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BAER, W. O inicio do desenvolvimento industrial. In: A Economia Brasileira II Guerra Mundial II Guerra Mundial Cenário político: Estado Novo - Getúlio Vargas (1937-1945) Alinhamento em 1942 com os EUA. II Guerra Mundial Efeitos da II GM para o Brasil: Período de aumento na produção, mas de pouca expansão da capacidade produtiva. Crescimento do PIB de 5,4% (1939-45) Destaque para indústrias cujas importações foram restringidas: produtos de metal (9,1%), têxteis (6,2%), calçados (7,8%) e bebidas e fumo (7,6%). Enfraquecimento do setor de equipamentos de transporte (-11%) deveu-se ao fato de que sem importações a capacidade doméstica não podia operar totalmente. II Guerra Mundial Atividades de investimento foram as primeiras a sofrer uma queda, mas se recuperaram em 1945 graças aos bens de capital que o Brasil pode importar durante a Guerra. Construção da 1ª grande siderúrgica integrada em Volta Redonda Exceto para indústria siderúrgica e de cimento, houve pouca formação de capital durante a guerra utilização mais intensa do equipamento existente. Ao final da Guerra capacidade industrial se encontrava em estado de deteorização e obsolescência. II Guerra Mundial Exportações de produtos manufaturados cresceram durante a guerra (artigos têxteis contribuíram com 20% do total da receita de exportações) aumento das reservas cambiais. Recuo das exportações de produtos industrializados após a Guerra. Avaliação do início do crescimento industrial brasileiro Antes de 1930: período de crescimento industrial. Crescimento da indústria dependia principalmente das exportações agrícolas. Participação da indústria no total dos produtos físicos (21% em 1907 e 1919) contra 79% da agricultura. A partir de 1930: período de industrialização: quando a indústria se torna o principal setor de crescimento da economia e gera mudanças estruturais pronunciadas. Queda dos preços dos produtos agrícolas, principalmente café. Aumento dos preços relativos dos produtos manufaturados Participação da indústria aumenta para 43% em 1939. Avaliação do início do crescimento industrial brasileiro Taxas médias de crescimento de 1920-29, 1933-39, 1939-45: Agricultura: 4,1%; 1,7% e 1,7% Indústria: 2,8%, 11,3% e 5,4% Total: 3,9%, 4,9% e 3,2% Queda do coeficiente de importações dos bens industriais Antes de 1930: desenvolvimento industrial tinha uma natureza somente ligeiramente substitutiva com a 1ª GM, mas que não conduziu a industrialização. A partir de 1930: Verifica-se um movimento mais intenso de substituição às importações que transformou-se num processo de industrialização. Avaliação do início do crescimento industrial brasileiro Comparação das estruturas industriais de 1919 e 1939: esclarece a diferença entre desenvolvimento industrial e industrialização. Até 1919 Indústrias leves: 70% da produção industrial: têxteis, roupas, produtos alimentícios e bebidas Em 1939: Notável crescimento de produtos metalúrgicos, maquinário e produtos elétricos Redução da participação das indústrias leves (50%) Brasil já fornecia mais de 80% de seis próprios bens intermediários e mais de 50% dos bens de capital. Tentativas de planejamento no Brasil Niemeyer Report (1931): diversificar a pauta da agricultura brasileira Principal fraqueza: dependência das exportações de 1 ou 2 lavouras, o que explicava porque a crise internacional atingiu o Brasil mais intensamente que outros países Missão Cooke: desenvolver a região Sul, pois tinha as melhores condições para rápido crescimento econômico se espalharia para outras regiões Recomendou expansão da indústria siderúrgica e têxtil, desenvolvimento de industriais de papel e madeira. Indicou obstáculos ao crescimento industrial: sistema de transporte e energia inadequado, distribuição de combustível retrogrado, falta de recursos para investimentos industriais, restrições ao capital estrangeiro, dentre outras. Tarefa da industrialização a cargo do setor privado com setor publico responsável pelo planejamento, crédito industrial e instrução técnica.
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