Buscar

Direito Administrativo Aula 03 GABARITO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso Multiplus – Grupo de Estudos TRT Brasil – Direito Administrativo – Aula 03 (18.04.2015)
3. ATOS ADMINISTRATIVOS
Ato administrativo x ato da administração
	Qualquer ato praticado pela Administração quando exerce sua função administrativa, sendo regido pelas regras de direito público ou pelas regras de direito privado, é considerado Ato da Administração. Esse ato alcança:
Atos Privados da Administração: são aqueles praticados pela Administração sem gozar de sua supremacia em relação ao particular, ou seja, em condições de igualdade com este, de maneira que essa atuação é regida pelo regime de direito privado. Ex: locação de um bem imóvel. Nesse caso a Administração utiliza mesma lei de locações que um particular utilizaria caso fosse alugar o mesmo imóvel, não se valendo de suas prerrogativas.
Atos Materiais: são aqueles que se traduzem na execução material da função administrativa. Ex: demolição de uma casa, apreensão de uma mercadoria. Nesta hipótese não há declaração de vontade, mas apenas a execução desta. Pode ser chamado também de fato administrativo!
Atos Administrativos: consistem em manifestação de vontade da Administração por um regime de direito público.
	3.1 Requisitos ou Elementos.
		Inicialmente, o que significa convalidação?
		3.1.1 Competência: elemento sempre vinculado, é o poder legal conferido ao agente público para o desempenho das atribuições do cargo. Di Pietro chama esse requisito de sujeito: para ela, além de competente, o agente público deve ser capaz (capacidade conforme estudada no Direito Civil).
		Características da competência:
Irrenunciável.
Intransferível: (obs: delegação e avocação, Lei 9.784/99).
Imodificável (pois decorre da lei).
Imprescritível (a ausência de exercício não a extingue).
Improrrogável (o agente incompetente, se praticar o ato, não passa a ser competente).
		Critérios para distribuição de competência (Di Pietro):
1. em razão da matéria, a competência se distribui entre os Ministérios (na esfera federal) e entre as Secretarias (nos âmbitos estadual e municipal);
2. em razão do território, distribui-se por zonas de atuação;
3. em razão do grau hierárquico, as atribuições são conferidas segundo o maior ou menor grau de complexidade e responsabilidade;
4. em razão do tempo, determinadas atribuições têm que ser exercidas em períodos determinados, como ocorre quando a lei fixa prazo para a prática de certos atos; também pode ocorrer a proibição de certos atos em períodos definidos pela lei, como de nomear ou exonerar servidores em período eleitoral;
5. em razão do fracionamento, a competência pode ser distribuída por órgãos diversos, quando se trata de procedimento ou de atos complexos, com a participação de vários órgãos ou agentes.
		Delegação X Avocação. A primeira não depende de hierarquia e pode ser realizada por uma análise de conveniência. Ou seja, a regra é a possibilidade de delegação. A exceção é a impossibilidade, que só ocorre qua do se tratar de competência exclusiva ou em razão da matéria. A segunda somente pode ocorrer quando houver hierarquia e em caráter excepcional. Vejamos.
Lei 9.784/99
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
		Agente incompetente: é aquele que atua com excesso de poder – agente público excede os limites de sua competência. Gera anulação do ato. Na prática, só anula se o agente invadiu competência em razão da matéria ou competência exclusiva. Nos outros casos, admite-se convalidação.
		Usurpação de função X função de fato. No primeiro caso, não houve qualquer investidura daquele que, pretensamente, praticou um ato administrativo. A Doutrina considera o ato inexistente. No segundo caso houve uma investidura prévia, mas possui uma irregularidade (P.ex., servidor que continua trabalhando após completar 70 anos). Aqui, pela teoria da aparência, considera-se o ato válido.
		3.1.2 Finalidade: elemento sempre vinculado, é a lei quem define a finalidade a ser perseguida. Divisão:
		a) finalidade geral/sentido amplo: satisfação do interesse público. Sempre posterior ao ato. É o efeito mediato que se pretende com a prática de determinado ato – satisfação do interesse público.
		b) finalidade específica/sentido restrito: resultado direto e imediato a ser alcançado via determinado ato administrativo (p. ex., a remoção de ofício de servidor para localidade com carência de pessoal, com a finalidade de puni-lo. Está presente a finalidade geral, mas não a específica, pois remoção não tem natureza de punição).
		Desatendimento a qualquer tipo de finalidade: anulação. Na competência vimos que quando o agente extrapola os limites legais, incorre em excesso de poder. Aqui, quando a finalidade está viciada, temos hipótese de desvio de poder (ou de finalidade). Não cabe convalidação; o ato é nulo.
		3.1.3 Forma: elemento sempre vinculado (Doutrina clássica), configura-se na exteriorização do ato administrativo. O ato administrativo deve exteriorizar-se através de formas previamente definidas em lei. Vige no Direito Administrativo o princípio da solenidade das formas, enquanto do Direito Privado atua o princípio da liberdade das formas. Doutrina moderna vem dizendo que a forma pode ser elemento vinculado ou discricionário. Fundamento: art. 22, Lei 9.784/99.
Lei 9.784/99
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
		Para Di Pietro, inclusive o silêncio pode significar uma forma de manifestação de vontade da Administração Pública: “Até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade, quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância”.
		Em caso de vício na forma, cabe convalidação? Em regra, sim. Salvo se a lei exigir a forma como elemento essencial à validade do ato.
		Para Di Pietro, a motivação integra a forma do ato. Neste sentido, o ato imotivado conteria um vício de forma, passível de anulação.
		3.1.4 Motivo: elemento vinculado ou discricionário, é a situação de fato ou de direito que determina/autoriza a prática do ato administrativo. Ex: licença paternidade – o motivo é o nascimento do filho. No exemplo anterior temos uma hipótese de motivo vinculado (subsunção do fato à norma).
		Outro exemplo: servidor estável pede licença sem remuneração. A Administração Pública vai analisar, dentre outros fatores, se há excesso ou carência de servidores, e as consequências causadas pela ausência daquele servidor. Aqui temos um exemplo de motivo discricionário, no qual haverá análise de oportunidade e conveniência na concessão da referida licença.
		Vício no motivo vinculado gera anulação do ato. E o motivo discricionário? Sofre limitação pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade (controle de legitimidade), mas nunca controle de mérito pelo Judiciário.
		3.1.5 Objeto: elemento vinculado ou discricionário, é o conteúdo material do ato. São os efeitos jurídicos produzidos pelo ato. Nos atos vinculados só há um objeto. P. ex., servidor que completa 70 anos – objeto: aposentadoria. Não há margem de escolha. Se houver vício aqui, nulidade do ato. Já no ato discricionário há liberdade na escolha do objeto. P. ex., suspensão do servidor público por até 180 dias. Logo, a suspensãopode durar 1 dia, 10 dias, 49 dias... até 180 dias! Aqui mora o mérito administrativo, limitado pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
		Vício no objeto – pode convalidar?
		Di Pietro ensina que, assim como no Direito Privado, “o objeto do ato administrativo pode ser natural ou acidental. Objeto natural é o efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção; ele decorre da própria natureza do ato, tal como definido na Lei. Objeto acidental é o efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas acessórias apostas ao ato pelo sujeito que o pratica; ele traz alguma alteração no objeto natural; compreende o termo, o encargo e a condição”.
		Observações.
		a) Mérito administrativo: consiste na análise de oportunidade (momento) e conveniência (valoração dos resultados) para a prática ou não de determinado ato administrativo. A quem a lei conferiu esse poder? Ao administrador público. Por isso o Judiciário não pode revogar ato de outro poder.
		Importante ressaltar o controle realizado pelo Judiciário com base nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade (controle de legitimidade) não é um controle de mérito. Quando o ato administrativo viola tais princípios, este ato é ilegítimo – está fora do mérito administrativo. A atuação irrazoável e desproporcional não está incluída na oportunidade e conveniência do administrador público.
		b) Macete para a prova com o escopo de diferenciar o momento de cada requisito: 1) motivo: passado. 2) objeto: presente. 3) finalidade: futuro. 
		Entre objeto e finalidade: objeto – efeito imediato. Finalidade – efeito mediato.
		c) Motivação: deve ser prévia ou contemporânea à edição do ato administrativo. A FCC costuma colocar na prova que a “motivação pode ser posterior à edição do ato” – assertiva errada. É possível a chamada “motivação aliunde”, ou seja, a mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.
		Se a motivação for obrigatória, integra o elemento forma (Di Pietro). Sua inobservância gera nulidade do ato, não sendo passível de convalidação. Importante: FCC entende que a motivação é obrigatória, salvo se a lei dispensa ou se for incompatível com a natureza do ato!
		d) Teoria dos motivos determinantes: a Administração Pública está sujeita ao controle judicial quanto à existência dos motivos e sua pertinência com o objeto do ato. É aplicável tanto para os atos vinculados como para os discricionários. Pegadinha clássica: determinado ato administrativo não trazia a necessidade de motivação (p. ex., exoneração de servidor ocupante de cargo em comissão). Caso o ato seja motivado, cabe controle judicial quanto à existência dos motivos e sua relação com o objeto do ato administrativo. 
		e) Lei 9.784/99, Art. 55: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração” OBS: barreiras à convalidação – 1) Impugnação do interessado, expressa ou através de resistência quanto ao cumprimento dos efeitos; 2) decurso do tempo, com a ocorrência da prescrição.
	3.2 Atributos. São as características dos atos administrativos.
		3.2.1 Presunção de legitimidade. Presente em TODOS os atos do Poder Público (atos administrativos e atos da administração). Logo, o ônus da prova da existência de vício no ato administrativo é do particular. Presunção relativa (iuris tantum) de legalidade e legitimidade.
		Di Pietro fraciona esse atributo: 1) presunção de legitimidade – interpretação e aplicação da norma foi realizada corretamente (é a conformidade do ato com a lei) e 2) presunção de veracidade – os fatos alegados pela Administração são verdadeiros (p. ex., as certidões expedidas pela Administração possuem fé pública”.
		Ainda, conforme Di Pietro, três efeitos: 
1) Enquanto não decretada a invalidade do ato pela própria Administração ou pelo Judiciário, ele produzirá efeitos da mesma forma que o ato válido, devendo ser cumprido. Relativização desse efeito: dever de obediência do servidor público, salvo para atos manifestamente ilegais.
2) Impossibilidade de apreciação da validade do ato pelo Judiciário ex officio. Ou seja, somente mediante provocação.
3) Presunção de veracidade produz a inversão do ônus da prova. É errado afirmar que a presunção de legitimidade produz esse efeito, uma vez que, quando se trata de confronto entre o ato e a lei, não há matéria de fato a ser produzida.
		3.3.2 Imperatividade. É o atributo pelo qual a Administração Pública cria obrigações e impõe restrições a terceiros, independentemente de sua concordância. A imperatividade NÃO existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações; quando se trata de ato que confere direitos solicitados pelo administrado (como na licença, autorização, permissão, admissão) ou de ato apenas enunciativo (certidão, atestado, parecer), esse atributo inexiste. 
		A imperatividade é uma das características que distingue o ato administrativo do ato de direito privado; este último não cria qualquer obrigação para terceiros sem a sua concordância.
		3.3.3 Autoexecutoriedade. O ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, mesmo que para isso precise implementar o uso da força. Este atributo também NÃO está presente em todos os atos administrativos. Sua principal manifestação é quando o Estado pratica suas atividades típicas, seja quando houver expressa previsão legal ou, ausente a previsão, em situações de urgência. Ex: apreensão de mercadorias que entraram irregularmente no país.
		Celso Antônio Bandeira de Mello faz uma subdivisão neste atributo: 1) exigibilidade: utilização de meios indiretos para que o particular atenda ao comando administrativo. Ex: imposição de multa porque não construiu a calçada. As medidas exigíveis SEMPRE vêm definidas em lei. 2) executoriedade: Administração compele materialmente o particular à prática do ato. As medidas executórias podem ser utilizadas independente de previsão legal, para atender a situação emergente que ponha em risco a segurança, a saúde ou outro interesse da coletividade. 
		3.3.4 Tipicidade. É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. 
		Trata-se de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a Administração praticar atos inominados; estes são possíveis para os particulares, como decorrência do princípio da autonomia da vontade. Esse atributo representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos dotados de imperatividade e executoriedade, vinculando unilateralmente o particular, sem que haja previsão legal; também fica afastada a possibilidade de ser praticado ato totalmente discricionário, pois a lei, ao prever o ato, já define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.
		A tipicidade só existe com relação aos atos unilaterais; não existe nos contratos porque, com relação a eles, não há imposição de vontade da Administração, que depende sempre da aceitação do particular.
	3.3 Extinção. 
		3.3.1 Anulação. Quando há vício por ilegalidade/ilegitimidade. Pode ser feita tanto pela própria Administração Pública (de ofício ou via provocação) ou pelo Judiciário (via provocação para todos os atos administrativos). OBS: possibilidade do Judiciário, de ofício, anular seus atos praticados em sua função atípica.
		Cabe anulação por análise de mérito administrativo (oportunidade e conveniência)? NÃO.
		Efeitos da anulação: ex tunc ou retroativos (retroagem à data do ato, salvo efeitos produzidos para terceiros de boa-fé). Ex: servidor que, em seu ato deposse, havia um vício insanável. Esse servidor emite uma certidão para um particular. Após, sua investidura é declarada inválida pela Administração. A certidão emitida não perde seu valor jurídico.
		Prazo geral de anulação: art. 54, Lei 9.784/99.
Lei 9.784/99
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
		O princípio da segurança jurídica funciona como limitador ao dever de anular os atos ilegais cometidos pelos agentes públicos. Somente com a análise do caso concreto, de acordo com os interesses que estão em jogo, pode-se pensar em deixar de anular um ato administrativo, de maneira a preservar situações jurídicas constituídas por pessoas de boa-fé.
		3.3.2 Revogação. Retirada do mundo jurídico de um ato válido, por critérios de conveniência e oportunidade. Fundamenta-se no poder discricionário. 
		Efeitos da revogação: ex nunc ou prospectivos. A revogação é ato privativo da Administração que praticou o ato.
		Que atos não podem ser revogados?
		a) atos consumados, que já exauriram seus efeitos. Ex: concessão de licença para trato de interesses particulares. Se o servidor já gozou a licença, não é possível mais revogá-la.
		b) atos vinculados, pois aqui não há mérito administrativo. Exceção: revogação de licença para construir antes de iniciada a obra.
		c) atos que geraram direitos adquiridos.
		d) atos que integram um procedimento e que geraram preclusão administrativa.
		3.3.3 Cassação. Ato legal na concessão, mas ilegal na execução. Ex: particular obtém licença para construir e, na construção, desobedece, p. ex., o gabarito da área.
		OBS: as três hipóteses anteriores são chamadas de extinção volitiva. Vejamos outras formas.
		3.3.4 Extinção natural: mero cumprimento de seus efeitos.
		3.3.5 Extinção subjetiva: quando desaparece o beneficiário do ato.
		3.3.6 Extinção objetiva: quando desaparece o próprio objeto.
		3.3.7 Caducidade: quando a nova legislação é incompatível com determinado ato administrativo já praticado.
		3.3.8 Contraposição: quando o ato posterior tem efeitos opostos ao ato anterior. Ex: nomeação X exoneração.
	3.4 Classificação.
		3.4.1 Quanto às prerrogativas com que atua a Administração:
			a) atos de império: são os praticados pela Administração com todas as prerrogativas e privilégios de autoridade e impostos unilateral e coercitivamente ao particular independentemente de autorização judicial, sendo regidos pelo Direito Público.
			b) atos de gestão: são os praticados pela Administração em situação de igualdade com os particulares, para a conservação e desenvolvimento do patrimônio público e para a gestão de seus serviços. Aqui se aplica do Direito Privado.
		3.4.2 Quanto à formação da vontade:
			a) atos simples: decorrem da declaração de vontade de um único órgão, singular ou colegiado. Ex: a nomeação pelo Presidente da República; a deliberação de um Conselho.
			b) atos complexos: resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se FUNDE para formar um ato único. As vontades são homogêneas. Ex: o decreto que é assinado pelo Chefe do Executivo e referendado pelo Ministro de Estado; o importante é que há duas ou mais vontades para a formação de um ATO ÚNICO.
			c) atos compostos: resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório. Ex: A dispensa de licitação, em determinadas hipóteses, depende de homologação pela autoridade superior para produzir efeitos; a homologação é ato acessório, complementar do principal.
		3.4.3 Quanto aos destinatários:
			a) atos gerais: atingem todas as pessoas que se encontram na mesma situação; são os atos normativos praticados pela Administração, como regulamentos, portarias, resoluções, circulares, instruções, deliberações, regimentos.
			b) atos individuais: são os que produzem efeitos jurídicos no caso concreto. Exemplo: nomeação, demissão, tombamento, servidão administrativa, licença, autorização.
		3.4.4 Quanto à exequibilidade:
			a) ato perfeito: aquele que está em condições de produzir efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de formação.
			b) ato imperfeito: é o que não está apto a produzir efeitos jurídicos, porque não completou o seu ciclo de formação. Por exemplo, quando falta a publicação, a homologação, a aprovação, desde que exigidas por lei como requisitos para a exequibilidade do ato.
			c) ato pendente: é o que está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir efeitos. Distingue-se do ato imperfeito porque já completou o seu ciclo de formação e está apto a produzir efeitos; estes ficam suspensos até que ocorra a condição ou termo.
			d) ato consumado: é o que já exauriu os seus efeitos. Ele se torna definitivo, não podendo ser impugnado, quer na via administrativa, quer na via judicial; quando muito, pode gerar responsabilidade administrativa ou criminal quando se trata de ato ilícito, ou responsabilidade civil do Estado, independentemente da licitude ou não, desde que tenha causado dano a terceiros.
		3.4.5 Quanto aos efeitos:
			a) ato constitutivo: aquele pelo qual a Administração cria, modifica ou extingue um direito ou uma situação do administrado. É o caso da permissão, autorização, dispensa, aplicação de penalidade, revogação.
			b) ato declaratório: aquele em que a Administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Como exemplo, podem ser citadas a admissão, licença, homologação, isenção, anulação.
			c) ato enunciativo: aquele pelo qual a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito. São atos enunciativos as certidões, atestados, informações, pareceres, vistos. Encerram juízo, conhecimento ou opinião e não manifestação de vontade produtora de efeitos jurídicos.
		3.4.6 Atos vinculados e discricionários:
			a) atos vinculados: aqueles que a Administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva definida em lei.
			b) atos discricionários: são aqueles que a Administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativas.
	
QUESTÕES DE CONCURSOS – TRT/FCC (últimos 5 anos)
01 - (FCC_TRT08_2010_AJEM) Utilizando documentos falsos, um cidadão consegue autorização para desenvolver atividade comercial para a qual é obrigatória a autorização para o exercício de sua atividade. Constatada a irregularidade e, portanto, verificada a nulidade do ato administrativo de autorização, esse ato
(A) pode ser anulado pela própria Administração independentemente de provocação.
(B) não pode ser anulado pela Administração se não houver pedido de terceiros prejudicados.
(C) pode ser revogado pelo Poder Judiciário se for provocado por qualquer cidadão.
(D) pode ser revogado pela Administração se ficar provado dolo do funcionário responsável pela concessão da autorização.
(E) não pode ser anulado por iniciativa da Administração, que deverá pleitear a anulação no Poder Judiciário.
02 - (FCC_TRT12_2010_AJAJ) Sobre os requisitos dos atos administrativos, é correto afirmar:
(A) Em relação ao objeto, o ato administrativo será sempre discricionário.
(B) O objeto do ato administrativo apenas será natural, não podendo ser acidental, diferentemente do que ocorre no negócio jurídico de direito privado.
(C) O silêncio pode significar forma de manifestação da vontade da Administração quando a lei assim o prevê.
(D) Se a lei exigeprocesso disciplinar para demissão de um funcionário, a falta ou o vício naquele procedimento são hipóteses de revogação da demissão.
(E) O objeto é o efeito jurídico mediato que o ato produz, enquanto a finalidade é o efeito imediato.
03 - (FCC_TRT22_2010_AJEM) No que diz respeito ao elemento motivo dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar:
(A) O motivo, sempre está expresso na lei, não podendo ser deixado ao critério do administrador.
(B) No ato de punição do funcionário, o motivo é a infração que ele praticou.
(C) A ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato administrativo.
(D) Motivação é a exposição ou indicação dos motivos, ou seja, demonstração por escrito dos fatos e fundamentos jurídicos do ato.
(E) Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.
04 - (FCC_TRT14_2011_AJEM) A Constituição Federal define as matérias de competência privativa do Presidente da República e permite que ele delegue algumas dessas atribuições aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União. Se estas autoridades praticarem um desses atos, sem que haja a necessária delegação,
(A) não haverá qualquer vício nos atos administrativos praticados.
(B) haverá vício de formalidade, que não admite ser sanado.
(C) haverá vício de incompetência que, na hipótese, admite convalidação.
(D) o Presidente da República poderá revogá-los, tendo em vista o vício existente em tais atos.
(E) haverá vício de conteúdo, portanto, os atos praticados devem obrigatoriamente ser anulados.
05 - (FCC_TRT23_2011_AJAA) No que concerne ao requisito competência dos atos administrativos, é correto afirmar que
(A) admite, como regra, a avocação, pois o superior hierárquico sempre poderá praticar ato de competência do seu inferior.
(B) não admite, em qualquer hipótese, convalidação. 
(C) se contiver vício de excesso de poder, ensejará a revogação do ato administrativo.
(D) é sempre vinculado.
(E) não admite, em qualquer hipótese, delegação.
06 - (FCC_TRT20_2011_AJEM) Os atos administrativos
(A) discricionários não podem ser objeto de anulação.
(B) vinculados podem ser objeto de revogação.
(C) ilegais não podem ser objeto de convalidação.
(D) ilegais não podem ser objeto de revogação.
(E) vinculados não podem ser objeto de anulação.
07 - (FCC_TRT-23_2011_AJAJ) No que se refere à anulação, revogação e convalidação do ato administrativo pela Administração Pública, é correto afirmar que
(A) o ato administrativo produzido com vício relativo à finalidade é passível de convalidação pela Administração.
(B) a revogação do ato administrativo é o ato discricionário pelo qual a Administração extingue um ato inválido, por razões de conveniência e oportunidade.
(C) a anulação do ato administrativo é o desfazimento do ato administrativo por razões de ilegalidade.
(D) a convalidação é o ato administrativo pelo qual é suprido vício existente em um ato ilegal, produzindo efeitos ex nunc.
(E) a revogação do ato administrativo poderá atingir os atos discricionários, bem como aqueles que já exauriram seus efeitos.
08 - (FCC_TRT-06_2012_AJAA) No que diz respeito a convalidação dos atos administrativos, é correto afirmar que
(A) é sempre possível, por razões de interesse público, independentemente da natureza do vício.
(B) alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
(C) é obrigatório quando se trata de vício sanável, não podendo, contudo, retroagir seus efeitos à edição do ato convalidado.
(D) é facultativa nos casos de vício de forma e de finalidade, retroagindo seus efeitos à data do ato convalidado.
(E) somente é possível nas hipóteses de vícios de forma, retroagindo seus efeitos à data de edição do ato convalidado.
09 - (FCC_TRT-01_2013_TJAA) A respeito de atributo dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar: 
(A) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.
(B) Presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei, presumindo-se, até prova em contrário, que o ato foi emitido com observância da lei.
(C) O atributo da executoriedade permite à Administração o emprego de meios de coerção para fazer cumprir o ato administrativo.
(D) A tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados resultados.
(E) A presunção de veracidade é o atributo pelo qual o ato administrativo não pode ser objeto de anulação pelo Poder Judiciário, salvo aqueles considerados discricionários.
10 - (FCC_TRT-09_2013_AJAA) Determinado servidor público proferiu decisão em procedimento administrativo, conferindo licença de instalação de estabelecimento comercial a particular e, posteriormente, constatou-se que não possuía competência para prática do ato, mas apenas para atuar na fase instrutória do procedimento. O particular não tinha ciência dessa circunstância e deu início ao funcionamento do estabelecimento. Diante da situação narrada, a decisão, 
(A) não é convalidável pela autoridade competente, por se tratar de ato vinculado, podendo conceder nova licença, se presentes os requisitos para a sua edição, sem efeitos retroativos.
(B) é convalidável pela autoridade competente, se não se tratar de competência privativa ou exclusiva, desde que presentes os pressupostos para sua edição e não haja lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.
(C) é convalidável pela autoridade competente, de acordo com critérios de conveniência e oportunidade, por se tratar de ato discricionário.
(D) é convalidável, se presentes os requisitos para a sua edição e não se evidencie prejuízo ao interesse público, não sendo admitida a retroação dos efeitos à data da edição da decisão original.
(E) não é convalidável, administrativamente, porém pode ser ratificada, judicialmente, em processo intentado para este fim pelo particular.
11 - (FCC_TRT-09_2013_TJAA) A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar que
(A) os atos discricionários não são passíveis de revogação pela Administração, salvo por vício de legalidade.
(B) a discricionariedade corresponde ao juízo de conveniência e oportunidade presente nos atos vinculados.
(C) os atos vinculados são passíveis de anulação pela Administração, de acordo com juízo de conveniência e oportunidade.
(D) o mérito do ato administrativo corresponde ao juízo de conveniência e oportunidade presente nos atos discricionários.
(E) os atos vinculados comportam juízo de conveniência e oportunidade pela Administração, que pode revogá-los a qualquer tempo.
12 - (FCC_TRT-05_2013_TJAA) A presunção de legitimidade ou de veracidade é um dos atributos do ato administrativo. Desta presunção decorrem alguns efeitos, dentre eles a 
(A) impossibilidade do Judiciário decretar a nulidade do ato administrativo.
(B) capacidade de imposição do ato administrativo a terceiros, independentemente de sua concordância.
(C) capacidade da Administração criar obrigações para o particular sem a necessidade de intervenção judicial.
(D) capacidade da Administração empregar meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força.
(E) capacidade de produção de efeitos do ato administrativo enquanto não decretada a sua invalidade pela própria Administração ou pelo Judiciário.
13 - (FCC_TRT-15_2013_AJAA) A discricionariedade pode ser qualificada como atributo dos atos administrativos em geral. Quando se fala que determinado ato tem essa característica significa que :
(A) é manifestação de vontade legítima do administrador, prevista ou não em lei, cuja edição configura direito subjetivo do interessado.
(B) foi editado levando em conta fatores externos e internos do processo, sendo assimconsiderado ainda que fosse a única decisão passível de ser tomada, nos termos da lei. 
(C) é o resultado de opção do administrador, dentre algumas alternativas, que a legislação lhe confere, proferida no âmbito do exercício de seu juízo de oportunidade e conveniência. 
(D) foi proferido como manifestação do juízo de oportunidade e conveniência, inovando a ordem jurídica e possibilitando a autoexecutoriedade de seu conteúdo. 
(E) foi proferido em estrito cumprimento de disposição legal, exteriorizando direito subjetivo do interessado.
14 - (FCC_TRT-15_2013_AJAA) Os atos administrativos gozam de atributos específicos, dos quais não dispõem os atos praticados sob a égide do regime jurídico de direito privado. Dentre eles, a :
(A) presunção de exigibilidade, que possibilita a coação material dos atos administrativos mediante autorização superior. 
(B) presunção de validade entre as partes, somente podendo haver descumprimento mediante desconstituição do ato no âmbito judicial.
(C) presunção de validade, que se consubstancia na consideração de que os atos administrativos, enquanto existentes, são válidos e gozam de autoexecutoriedade. 
(D) exigibilidade, que garante a execução material dos atos administrativos, independentemente de intervenção judicial. 
(E) imperatividade, que atribui aos atos administrativos a capacidade de imposição a terceiros, com ou sem sua concordância.
15 - (FCC_TRT-18_2013_AJAJ) Pode-se conceituar os atos administrativos como manifestações de vontade do Estado, as quais são dotadas de alguns atributos. Dentre eles, destaca-se a presunção de legitimidade e veracidade, que 
(A) significa a presunção absoluta de conformidade com a lei, dependendo de decisão judicial para eventual desfazimento. 
(B) consiste na presunção de que o ato praticado está conforme a lei e de que os fatos atestados pela Administração são verdadeiros, admitindo, no entanto, prova em contrário. 
(C) significa uma derivação do princípio da legalidade, na medida em que os atos praticados pela Administração possuem força de lei, podendo instituir direitos e obrigações aos administrados. 
(D) consiste na necessidade de que sejam confirmados pelo poder judiciário quando veicularem a produção de efeitos limitadores de direitos dos administrados. 
(E) significa que os atos administrativos se impõem a terceiros, mesmo que esses não concordem, podendo a Administração adotar medidas coercitivas diretas e concretas para fazer valer sua decisão.
16 - (FCC_TRT-02_2014_AJAA) Ato normativo emanado do Poder Legislativo federal criou, junto aos quadros do Ministério da Saúde, cargos de provimento efetivo autorizando seu preenchimento pela integração, no serviço público federal, de servidores públicos de Autarquia estadual da área da saúde que atuavam há muitos anos no serviço público federal, em razão de acordo entre o Estado e a União. Os atos administrativos de provimento pautados em referida norma legal
(A) não são passíveis de anulação porque se cuidam de provimento derivado, considerando que os servidores mantinham vínculo anterior com a Administração pública de outra esfera governamental.
(B) são passíveis de anulação pelo Poder Judiciário, porque têm por fundamento norma legal que malfere a Constituição Federal, sendo, no entanto, válidos os atos administrativos eventualmente praticados por referidos servidores, se por outra razão não forem viciados.
(C) não são passíveis de anulação pelo judiciário, porque a exigência de concurso público se dá tão somente para primeira investidura no serviço público.
(D) são passíveis de revogação, por motivo de conveniência e oportunidade, mas não de anulação, isso porque o administrador está adstrito ao princípio da legalidade que, na hipótese, fundamenta a transposição funcional de um cargo a outro, mesmo que de esfera governamental distinta.
(E) são passíveis de anulação pelo Poder Judiciário, porque têm por fundamento norma legal que ofende a Constituição Federal; sendo igualmente inválidos todos os atos administrativos eventualmente praticados por referidos servidores, que, por essa razão, não surtem efeitos.
17 - (FCC_TRT-02_2014_AJAJ) Durante regular correição interna, foi identificada a edição de um ato administrativo por autoridade incompetente. Considerando que esse ato administrativo gerou direitos a determinados administrados, que vem travando relações jurídicas com terceiros desde a edição do ato, há aproximadamente dois anos, a autoridade competente
(A) deverá anular o ato anterior, porque vício de forma não é convalidável, arcando os administrados com eventuais prejuízos incorridos até a edição de novo ato, após nova e regular análise pela autoridade competente. 
(B) poderá convalidar o ato, desde que se trate de ato discricionário, mediante nova análise das condições que ensejaram sua edição, tendo em vista que os atos vinculados somente podem ser convalidados por decisão judicial. 
(C) poderá editar novo ato administrativo apenas para autorizar a continuidade das relações jurídicas já firmadas, obstando a realização de novos negócios pelos administrados, que, para tanto, deverão apresentar outro pedido à Administração. 
(D) caso não conste haver mais nenhum vício que macule o ato anterior, nem se trate de competência absoluta, deve convalidar o ato editado anteriormente pela autoridade incompetente
(E) deverá anular o ato anterior, notificando os interessados a apresentarem novo pedido, tendo em vista que vício de competência não é convalidável.
18 - (FCC_TRT-16_2014_TJAA) Ao praticar um ato administrativo, José, servidor público, intencionalmente assim o fez com finalidade diversa da prevista em lei, prejudicando inúmeros administrados. Quinze dias após a prática do ato, José, arrependido do ocorrido, decide revogar o ato administrativo. A propósito dos fatos narrados, é correto afirmar:
(A) A revogação é possível, mesmo tendo o ato vício de finalidade.
(B) Trata-se de hipótese de anulação do ato administrativo e não de revogação.
(C) O correto seria José convalidar o ato.
(D) O ato em questão não pode mais ser extirpado do mundo jurídico, tendo em vista o lapso temporal transcorrido.
(E) O ato em questão pode ser extirpado do mundo jurídico, tanto por anulação quanto por revogação.
19 - (FCC_TRT-19_2014_TJAA) Lúcio, servidor público federal, praticou ato administrativo desrespeitando a forma do mesmo, essencial à sua validade. O ato em questão
(A) admite convalidação.
(B) não comporta anulação.
(C) é necessariamente legal.
(D) comporta revogação.
(E) é ilegal.
20 - (FCC_TRT-19_2014_OJAF) A atuação discricionária da Administração pública .
(A) nem sempre se fundamenta por razões de conveniência e oportunidade. 
(B) permite, excepcionalmente, a edição de atos que contrariem a lei, desde que favoráveis ao interesse público. 
(C) aplica-se aos atos administrativos vinculados. 
(D) tem como exemplo a revogação de atos administrativos. 
(E) tem como exemplo a anulação de atos administrativos.
QUESTÕES DE CONCURSOS
21 - (FCC_TRE-RR_2015_TJAA) Considere os seguintes atos administrativos: 
I. Ato administrativo discricionário. 
II. Ato Administrativo vinculado. 
III. Ato administrativo com vício de forma. 
IV. O mero ato administrativo, como, por exemplo, a certidão.
Pode ser objeto de anulação, quando eivado de vício de legalidade, o descrito em:
(A) II, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I, II, III e IV.
(D) II e IV, apenas.
(E) I, II e III, apenas.
22 - (FCC_TRE-RR_2015_TJAA) Considere duas situações hipotéticas: O Prefeito de Boa Vista praticou ato administrativo de competência exclusiva da Presidente da República. Josefina, servidora pública, demitiu o também servidor público José por ser seu desafeto, inexistindo qualquer falta grave que justificasse a punição. A propósito da validade dos atos administrativos narrados,
(A) ambos os atos são nulos, existindo, no primeiro, vício de competência e, no segundo,vício de objeto.
(B) apenas o segundo ato é nulo.
(C) ambos os atos são nulos, existindo, no primeiro, vício de competência e, no segundo, vício relativo à finalidade.
(D) ambos os atos são válidos.
(E) apenas o primeiro ato é nulo.
23 - (FCC_TRE-RR_2015_TJAA) Jonas, servidor público, revogou ato administrativo que já havia exaurido seus efeitos. No mesmo dia, anulou ato administrativo que, embora válido, era inoportuno ao interesse público. Sobre o tema,
(A) incorretas as condutas, pois não é válido na mesma data utilizar-se de ambos os institutos.
(B) incorretas ambas as condutas, haja vista a inexistência dos requisitos legais para a adoção dos citados institutos.
(C) corretas a revogação e a anulação.
(D) correta apenas a anulação.
(E) correta apenas a revogação.
24 - (FCC_TRE-RR_2015_AJAJ) Henrique, servidor público e chefe de determinada repartição pública, publicou portaria na qual foram expedidas determinações especiais a seus subordinados. No que concerne à classificação dos atos administrativos, a portaria constitui ato administrativo
(A) ordinatório.
(B) negocial.
(C) punitivo.
(D) normativo.
(E) enunciativo
OBS!!! Trecho do edital – TRE-RR – 2015 – AJAJ: Ato administrativo: conceito; requisitos; atributos; classificação; espécies; anulação; revogação; convalidação; discricionariedade e vinculação.
25 - (FCC_TRE-RR_2015_AJAJ) Paola, servidora pública estadual, praticou ato administrativo com vício em seu motivo (indicação de motivo falso). Carlos, particular interessado no aludido ato, ao constatar o vício, requereu a aplicação da teoria dos motivos determinantes, sendo seu pleito prontamente acolhido pela Administração pública. Nesse caso, o ato administrativo praticado por Paola
(A) poderá ser convalidado por outro ato administrativo.
(B) será válido, independentemente do vício narrado, haja vista o direito adquirido e o ato jurídico perfeito.
(C) será nulo.
(D) poderá ser convalidado pelo mesmo ato administrativo.
(E) será válido, desde que corrigido integralmente o vício.
26 - (FCC_TJ-PE_2013_Juiz) autoridade competente para a prática de um ato de motivá-lo mediante remissão aos fundamentos de parecer ou relatório conclusivo elaborado por autoridade de menor hierarquia. Indiferente que o parecer a que se remete a decisão também se reporte a outro parecer: o que importa é que haja a motivação eficiente, controlável a posteriori.”
Tal afirmação, no contexto do Direito brasileiro, é
(A) correta, pois motivar ou não, em todo caso, é faculdade discricionária da autoridade administrativa.
(B) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo veda que pareceres sejam invocados como motivos suficientes para a prática de atos.
(C) equivocada, pois a Constituição Federal exige a motivação como elemento a constar textualmente dos atos administrativos.
(D) correta, compreendendo a motivação como elemento necessário ao controle do ato administrativo, porém sem exageros de mera formalidade.
(E) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo exige que todo ato administrativo seja motivado pela autoridade que o edita.
27 - (FCC_AL-PB_2013_Analista) Sobre o tema da convalidação do ato administrativo, é INCORRETO afirmar:
(A) A convalidação se dá pela edição de um segundo ato administrativo, com o fito de corrigir o primeiro praticado com vício.
(B) O ato administrativo com vício de finalidade pode, em regra, ser convalidado; assim, é possível corrigir um resultado que estava na intenção do agente que praticou o ato.
(C) A convalidação produzirá efeitos ex tunc.
(D) Não se pode convalidar um ato quando a sua repetição importe na reprodução do vício anterior.
(E) A Administração não poderá convalidar seus atos administrativos se estes já tiverem sido impugnados pelo particular, exceto se tratar de irrelevante formalidade, pois neste caso os atos são sempre convalidáveis.
28 - (FCC_AL-PB_2013_Procurador) Em razão de nulidade constatada em concurso público, diversos servidores que trabalhavam com a expedição de certidões em repartição estadual tiveram suas nomeações e respectivos atos de posse anulados, embora não tivessem dado causa à nulidade do certame. Em vista dessa situação, as certidões por eles emitidas
(A) não podem ser atribuídas ao ente estatal, sendo nulas de pleno efeito, em face da teoria da usurpação de poder.
(B) são consideradas válidas, ressalvada a existência de outros vícios na sua produção, o que se explica pela teoria do órgão ou da imputação.
(C) são anuláveis, desde que os interessados exerçam a faculdade de impugná-las.
(D) são consideradas inválidas, o que se explica pela teoria dos motivos determinantes.
(E) são consideradas inexistentes, visto que sua produção se deu sem um dos elementos essenciais do ato administrativo, a saber, o agente competente.
29 - (FCC_TREAP_2011_AJAJ) Analise as seguintes assertivas sobre os requisitos dos atos administrativos:
I. O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
II. Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido, se os motivos forem verdadeiros.
III. O requisito finalidade antecede à prática do ato. 
Está correto o que se afirma em
(A) III, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.
30 - (FCC_TRF-05_2012_AJAJ) Determinada autoridade pública praticou ato discricionário, concedendo permissão de uso de bem público a particular, apresentando como motivo para a permissão a não utilidade do bem para o serviço público e os altos custos para a vigilância do mesmo, necessária para evitar invasões. Posteriormente, constatou-se que a referida autoridade já tinha conhecimento, quando concedeu a permissão, de solicitação de órgão administrativo para instalar-se no imóvel e dar-lhe, assim, destinação pública. Diante dessa situação,
(A) o ato deverá ser revisto administrativamente, pois, em se tratando de ato discricionário, é afastada a apreciação pelo Poder Judiciário.
(B) é cabível a invalidação do ato pela própria Administração e também judicialmente, aplicando-se, neste caso, a teoria dos motivos determinantes.
(C) o ato deverá ser revogado administrativamente, em face de ilegalidade consistente no desvio de finalidade, respeitados os direitos adquiridos.
(D) o ato somente poderá ser invalidado judicialmente, eis que evidenciado vício de legalidade, retroagindo os efeitos da invalidação ao momento da edição do ato.
(E) o ato não é passível de anulação, mas apenas de revogação, operada pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, por vício de motivação.
31 - (FCC_MPE-AP_2012_Técnico) A Administração Pública, ao promover avaliação de desempenho de determinado servidor público civil efetivo, assim o fez motivadamente. Dessa forma, constatou-se através da pontuação conferida ao servidor, por ocasião da avaliação, que os quesitos produtividade e assiduidade foram afetados por licenças, que não ultrapassaram o prazo de vinte e quatro meses, para tratamento da própria saúde utilizadas pelo servidor. No entanto, faz-se necessário esclarecer que a lei aplicável considera o afastamento do servidor civil em virtude de licença para tratamento da própria saúde como sendo de efetivo exercício.
O ato administrativo de avaliação de desempenho, narrado na hipótese, é
(A) nulo, por conter vício de forma.
(B) válido, por decorrer de poder discricionário da Administração Pública.
(C) nulo, por conter vício de objeto.
(D) válido, por decorrer do princípio da supremacia do interesse público.
(E) nulo, por conter vício de motivo.
32 - (FCC_TRT-04_2012_Juiz) A respeito do ato administrativo, é correto afirmar que
(A) o desvio de poder constitui vício relativo ao motivo do ato administrativo e enseja sua nulidade, com base na teoria dos motivos determinantes.
(B) a finalidade do ato discricionário decorre da aderência das razões de conveniência e oportunidadeao interesse público, sendo nulo, com base na teoria dos motivos determinantes, o ato que não cumpra tal condição.
(C) motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato e, quando falso, importa a invalidade do ato, que pode ser declarada pelo Poder Judiciário com base na teoria dos motivos determinantes.
(D) a discricionariedade administrativa impede o exame, pelo Poder Judiciário, do motivo do ato, aplicando- se, no caso dos atos vinculados, a teoria dos motivos determinantes.
(E) apenas os atos discricionários comportam o exame, pelo Poder Judiciário, da validade e veracidade dos pressupostos de fato e de direito para sua edição.
33 - (FCC_TRT-01_2011_AJ Arquivologia) Dentre outras hipóteses, constitui barreira à convalidação do ato administrativo:
(A) pequena irregularidade constante do ato administrativo, que não comprometa sua compreensão, como por exemplo, singelo erro de grafia.
(B) vício no elemento “forma” do ato administrativo, que não seja essencial à validade do ato.
(C) a impugnação de qualquer administrado, inclusive do que não for interessado no ato viciado.
(D) o decurso do tempo, isto é, a ocorrência da prescrição.
(E) vício sanável em determinado ato administrativo, como por exemplo, vício de competência, quando não outorgada com exclusividade.
34 - (FCC_TJ-AP_2011_Titular Serviços Notariais) A convalidação consiste em instrumento de que se vale a Administração para
(A) restabelecer ao mundo jurídico ato anteriormente revogado ou invalidado.
(B) confirmar decisão válida emanada por agente de nível hierarquicamente inferior.
(C) legitimar os atos que tenham sido revogados por razões de mérito, sempre que indispensáveis à consecução de novos interesses políticos.
(D) aproveitar atos administrativos eivados de vícios sanáveis, confirmando-os no todo ou em parte.
(E) corrigir atos administrativos eivados de vício de finalidade, produzindo efeitos ex nunc.
35 - (FCC_TRF-03_2014_OJAF) O agente competente de um órgão público emitiu determinada licença requerida por um particular. Posteriormente, no mesmo exercício, em regular correição na repartição, identificou-se que o agente não observou que não foi preenchido um dos requisitos legais para aquela emissão. Em razão disso, a autoridade competente, sem prejuízo de outras possibilidades aqui não cotejadas,
(A) poderá revogar a licença concedida, instaurando processo administrativo com observância da ampla defesa e do contraditório.
(B) não poderá anular a licença emitida, em razão do direito adquirido do particular beneficiado com o ato
(C) não poderá anular a licença emitida, tendo em vista que se trata de ato administrativo cujos efeitos já foram exauridos, não havendo motivação para a revisão do mesmo.
(D) deverá anular a licença emitida, diante da ilegalidade verificada, garantindo, para tanto, a observância, em regular processo administrativo, do contraditório e da ampla defesa.
(E) deverá ajuizar medida judicial cautelar para suspender a licença concedida e pleitear a anulação pos- terior em ação judicial autônoma.
36 - (FCC_SEFAZ-SP_2013_Agente Fiscal de Rendas) Simão, comerciante estabelecido na capital do Estado, requereu, perante a autoridade competente, licença para funcionamento de um novo estabelecimento. Embora o interessado não preenchesse os requisitos fixados na normatização aplicável, a
Administração, levada a erro por falha cometida por funcionário no procedimento correspondente, concedeu a licença. Posteriormente, constatado o equívoco, a Administração
(A) somente poderá desfazer o ato judicialmente, em face da preclusão administrativa.
(B) poderá revogar o ato, com base em razões de conveniência e oportunidade, sem prejuízo da apreciação judicial.
(C) deverá anular o ato, não podendo a anulação operar efeito retroativo, salvo comprovada má-fé do beneficiário.
(D) deverá revogar o ato, preservando os efeitos até então produzidos, desde que não haja prejuízo à Administração.
(E) deverá anular o ato, produzindo a anulação efeitos retroativos à data em que foi emitido o ato eivado de vício não passível de convalidação.
37 - (FCC_TRF-03_2014_TJAA) Pietra, servidora pública do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, praticou ato administrativo válido, porém discricionário, no entanto, cinco dias após a prática do ato, revogou-o, motivada por razões de conveniência e oportunidade. A propósito do tema,
(A) a revogação não se dá por razões de conveniência e oportunidade.
(B) o ato discricionário não comporta revogação.
(C) se o ato já exauriu seus efeitos, não pode ser revogado.
(D) a revogação opera efeitos retroativos.
(E) a revogação pode se dar tanto pela Administração pública (Poder Executivo), quanto pelo Poder Judiciário, que, nesse caso, ocorre apenas em situações excepcionais.
38 - (FCC_TRT-18_2014_Juiz do Trabalho) No que tange à validade dos atos administrativos
(A) é possível convalidar ato administrativo praticado com vício de finalidade, desde que se evidencie que tal decisão não acarrete prejuízo a terceiros.
(B) todos os atos administrativos praticados com vício de competência devem ser anulados, pois se trata de elemento essencial à validade dos atos administrativos.
(C) o descumprimento, pelo administrado, dos requisitos referentes ao desfrute de uma dada situação jurídica, justifica a anulação do ato administrativo que gerou referida situação.
(D) a caducidade é a extinção de ato administrativo em razão da superveniência de legislação que tornou inadmissível situação anteriormente consentida, com base na legislação então aplicável.
(E) os atos praticados por agente incompetente estão sujeitos à revogação pela autoridade que detém a competência legal para sua prática.
39 - (FCC_PGE-BA_2013_Analista) Acerca dos atos administrativos, é correto afirmar:
(A) Revogação é o ato administrativo praticado por autoridade superior com vistas a corrigir defeito sanável em ato administrativo emanado por pessoa hierarquicamente inferior a esta.
(B) Cassação é o ato administrativo que suspende os efei- tos de ato administrativo anterior, em razão da existência da ilegalidade neste.
(C) Conversão é a retomada automática de vigência de ato administrativo inicialmente retirado do mundo jurídico por ato subsequente, tão logo este seja revogado pela Administração.
(D) A ratificação visa a suprimir ato anterior por razões de conveniência e oportunidade, produzindo efeitos que se projetam do passado para o presente.
(E) Anulação é o desfazimento de ato administrativo por motivo de ilegalidade, podendo ser realizada de ofício ou por provocação de interessado, produzindo efeitos ex tunc .
40 - (FCC_TRF01_2011_AJAA) A anulação do ato administrativo
(A) não pode ser decretada pela Administração Pública.
(B) pressupõe um ato legal.
(C) produz efeitos ex nunc.
(D) ocorre por razões de conveniência e oportunidade.
(E) pode, em casos excepcionais, não ser decretada, em prol do princípio da segurança jurídica.
41 - (FCC_TRT-20_2012_Juiz) A respeito do controle jurisdicional dos atos administrativos, é correto afirmar que
(A) os atos discricionários, por envolverem juízo de conveniência e oportunidade, afastam o controle de legalidade pelo Poder Judiciário.
(B) apenas os atos vinculados admitem controle do Poder Judiciário, que atinge aspectos de legalidade e mérito. 
(C) o Poder Judiciário pode, por provocação da Administração, revogar atos considerados inconvenientes ou inoportunos, com base na teoria dos motivos determinantes. 
(D) os atos vinculados e os discricionários sujeitam-se ao controle do Poder Judiciário no que diz respeito aos requisitos de legalidade.
(E) os atos discricionários não admitem exame de aspectos de mérito, podendo, contudo, ser revogados pelo Poder Judiciário quando comprovado desvio de finalidade.
42 - (CESPE_TRT-17_2013_AJAA) O motivo é a justificativa escrita da ocorrência dos pressupostos jurídicos autorizadores da prática de determinado ato administrativo.ERRADO
43 - (CESPE_TRT-17_2013_OJAF) Considere que, no exercício do poder discricionário, determinada autoridade indique os motivos fáticos que justifiquem a realização do ato. Nessa situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não existiram, o ato administrativo deverá ser invalidado. CERTO
44 - (CESPE_MI_2013_Analista) Todos os atos da administração pública que produzem efeitos jurídicos são considerados atos administrativos, ainda que sejam regidos pelo direito privado. ERRADO
45 - (CESPE_FUNASA_2013_Todos os Cargos) Se a FUNASA desejar alugar um edifício de apartamentos para acomodar novos servidores, o contrato de locação, em razão do evidente interesse público, será considerado ato administrativo, mesmo que o contrato seja regido pelo direito privado. ERRADO
46 - (CESPE_TC-DF_2014_Técnico) O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado. ERRADO
47 - (CESPE_SUFRAMA_2014_Nível Superior) Caso a SUFRAMA pretenda alugar uma nova sala para nela realizar curso de formação de novos servidores, o contrato de locação, nessa hipótese, em razão do interesse público, apesar de ser regido pelo direito privado, será considerado tecnicamente como ato administrativo. ERRADO
48 - (CESPE_PC-AL_2012_Delegado de Polícia) O fato administrativo é conceituado como a materialização da função administrativa. CERTO
49 - (CESPE_MI_2013_Assistente) A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato administrativo, pois constitui uma atividade pública material em cumprimento de alguma decisão administrativa. CERTO
50 - (CESPE_TC-DF_2014_Auditor) A convalidação supre o vício existente na competência ou na forma de um ato administrativo, com efeitos retroativos ao momento em que este foi originariamente praticado. CERTO
51 - (CESPE_TC-DF_2014_Técnico) Caso determinado servidor, no exercício de sua competência delegada, edite ato com vício sanável, a autoridade delegante poderá avocar a competência e convalidar o ato administrativo, independentemente da edição de novo ato normativo. CERTO
52 - (CESPE_PGE-BA_2014_Procurador) Incorre em vício de forma a edição, pelo chefe do Executivo, de portaria por meio da qual se declare de utilidade pública um imóvel, para fins de desapropriação, quando a lei exigir decreto. CERTO
53 - (CESPE_BACEN_2013_Procurador) Quando a lei estabelece que o decurso do prazo sem a manifestação da administração pública implica aprovação de determinada pretensão, o silêncio administrativo configura aceitação tácita, hipótese em que é desnecessária a apresentação de motivação pela administração pública para a referida aprovação. CERTO
54 - (CESPE_STM_2011_AJ Administração) Os atos administrativos têm origem no Estado ou em agentes investidos de prerrogativas estatais. CERTO
55 - (CESPE_PC-ES_2011_Perito) Pelo instituto da delegação ocorre a transferência do requisito da competência. ERRADO
56 - (CESPE_TC-DF_2014_Auditor) A presunção de legitimidade é atributo de todos os atos da administração, inclusive os de direito privado, dada a prerrogativa inerente aos atos praticados pelos agentes integrantes da estrutura do Estado. CERTO
57 - (CESPE_SUFRAMA_2014_Agente Adm) Um veículo da SUFRAMA, conduzido por um servidor do órgão, derrapou, invadiu a pista contrária e colidiu com o veículo de um particular. O acidente resultou em danos a ambos os veículos e lesões graves no motorista do veículo particular.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
Em caso de o servidor ser condenado administrativamente em decorrência do acidente, o ato de aplicação de penalidade a esse servidor será caracterizado pelo atributo da autoexecutoriedade. CERTO
58 - (CESPE_MTE_2014_Contador) Caso seja fornecida certidão, a pedido de particular, por servidor público do quadro do MTE, é correto afirmar que tal ato administrativo possui presunção de veracidade e, caso o particular entenda ser falso o fato narrado na certidão, inverte-se o ônus da prova e cabe a ele provar, perante o Poder Judiciário, a ausência de veracidade do fato narrado na certidão. CERTO
59 - (CESPE_CBM-CE_2014_Primeiro Tenente) As licenças, autorizações, decretos, certidões e atestados representam atos administrativos dotados do atributo da imperatividade. ERRADO
60 - (CESPE_PGE-BA_2014_Procurador) A prerrogativa de presunção de veracidade dos atos da administração pública autoriza a aplicação de penalidade disciplinar a servidor público com base na regra da verdade sabida. ERRADO
61 - (CESPE_TJ-ES_2011_AJAA) Enquanto não for decretada a invalidade do ato pela administração ou pelo Poder Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos. CERTO
62 - (CESPE_STF_2013_AJAJ) A presunção de veracidade dos atos administrativos discricionários torna-os imunes ao controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário. ERRADO
63 - (CESPE_STF_2013_Técnico) A demolição de um prédio pela administração pública, em razão do iminente risco de desabamento, constitui exemplo de ato autoexecutório, cujo fundamento jurídico é a necessidade de salvaguardar, com rapidez e eficiência, o interesse público. CERTO
64 - (CESPE_BACEN_2013_Procurador) Em algumas hipóteses, quando não contemplado o atributo da autoexecutoriedade, a administração pública é impedida de realizar a execução material de ato administrativo sem prévia autorização judicial, a exemplo do que ocorre com o fechamento de restaurante pela vigilância sanitária. ERRADO
65 - (CESPE_TCU_2011_Auditor Psicologia) A presunção de legitimidade, como atributo do ato administrativo, representa a faculdade ou a prerrogativa conferida à administração pública para impor, unilateralmente, obrigações aos administrados e interferir na esfera alheia independentemente de anuência prévia. ERRADO
66 - (CESPE_EBC_2011_Advogado) Ao serem emanados, os atos administrativos, que possuem presunção juris tantum de legalidade, são, desde logo, imperativos, ou seja, tornam-se obrigatórios e executáveis; podem, ainda, ser implementados sem necessidade de autorização prévia do Judiciário, invertendo-se a presunção quando forem contestados em juízo. CERTO
67 - (CESPE_CORREIOS_2011_Advogado) O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrativos, como também o da presunção de legitimidade e o da imperatividade. ERRADO
68 - (CESPE_IFB_2011_Professor) Por meio da imperatividade, uma das características do ato administrativo, exige-se do particular o cumprimento do ato, ainda que este contrarie disposições legais. ERRADO
69 - (CESPE_PC-ES_2011_Escrivão) Todas as medidas de polícia administrativa são autoexecutórias, o que permite à administração pública promover, por si mesma, as suas decisões, sem necessidade de recorrer previamente ao Poder Judiciário. ERRADO
70 - (CESPE_TC-DF_2014_Técnico) Ato administrativo de manifesto conteúdo discriminatório editado por ministério poderá ser invalidado, com efeitos retroativos, tanto pela administração como pelo Poder Judiciário, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. CERTO
71 - (CESPE_TC-DF_2014_Técnico) Considere que determinado secretário de Estado do DF tenha editado um ato administrativo que, embora legal, tenha gerado controvérsia entre os servidores do órgão. Nessa situação, havendo mudança da titularidade do cargo, novo secretário poderá revogar, com efeito retroativo, o referido ato administrativo. ERRADO
72 - (CESPE_TC-DF_2014_Analista) Considere que, durante uma fiscalização, fiscais do DF tenham encontrado alimentos com prazo de validade expirado na geladeira de um restaurante. Diante da ocorrência, lavraram auto de infração, aplicaram multa e apreenderam esses alimentos. Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsecutivos.
Se a aplicação da multa for indevida, a administração tem o poder de anulá-la, de ofício, independentemente de provocação do interessado. CERTO
73 - (CESPE_PM-CE_2014_Oficial)Se, após a administração conceder permissão para uso de determinado bem público, sobrevier norma legal proibindo o uso privativo desse bem por particulares, o ato de permissão deverá ser extinto por caducidade. CERTO
74 - (CESPE_PGE-BA_2014_Procurador) Os atos enunciativos, como as certidões, por adquirirem os seus efeitos por lei, e não pela atuação administrativa, não são passíveis de revogação, ainda que por razões de conveniência e oportunidade. CERTO
75 - (CESPE_MDIC_2014_Agente Adm) Suponha que determinado ato administrativo, percorrido seu ciclo de formação, tenha produzido efeitos na sociedade e, posteriormente, tenha sido reputado, pela própria administração pública, desconforme em relação ao ordenamento jurídico. Nesse caso, considera-se o ato perfeito, eficaz e inválido. CERTO
SABATINA
1 – Fale sobre ato administrativo X ato da administração.
2 – Quais são as cinco características da competência?
3 – Quais são os cinco critérios de distribuição da competência?
4 – Diferencie delegação e avocação.
5 – Diferencie usurpação de função e função de fato.
6 – Diferencie finalidade geral e finalidade específica.
7 – Elemento forma é sempre vinculado?
8 – Silêncio pode ser forma de manifestação de vontade?
9 – Fale sobre objeto natural e objeto acidental.
10 – Fale sobre o controle judicial do mérito administrativo.
11 – Diferencie os elementos quanto ao momento: motivo, finalidade e objeto.
12 – A motivação é obrigatória?
13 – Admite-se a motivação aliunde?
14 – O que é a teoria dos motivos determinantes?
15 – O que é a convalidação?
16 – Quais elementos podem ser convalidados?
17 – Quais são os efeitos da convalidação?
18 – A convalidação é obrigatória?
19 – Cite duas barreiras à convalidação.
20 – Quanto à presunção de legitimidade, responda: a) como se divide? b) existe em todos os atos? c) ônus da prova? d) Três efeitos gerados (Di Pietro)?
21 – Quanto à imperatividade, responda: a) conceito? b) existe em todos os atos?
22 – Quanto à autoexecutoridade, responda: a) conceito? b) como se divide? c) existe em todos os atos? fundamenta-se sempre na lei? 
23 – Fale sobre a tipicidade.
24 – Diferencie as quatro formas de extinção do ato administrativo.
25 – Cite um limite ao dever de anular atos administrativos.
26 – Quais atos não podem ser revogados?
� PAGE \* MERGEFORMAT �25�

Outros materiais