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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003 Prof. José da Rocha Pereira

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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
ÍNDICE GERAL
 FOLHAS
ÍNDICE GERAL 01 a 03
EMENTA 04
PROGRAMA DETALHADO 04
BIBLIOGRAFIA
 05
PESQUISA 06
UNIDADE I - Introdução à Administração Financeira
 
 1 - Conceito 07
 2 - Distinções Economia x Administração Financeira x Contabilidade 07
 3 - Atribuições do Administrador Financeiro 08
 4 - Administração Financeira na Estrutura Organizacional 09
 5 - Estruturação de uma Diretoria Financeira 10
UNIDADE II - SISTEMA DE INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS - SIEF
 1 - Conceito 11
 2 - Descrição do Sistema 11
 3 - Fluxo do SIEF 12
 4 - Revisão Conceitos Contábeis 13 a 15
UNIDADE III - ANÁLISE PATRIMONIAL,FINANCEIRA E ECONÔMICA-APFE
 1 - Conceito 16
 2 - Objetivos da Análise 16
 3 - Fontes de Informação 17
 4 - Instrumentos de Análise 18
 5 - Tipos de Análise 18
 6 - Fases de Elaboração de Análise 19
 7 - Roteiro Padrão de Relatório de APFE 19
AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA 20 a 21
GABARITO AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA 22 a 32
UNIDADE IV - ANÁLISE DE ESTRUTURA, VERTICAL OU DE COMPOSIÇÃO
 1 - Conceito 33
1
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
 
 2 - Metodologia de Cálculos 33
 
 3 - Exemplo 34 a 37
UNIDADE V - ANÁLISE DE EVOLUÇÃO, HORIZONTAL OU CRESCIMENTO
 1 - Conceito 38
 
 2 - Metodologia de Cálculos 38
 
 3 - Exemplo 39 a 41
UNIDADE VI - ANÁLISE POR QUOCIENTES
 1 - Conceito 42
 2 - Metodologia de Cálculos 42
 3 - Análise Financeira 43
 3.1 - Avaliação da Capacidade Financeira de Longo Prazo 43
 3.1.1 - Solvência Geral 43
 3.1.2 - Endividamento 44
 3.1.3 - Garantia de Capital de Terceiros 45
 3.1.4 - Imobilização de Capital Próprio 46
 3.1.5 - Liquidez Geral 47
 3.2 - Avaliação da Capacidade Financeira de Curto Prazo 48
 3.2.1 - Liquidez Corrente 48
 3.2.2 - Liquidez Seca 49
 4 - Ciclometria
 4.1 - Conceito 50 a 51
 4.2 - Rotação 51
 4.3 - Prazo Médio de Rotação 51
 4.4 - Exemplo 52
 4.5 - Cálculo da Ciclometria 53
4.5.1 - Estoque de Matéria-Prima
 4.5.1.1 - Rotação do Estoque de Matéria-Prima 53
 4.5.1.2 - Prazo Médio de Rotação Estoque Matéria-Prima 53
 4.5.2 - Estoque de Produtos em Processo
 4.5.2.1 - Rotação do Estoque de Produtos em Processo 54
 4.5.2.2 - Prazo Médio Rotação Estoque Prod. em Processo 54
2
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
 4.5.3 - Estoque de Produtos Acabados
 4.5.3.1 - Rotação do Estoque de Produtos Acabados 55
 4.5.3.2 - Prazo Médio Rotação Estoque Produtos Acabados 55
 4.5.4 - Contas a Receber de Clientes
 4.5.4.1 - Rotação de Contas a Receber 56
 4.5.4.2 - Prazo Médio de Rotação de Contas a Receber 56
 4.5.5 - Contas a Pagar a Fornecedores
 4.5.5.1 - Rotação de Contas a Pagar a Fornecedores 57
 4.5.5.2 - Prazo Médio de Rotação C.a Pagar a Fornecedores 57
 Exemplo de Demonstrativo de Movimentação de Estoque 58
 Exemplo de Demonstrativo de Cálculos da Ciclometria 58
 Exemplo de Demonstrativo de Prazos Médios de Rotação 58
 4.6 - Diagrama de Tempo da Ciclometria
 4.6.1 - Exemplo de Ciclometria com Déficit 59
 4.6.2 - Exemplo de Ciclometria com Superávit 60
 5 - Análise Econômica 61
 5.1 - Lucratividade 61
 5.1.1 - Taxa de Lucratividade Operacional Bruta 61
 5.1.2 - Taxa de Lucratividade Operacional Líquida 62
 5.1.3 - Taxa de Lucratividade Líquida Final 62
 5.2 - Rentabilidade 63
 5.2.1 - Taxa de Rentabilidade de Capitais Próprios 63
 5.2.2 - Taxa de Rentabilidade de Capitais de Terceiros 63
 5.2.3 - Taxa de Retorno de Investimentos Totais 64
TRABALHO DE PESQUISA 65 a 73
1º TESTE DE AVALIAÇÃO FINAL
Teste para ser respondido pelo aluno 74 a 81
Gabarito 82 a 87
2º TESTE DE AVALIAÇÃO FINAL
Teste para ser respondido pelo aluno 88 a 95
Gabarito 96 a 101
3º TESTE DE AVALIAÇÃO FINAL 
Teste para ser respondido pelo aluno 102 a 109
Gabarito 110 a 115
Ementa
Leitura e interpretação de Demonstrações Financeiras, para avaliação das Situações Patrimonial, 
Financeira e Econômica, de qualquer tipo de Entidade (pessoa física ou jurídica), para tomada de 
decisões financeiras na manutenção e /ou modificações dessas situações. 
Programa
3
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
Unidades Conteúdo Programático
Unidade I - Introdução à Administração 
Financeira
Conceito. Distinções Economia x Administração 
Financeira x Contabilidade. Atribuições do 
Administrador Financeiro. Administração 
Financeira na Estrutura Organizacional . 
Estruturação de uma Diretoria Financeira.
Unidade II - Sistema de Informações 
Econômico- Financeiras - SIEF
Conceito. Descrição do Sistema. Fluxo do SIEF.
Revisão Conceitos Contábeis.
Unidade III - Análise Patrimonial, Financeira e 
Econômica
Conceito. Objetivos da Análise. Fontes de 
Informação.
Instrumentos de Análise. Tipos de Análise. Fases 
de Elaboração de Análise. Roteiro Padrão de 
Relatório.
Unidade IV - Análise da Estrutura ( Vertical ) Conceito. Metodologia de Cálculos. Estudo de 
Casos.
Unidade V - Análise de Evolução ( Horizontal ) Conceito. Metodologia de Cálculos. Estudo de 
Casos.
Unidade VI - Análise por Quocientes Conceito. Metodologia de Cálculos. Análise 
Financeira.
Ciclometria. Análise Econômica. Estudo de Casos.
Bibliografia recomendada:
Básica:
4
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
1- ROSS, WESTERFIELD e JAFFE - Administração Financeira - Corporate 
Finance - S.Paulo - Atlas 
2- SANVINCENTE , Antônio Zoratto - Administração Financeira - São Paulo - 
Atlas.
3- LEITE, Hélio de Paula - Introdução à Administração Financeira - São Paulo - 
Atlas.
Complementar:
4- VALTER, Milton Augusto e Hugo Rocha Braga - Demonstrações Financeiras: um 
enfoque gerencial - Vol. 1 e 2 - São Paulo - Saraiva.
5- VALTER, Milton Augusto - Introdução à análise de Balanço: de acordo com a nova Lei 
das Sociedades Anônimas, Lei nº 6404. - São Paulo - Saraiva.
6- CARVALHO, Fernando Mauro - Análise e Administração Financeira - Rio de Janeiro - 
IBMEC.
PESQUISA
5
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
- A partir do 1º dia de aula, comece a pesquisar nos principais Jornais e Revistas Especializadas, 
Demonstrações Financeiras de INDÚSTRIAS, publicadas em 1999, referentes aos exercícios de 1998 e 
1998para realização de Análise Patrimonial, Financeira e Econômica - APFE.
- A exigência do tipo de atividade industrial para a Pesquisa, é em razão de que, geralmente, esse ramo é o 
de maior complexidadepara análise econômico-financeira, pela movimentação de estoques, formação de 
custos e detalhamento de despesas, tornando o trabalho do analista financeiro muito mais difícil e 
trabalhoso.
- Apresente as Demonstrações Financeiras para a prévia aprovação do Educador, que examinará se estão 
completas e em condições didáticas ideais para servirem de Caso prático, a ser resolvido em sala de 
aula, individualmente a partir da primeira aula do segundo bimestre, mediante preenchimento das 
páginas 65 a 73.
- Assim sendo, ao pesquisar e resolver o mais difícil, o educando estará preparado para resolver qualquer 
outro tipo de Análise Patrimonial, Financeira e Econômica - APFE de Entidades de natureza empresarial 
menos complexa. 
Unidade I - Introdução à Administração Financeira
1. Conceito:
É a função administrativa responsável pela captação e aplicação de recursos monetários de uma Entidade, 
com a finalidade de:
a) atingir os objetivos dos proprietários;
b) maximizar a riqueza;
6
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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c) harmonizar os problemas de liquidez com a necessidades de obter rentabilidade.
2. Distinções Economia x Administração Financeira x Contabilidade
Economia - Ciência que estuda os fenômenos causadores da escassez de recursos e as formas de 
resolvê-la no FUTURO.
Administração
Financeira - Ciência que estuda a forma de captação e aplicação de recursos financeiros (monetários) 
no PRESENTE.
Contabilidade- Ciência que estuda os fatos que alteraram as Situações Patrimonial, Financeira e 
Econômica no PASSADO.
3. Atribuições do Administrador Financeiro
a) Elaborar estudos técnicos para a realização de investimentos, auxiliando na avaliação e na escolha de 
alternativas para aplicação de recursos .
b) Definir a correta estrutura de captação de recursos com a máxima diversificação, dentro do menor 
custo possível.
7
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Maximizar riqueza - é obter o maior ganho, pelo maior período de tempo possível, 
extraindo-se o máximo de todos os recursos existentes: humanos, 
materiais, tecnológicos, mercadológicos e financeiros. 
Maximizar lucros - é obter o maior ganho, no menor prazo possível, de forma a ter o 
máximo de ganhos financeiros, rapidamente.
Liquidez - é a capacidade de pagar dívidas para com terceiros.
 
Rentabilidade - é a capacidade de retorno sobre investimentos.
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
c) Projetar a movimentação dos fluxos de disponibilidades, para garantir a máxima liquidez com a 
mínima perda de rentabilidade.
d) Gerir as operações de concessão de crédito, avaliando a capacidade Patrimonial, Financeira e 
Econômica dos clientes, fixando limites de valor de prazos para vendas financiadas.
e) Efetuar os procedimentos de cobrança de títulos por vendas a prazo, controlando as inadimplências, 
cobrando custos financeiros decorrentes, procurando acordos ou executando judicialmente na 
impossibilidade de cobrança amigável.
f) Organizar a programação de pagamentos de obrigações para com fornecedores, financiadores e 
tributos, conforme suas datas de vencimentos, de forma a liquidar os débitos sem encargos adicionais 
desnecessários e mantendo a tradição creditícia nos negócios.
g) Apurar e analisar a Situação Patrimonial, Financeira e Econômica da Entidade, em relação a ela 
própria, Clientes, Fornecedores, Governo, Mercado Financeiro e Concorrentes.
h) Manter estreito relacionamento com os Mercados Financeiros, promovendo a Entidade e verificando 
perspectivas de oportunidades financeiras futuras.
4. Administração Financeira na Estrutura Organizacional
 Nível Estratégico: DONOS,
 SÓCIOS ou O QUE ?
 OBJETIVOS ACIONISTAS
 CONSELHO
 FISCAL
 Nível Tático: CONSELHO DE COMO ?
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
 ADMINISTRAÇÃO QUANDO ?
POLÍTICAS E ONDE ?
DIRETRIZES QUEM?
QUANTO?
AUDITORIA
EXTERNA
PRESIDENTE
 Nível Operacional :
 EXECUÇÃO CONTROLADORIA
 1- ORÇAMENTO
 2- AUDITORIA INTERNA
 3- O & M
 4- CPD
 5- ASSESSORIA JURÍDICA
 MARKETING PRODUÇÃO SUPRIMENTOS RECURSOS FINANÇAS
 P&D HUMANOS PLANEJAMENTO 
5- Estrutura de uma Diretoria Financeira
ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
 PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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 FINANCEIRO DE CRÉDITOS DE CONTAS TESOURARIA CONTABILIDADE 
 A RECEBER A PAGAR
 ESTUDOS SEÇÃO DE CONTROLE DE CAIXA REGISTRO
 FINANCEIROS CRÉDITOS FORNECEDORES
 CASH-FLOW SEÇÃO DE CONTROLE DE CONTROLE DE RELATÓRIOS
 COBRANÇA FINANCIAMENTO BANCOS
 CONTROLE DE APLICAÇÕES ANÁLISES
 TRIBUTOS FINANCEIRAS 
Unidade II - Sistema de Informações Econômico-Financeiras - SIEF
1. Conceito:
É o conjunto de técnicas, normas e procedimentos para aplicação eficaz dos princípios da Ciência 
Contábil, no registro e controle dos fatos que modifiquem as Situações Patrimonial, Financeira e 
Econômica das Entidades.
2. Descrição do Sistema
É a ordenação lógica das fases de execução do Sistema de Informações Econômico-Financeiras - SIEF.
2.1- Coleta de Dados - É o conjunto de ações que visa a obtenção de documentos 
comprovatórios de fatos contábeis que alimentam o Fluxo de 
Informações.
10
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
2.2- Classificação de Dados - É a aposição da linguagem contábil específica (Plano de Contas) de 
cada Entidade, nos documentos contábeis coletados de diversas 
origens.
2.3- Registro de Dados - É a transcrição em livros (forma manual), em fichas (forma 
mecânica) e/ou em listagens ou vídeo (na forma de processamento 
eletrônico de dados), das informações contidas nos documentos 
coletados, de acordo com a classificação anterior. Ex.: Diário, Razão, 
Livros Fiscais, Livro Caixa e Conta Corrente.
2.4- Relatórios Preliminares - É o conjunto de Relatórios que demonstram a posição analítica de 
saldos das contas do Patrimônio e do Resultado, de forma a permitir a 
emissão das Demonstrações Financeiras, após rigorosa verificação com 
os Inventáriose Conciliações Contábeis. 
2.5-Demonstrações Financeiras - É o conjunto de Demonstrações, que sintetizam de forma confiável as 
Situações Patrimonial, Financeira e Econômica das Entidades
2.6- Análise - É a avaliação patrimonial, financeira e econômica das Demonstrações 
Financeiras. 
3. - FLUXO 
 S. I . E. F.
 DOCUMENTOS
 INTERNOS E
 EXTERNOS
1ª FASE:
COLETA
DE DADOS
 CONFERÊNCIA
 E
 PREPARAÇÃO
2ª FASE:
CLASSIFICAÇÃO PLANO DE FICHAS DE
DE DADOS CONTAS LANÇAMENTO
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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3ª FASE:
REGISTRO LIVROS DIÁRIO RAZÃO CONTAS LIVRO
DE DADOS FISCAIS CORRENTES CAIXA
4ª FASE:
RELATÓRIOS REVISÃO BALANCETE DE
PRELIMINARES E ANÁLISE VERIFICAÇÃO INVENTÁRIOS 
 DE CONTAS
 
 
5ª FASE: BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÕES PATRIMONIAL DE DE ORIGENS E DE MUTAÇÕES DE LUCROS E/OU 
FINANCEIRAS RESULTADOS APLICAÇÕES PATRIMONIAIS PREJUÍZOS
 DE RECURSOS ACUMULADOS
6ª FASE:
ANÁLISE Análise Patrimonial,
 Financeira, Econômica
4 -REVISÃO CONCEITOS CONTÁBEIS
Balanço Patrimonial - É o demonstrativo qualitativo e quantitativo de bens direitos e 
obrigações de uma Entidade, em uma determinada data.( estático)
Demonstração de Resultados - É o demonstrativo do resultado econômico apurado pela Entidade em 
determinado período de tempo. ( cinemático).
Demonstração de Origens e
Aplicações de Recursos - É o demonstrativo das fontes de recursos monetários utilizadas em um 
determinado período, juntamente com as suas respectivas destinações. 
( de onde vieram e para onde foram ).
Demonstração de
Mutações Patrimoniais - É o demonstrativo das movimentações do Patrimônio Líquido (nome 
técnico da parte dos proprietários) em um determinado período.
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
Demonstração de Lucros
e/ou Prejuízos Acumulados - É o demonstrativo dos Lucros Acumulados ( não distribuídos ) 
e dos Prejuízos Acumulados ( não amortizados ) em um determinado 
período.
Diário Cronológico - É o registro dos fatos contábeis, ordenados por data , em ordem 
rigorosamente cronológica.
Razão Contábil - É o registro dos fatos contábeis, ordenados conta a conta, em ordem 
rigorosamente cronológica (Diário Cronológico por conta).
Balancete de Verificação - É o demonstrativo analítico da posição dos saldos atualizados das 
contas ( devedoras e credoras) referentes a movimentação de cada 
período. Após ajustes por Conciliações Contábeis e Inventários, deverá 
ser utilizado para a elaboração das Demonstrações Financeiras.
REVISÃO CONCEITOS CONTÁBEIS
 (Continuação)
Situação Patrimonial - é conjunto de Bens, Direitos e Obrigações de uma Entidade.
Situação Financeira - é a capacidade de pagar dívidas para com terceiros.
Capital de Giro Próprio - AC > PC (Ativo Circulante maior que Passivo Circulante)
Capital de Giro Negativo -AC < PC (Ativo Circulante menor que Passivo Circulante)
Histogramas :
Situação Financeira Favorável Situação Financeira Desfavorável
a Curto e Longo Prazo a Curto e Longo Prazo
AC PC AC PC
Capital de Capital de
Giro Próprio ELP RLP Giro Negativo
RLP ELP
AP PL AP PL
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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Situação Financeira Favorável Situação Financeira Desfavorável
a Curto e Desfavorável a Longo Prazo a Curto e Favorável a Longo
AC PC AC PC
Capital de Capital de
Giro Próprio Giro Negativo
RLP ELP RLP ELP
AP PL AP PL
REVISÃO CONCEITOS CONTÁBEIS
(Continuação)
Situação Econômica - é a capacidade de proporcionar retorno aos investimentos aplicados.
Histogramas
Situação Econômica Positiva Situação Econômica Negativa
CUSTOS CUSTOS
 RECEITAS
 DESPESAS RECEITAS
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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 DESPESAS
 LUCRO PREJUÍZO
Unidade III - Análise Patrimonial, Financeira e Econômica - APFE
1. Conceito:
É o processo de avaliação da Situação Patrimonial, Financeira e Econômica de uma Entidade através da 
leitura e interpretação de Demonstrações Financeiras.
2. Objetivos da Análise:
a) Avaliação da capacidade da Entidade em pagar suas dívidas (Situação Financeira).
b) Avaliação da rentabilidade do capital investido e da capacidade de gerar resultados (Situação 
Econômica).
c) Avaliação para definição da Situação Patrimonial em casos de FUSÃO, CISÃO, INCORPORAÇÃO e 
ASSOCIAÇÃO DE ENTIDADES.
FUSÃO - Quando duas ou mais Entidades se unem de forma que cada uma, de 
“per si”, perde sua natureza jurídica própria, em favor da natureza jurídica da 
nova Entidade, fruto dessa Fusão.
CISÃO - Quando uma Entidade separa suas atividades, criando para elas Entidades com 
naturezas próprias, juridicamente independentes da Entidade originária.
INCORPORAÇÃO - Quando uma Entidade assume integralmente os bens, direitos e obrigações de 
outra(s), fazendo com que a(s) incorporada(s) perca(m) dessa forma totalmente 
a(s) sua(s) identidade(s) jurídica(s) própria(s).
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof. José da Rocha Pereira
ASSOCIAÇÃO - Quando duas ou mais Entidades se reúnem para realização de determinado 
empreendimento, geralmente por prazo determinado concorrendo cada uma 
com uma quantidade de bens e direitos para o negocio, que deverá ser avaliado 
para que os resultados advindos dessa Associação tenham o mesmo critério de 
divisão.
d) Avaliação para consolidação de dados de atividades de determinados segmentos ou setores 
econômicos.
e) Comparação com concorrentes.
3. Fontes de Informação : 
É o conjunto de documentos que servirão de massa de dados para a elaboração das Demonstrações 
Financeiras e a respectiva APFE.
3.1 - Fontes de Informações internas :
a ) Demonstrações Financeiras;b ) Relatórios do Conselho de Administração;
c ) Relatórios da Diretoria;
d ) Notas Explicativas da Diretoria Executiva;
e ) Parecer do Conselho Fiscal;
f ) Parecer dos Auditores Independentes;
g ) Balancetes Mensais;
h ) Inventários;
i ) Documentação Contábil;
j ) Livros Fiscais;
l ) Apólices de Seguro;
m) Contratos Compra / Venda / Financiamento;
3.2 - Fontes de Informações Externas :
a) Demonstrações Financeiras de Concorrentes / Coligadas / Controladas / Mercado;
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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b) Jornais e Revistas Especializadas;
c) Certidões Negativas;
d) Translados;
e) Cadastros Comerciais / Bancários;
f) Extratos Bancários e Contas Correntes.
4. Instrumentos de Análise
São medidas utilizadas para estabelecer relações entre componentes patrimoniais e de resultado, de 
acordo com cada tipo de objetivo da análise :
4.1 - Coeficiente :
Relação percentual da parte em relação ao todo a que pertence.
4.2 - Número Índice :
Série de períodos com valores, escolhendo-se um para base de confronto com os demais.
4.3 - Quociente : 
Comparação entre dois valores heterogêneos.
5. Tipos de Análise :
São as diversas modalidades de preparação de dados estatísticos, de acordo com o instrumento de análise 
escolhido:
5.1 - Análise de Estrutura, Vertical ou de Composição.
Modalidade de análise para demonstrar a forma pela qual a Entidade compõe sua estrutura 
patrimonial, financeira e econômica.
5.2 - Análise de Evolução, Horizontal ou de Crescimento.
Modalidade de análise para demonstrar a evolução da Entidade em uma série temporal.
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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5.3 - Análise por Quocientes.
Modalidade de análise para calcular os indicadores econômicos - financeiros referentes ao 
desempenho da gestão empresarial.
6. Fases de Elaboração de Análise.
a) Definição do objetivo da análise.
b) Verificação e ajustamento da classificação de elementos patrimoniais e de resultado.
c) Realização de associações lógicas entre as informações.
d) Utilização dos instrumentos de análise, para cálculos aritméticos de avaliações.
e) Elaboração do Relatório sintetizando os diagnósticos e apresentando recomendações conforme 
objetivos da Análise.
7 - Roteiro Padrão de Relatório de A.P.F.E.
1º) Introdução : definindo o objetivo da análise, relatando restrições encontradas e parâmetros adotados.
2º) Descrever em breve resumo histórico, o perfil da Empresa.
3º) Apresentar pela Análise Vertical, a Estrutura de formação dos valores patrimoniais e de resultado da 
Entidade analisada.
4º) Demonstrar pela Análise Horizontal, a evolução no período analisado dos elementos patrimoniais, 
financeiros e econômicos.
5º) Apresentar os principais indicadores referentes a gestão econômico - financeira da Entidade, 
calculados na Análise por Quocientes.
6º) Concluir com diagnósticos objetivos, mostrando tendências e perspectivas, pontos fortes e pontos 
frágeis.
7º) Finalizar com recomendações para correção ou manutenção de rumos.
8º) Anexar Gráficos e Papéis de Trabalho para melhor elucidação de eventuais dúvidas.
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA
01 - Conceitue Administração Financeira. ( 2 pontos )
02 - Conceitue maximizar riquezas e maximizar lucro. (2 pontos )
03 - Conceitue Liquidez e Rentabilidade.( 2 pontos )
04 - Quais as distinções entre Economia, Administração Financeira e Contabilidade. ( 2 pontos )
05 - Enumere 05 das principais atribuições do Administrador Financeiro. ( 2 pontos )
06 - Demonstre graficamente através de organograma, uma Estrutura Organizacional completa, conforme 
foi estudada em sala de aula. ( 3 pontos ) 
07 - Demonstre graficamente através de organograma, a Estrutura de Organização de um Departamento 
Financeiro, conforme foi estudada em sala de aula. ( 3 pontos )
08 - Conceitue a fase de Coleta de Dados do SIEF. ( 2 pontos )
09 - Conceitue a fase de Classificação de Dados do SIEF. ( 2 pontos )
10 - Conceitue a fase de Registro de Dados do SIEF . ( 2 pontos )
11 - Enumere e explique as 03 formas de registro de dados do SIEF. ( 2 pontos )
12 - Conceitue a fase de Relatórios Preliminares do SIEF. ( 2 pontos )
13 - Demonstre graficamente, através de Fluxograma, todas as fases do SIEF. ( 3 pontos )
14 - Enumere as 05 Demonstrações Financeiras do SIEF. ( 2 pontos )
15 - Enumere os 05 tipos de Registros do SIEF. ( 2 pontos )
16 - Enumere os 05 principais objetivos da A.P.F.E. ( 2 pontos )
17 - Conceitue Fusão, Cisão, Incorporação e Associação. ( 2 pontos )
18 - Enumere 10 fontes de informações internas e 05 externas. ( 2 pontos )
19 - Conceitue os 03 instrumentos de análise. ( 2 pontos )
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
Prof.: José da Rocha Pereira
Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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20 - Conceitue os 03 tipos de análise. ( 2 pontos )
AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA
(continuação)
21 - Enumere as 05 fases de elaboração de análise. ( 2 pontos )
22 - Enumere os 08 tópicos do roteiro-padrão de relatório de APFE. ( 2 pontos )
23 - Conceitue Situação Patrimonial . ( 1 ponto )
24 - Conceitue Situação Financeira. ( 1 ponto )
25 - Conceitue Situação Econômica. ( 1 ponto )
26 - Enumere as 05 Demonstrações Financeiras. ( 1 ponto )
27 -Demonstre graficamente através de um só histograma Situação Financeira Favorável a 
 Curto e Longo Prazo. ( 2 pontos )
28 -Demonstre graficamente através de um só histograma Situação Financeira Desfavorável 
 a Curto e Longo Prazo. ( 2 pontos )
29 - Demonstre graficamente através de um só histograma Situação Financeira Favorável a 
 Curto e Desfavorável a Longo Prazo. ( 2 pontos )
30 - Demonstre graficamente através de um só histograma Situação Financeira Desfavorável a Curto
 e Favorável a Longo Prazo. ( 2 pontos )
31 - Demonstre a fórmula de Capital de Giro Próprio. ( 1 ponto )
32 - Demonstre a fórmula de Capital de Giro Negativo. ( 1 ponto)
33 - Conceitue Balanço Patrimonial . ( 1 ponto )
34 - Conceitue Demonstração de Resultados. ( 1 ponto )
35 - Conceitue Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. ( 1 ponto )
36 - Conceitue Demonstração de Mutações Patrimoniais. ( 1 ponto )
37 - Conceitue Demonstração de Lucros e/ou Prejuízos Acumulados. ( 1 ponto )
38 - Conceitue Diário Cronológico. ( 1 ponto )
39 - Conceitue Razão. ( 1 ponto )
40 - Conceitue Balancete de Verificação. ( 1 ponto ) 
GABARITO AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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Análise das Demonstrações Financeiras - 2003
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01. Conceitue Administração Financeira. ( 2 pontos )
R. É a função administrativa responsável pela captação e aplicação de recursos monetários de uma 
Entidade, com a finalidade de:
a) atingir os objetivos dos proprietários;
b) maximizar a riqueza;
c) harmonizar os problemas de liquidez com a necessidades de obter rentabilidade.
02. Conceitue maximizar riquezas e maximizar lucro. (2 pontos )
R. Maximizar riqueza - é obter o maior ganho , pelo maior período de tempo possível, extraindo-se o 
máximo de todos os recursos existentes: humanos, materiais, tecnológicos, mercadológicos e 
financeiros.
 Maximizar lucros - é obter o maior ganho, no menor prazo possível, de forma a ter o máximo de 
ganhos financeiros, rapidamente.03. Conceitue Liquidez e Rentabilidade.( 2 pontos )
R. Liquidez - é a capacidade de pagar dívidas para com terceiros.
 
Rentabilidade - é a capacidade de retorno sobre investimentos.
04. Quais as distinções entre Economia, Administração Financeira e Contabilidade. ( 2 pontos )
R. Economia - Ciência que estuda os fenômenos causadores da escassez de recursos e formas 
de resolvê-la no FUTURO.
Administração
Financeira - Ciência que estuda a forma de captação e aplicação de recursos monetários no 
PRESENTE.
Contabilidade - Ciência que estuda os fatos que alteraram as Situações Patrimonial, Financeira 
e Econômica no PASSADO.
05 - Enumere 05 das principais atribuições do Administrador Financeiro. ( 2 pontos )
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 R.a) Elaborar estudos técnicos para a realização de investimentos, auxiliando na avaliação e na 
escolha de alternativas para aplicação de recursos .
b) Definir a correta estrutura de captação de recursos com a máxima diversificação, dentro do 
menor custo possível.
c) Projetar a movimentação dos fluxos de disponibilidades, para garantir a máxima liquidez com a 
mínima perda de rentabilidade.
d) Gerir as operações de concessão de crédito, avaliando a capacidade Patrimonial, Financeira e 
Econômica dos clientes, fixando limites de valor de prazos para vendas financiadas.
e) Efetuar os procedimentos de cobrança de títulos por vendas a prazo, controlando as 
inadimplências, cobrando custos financeiros decorrentes, procurando acordos ou executando 
judicialmente na impossibilidade de cobrança amigável.
f) Organizar a programação de pagamentos de obrigações para com fornecedores, financiadores e 
tributos, conforme suas datas de vencimentos, de forma a liquidar os débitos sem encargos 
adicionais desnecessários e mantendo a tradição creditícia nos negócios.
g) Apurar e analisar a Situação Patrimonial, Financeira e Econômica da Entidade, em relação a 
ela própria, Clientes, Fornecedores, Governo, Mercado Financeiro e Concorrentes.
 h) Manter estreito relacionamento com os Mercados Financeiros, promovendo a Entidade e 
verificando perspectivas de oportunidades financeiras futuras
06 - Demonstre graficamente através de organograma, uma Estrutura Organizacional completa, conforme 
foi estudada em sala de aula. ( 3 pontos )
 R.
 Nível : ESTRATÉGICO DONOS,
 SÓCIOS ou O QUE ?
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 OBJETIVOS ACIONISTAS
 CONSELHO
 FISCAL
 Nível: TÁTICO CONSELHO DE COMO ?
 ADMINISTRAÇÃO QUANDO ?
POLÍTICAS E ONDE ?
DIRETRIZES QUEM?
QUANTO?
AUDITORIA
EXTERNA
PRESIDENTE
 Nível: OPERACIONAL
 EXECUÇÃO CONTROLADORIA
 1- ORÇAMENTO
 2- AUDITORIA INTERNA
 3- O & M
 4- CPD
 5- ASSESSORIA JURÍDICA
 MARKETING PRODUÇÃO SUPRIMENTOS RECURSOS FINANÇAS
 P&D HUMANOS PLANEJAMENTO 
07 - Demonstre graficamente através de organograma, a Estrutura de Organização de um Departamento 
Financeiro, conforme foi estudada em sala de aula. ( 3 pontos )
 R.
ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
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 PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 
 DE CRÉDITOS DE CONTAS TESOURARIA CONTABILIDADE 
 FINANCEIRO A RECEBER A PAGAR
 ESTUDOS SEÇÃO DE CONTROLE DE CAIXA REGISTRO
 FINANCEIROS CRÉDITOS FORNECEDORES
 CASH-FLOW SEÇÃO DE CONTROLE DE CONTROLE DE RELATÓRIOS
 COBRANÇA FINANCIAMENTO BANCOS
 CONTROLE DE APLICAÇÕES ANÁLISES
 TRIBUTOS FINANCEIRAS 
 08 - Conceitue a fase de Coleta de Dados do SIEF. ( 2 pontos )
R. Coleta de Dados - É o conjunto de ações que visa a obtenção de documentos comprovatórios de 
fatos contábeis que alimentam o Fluxo de Informações.
 09 - Conceitue a fase de Classificação de Dados do SIEF. ( 2 pontos )
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 R. Classificação de Dados - É a aposição da linguagem contábil específica(Plano de Contas) de cada 
Entidade, nos documentos contábeis coletados de diversas origens.
 10 - Conceitue a fase de Registro de Dados do SIEF . ( 2 pontos )
R. Registro de Dados - É a transcrição em livros (forma manual), em fichas (forma mecânica) 
e/ou em listagens ou vídeo (na forma de processamento eletrônico de 
dados), das informações contidas nos documentos coletados, de acordo com 
a classificação anterior. Ex.: Diário, Razão, Livros Fiscais, Livro Caixa e 
Conta Corrente.
 
 
11 - Enumere e explique as 03 formas de registro de dados do SIEF. ( 2 pontos )
 
 R. Forma manual em livros, forma mecânica em fichas e forma de processamento eletrônico de dados 
em listagens ou vídeo.
12 - Conceitue a fase de Relatórios Preliminares do SIEF. ( 2 pontos )
 R. Relatórios Preliminares - É o conjunto de Relatórios que demonstram a posição analítica de saldos 
das contas do Patrimônio e do Resultado, de forma a permitir a emissão 
das Demonstrações Financeiras, após rigorosa verificação com os 
Inventários e Conciliações Contábeis
13 - Demonstre graficamente, através de Fluxograma, todas as fases do SIEF. ( 3 pontos )
 R.
 DOCUMENTOS
 INTERNOS E
 EXTERNOS
1ª FASE:
COLETA
DE DADOS
 CONFERÊNCIA
 E
 PREPARAÇÃO
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2ª FASE:
CLASSIFICAÇÃO PLANO DE FICHAS DE
DE DADOS CONTAS LANÇAMENTO
3ª FASE:
REGISTRO LIVROS DIÁRIO RAZÃO CONTAS LIVRO
DE DADOS FISCAIS CORRENTES CAIXA
4ª FASE: REVISÃO BALANCETE DE
RELATÓRIOS E ANÁLISE VERIFICAÇÃO INVENTÁRIOS
PRELIMINARES DE CONTAS5ª FASE: BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÕES PATRIMONIAL DE DE ORIGENS E DE MUTAÇÕES DE LUCROS E/OU 
FINANCEIRAS RESULTADOS APLICAÇÕES PATRIMONIAIS PREJUÍZOS
 DE RECURSOS ACUMULADOS
6ª FASE:
ANÁLISE Análise Patrimonial,
 Financeira, Econômica
14 - Enumere as 05 Demonstrações Financeiras do SIEF. ( 2 pontos )
R. Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração de Origens e Aplicações de 
Recursos, Demonstração de Mutações Patrimoniais e Demonstração de Lucros e/ou Prejuízos 
Acumulados.
15 - Enumere os 05 tipos de Registros do SIEF. ( 2 pontos )
 R. Diário, Razão, Livros Fiscais, Livro Caixa e Contas Correntes.
16 - Enumere os 05 principais objetivos da A.P.F.E. ( 2 pontos )
 R.a) Avaliação da capacidade da Entidade em pagar suas dívidas (Situação Financeira).
b) Avaliação da rentabilidade do capital investido e da capacidade de gerar resultados (Situação 
Econômica).
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c) Avaliação para definição da Situação Patrimonial em casos de FUSÃO, CISÃO, 
INCORPORAÇÃO e ASSOCIAÇÃO DE ENTIDADES.
d) Avaliação para consolidação de dados de atividades de determinados segmentos ou setores 
econômicos.
e) Comparação com concorrentes.
 17 - Conceitue Fusão, Cisão, Incorporação e Associação. ( 2 pontos )
FUSÃO - Quando duas ou mais Entidades se unem de forma que cada uma, de “per 
si”, perde sua natureza jurídica própria, em favor da natureza jurídica da nova 
Entidade, fruto dessa Fusão.
CISÃO - Quando uma Entidade separa suas atividades, criando para elas Entidades 
com naturezas próprias, juridicamente independentes da Entidade originária.
INCORPORAÇÃO - Quando uma Entidade assume integralmente os bens, direitos e obrigações de 
outra(s), fazendo com que a(s) incorporada(s) perca(m) dessa forma totalmente 
a(s) sua(s) identidade(s) jurídica(s) própria(s).
ASSOCIAÇÃO - Quando duas ou mais Entidades se reúnem para realização de determinado 
empreendimento, geralmente por prazo determinado concorrendo cada uma 
com uma quantidade de bens e direitos para o negocio, que deverá ser avaliado 
para que os resultados advindos dessa Associação tenham o mesmo critério de 
divisão.
18 - Enumere 10 fontes de informações internas e 05 externas. ( 2 pontos ) 
 R.Fontes de Informações internas :
a ) Demonstrações Financeiras; b ) Relatórios do Conselho de Administração; c ) Relatórios da 
Diretoria; d ) Notas Explicativas da Diretoria Executiva; e ) Parecer do Conselho Fiscal; f ) 
Parecer dos Auditores Independentes; g ) Balancetes Mensais; h ) Inventários; i ) 
Documentação Contábil; j ) Livros Fiscais; l ) Apólices de Seguro; m) Contratos Compra / 
Venda / Financiamento;
 Fontes de Informações Externas :
a) Demonstrações Financeiras de Concorrentes/ Coligadas / Controladas / Mercado; b) Jornais e 
Revistas Especializadas; c) Certidões Negativas; d) Translados; e) Cadastros Comerciais / 
Bancários; f) Extratos Bancários e Contas Correntes.
19 - Conceitue os 03 instrumentos de análise. ( 2 pontos )
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 R. Coeficiente - Relação percentual da parte em relação ao todo a que pertence.
Número Índice - Série de períodos com valores, escolhendo-se um para base de confronto com 
os demais.
 Quociente - Comparação entre dois valores heterogêneos.
20 - Conceitue os 03 tipos de análise. ( 2 pontos )
 R. Análise de Estrutura, Vertical ou de Composição - Modalidade de análise para demonstrar a 
forma pela qual a Entidade compõe sua estrutura patrimonial, financeira e econômica.
 Análise de Evolução, Horizontal ou de Crescimento - Modalidade de análise para demonstrar a 
evolução da Entidade em uma série temporal.
 Análise por Quocientes - Modalidade de análise para calcular os indicadores econômicos - 
financeiros referentes ao desempenho da gestão empresarial.
21 - Enumere as 05 fases de elaboração de análise. ( 2 pontos )
 
 R. a) Definição do objetivo da análise; b) Verificação e ajustamento da classificação de elementos 
patrimoniais e de resultado; c) Realização de associações lógicas entre as informações; d) 
Utilização dos instrumentos de análise, para cálculos aritméticos de avaliações; e) Elaboração do 
Relatório sintetizando os diagnósticos e apresentando recomendações conforme objetivos da 
Análise.
22 - Enumere os 08 tópicos do roteiro-padrão de relatório de APFE. ( 2 pontos ) 
 R. 1º) Introdução : definindo o objetivo da análise, relatando restrições encontradas e parâmetros 
adotados.
 2º) Descrever em breve resumo histórico, o perfil da Empresa.
 3º) Apresentar pela Análise Vertical, a Estrutura de formação dos valores patrimoniais e de 
resultado da Entidade analisada.
 4º) Demonstrar pela Análise Horizontal, a evolução no período analisado dos elementos 
patrimoniais, financeiros e econômicos.
 5º) Apresentar os principais indicadores referentes a gestão econômico - financeira da Entidade, 
calculados na Análise por Quocientes.
 6º) Concluir com diagnósticos objetivos, mostrando tendências e perspectivas, pontos fortes e 
pontos frágeis.
 7º) Finalizar com recomendações para correção ou manutenção de rumos.
 8º) Anexar Gráficos e Papéis de Trabalho para melhor elucidação de eventuais dúvidas.
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23 - Conceitue Situação Patrimonial . ( 1 ponto )
 R. Situação Patrimonial - é conjunto de Bens, Direitos e Obrigações de uma Entidade.
24 - Conceitue Situação Financeira. ( 1 ponto )
 R. Situação Financeira - é a capacidade de pagar dívidas para com terceiros.
25 - Conceitue Situação Econômica. ( 1 ponto )
 R. Situação Econômica - é a capacidade de proporcionar retorno aos investimentos aplicados.
26 - Enumere as 05 Demonstrações Financeiras. ( 1 ponto )
 R. Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração de Origens e Aplicações de 
Recursos, Demonstração de Mutações Patrimoniais e Demonstração de Lucros e/ou Prejuízo 
Acumulados.
27 - Demonstre graficamente através de um só 28 - Demonstre graficamente através de um só
histograma Situação Financeira Favorável a histograma Situação Financeira Desfavorável 
Curto e Longo Prazo. ( 2 pontos ) a Curto e a Longo Prazo. ( 2 pontos ) 
 R. Situação Financeira Favorável R. Situação Financeira Desfavorável
a Curto e Longo Prazo a Curto e Longo Prazo
AC PC AC PC
Capital de Capital de
Giro Próprio ELP RLP Giro Negativo
RLP ELP
AP PL AP PL
29 - Demonstre graficamente através de um só 30 - Demonstre graficamente através de um só
histograma Situação Financeira Favorável a histograma Situação Financeira Desfavorável a
Curto e Desfavorável a Longo Prazo. ( 2 pontos ) Curto e Favorável a Longo Prazo. ( 2 pontos ) 
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R. SituaçãoFinanceira Favorável R. Situação Financeira Desfavorável
 a Curto e Desfavorável a Longo Prazo a Curto e Favorável a Longo
AC PC AC PC
Capital de Capital de
Giro Próprio Giro Negativo
RLP ELP RLP ELP
AP PL AP PL
31 - Demonstre a fórmula de Capital de Giro Próprio. ( 1 ponto )
 R. Capital de Giro Próprio - AC > PC (Ativo Circulante maior que Passivo Circulante).
32 - Demonstre a fórmula de Capital de Giro Negativo. ( 1 ponto )
 R. Capital de Giro Negativo - AC < PC (Ativo Circulante menor que Passivo Circulante).
33 - Conceitue Balanço Patrimonial . ( 1 ponto )
 R. Balanço Patrimonial - É o demonstrativo qualitativo e quantitativo de bens direitos e 
obrigações de uma Entidade, em uma determinada data.( estático).
34 - Conceitue Demonstração de Resultados. ( 1 ponto )
 R. Demonstração de Resultados - É o demonstrativo do resultado econômico apurado pela 
Entidade em determinado período de tempo. ( cinemático).
35 - Conceitue Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. ( 1 ponto )
 R. Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos - É o demonstrativo das fontes de recursos 
monetários utilizadas em um determinado período, juntamente com as suas respectivas destinações. 
( de onde vieram e para onde foram ).
36 - Conceitue Demonstração de Mutações Patrimoniais. ( 1 ponto )
 R. Demonstração de Mutações Patrimoniais - É o demonstrativo das movimentações do Patrimônio 
Líquido (nome técnico da parte dos proprietários) em um determinado período.
37 - Conceitue Demonstração de Lucros e/ou Prejuízos Acumulados. ( 1 ponto )
 R. Demonstração de Lucros e/ou Prejuízos Acumulados - É o demonstrativo dos Lucros 
Acumulados ( não distribuídos ) e dos Prejuízos Acumulados ( não amortizados ) em um 
determinado período.
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38 - Conceitue Diário Cronológico. ( 1 ponto )
 R. Diário Cronológico - É o registro dos fatos contábeis, ordenados por data , em ordem 
rigorosamente cronológica.
39 - Conceitue Razão. ( 1 ponto )
 R. Razão Contábil - É o registro dos fatos contábeis, ordenados conta a conta, em ordem 
rigorosamente cronológica (Diário Cronológico por conta).
40 - Conceitue Balancete de Verificação. ( 1 ponto )
 R. Balancete de Verificação - É o demonstrativo analítico da posição dos saldos atualizados das 
contas ( devedoras e credoras) referentes a movimentação de cada 
período. Após ajustes por Conciliações Contábeis e Inventários, 
deverá ser utilizado para a elaboração das Demonstrações Financeiras.
Unidade IV - Análise da Estrutura Vertical ou Composição
1. Conceito : 
É o processo que objetiva a medição percentual de cada componente em relação ao total de que faz parte.
2. Metodologia de Cálculos :
2.1 - Para Análise Vertical do ATIVO e do PASSIVO, dividir o valor de cada item (cada parcela), pelo 
valor do total do qual faz parte, multiplicar por 100, achando a percentagem.
2.2 - Para Análise Vertical da DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS verifique o resultado final:
 
2.2.1 - Se apresentar LUCRO, dividir o valor de cada item (cada parcela), pelo valor da Receita 
Operacional Bruta e multiplicar por 100, achando a percentagem.
2.2.2 - Se apresentar PREJUÍZO, o cálculo será em duas etapas:
a) Somar os valores das Receitas com Prejuízo Final, cujo valor terá que ser igual ao 
somatório dos valores de Custos e Despesas.
b) Dividir os valores de cada parcela da Demonstração de Resultados, pelo valor total 
encontrado no cálculo do item “a”, multiplicar por 100, achando a percentagem.
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Observação: Todos os cálculos deverão apresentar arredondamento em duas casas decimais.
3. Exemplo :
 
 
 Com base nos dados abaixo, faça a Análise Vertical da Empresa ¨X¨
Itens 1996 1997 1998
Fornecedores 35.000,00 44.000,00 45.000,00
Disponibilidades 1.760,00 11.500,00
Capital 45.800,00 145.000,00
Estoque de Matéria Prima 1.260,00 600,00 1.740,00
Financiamentos a Curto Prazo 22.500,00 39.400,00 253.600,00
Clientes a Curto Prazo 45.600,00 51.080,00 152.300,00
Reservas 1.400,00 3.520,00
Estoque de Produtos em Processo 3.200,00 1.120,00 1.500,00
Clientes a Longo Prazo 28.700,00 35.400,00 45.600,00
Financiamentos a Longo Prazo 18.600,00 33.600,00 96.400,00
Estoque de Produtos Acabados 16.800,00 46.240,00 87.120,00
Diferido 11.900,00 21.800,00
Lucros em Suspenso 13.800,00 48.480,00
Receita Operacional Bruta 362.000,00 456.496,00
Custo dos Produtos Vendidos 199.400,00 205.420,00
Investimentos 21.480,00 44.000,00
Despesas Operacionais Brutas 204.360,00 85.960,00
Imobilizado 8.420,00 226.440,00
Obs.: Considerar Matéria Prima 60 % das Entradas de Produtos em Processo.
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 As Despesas Financeiras correspondem a 20 % das Despesas Operacionais Brutas.
 O Imposto de Renda é de 25 % sobre o Lucro Operacional Líquido.
EMPRESA X
Análise Vertical
 Situação Patrimonial / Financeira
ITENS 1997 1998
R$ % R$ %
ATIVO
Ativo Circulante
 Disponibilidades 1.760,00 0,99 11.500,00 1,94
 Clientes Curto Prazo 51.080,00 28,70 152.300,00 25,73
 Est. de Matéria-Prima 600,00 0,34 1.740,00 0,29
 Est. de Produtos em Processo 1.120,00 0,63 1.500,00 0,25
 Est. de Produtos Acabados 46.240,00 25,98 87.120,00 14,72
Sub - Total 100.800,00 56,63 254.160,00 42,93
Realizável a Longo Prazo
 Clientes Longo Prazo 35.400,00 19,89 45.600,00 7,70
Sub - Total 35.400,00 19,89 45.600,00 7,70
Ativo Permanente
 Investimentos 21.480,00 12,07 44.000,00 7,43
 Imobilizado 8.420,00 4,73 226.440,00 38,26
 Diferido 11.900,00 6,69 21.800,00 3,68
Sub - Total 41.800,00 23,48 292.240,00 49,37
 Total do Ativo 178.000,00 100,00 592.000,00 100,00
PASSIVO
Passivo Circulante
 Fornecedores 44.000,00 24,72 45.000,00 7,60
 Financiamentos 39.400,00 22,13 253.600,00 42,84
Sub - Total 83.400,00 46,85 298.600,00 50,44
Exigível a Longo Prazo
 Financiamentos 33.600,00 18,88 96.400,00 16,28
Sub - Total 33.600,00 18,88 96.400,00 16,28
Patrimônio Líquido
 Capital 45.800,00 25,73 145.000,00 24,49
 Reservas 1.400,00 0,79 3.520,00 0,59
 Lucros em Suspenso 13.800,00 7,75 48.480,00 8,19
Sub - Total 61.000,00 34,27 197.000,00 33,28
Total do Passivo 178.000,00 100,00 592.000,00 100,00
 Análise Vertical
 Situação Econômica
Demonstração de Resultados 1997 1998
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ITENS R$ % R$ %
 Receita Operacional Bruta 362.000,00 89,66 456.496,00 100,00
(-)Custo dos Produtos Vendidos 199.400,00 49,39 205.420,00 45,00
 = Lucro /Prejuízo Op. Bruto 162.600,00 40,27 251.076,00 55,00
(-) Desp. Operacionais Líquidas 163.488,00 40,49 68.768,00 15,06
(-) Despesas Financeiras 40.872,00 10,12 17.192,00 3,77
 = Lucro /Prejuízo Op. Líquido (41.760,00) 10,34 165.116,00 36,17
(-) Imposto de Renda - - 41.279,00 9,04
 = Lucro /Prejuízo Líq. Final (41.760,00) 10,34 123.837,00 27,13
ANÁLISE VERTICAL
Histogramas
Situação Patrimonial / Financeira
1997 1998
Ativo Passivo Ativo Passivo
AC 56,63% PC 46,85% AC 42,93% PC 50,44%
 
 
C.G.P. 9,78% ELP 18,88%RLP 7,70% C.G.N. 7,51%
 ELP 16,28%
RLP 19,89%
AP 23,48% PL 34,27% AP 49,37% PL 33,28%
 
Histogramas
Situação Econômica
1997 1998
 
 CUSTOS RECEITAS CUSTOS
 49,39% 89,66% 45,00%
 RECEITAS
 DOL 15,06% 100,00%
 DOL DF 3,77%
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40,49% 
 IR 9,04%
DF 10,12% PREJUÍZO 10,34% LUCRO 27,13%
ANÁLISE VERTICAL
COMENTÁRIOS
A) SITUAÇÃO PATRIMONIAL/FINANCEIRA
- A Empresa piorou muito sua Situação Financeira de Curto Prazo, passando de um Capital de Giro 
Próprio de 9,78% do total de seus recursos em 1997, para um Capital de Giro Negativo em 1998, de 
7,51% do total de seu Ativo.
- A Situação Financeira de Longo Prazo que era favorável em 1997 em 10,79%, tornou-se desfavorável 
em 1998, em 16,09% do total do Ativo.
- A causa dessa perda de Liquidez, foi o aumento substancial do Ativo Permanente de 1997 para 1998, 
com grande retração do Ativo Circulante e do Realizável a Longo Prazo, mostrando uma política de 
imobilizações, que passaram em 1998, a ser mais do que o dobro de 1997.
- Pequena redução do Exigível de Longo Prazo e pequeno acréscimo do Passivo Circulante, com o 
Patrimônio Líquido praticamente estável.
B) SITUAÇÃO ECONÔMICA 
- A Empresa melhorou sensivelmente sua Situação Econômica , passando de um Prejuízo de 
10,34% de seus Custos e Despesas em 1997, para um Lucro depois do I.Renda de 27,13%, sobre as 
Receitas Operacionais Brutas, em 1998.
- Uma incrível diminuição no valor relativo de suas Despesas Financeiras e Despesas Operacionais 
Líquidas, além de um pequeno decréscimo nos Custos Operacionais, que geraram essa reversão de 
Situação Econômica .
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Unidade V - Análise de Evolução Horizontal ou de Crescimento
1- Conceito :
É o processo de avaliação do aumento ou diminuição dos componentes, através do confronto de um série 
histórica de períodos.
2- Metodologia de Cálculos :
a) Considerar todas as parcelas do ano mais distante como base 100.
b) Para cada parcela, calcular primeiramente o número índice da seguinte forma:
- Quando os valores apresentarem sinais iguais ( positivos para os anos 1 e 2 ou negativos 
para os anos 1 e 2 ), dividir o valor do período mais recente, pelo valor do período mais 
distante, e multiplicar por 100, para encontrar o número índice do ano mais recente.
 
Fórmula : Ano mais recente (Ano 2) X 100
Ano mais distante (Ano 1)
O resultado apresentará sempre sinal positivo.
- Quando os valores apresentarem sinais diferentes ( positivo para o ano 1 e negativo para o 
ano 2 ou negativo para o ano 1 e positivo para o ano 2 ), dividir o valor do período mais 
recente, pelo valor do período mais distante, e multiplicar por 100, para encontrar o número 
índice do ano mais recente.
Fórmula : Ano mais recente (Ano 2) X 100
Ano mais distante (Ano 1)
O resultado apresentará sempre sinal negativo.
c) Do valor encontrado no item “b”, diminuir a base 100, achando a percentagem de acréscimo 
(se positiva) ou diminuição (se negativa) de um período para outro.
Observação: Todos os cálculos deverão apresentar arredondamento em duas casas decimais.
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3- Exemplo :
Com base nos dados abaixo, faça a Análise Horizontal da Empresa ¨X¨
Itens 1996 1997 1998
Fornecedores 35.000,00 44.000,00 45.000,00
Disponibilidades 1.760,00 11.500,00
Capital 45.800,00 145.000,00
Estoque de Matéria Prima 1.260,00 600,00 1.740,00
Financiamentos a Curto Prazo 22.500,00 39.400,00 253.600,00
Clientes a Curto Prazo 45.600,00 51.080,00 152.300,00
Reservas 1.400,00 3.520,00
Estoque de Produtos em Processo 3.200,00 1.120,00 1.500,00
Clientes a Longo Prazo 28.700,00 35.400,00 45.600,00
Financiamentos a Longo Prazo 18.600,00 33.600,00 96.400,00
Estoque de Produtos Acabados 16.800,00 46.240,00 87.120,00
Diferido 11.900,00 21.800,00
Lucros em Suspenso 13.800,00 48.480,00
Receita Operacional Bruta 362.000,00 456.496,00
Custo dos Produtos Vendidos 199.400,00 205.420,00
Investimentos 21.480,00 44.000,00
Despesas Operacionais Brutas 204.360,00 85.960,00
Imobilizado 8.420,00 226.440,00
Obs.: Considerar Matéria Prima 60 % das Entradas de Produtos em Processo.
 As Despesas Financeiras correspondem a 20 % das Despesas Operacionais Brutas.
 O Imposto de Renda é de 25 % sobre o Lucro Operacional Líquido.
EMPRESA ¨X¨
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ANÁLISE HORIZONTAL
SITUAÇÃO PATRIMONIAL / FINANCEIRA
ITENS 1997 1998
R$ Nº Índice R$ Nº Índice Valor %
ATIVO
Ativo Circulante
 Disponibilidades 1.760,00 100,00 11.500,00 653,41 553,41
 Clientes Curto Prazo 51.080,00 100,00 152.300,00 298,16 198,16
 Est. de Matéria-Prima 600,00 100,00 1.740,00 290,00 190,00
 Est. de Produtos Processo 1.120,00 100,00 1.500,00 133,93 33,93
 Est. de Produtos Acabados 46.240,00 100,00 87.120,00 188,41 88,41
Sub - Total 100.800,00 100,00 254.160,00 252,14 152,14
Realizável a Longo Prazo
 Clientes Longo Prazo 35.400,00 100,00 45.600,00 128,81 28,81
Sub - Total 35.400,00 100,00 45.600,00 128,81 28,81
Ativo Permanente
 Investimentos 21.480,00 100,00 44.000,00 204,84 104,84
 Imobilizado 8.420,00 100,00 226.440,00 2689,31 2589,31
 Diferido 11.900,00 100,00 21.800,00 183,19 83,19
Sub - Total 41.800,00 100,00 292.240,00 699,14 599,14
Total do Ativo 178.000,00 100,00 592.000,00 332,58 232,58
PASSIVO
Passivo Circulante
 Fornecedores 44.000,00 100,00 45.000,00 102,27 2,27
 Financiamentos 39.400,00 100,00 253.600,00 643,65 543,65
Sub - Total 83.400,00 100,00 298.600,00 358,03 258,03
Exigível a Longo Prazo
 Financiamentos 33.600,00 100,00 96.400,00 286,90 186,90
Sub - Total 33.600,00 100,00 96.400,00 286,90 186,90
Patrimônio Líquido
 Capital 45.800,00 100,00 145.000,00 316,59 216,59
 Reservas 1.400,00 100,00 3.520,00 251,43 151,43
 Lucros em Suspenso 13.800,00 100,00 48.480,00 351,30 251,30
Sub - Total 61.000,00 100,00 197.000,00 322,95 222,95
Total do Passivo 178.000,00 100,00 592.000,00 332,58 232,58
ANÁLISE HORIZONTAL
SITUAÇÃO ECONÔMICA
Demonstração de Resultados 1997 1998
ITENS R$ Nº Índice R$ Nº Índice Valor %
 Receita Operacional Bruta 362.000,00 100,00 456.496,00 126,10 26,10
(-)Custo dos Produtos Vendidos 199.400,00 100,00 205.420,00 103,02 3,02
 = Lucro /Prejuízo Op.Bruto 162.600,00 100,00 251.076,00 154,41 54,41
(-) Desp. Operacionais Líquidas 163.488,00 100,00 68.768,00 42,06 - 57,94
(-) Despesas Financeiras 40.872,00 100,00 17.192,00 42,06 - 57,94
 = Lucro /Prejuízo Op. Líquido (41.760,00) 100,00 165.116,00 -395,39 -495,39
(-) Imposto de Renda - - 41.279,00 - -
 = Lucro /Prejuízo Líq. Final (41.760,00) 100,00 123.837,00 -296,54 -396,54
ANÁLISE HORIZONTAL
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COMENTÁRIOS
A) SITUAÇÃO PATRIMONIAL/FINANCEIRA
- De 1997 para 1998 constata-se que, todos os itens patrimoniais aumentaram. 
- Destaque para o Imobilizado, que cresceu 2.589,31%, refletindo uma política de imobilizações. 
- No Ativo, o menor crescimento foi o de Clientes de Longo Prazo,em 28,81%.
- No Passivo, o menor crescimento foi o de Fornecedores, do Passivo Circulante, com apenas 2,27%, e 
o maior crescimento o dos Financiamentos de Curto Prazo, também do Passivo Circulante, com 
543,65%, demonstrando uma política de endividamento de curto prazo, que gerou a existência de 
Capital de Giro Negativo.
B) SITUAÇÃO ECONÔMICA 
- A expressiva queda de 57,94% nas Despesas Financeiras e nas Despesas Operacionais Líquidas, o 
acréscimo de 26,10% nas Receitas Operacionais Brutas e o pequeno aumento de 3,02% nos Custos 
Operacionais, causaram a reversão da Situação Econômica Negativa de Prejuízo em 1997, na Situação 
Econômica de Lucro em 1998.
Unidade VI - Análise por Quocientes
1. Conceito :
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É a avaliação de valores patrimoniais, financeiros e de resultado, mediante cálculo para 
definir a influência ou proporção de um elemento sobre outro de natureza diferente, 
indicando quantas vezes um contém o outro.
Utiliza-se o quociente como parâmetro para a análise.
2. Metodologia de Cálculos :
Para se achar o Quociente, basta dividir os valores do numerador pelos valores do
denominador.
Observação: Todos os cálculos deverão apresentar arredondamento em duas casas decimais.
3. Análise Financeira :
Avaliação da capacidade de pagar dívidas com terceiros.
3.1 - Avaliação da Capacidade Financeira de Longo Prazo (superior a 365 dias)
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3.1.1 - Solvência Geral :
a) Conceito:
Relação entre bens, direitos e obrigações com terceiros.
b) Fórmula : SG = Ativo Total .
 Exigibilidades
c) Significado : maior que 1 = capacidade de pagar dívidas (solvente)
menor que 1 = incapacidade de pagar dívidas (insolvente)
Observação: Quanto maior o quociente, melhor ; quanto menor, pior .
1997 1998
d) Exemplo: SG = 178.000,00 = 1,52 592.000,00 = 1,50
117.000,00 395.000,00
e) Comentários:
3.1.2 - Endividamento :
a) Conceito:
Relação entre capital de terceiros e total de recursos injetados na Entidade.
b) Fórmula : E = Exigibilidade .
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 Ativo Total
c) Significado : maior que 1 = situação pré-falimentar (insolvente)
menor que 1 = solvente
Observação: Quanto menor, melhor ; quanto maior, pior .
1997 1998
d) Exemplo: E = 117.000,00 = 0,66 395.000,00 = 0,67
178.000,00 592.000,00
e) Comentários:
3.1.3 - Garantia de Capital de Terceiros : 
a) Conceito :
Relação entre capitais próprios e os capitais de terceiros.
b) Fórmula : GCT = Patrimônio Líquido
 Exigibilidades
42
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c) Significado : maior que 1 = mais capital próprio que de terceiros.
menor que 1 = mais capital de terceiros que próprios.
Observação: Quanto maior, melhor; quanto menor, pior.
1997 1998
d) Exemplo: GCT= 61.000,00 = 0,52 197.000,00 = 0,50
117.000,00 395.000,00
e) Comentários: 
3.1.4 - Imobilização do Capital Próprio :
a) Conceito:
Mostra o grau de risco do AP frente às dívidas com terceiros.
b) Fórmula : ICP = AP.
 PL
c) Significado: maior que 1 = AP financiado por dívidas
menor que 1 = AP financiado somente por capitais próprios.
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Observação: Quanto menor, melhor; quanto maior, pior.
1997 1998
d) Exemplo: ICP = 41.800,00 = 0,69 292.240,00 =1,48
61.000,00 197.000,00
e) Comentários:
3.1.5 - Liquidez Geral :
a) Conceito:
Avaliação da capacidade para pagar dívidas de longo prazo.
b) Fórmula : LG = (AC + RLP)
 (PC + ELP)
c) Significado : maior que 1 = liquidez de longo prazo
menor que 1 = iliquidez de longo prazo
 Observação: quanto maior, melhor; quanto menor, pior.
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1997 1998
d) Exemplo: LG = 136.200,00 = 1,16 299.760,00 = 0,76
117.000,00 395.000,00
e) Comentários:
3.2 - Avaliação da Capacidade Financeira de Curto Prazo
3.2.1 - Liquidez Corrente :
a) Conceito:
Avaliação do capital de giro.
b) Fórmula : LC = AC .
 PC
c) Significado : maior que 1 = Capital de Giro Próprio ( liquidez de curto prazo )
menor que 1 = Capital de Giro Negativo ( iliquidez de curto prazo )
Observação: quanto maior, melhor; quanto menor, pior.
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1997 1998
d) Exemplo: LC = 100.800,00 = 1,21 254.160,00 = 0,85
 83.400,00 298.600,00
e) Comentários:
3.2.2 - Liquidez Seca :
a) Conceito:
Grau de dependência dos estoques para pagar dívidas de c. prazo
b) Fórmula : LS = AC - Estoques
 PC
c) Significado : maior que 1 = não precisa vender estoques para pagar dívidas de curto 
prazo.
 menor que 1 = depende de venda de estoques para pagar dívidas de curto 
prazo.
Observação: Quanto maior, melhor; quanto menor, pior.
1997 1998
d) Exemplo: LS = 52.840,00 = 0,63 163.800,00 = 0,55
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83.400,00 298.600,00
e) Comentários:
4. Ciclometria:
4.1 - Conceito:
 É a análise do Ciclo Operacional da Entidade.
 Ciclo Operacional 
 Produtos em + MOD
 Processo
 + DIF
Produtos Matéria
Acabados Prima
Clientes Fornecedores
Caixa
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Cada Empresa tem seu Ciclo Operacional próprio, ou seja um certo período de tempo , necessário para 
produzir, distribuir e receber o valor correspondente às suas Vendas de Produtos.
Confrontando esse espaço de tempo para realizar monetariamente as Vendas, com o prazo que tem para 
pagamento das compras de matérias-primas a Fornecedores, consegue-se detectar se a Empresa está 
operando com Superávit ou Déficit financeiro em seu Ciclo Operacional.
Para isso é preciso montar a Planilha de Cálculos, que denominamos Demonstrativo de Movimentação de 
Estoques, onde registramos todos os dados necessários aos cálculos da Planilha seguinte - Demonstrativo 
de Cálculos da Ciclometria.
A seguir preencher o Demonstrativo de Prazos Médios de Rotação, que apresentará como resultado 
Superávit ou Déficit do Ciclo Operacional.
Ciclo Operacional Superavitário
Se o Ciclo for Superavitário, os Prazos Médios de Rotaçõesde Estoques, somados ao Prazo Médio de 
Rotação do Contas a Receber, apresentarão um prazo menor, em dias, do que o Prazo Médio para 
Pagamento a Fornecedores.
Isso significa que a Empresa recebe de seus Clientes, o valor da venda antes do prazo para pagamento da 
Matéria-Prima, dispondo de um período de tempo para aplicar o dinheiro, até a data do vencimento da 
cobrança de seus Fornecedores, aumentando sua Rentabilidade Final. 
Prazo de Rotação de estoques
 + Prazo de Recebimento de Clientes
 = Prazo de Recebimento Total < Prazo de Pagamento a Fornecedores
Ciclo Operacional Deficitário
Se o Ciclo for Deficitário, o recebimento do valor das Vendas, só acontece depois de efetuado o 
pagamento da compra de Matéria-Prima, gerando a necessidade de busca de recursos que poderão 
agregar novos custos financeiros, para equilibrar a posição de Caixa da Empresa, prejudicando , no 
entanto, sua Rentabilidade Final. 
 Prazo de Rotação de estoques
+ Prazo de Recebimento de Clientes
= Prazo de Recebimento Total > Prazo de Pagamento a Fornecedores
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OBSERVAÇÃO: Determinadas Empresas, por força de circunstâncias ou por contingências de 
Mercado, se vêm obrigadas a operar com Ciclos deficitários, tendo portanto, que repassar esse 
incremento de custos aos seus preços. Recomenda-se, por isso, extremo rigor na apuração dos prazos 
médios de rotação, de forma a evitar uma elevação de preços que inviabilize o produto ou que 
favoreça à Concorrência. 
4.2- Rotação: 
É o número de vezes que um elemento patrimonial ou de resultado é utilizado para gerar outro, no 
período analisado.
4.3- Prazo Médio de Rotação:
É o número de dias que determinado elemento patrimonial ou de resultado precisa para dar uma 
rotação, de cada vez.
4.4 - Exemplo:
Preencher o Demonstrativo de Movimentação de Estoques conforme os dados abaixo:
ITENS 1996 1997 1998
Fornecedores 35.000,00 44.000,00 45.000,00
Disponibilidades 1.760,00 11.500,00
Capital 45.800,00 145.000,00
Estoque de Matéria Prima 1.260,00 600,00 1.740,00
Financiamentos a Curto Prazo 22.500,00 39.400,00 253.600,00
Clientes a Curto Prazo 45.600,00 51.080,00 152.300,00
Reservas 1.400,00 3.520,00
Estoque de Produtos em Processo 3.200,00 1.120,00 1.500,00
Clientes a Longo Prazo 28.700,00 35.400,00 45.600,00
Financiamentos a Longo Prazo 18.600,00 33.600,00 96.400,00
Estoque de Produtos Acabados 16.800,00 46.240,00 87.120,00
Diferido 11.900,00 21.800,00
Lucros em Suspenso 13.800,00 48.480,00
Receita Operacional Bruta 362.000,00 456.496,00
Custo dos Produtos Vendidos 199.400,00 205.420,00
Investimentos 21.480,00 44.000,00
Despesas Operacionais Brutas 204.360,00 85.960,00
Imobilizado 8.420,00 226.440,00
Obs.: Considerar Matéria-Prima 60 % das Entradas de Produtos em Processo
DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DOS ESTOQUES
Anos 1997 1998
 Discriminação Matéria Produtos em Produtos Matéria Produtos 
em
Produtos
Prima Processo Acabados Prima Processo Acabados
Estoque Inicial + Ei 1.260,00 3.200,00 16.800,00 600,00 1.120,00 46.240,00
Entradas + E 135.396,00 226.760,00 228.840,00 149.148,00 246.680,00 246.300,00
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Prof. José da Rocha Pereira
Saídas - S 136.056,00 228.840,00 199.400,00 148.008,00 246.300,00 205.420,00
Estoque Final = Ef 600,00 1.120,00 46.240,00 1.740,00 1.500,00 87.120,00
Observação: Onde:
Ef = Ei + E - S Ei = Estoque Inicial
E = Ef - Ei + S E = Entradas
S = Ei + E - Ef S = Saídas
Ei = Ef + S - E Ef = Estoque Final
4.5- Cálculo da Ciclometria:
4.5.1- Estoque da Matéria-Prima: 
4.5.1.1 - Rotação do Estoque da Matéria-Prima: 
a) Fórmula: 
REMP = Custo Matéria-Prima Transferida p/ Produtos em Processo
Estoque Médio de Matéria-Prima
b) Significado: Número de vezes que o Estoque de Matéria-Prima gira no período.
c) Metodologia de Cálculo: O Custo da Matéria-Prima transferida para Estoque de 
Produtos em Processo é o valor das saídas do Estoque de 
matérias-primas.
Estoque Médio = Ei + Ef
2
1997 1998
d) Exemplo:
REMP = 136.056,00 = 146,30 vezes 148.008,00 = 126,50 vezes
 930,00 1.170,00
4.5.1.2 - Prazo Médio de Rotação do Estoque de Matéria-Prima:
a) Fórmula: PMREMP = 365 dias
 REMP
b) Significado: Número de dias que o Estoque de Matéria Prima leva para dar 1 giro 
de cada vez.
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1997 1998
c) Exemplo: 
REMP = 365 dias = 3 dias 365 dias = 3 dias
146,30 vezes 126,50 vezes
4.5.2- Estoque de Produtos em Processo:
4.5.2.1 - Rotação do Estoque de Produtos em Processo:
a) Fórmula:
REPP = Custo Produtos em Processo transferido p/ Produtos Acabados
Estoque Médio de P. em Processo
b) Significado: Número de vezes que o Estoque de Produtos em Processo gira no 
período.
c) Metodologia de Cálculos : O Custo de Produtos em Processo, transferido 
para Estoque de Produtos Acabados, é o valor das Saídas 
do Estoque de Produtos em Processo
1997 1998
d) Exemplo: 
REPP = 228.840,00 = 105,94 vezes 246.300,00 = 188,02 vezes
 2.160,00 1.310,00
4.5.2.2 - Prazo Médio de Rotação Estoque de Produtos em Processo: 
a) Fórmula: PMREPP = 365 dias 
 REPP
b) Significado: Número de dias que o Estoque de Produtos em Processo leva para dar 
um giro, de cada vez.
1997 1998
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c) Exemplo:
REPP = 365 dias = 4 dias 365 dias = 2 dias
 105,94 vezes 188,02 vezes
4.5.3- Estoque de Produtos Acabados:
4.5.3.1 - Rotação do Estoque de Produtos Acabados: 
a) Fórmula: REPA = Custo dos Produtos Vendidos
Estoque Médio de P. Acabados
b) Significado: Número de vezes que o Estoque de Produtos Acabados gira no 
período.
1997 1998
c) Exemplo: 
REPA = 199.400,00 = 6,33 vezes 205.420,00 = 3,08 vezes
 31.520,00 66.680,00
4.5.3.2 - Prazo Médio de Rotação Estoque de Produtos Acabados: 
a) Fórmula: PMREPA = 365 dias
REPA
b) Significado: Número de dias que o Estoque de Produtos Acabados leva para dar 
um giro, de cada vez.
1997 1998
c) Exemplo: 
PMREPA= 365 dias = 58 dias 365 dias = 119 dias
 6,33 vezes 3,08 vezes
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4.5.4- Contas a Receber de Clientes:
4.5.4.1 - Rotação de Contas a Receber :
a) Fórmula: RCRC = Vendas a Prazo . 
Saldo médio das Contas a Receber de Clientes
b) Significado: Número de vezes que o saldo de contas a receber gira no período.
c) Metodologia de Cálculos: Considerar a Receita Operacional Bruta como Vendas 
à Prazo.
1997 1998
d) Exemplo: 
RCRC = 362.000,00 = 4,50 vezes 456.496,00 = 3,21 vezes
 80.390,00 142.190,00
4.5.4.2 - Prazo Médio de Rotação de Contas a Receber de Clientes:
a) Fórmula : PMRCRC = 365 dias .
 RCRC 
b) Significado: Número de dias em que são recebidas as vendas a prazo. (prazo 
médio de vendas)
1997 1998
c) Exemplo: 
PMRCRC = 365 dias = 81 dias 365 dias = 114 dias
 4,50 vezes 3,21 vezes
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