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RELATORIO ESTAGIO I do CRAS

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CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
Em 07 de dezembro de 1993, foi promulgada a lei orgânica de assistência social – LOAS, que regulamentou os artigos 203 e 204 da constituição federal e tornou a assistência social como um dever do estado e um direito do cidadão.
Em 2003, o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS realizou a IV Conferência Nacional de Assistência Social, através da portaria nº 262, de 12 de agosto de 2003, com a finalidade de avaliar a situação da assistência social, propondo novas diretrizes para seu aperfeiçoamento. Surgiu então a proposta de um novo modelo de gestão ser consolidado na implantação de um sistema decentralizado e participativo de assistência social, que passou a ser chamado de Sistema Único de Assistência Social – SUAS
Com a aprovação do SUAS em 2004 a política nacional de assistência social – PNAS possui hoje um sistema público com a função de gerir o conteúdo da assistência social com regulamentação e organização nas três esferas fundamentais (federal, estadual e municipal).
Para cumprir os objetivos da PNAS, e seguindo os princípios e diretrizes da LOAS, a assistência social, através do SUAS reorganiza os seus serviços, programas, projetos e benefícios de acordo com as funções que desempenham o universo de pessoas que deles necessitam.
E nesse contexto que entra o CRAS, uma unidade de proteção social básica do SUAS, que tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e de ampliação de acesso aos direitos de cidadania.
Esta unidade pública do SUAS é referência para o desenvolvimento de todos os serviços socioassistenciais de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, no seu território de abrangência. Estes serviços, de caráter preventivo, protetivo e proativo, podem ser ofertados diretamente no CRAS, desde que disponha de espaço físico e equipe compatível. 
Discutir e trabalhar o processo de autonomia e emancipação social das famílias, fomentando seu protagonismo, tem representado nas últimas décadas um grande desafio para apolítica brasileira. Desta forma, a própria condição que se encontra muitas famílias brasileiras, condição de vulnerabilidade social, com o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários frágeis, cujos os laços foram rompidos pela sociedade, está impondo a responsabilidade de encontrar estratégias e instrumentos para enfrentá-la.
Assim o Sistema Único de Assistência Social – SUAS como tática estabelece dois níveis de proteção social, uma delas é a proteção social básica que tem no Centro de Referência da Assistência Social – o CRAS - equipamento social público capaz de garantir a atenção integral as famílias em sua área de abrangência. 
O serviço de proteção e atendimento integral à família – PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF deve utilizar - se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informal e proporcionar novas vivencias às famílias usuárias do serviço. As ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico.
É serviço baseado no respeito a heterogeneidade dos arranjos familiares, aos valores, crenças e identidades das famílias. Fundamenta - se no fortalecimento da cultura do diálogo, no combate de todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de estigmatização nas relações familiares.
Realiza ações com famílias que possuem pessoas que precisam de cuidado, com foco na troca de informações sobre questões relativas a primeira infância, a adolescência, a juventude, o envelhecimento e deficiências a fim de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades. Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento, cabendo exclusivamente à esfera estatal sua implementação. Serviço ofertado necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). 
O atendimento as famílias residentes em territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, dentre outros) pode ser realizado por meio do estabelecimento de equipes volantes ou mediantes a implantação de unidades de CRAS itinerantes.
Todos os serviços de proteção social básica, desenvolvidos no território de abrangência do CRAS, em especial os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, bem como o serviço de proteção social básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosos, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o PAIF. E a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados ao CRAS. O referenciamento dos serviços socioassistencial no território, cumprindo a diretriz de descentralização da política de assistência social. 
A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas necessidades e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento segmentando e descontextualizando das situações de vulnerabilidade social vivenciadas.
O trabalho social com famílias, assim, apreende as origens, significados atribuídos e as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade vivenciadas por toda família, contribuindo para sua proteção de forma integral, materializando a matricial idade sócio familiar no âmbito do SUAS.
 Os usuários são famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso ao serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência do CRAS, em especial: Famílias beneficiarias de programas de transferência de renda e benefícios assistências; famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mais que ainda não foram contemplados; famílias em situações de vulnerabilidade em decorrências de dificuldades vivenciadas por algum de seus membros; pessoas com deficiência e/ ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.
O objetivo é fortalecer a função protetiva da família, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida; prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; promover aquisições sócias e matérias as famílias, potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades; promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos; apoiar famílias que que possuem, dentre seus membros indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivencias familiares.
O trabalho social essencial ao serviço são: proteção social proativa; acolhida; visita familiar; escuta; encaminhamento para cadastramento do convívio familiar, grupal e social; interação nas redes de serviços socioassistencias e demais políticas; informação, comunicação e defesa de direitos; fortalecimento da função protetiva da família; elaboração de instrumento técnico de acompanhamento e desenvolvimento do usuário; mobilização para cidadania; documentação pessoal.
Os serviços ofertados para crianças até 06 anos, tem por foco o desenvolvimentode atividades com crianças e famílias e comunidade, para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e trabalho infantil, sendo um serviço complementar e diretamente articulado ao PAIF. Pautou se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de desenvolvimento desse círculo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivencia artística uma forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. Com as crianças, buscou desenvolver atividades de convivência, estabelecimento e fortalecimento de vínculos e socialização centrados na brincadeira e em oficinas, buscando foco na garantia das seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio de experiências lúdicas, acesso a brinquedos favorecedores do desenvolvimento e da sociabilidade e momentos de brincadeiras fortalecedoras do convívio familiar. Com as famílias, o serviço buscou estabelecer discursões reflexivas, atividades direcionadas ao fortalecimento de vínculos e orientação sobre o cuidado com a criança pequena. 
Serviços ofertados para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos: tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções foram pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas coo forma de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social.
Inclui crianças e adolescentes com deficiência, retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações de risco social.
Serviços ofertados para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos: tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribui para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho. As atividades abordaram as questões relativas sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e formação de atividades e valores que reflitam no desenvolvimento integral do jovem. As atividades também desenvolvem habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e inclusão digital de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio de arte – cultura e esporte – lazer. As intervenções valorizam a pluralidade e a singularidade da condição juvenil e suas formas particulares de sociabilidade; criando oportunidade de acesso a direitos; estimulando praticas associativas e as diferentes formas de expressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo de jovens no espaço público. 
Serviços ofertados para idosos: tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento do convívio familiar e comunitário e na prevenção de situação de risco social. A interação social foi pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivencia em grupo, as experimentações artísticas, culturais esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas constitui formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social.
É baseado nesta responsabilidade e preocupação que surge o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, no município de Ibicoara, território baiano, na Chapada Diamantina.
 O centro de referência de assistência social no município de Ibicoara configurado como CRAS Zilda Arns também chamado de casa da família foi implantado em 2007, em 01 de agosto, e localiza - se na zona urbana central, tem capacidade de referência para até 2.500 famílias referenciadas, funciona cinco dias na semana das 8:00h as 12:00h e das 14:00h as 17:00h.
O espaço físico disponibilizado para o CRAS Zilda Arns compreende outros ambientes com funções bem definidas: recepção; sala de coordenação; sala de atendimento: assistência social e psicóloga; sala de reuniões: espaço da família – ambiente onde ocorre as reuniões, palestras, para com os diversos grupos, além de brinquedoteca dentre outras atividades; cozinha, banheiro e almoxarifado. O CRAS Zilda Arns e composto por duas assistentes sociais, uma psicóloga, uma recepcionista, uma oficineira, uma moca de serviços gerais e um motorista que levam os profissionais a campo pra fazer as visitas técnicas, são estes os profissionais que integram o grupo que formam a equipe de atendimento do CRAS Zilda Arns. 
De acordo Com o MDS, o centro de referência de assistência social – Zilda Arns do município de Ibicoara é a “porta de entrada” dos usuários da rede de proteção social básica do SUAS. 
Espaço esse onde é oferecido o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, convivência e socialização de famílias e indivíduos conforme identificada situações de vulnerabilidade social. 
O CRAS Zilda Arns visa buscar mais funcionalidade para as famílias Ibicoarenses, bem como protege – lãs das situações de risco, fortalecendo as relações familiares e comunitárias no município de Ibicoara – Chapada Diamantina Estado da Bahia. 
O centro de referência da assistência social – CRAS é o equipamento social considerado a porta de entrada para o acesso das famílias em situações de vulnerabilidade e/ ou risco social aos serviços públicos e a garantia de direitos. Configura se em espaço de convive-os, de informações, de trocas de experiências, de esclarecimentos, de aquisições, de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, possibilitando a construção de leituras e releituras das situações vivenciadas, além da organização e disposição de alternativas para o enfrentamento de questões adversas que se impõem no aspecto da família e na relação com o território. 
Desta forma, voltam – se os olhares e a leitura dos técnicos para o mapeamento dos indicadores de vulnerabilidades e de suas causas geradoras, bem como para prevenção de situações de risco social. Por isso o centro de referência de assistência social do Município de Ibicoara é um espaço público onde são necessariamente ofertados os serviços do serviço de proteção e atendimento integral a família – PAIF, e pode oferecer outros serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica, relativo a segurança de rendimentos, autonomia acolhida, convívio e vivencia familiar e comunitário. A prevenção de situações de risco – por intermédio do desenvolvimento de potencialidades – e aquisições – e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários são os objetivos da proteção social básica (PSB) do sistema único de assistência social – SUAS.
O CRAS - Zilda Arns via PAIF inovou ao materializar a centralidade do Estado no atendimento e acompanhamento das famílias, de modo proativo, protetivo e territorializado, assegurando o acesso a direitos e a melhoria da qualidade de vida.
A atual gestão do município de ibicoara através da equipe técnica do CRAS articuladas com as demais instancias da área social do Município, incluindo a secretaria municipal de desenvolvimento social e cidadania, prefeitura municipal de Ibicoara, conselho municipal de assistência social (CMAS), conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente (CMDCA),Conselho do tutelar – CT e os demais conselhos de direitos das políticas setoriais, bem como o ministério público, Juiz de direito da comarca para melhor identificação das principais demandas sócias da população, e as diretrizes e prioridades definidas para a implementação da política municipal de assistência social, buscou ainda atravésde ações sistemáticas e continuadas o fortalecimento dos laços familiares e comunitários dando continuidade à articulação com a rede composta por associações, igrejas, instancias de controle social e outros, bem como parcerias com agentes públicos e privados.
O CRAS Zilda Arns e um espaço público, no qual é ofertado o serviço de atenção integral as famílias – SAIF e oferece outros programas, projetos e benefícios de proteção social básica. Dentre estes:
 Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos; atendimentos individualizados realizados no CRAS, famílias encaminhadas para inclusão do cadastro único; falias encaminhadas para a atualização cadastral no cadastro único; indivíduos para acesso ao BPC; concessão de passagem; atendimento psicossocial (fórum, conselho tutelar...); visitas domiciliares realizadas.
 Atendimentos coletivos realizados no CRAS, famílias participando regulamente de grupos no âmbito do PAIF; crianças de 0 a 6 anos em serviços de convivência e fortalecimento de vínculos; crianças/ adolescentes de 7 a 14 anos em serviços de convivência e fortalecimento de vínculos; adolescentes de 15 a 17 anos em serviços de convivência e fortalecimento de vínculos; idosos em serviços de convivência e fortalecimentos de vínculos para idosos.
Acolhida (acolhida em grupo, acolhida particularizada, acolhida no domicilio, acolhida no CRAS – Zilda Arns).
Ações comutarias (palestras educativas, campanhas: dia internacional da mulher, dia de combate de exploração sexual de criança e adolescente, participação do projeto mulheres saudáveis, CRAS na escola em parceria com a educação e participação do projeto sons dinâmicos).
Ações particularizadas (ação particularizada no CRAS, ação particularizada no domicílio).
Encaminhamentos (encaminhamentos para a rede socioassistencial do SUAS inserção na PSB e referências a PSE; encaminhamentos ao INSS para recebimento dos benefícios de prestação comunitária, auxilio doença, concessão de passagem, benefício eventual temporário, documentação civil, encaminhamentos para a rede setorial de políticas públicas.
Para a manutenção do CRAS são injetados recursos Municipais e Federais, transferidos ao município para assegurar que todas as ações sejam desenvolvidas e efetivadas com eficiência e eficácia.
Pessoas que utilizam os serviços do CRAS Zilda Arns são: mulheres, idosos, crianças, e adolescentes dentro dos serviços de convivência, bem como no acesso a benefícios sociais como o programa bolsa família, documentação civil, o benefício de prestação continuada (BPC), passe - livre, carteirinha do idoso, benefícios eventuais temporários entre outros. A região possui uma expressiva instabilidade demográfica com uma população flutuante devido ao fato de ser um grande polo de industrias. A grande característica do público atendido no respectivo CRAS, é o fato de todos serem beneficiários do programa bolsa família. O CRAS acompanha cerca de 500 famílias.
Toda e quaisquer decisão na referida instituição é pautada nos paramentos legais da política nacional de assistência social através de reuniões sistemáticas no respectivo conselho de controle social, bem como reuniões de equipe com participação de todos os atores sociais envolvidos na gestão e oferta dos serviços (secretaria, CRAS, setor do bolsa família).
São realizado no CRAS, visitas domiciliares, atendimento individual e coletivo, encaminhamentos, inserção de usuários no SCFV, acesso a benefícios sócias, entre outros serviços e atividades atreladas ao PAIF. 
A relação profissional de trabalho da instituição com os demais atores da rede se dá por meio de processos multidisciplinariedade e interdisciplinaridade, referência e contra referência, reuniões de equipes, encaminhamentos, analises e acompanhamentos.
O CRAS Zilda Arns como unidade da proteção social básica, entendida como porta de qualquer demanda social se orienta nos princípios básicos da LOAS, nas normas operacionais da PNAS e sobre tudo no reconhecimento da liberdade como valor central de suas ações, no compromisso com a autonomia e emancipação plena dos usuários vinculados ao projeto societário da construção de uma nova ordem social.
REFERÊNCIAS
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS - DOCUMENTO BASE – FICHAS DE SERVIÇOS, 2009
http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/assistencia_sistema - ACESSADO EM 21/04/2017
http://mds.gov.br/assistenciasocial 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em serviço social
DAMIRES ARAUJO OLIVEIRA
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSITÊNCIA SOCIAL (CRAS)
Ibicoara - BA
2017
DAMIRES ARAUJO OLIVEIRA
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Unopar – Universidade Norte do Paraná, para a Disciplina: Estágio Supervisionado em Serviço Social I.
Sob a orientação da Professora: Nelma dos Santos Assunção Galli. Semestre: 5º
Ibicoara - BA
2017

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