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O Petróleo Mundo Antiguidade: asfalto, calafetação de embarcações, pavimentação de estradas, embalsamar os mortos e construção de pirâmides, fins bélicos. Novo mundo: decorar e impermeabilizar cerâmica. (Maias e Incas já conheciam). Método de extração: exsudações naturais. Início da Era do Petróleo: 1859, Tittusville, Pensilvânia – 21 metros. Perfuração pelo sistema de percussão movido a vapor. Substituir querosone do carvão e óleo de baleia usados para a iluminação. Processo rotativo de perfuração: 1900, Texas – 354 metros. Anos 50: EUA produz 50% do petróleo mundial. Intensificação das incursões maritmas. Anos 60: excesso de produção => consumo desenfreado. Oriente médio: grande reserva de óleo. União Soviética: grande reserva de gás. Anos 70: elevações no preço. Mar do Norte e México com grandes reservas. EUA com reservas conhecidas se esgotando => grandes avanços tecnológicos. Anos 80 e 90: Aumento de 60% da reserva mundial entre as décadas, com 60% de diminuição no custo de produção no mesmo período. Atualidade: combustível, plástico, borracha sintética, tinta, corante, adesivo, solvente, detergente, explosivo, fármacos, cosméticos etc. Brasil 1858: Marquês de Olinda assina o decreto 2266 concedendo o direito de extrair das Margens do Rio Marau, Bahia. 1891: Pesquisas em Alagoas. 1897: Primeiro poço em Bofete, SP – 488 metros. 1919: Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil é fundado, perfurando 63 poços vazios. 1939: Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) perfura em Lobato, Bahia o DNPM-163 – 210 metros e descobre o petróleo no Brasil em 21/01. 1953: monopólio estatal do petróleo com a criação da Petrobras por Vargas. Anos 70: Bacia de Campos, RJ. Funções Gás residual, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Gasolina Querosene Gasóleo Leve Gasóleo Pesado Lubrificantes Resíduo Composição Típica Hidrogênio 11-14% Carbono 83-87% Enxofre 0,006-8% Nitrogênio 0,11-1,7% Oxigênio 0,1-2% Metais <0,3% Tipos de Hidrocarboneto Saturados (sufixo ANO) Parafínico Normais: Fórmula CnH(2n+2). Baixa densidade, bom diesel, ótimo lubrificante, boa resistência à oxidação. Ramificados: prefixo ISO. Baixa densidade, boa gasolina, bom lubrificante, boa resistência à oxidação. Naftênicos: prefiro CICLO. Boa resistência à oxidação. Insaturados (sufixo ENO). Boa gasolina. Fórmula CnH2n Aromáticos. Alta densidade, muito boa gasolina. Anéis de 6 átomos de carbono Conclusões do American Petroleum Institute sobre o petróleo: Contêm os mesmos hidrocarbonetos, em diferentes quantidades A quantidade relativa de cada grupo de hidrocarbonetos varia muito => diferentes características de cada tipo de petróleo Os compostos individuais dentro de cada grupo de hidrocarboneto são da mesma ordem de grandeza, no entanto. Não-Hidrocarbonetos Compostos sulfurados: proporcional à densidade, tóxicos e produzem SO2 e SO3. Compostos nitrogenados: Contaminam os catalisadores, alteram a coloração e formam gomas no petróleo. Compostos oxigenados Resinas e Asfaltenos Compostos Metálicos: sais orgânicos e compostos organometálicos complexos (níquel e vanádio) Petróleo líquido Parafinas normais 14% Parafinas ramificadas 16% Parafinas naftênicas 30% Aromáticos 30% Resinas e asfaltenos 10% Gás natural Metano 70-98% Etano 1-10% Nitrogênio 0-15% Há diferenças entre os componentes de campos de gás natural (acima) e gás liberado no óleo. Há também diversos outros componentes presentes no gás. Classificação Classe parafínica (75%+ de parafinas): densidade < 0,85, bacias do nordeste Classe parafínico-naftênica (50-70% parafinas, >20% de naftênicos): bacia de campos Classe naftênica (>70% naftênicos): número muito pequeno de óleos Classe aromática intermediária (>50% de hidrocarbonetos a aromáticos): oriente médio, áfrica Classe aromático-naftênica (>35% de naftênicos): formado através de processo de biodegração Classe aromático-asfáltica (>35% de asfaltenos e resinas): biodegração avançada
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