos Corpos ovais gordurosos Bactérias Bactérias Bactérias Bactérias Fungos Fungos Fungos Parasitas Enterobius vermicularis 400x Trichomonas vaginalis Enterobius vermicularis 100x Parasitas Schistosoma haematobium Espermatozóide Espermatozóide Espermatozóide Muco Muco Muco Muco Referências STRASINGER , S. K Urinálise e Fluidos Corporais, 5.ed. São Paulo 2009 MACHADO, M. J Atlas de Urinálise, 1.ed. Santa Catarina 2010 STRASINGER , S. K Urinalysis and Body Fluids, 6.ed. Florida 2014
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