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Polimeros 2014 Tintas

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Polímeros – Tintas 
Introdução 
 Polímeros são substâncias químicas de alto peso molecular, 
obtidos a partir da polimerização de compostos de baixo 
peso molecular 
 Estes compostos são denominados de monômeros e 
representam a unidade básica dos polímeros 
 Os polímeros apresentam-se na forma de macromoléculas, 
as quais consistem em cadeias longas obtidas pela 
repetição do monômero (daí o nome: poli =muitos + mero) 
 Os monômeros estão dispostos um após o outro, como 
pérolas num colar. Uma macromolécula assume formato 
muito semelhante ao de um cordão 
 Os polímeros podem ser naturais (leite, ovo, celulose) ou 
artificiais (plásticos, borracha), e estão presentes no 
quotidiano das nossas vidas 
Introdução 
 O monômero é obtido a partir do petróleo ou gás 
natural, pois é a rota mais barata. 
 A estrutura do monômero é composta de carbono e 
hidrogênio, podendo conter outro átomo como oxigênio, 
nitrogênio, cloro ou silício. 
 Ex.: O polietileno (PE) - plástico extremamente comum 
usado, por exemplo, em saquinhos de leite - é composto 
pela repetição de milhares de unidades da molécula 
básica do etileno (ou eteno): 
 
 
 É possível obter monômeros a partir da madeira, álcool, 
carvão e até do CO2, pois todas essas matérias primas 
são ricas em carbono, o átomo principal que constitui os 
materiais poliméricos. Essas rotas, contudo, aumentam o 
preço do monômero obtido. 
 
Introdução 
 No passado, os monômeros eram obtidos de resíduos do 
refino do petróleo. Hoje o consumo de polímeros é tão 
elevado que esses “resíduos” de antigamente têm de ser 
produzidos intencionalmente nas refinarias para dar conta 
do consumo! 
 A durabilidade dos polímeros está diretamente relacionada 
com o seu grau de cristalinidade 
 Os agentes de degradação comuns são: radiação solar, 
calor, oxigênio, água, agentes biológicos e fatores 
atmosféricos, como os gases e poluentes. 
Tipos de polimerização 
 Polimerização por condensação: 
 Ocorre por etapas, como se a molécula fosse se 
formando a partir da união de pedaços 
 Polimerização por adição: 
 Necessita de um catalisador por não ser uma reação 
espontânea. Os mecanismos de ativação podem ser 
radicais livres (tintas), catiônico, aniônico (elastômeros) 
e coordenação (plásticos) 
 Copolimerização: 
 Polimerização em conjunto de dois monômeros distintos 
a fim de se conseguir propriedades específicas 
Preâmbulo Histórico 
 1ª Fase: Polímeros, Materiais Naturais 
 Reações orgânicas são reações de difícil execução em 
laboratório, tanto que, até a primeira metade do século 
XIX, acreditava-se na Teoria da Força Vital, enunciada por 
Berzelius: “Reações orgânicas só são possíveis no interior 
de seres vivos, através da ação de uma força vital”. 
 Por isso, até o século passado, somente era possível 
utilizar polímeros produzidos naturalmente, pois não havia 
tecnologia disponível para promover reações entre os 
compostos de carbono. 
 2ª Fase: Polímeros Naturais e Modificados 
 1828: WOHLER (Alemanha), discípulo de Berzelius, 
sintetiza uréia a partir do isocianato de uréia inorgânico em 
laboratório, derrubando a teoria da Força Vital, proposta 
por seu mestre. Assim, as pesquisas sobre química 
orgânica se multiplicam, criando a base fundamental para 
o desenvolvimento dos materiais poliméricos. 
Preâmbulo Histórico 
 2ª Fase: Polímeros Naturais e Modificados 
 1839: GOODYEAR (E.U.A.) descobre a vulcanização 
(desenvolvimento de ligações cruzadas) da borracha 
natural, viabilizando o uso desse material. 
 1835-1900: Grande progresso no desenvolvimento de 
derivados de celulose, tais como o nitrato de celulose 
(nitrocelulose), celulóide (nitrocelulose plastificada com 
cânfora). 
 3ª Fase: Polímeros Sintéticos 
 1838: REGNAULT (França) polimeriza o cloreto de vinila 
(P.V.C.) com auxílio da luz do sol. 
 1898: EINHORN & BISCHOFF descobrem, sem querer, o 
policarbonato. 
 1907: BAEKELAND (E.U.A.) sintetiza resinas de fenol-
formaldeído (baquelite). É o primeiro plástico totalmente 
sintético que surge em escala comercial. 
 Macromoléculas formadas por até centenas de 
milhares de unidades, chamadas monômeros, que 
estão ligados entre si formando cadeias e/ou redes 
interconectadas 
 
– Sintéticos ou naturais, orgânicos ou inorgânicos; 
– Amorfos (em geral), podem apresentar cristalinidade; 
– Moléculas de polímero não apresentam massa molar 
definida; 
– Tem alta massa molar média; 
– Termoplásticos, termofixos e borrachas 
 Forma de ligação 
 
– Estruturas lineares 
 
• Corresponde aos polímeros que possuem 
cadeias sem ramificações, admitindo-se 
conformação em zigue-zague. 
 
• As interações entre as moléculas são físicas: 
de forças fracas (Van der Waals) forças 
elétricas fortes associadas a grupos polares 
• 
CLASSIFICAÇÃO 
 Estruturas de ligação cruzada de forma tridimensional (cross 
linked) 
 
• Polímeros que possuem cadeias com ramificações, cujo o 
grau e complexidade pode ir até o extremo de formação de 
retículos, resultando o denominado polímero reticulado, ou 
polímero com ligações cruzadas ou polímero tridimensional. 
 
• O material apresenta, portanto, uma maior rigidez ,devido ao 
efeito das ligações cruzadas, criam-se grandes dificuldades ao 
movimento entre cadeias adjacentes e, desta forma, alteram-
se profundamente as propriedades mecânicas. 
 
 
 
 
Estruturas lineares com ramificações 
 
• Método da ramificação moléculas tridimensionais 
cadeias poliméricas 
 
• A ramificação é conseguida removendo-se um átomo 
lateral da cadeia principal e introduzindo-se uma outra 
ligação C-C . 
linear 
ramificado 
reticulado 
Cadeias Poliméricas 
 Quanto à Composição 
• Homopolímeros: um único tipo de monômero. 
• Copolímeros: dois ou mais tipos de monômeros 
alternado 
aleatório 
bloco 
ramificado 
SBS: poli(estireno-butadieno-
estireno) 
Poliestireno de alto impacto: 3 a 10% 
de polibutadieno 
ABS: poliacrilonitrila + poliestireno 
+ polibutadieno 
Tacticidade: Estereorregularidade 
Podem ser processados em cristais e fibras 
isotático sindiotático atático 
empacotamento 
formação de domínios 
cristalinos 
 
resistência mecânica 
resistência ao calor 
Método de 
Preparação 
Quanto à Estrutura 
■ Morfologia 
• cristalitos e regiões amorfas. 
• melhor morfologia - polímero fundido 
cristalizado. 
 
domínio 
cristalino 
amorfo 
 Polímeros amorfos 
 
• Polímero de estrutura altamente irregular incapaz de se 
dispor em uma rede cristalina, e, consequentemente, ser 
permanentemente, amorfo; 
• Ex : os polímeros termorrígidos ; 
 
 Polímeros cristalinos 
 
• Caracterizam-se pela capacidade suas moléculas formarem 
arranjos ordenados tridimensionais apresentando espaços 
inter ou intramolecular ; 
• A cristalização raramente é perfeita nos polímeros, devido a 
força de Van der Waals, de baixa intensidade; 
• Ex: termoplásticos ( parcialmente cristalino embora exista 
totalmente amorfo ). 
 
Polimerização por condensação 
 É uma reação em etapas em que não há distinção 
entre a iniciação, a propagação e a terminação 
 
 Há formação de sub-produtos; o crescimento da 
cadeia depende da eliminação de moléculas 
pequenas, como H2O, HCl e NH3 
 
 A quantidade relativa dos monômeros empregados 
nas policondensações determina os grupamentos 
terminais das moléculas em crescimento e, uma 
vez esgotado do meio reacional o outro 
monômero, cessa o crescimento da macromolécula 
Propriedades reológicas 
 Abaixo da Tv, o material 
é vítreo e apresenta um 
comportamento elástico 
 Acimada Tv, este 
comportamento é visco-
elástico 
 Em altas temperaturas, 
os polímeros têm 
comportamento líquido. 
 Tv – temperatura para 
ficar vitreo. 
 Tf - temperatura para ficar 
fluido. 
Propriedades reológicas 
 Polímeros amorfos (2) são 
materiais sólidos com 
estrutura desordenada que, 
ao passar da fase sólida 
para a fase líquida, passam 
por uma transição de fase 
chamada de transição 
vítrea. Os Polímeros 
cristalinos (1) sofrem 
fusão. 
Propriedades mecânicas 
 São, em geral, as propriedades que definem a 
utilização de grande parte dos polímeros 
 
 Incluem tanto o comportamento dos polímeros 
face a cargas instantâneas com também frente a 
cargas de longa duração 
Propriedades mecânicas 
 O comportamento dos polímeros a cargas de curta 
duração pode ser separado de acordo com vários 
tipos de comportamentos 
Propriedades mecânicas 
 Dureza 
 
• abaixo da Tv materiais duros 
• acima da Tv materiais macios 
 
 Elasticidade - materiais de alta cristalinidade 
apresentam menos elasticidade 
 
 Resistência ao impacto 
• abaixo da Tv baixa resistência ao 
impacto 
Propriedades mecânicas 
 Polímeros que têm cadeias flexíveis tendem a ter 
alta Tv (vítreo); e se são cristalizáveis, tendem a 
ter alta Tf (fluídez) 
 
 Polímeros com cadeias regulares podem cristalizar-
se mais rapidamente 
 
 Polímeros com cadeias pequenas tem uma maior 
mobilidade e podem cristalizar-se mais 
rapidamente 
Processos de transformação de polímeros 
 Compressão 
 consiste em comprimir o 
material aquecido dentro da 
cavidade do molde 
 utilizado em materiais rígidos 
 
 Calandragem 
 Consiste na passagem da 
composição polimérica moldável 
entre rolos sucessivos 
 Usado em termoplásticos 
 
 
Processos de transformação de polímeros 
 Injeção 
 consiste em introduzir a composição 
polimérica moldável fundidda no 
molde, por intermédio de pressão, 
fornecida por um êmbolo 
 aplicável a termoplásticos 
 
 Extrusão 
 Consiste em fazer passar a massa 
polimérica através de uma matriz, 
solidificando a peça por resfriamento 
 Aplicável a termoplásticos e 
termorrígidos 
 
Plásticos 
Materiais artificiais que, quando se 
apresentam na fase líquida, são 
facilmente moldáveis, assumindo assim 
a forma desejada. 
Classificação 
 Os plásticos podem ser divididos em 
três categorias: 
 
 Termoplásticos 
 
 Termorrígidos 
 
 Elastômeros 
Termoplásticos 
 A principal característica é poder ser fundido diversas 
vezes. Dependendo do tipo do plástico, também podem 
dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é 
possível, uma característica bastante desejável no 
cotidiano. 
 As propriedades mecânicas variam conforme o plástico: 
sob temperatura ambiente, podem ser maleáveis, rígidos 
ou mesmo frágeis. 
 Estrutura molecular: 
 Moléculas lineares dispostas na forma de cordões 
soltos, mas agregados, como num novelo de lã. 
 Exemplos: polietileno (PE), polipropileno (PP), 
poli(tereftalato de etileno) (PET), policarbonato (PC), 
poliestireno (PS), poli(cloreto de vinila) (PVC), 
poli(metilmetacrilato) (PMMA)... 
 
Termorrígidos (Termofixos) 
 São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de 
temperatura. 
 Uma vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento do 
polímero acabado a altas temperaturas promove 
decomposição do material antes de sua fusão. Logo, sua 
reciclagem é complicada. 
 Estrutura molecular: 
 Os cordões estão ligados fisicamente entre si, formando 
uma rede ou reticulado. Eles estão presos entre si 
através de numerosas ligações, não se movimentando 
com alguma liberdade. Pode-se fazer uma analogia com 
uma rede de malha muito fina. 
 Exemplos: baquelite, usada em tomadas e cabos de 
panelas; poliéster, usado em carrocerias, caixas d'água, 
piscinas, etc., na forma de plástico reforçado (fiberglass); 
resina epóxi. 
 
Elastômeros 
 Classe intermediária entre os termoplásticos e os 
termorrígidos: não são fusíveis, mas apresentam alta 
elasticidade, não sendo rígidos como os termofixos. 
 Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão, de forma 
análoga aos termorrígidos. 
 Estrutura molecular: 
 A estrutura é similar à do termorrígido mas, neste caso, 
há menor número de ligações entre os “cordões”. Ou 
seja, é como se fosse uma rede, mas com malhas bem 
mais largas que os termorrígidos. 
 Exemplos: pneus, vedações, mangueiras de borracha, 
policloropreno (neoprene). 
 Mais leves que metais ou cerâmica 
 Ex: PE é 3 vezes mais leve que o alumínio e 8 vezes mais 
leve que o aço. 
 Motivação para uso na indústria de transportes, 
embalagens, equipamentos de esporte... 
 Alta resistência ao impacto 
 Tal propriedade, associada à transparência, permite 
substituição do vidro em várias aplicações, por ex.: 
 lentes de óculos (em acrílico ou policarbonato), faróis 
de automóveis (policarbonato), janelas de trens de 
subúrbio, constantemente quebradas por vândalos 
(policarbonato). 
 
Propriedades físicas 
 Alta flexibilidade 
 Variável ao longo de faixa bastante ampla, conforme o 
tipo de polímero e os aditivos usados na sua formulação. 
 Baixas Temperaturas de Processamento 
 Conformação de peças requer aquecimento entre Tamb e 
250 oC. Alguns plásticos especiais requerem até 400 oC. 
 Disso decorre baixo consumo de energia para 
conformação. 
 Faz com que os equipamentos sejam mais simples e 
não tão caros quanto para metais ou cerâmica. 
Propriedades físicas 
 Isolante elétrico 
 polímeros não contêm elétrons livres, responsáveis pela 
condução de eletricidade nos metais. 
 A adição de cargas especiais condutoras (limalha de 
ferro, negro de fumo) pode tornar polímeros fracamente 
condutores, evitando acúmulo de eletricidade estática, 
que é perigoso em certas aplicações. 
 Há polímeros especiais, ainda a nível de curiosidades de 
laboratório, que são bons condutores. O Prêmio Nobel 
de Química do ano 2000 foi concedido a cientistas que 
sintetizaram polímeros com alta condutividade elétrica. 
 Maior Resistência à Corrosão 
 De maneira geral, os polímeros são atacados somente 
por solventes orgânicos que apresentam estrutura 
similar a eles. Ou seja: similares diluem similares. 
Propriedades físicas 
 Baixa Condutividade Térmica 
 A condutividade térmica dos polímeros é cerca de mil 
vezes menor que a dos metais. Logo, são altamente 
recomendados em aplicações que requeiram isolamento 
térmico, particularmente na forma de espumas. 
 Porosidade 
 O espaço entre as macromoléculas do polímero é 
relativamente grande. Isso confere baixa densidade ao 
polímero, o que é uma vantagem em certos aspectos. 
 limitação dos plásticos como material de embalagem, 
que fica patente no prazo de validade mais curto de 
bebidas acondicionadas em garrafas de PET. Por 
exemplo, o caso da cerveja é o mais crítico. 
 Essa permeabilidade, contudo, pode ser muito 
interessante, como no caso de membranas poliméricas 
para remoção de sal da água do mar. 
Propriedades físicas 
Plásticos na Construção Civil 
Policloreto de vinila – PVC 
 Um dos plásticos mais 
utilizados no mundo. 
 Baixo custo; 
 Obtido a partir do acetileno 
e cloreto de hidrogênio. 
 Utilizações 
 Instalações (hidráulicas, 
sanitárias e elétricas) 
 Telhas 
 Forros 
 
Poliestireno (PS) 
 Termoplástico duro e 
quebradiço, com 
transparência cristalina 
 Utilização: 
 Aparelhos de 
iluminação 
 Conexões sanitárias 
 Assentos sanitários 
Poliestireno expandido (EPS) 
 Maisconhecido como 
isopor 
 Extremamente leve, fácil 
de ser trabalhado, 
isolante térmico e 
acústico (espessura 
maior que 20 mm) 
 Utilização: 
 Pisos flutuantes 
 Painéis de divisórias 
 Decoração 
 Forros 
Polietileno (PE) 
 Algumas aplicações: 
 Proteção contra 
chuvas 
 Cobertura de 
materiais 
depositados ao ar 
livre 
 Cobertura para 
equipamentos 
 Proteção contra 
poeira em reformas 
e demolições 
 
 Principais propriedades: 
 Baixo custo; 
 Elevada resistência 
química e a solventes; 
 Baixo coeficiente de 
atrito; 
 Macio e flexível; 
 Isolante; 
 Baixa permeabilidade 
à água; 
 Atóxico; 
 Inodoro. 
Náilon (Poliamina) 
 Material de excelente 
qualidade, empregado em 
peças que exigem um bom 
desempenho 
 Utilização: 
 Telhas plásticas de fibra 
de vidro; 
 Buchas para fixação; 
 Eletrotécnica; 
 Dobradiças e ferragens. 
Poliéster 
 Quando utilizado com 
reforço de fibras (vidro ou 
carbono), produz um 
material com um ótimo 
desempenho, resistência e 
leveza. 
 Em muitos casos substitui 
até alguns metais. 
 Algumas aplicações: 
 Peças para banheiros 
 Reservatórios 
 Piscinas 
 Formas para concreto 
Outros Plásticos importantes 
 Acrílicos e policarbonatos 
 Elevada resistência e transparência 
 Podem ser utilizados em substituição ao vidro em diversas 
aplicações 
 Epóxi 
 Material de alta resistência, estabilidade e durabilidade 
 Utilizado em argamassas de recuperação estrutural 
 Neoprene 
 Elastômero bastante resistente às intempéries, luz solar e 
calor. 
 Utilizado em juntas de dilatação e bases ante-vibratórias. 
 Silicones 
 Constituem as resinas sintéticas 
 Colas e vedantes para vidros e hidrofugantes para 
superfícies. 
Tintas e vernizes 
Definições 
 Tintas 
 Composição líquida, geralmente viscosa, 
constituída de pigmentos dispersos em um 
aglomerante líquido que, ao sofrer um 
processo de cura quando estendida em 
película fina, forma um filme aderente ao 
substrato 
 Vernizes 
 Produtos transparentes, semelhantes às tintas, 
mas sem cargas e pigmentos. 
Componentes das tintas 
 Resinas (veículo) 
 Parte não-volátil responsável pela aglomeração das 
partículas de pigmentos 
 As tintas são denominadas em função da resina básica 
que a compõe. Ex.: tinta acrílica, alquídica, epoxídica… 
 Consistem em polímeros obtidos na indústria química ou 
petroquímica 
 Pigmentos e cargas 
 Material sólido, fino, responsável por garanitr cor, 
opacidade e características de resistência 
 Podem ser coloridos, não-coloridos ou anticorrosivos 
 As cargas diferem dos pigmentos por não conferirem cor 
Componentes das tintas 
 Aditivos 
 São adicionados à mistura para proporcionar 
características especiais ou melhorias nas propriedades 
 Podem ser: secantes, anti-sedimentantes, niveladores, 
antipele, antiespumante etc… 
 Solventes 
 Líquido volátil utilizado para dissolver a resina 
 Classifica-se em: solventes ativos ou verdadeiros, 
latentes e inativos 
 
 
Formulação das tintas 
 Escolha dos componentes: 
 Resinas: governam a dureza, flexibilidade, resistência à 
abrasão, resistência a álcalis, adesão, cura, aplicabilidade 
e durabilidade; sistemas termoplásticos (lacas) ou 
termofixos em função do desempenho requerido 
 Solventes: critério de volatilidade; influencia no 
nivelamento, escorrimento e grau de reticulação 
 Pigmentos e cargas: primários ou secundários; controlam 
a coloração e opacidade; escolha de 3 a 4 pigmentos 
para obtenção da cor desejada; seleção com base na 
resistência ao intemperismo, poder de tingimento, 
solidez à luz, poder de cobertura e dispersibilidade 
 
Reologia 
 Estudo do fluxo e da deformação 
de um fluido 
 Parâmetros reológicos: 
 Viscosidade: representa a 
resistência ao escoamento 
 Tensão de escoamento: 
tensão de cisalhamento 
mínima necessária para que o 
escoamento se inicie 
 
 
 
 
(BANFILL , 1994) 
 A determinação dos parâmetros reológicos das tintas 
permite predizer as propriedades do sistema, conferindo 
maior precisão na sua formulação 
Reologia 
 Comportamento reológico das tintas: 
 Viscosidade: deve ser baixa para permitir o adequado 
carregamento do pincel, que determina a espessura do 
filme da tinta 
 Tensão de escoamento: resulta da necessidade de 
rompimento do retículo estrutural formado 
 
  Tixotropia: fenômeno 
dependente do tempo; a 
viscosidade diminui decorrido um 
intervalo de tempo após a 
aplicação de uma taxa de 
cisalhamento constante, e volta à 
condição inicial após um período 
de repouso 
Defeitos mais comuns 
 Bolhas de ar: 
 Ar encapsulado durante a produção das tintas ou no 
processo de aplicação 
 Com a evaporação do solvente ou processo de cura 
acelerado, este ar encapsulado não pode ser liberado, 
causando o surgimento das bolhas 
 Cantos vivos, ângulos e vértices: 
 Pode ocorrer deformação ou acúmulo de tinta nestas 
regiões 
 Decorre do escorrimento ou da movimentação da tinta 
nestas áreas, nas quais há aumento da tensão superficial 
provocado pela maior evaporação dos solventes 
 
Defeitos mais comuns 
 Cascas de laranja: 
 Irregularidades da superfície com o aspecto de casca de 
laranja 
 Decorre do pobre nivelamento do filme, devido à 
viscosidade ou tensão superficial excessivas 
 Crateras: 
 Pequena depressão arredondada sobre a superfície 
 São causadas por partículas de gel, sujeira, fibras, 
resíduos de materiais filtrantes, óleos ou contaminações 
do substrato 
 
Defeitos mais comuns 
 Escorrimentos: 
 Ocorrem por ação da gravidade, podendo ser 
controlados pela redução da fluidez da tinta (aumento da 
viscosidade) 
 Estrias: 
 Irregularidades paralelas no filme 
 Podem ser causadas por floculação, incompatibilidade 
das resinas ou outros componentes insolúveis 
 Exudação: 
 Aparecimento de um depósito oleoso ou gorduroso na 
superfície, prejudicando a aparência 
 Decorre da migração de constituintes não reagidos 
durante a cura 
 
Defeitos mais comuns 
 Estratificação: 
 Mudança uniforme de cor no filme de tinta úmido, 
devido à separação dos pigmentos presentes na fórmula 
 Acentua-se pela baixa viscosidade, cura lenta ou 
solventes lentos 
 Manchas d’água: 
 Mudanças no aspecto da superfície devido ao contato 
com a água diretamente sobre o filme 
 São causadas por fala de cura ou presença de materiais 
polares e hidrofílicos 
 
Processo de fabricação 
Pigmento 
Solvente 
Resina 
Pigmento 
Solvente 
Resina 
Tingimento 
Solvente 
Resina 
Enlatamento 
Pré-
mistura 
Pré-
mistura 
Dispersor 
contínuo 
Homoge-
neizador 
Filtro Tanque de 
espera 
(ABRAFATI, 2002) 
Processo de fabricação 
 Pré-mistura (ou pré-dispersão): 
 Consiste na dispersão das partículas do pigmento em um 
veículo, quebrando os aglomerados mecanicamente 
 A superfície interna de cada partícula é umedecida, 
promovendo-se em seguida o cobrimento externo pelo 
veículo a fim de se evitar o contato 
 Dispersão: 
 Este processo é também chamado de moagem e se 
caracteriza pela aplicação de forças de cisalhamento aos 
aglomerados de pigmento 
 Podem ser usados: Moinho de bolas, Moinho de Areia – 
vertical e horizontal 
 
Processo de fabricação 
 Completagem: 
 Implica na diluição da base em solventes, resinas ou 
veículo, para dar as condições de aplicação 
 Podem ocorrer dificuldades devido à incompatibilidade 
entre a base e o veículo, diferenças de viscosidade, 
tensão superficialou temperatura 
 Para evitar problemas, deve-se adicionar o solvente à 
base sobre vigorosa agitação, respeitando-se os limites 
de proporção entre as resinas e os solventes 
 Alguns problemas: floculação e sedimentação 
 
Aplicação na Construção Civil 
 Correspondeu, em 1994, a 60% do volume total da 
produção nacional de tintas 
 Propriedades das superfícies que influenciam na pintura: 
permeabilidade, porosidade, resistência a radiações 
energéticas, plasticidade/fragilidade, reatividade química 
 PROPRIEDADES SUPERFÍCIES 
ALVENARIA MADEIRA METAIS 
Porosidade alta alta nula 
Permeabilidade alta alta nula 
Reatividade química média baixa muito alta p/ metais 
ferrosos 
Reist. a radiações alta baixa alta 
Característica peculiar alcalinidade higroscopia sensibilidade à corrosão 
(BRAUNSTEIN apud ABRAFATI, 2002) 
Aplicação na Construção Civil 
 Pintura em alvenaria (estruturas de concreto, tijolos, blocos 
revestidos com argamassa ou reboco): 
 Preparação da superfície 
 Superfície limpa, seca e isenta de poeira, gordura, sabão 
ou mofo 
 Correção de imperfeições com massa (acrílica para exterior 
e PVA para interior) ou reboco (imperfeições profundas) 
 Raspar e escovar as partes soltas ou mal aderida 
 Em reboco novo deve-se verificar: 
 Carbonatação: esperar 30 dias para a reação 
 Alcalinidade: presença de substâncias como a cal 
 Coesão: integridade frente a uma ação mecânica 
 Umidade: em excesso causa problemas à pintura 
 
Aplicação na Construção Civil 
 Pinturas de interiores sobre reboco: 
 Látex PVA  sobre massas corridas ou gesso 
 Esmaltes sintéticos 
 Tintas a óleo 
 Látex acrílico  sobre massas corridas 
 Pinturas externas sobre reboco: 
 Látex acrílico 
 Texturizado 
 Látex PVA 
 Blocos de concreto: 
 Textura acrílica 
Aplicação na Construção Civil 
 Proteção de concreto aparente: 
 Verniz acrílico à base de água 
 Verniz acrílico à base de solvente 
 Verniz poliuretano bicomponente para exteriores 
 Verniz epóxi bicomponente 
 Verniz hidrofugante (silicone) 
 Madeiras: 
 Envernizamento em interiores: 
 Selador nitocelulse 
 Verniz poliuretânico monocomponente 
 Verniz copal ou verniz sintético 
 Envernizamento em exteriores: 
 Verniz monocomponente com filtro solar 
 Verniz poliuretano bicomponente para exteriores 
Aplicação na Construção Civil 
 Metais ferrosos: 
 Tinta a óleo 
 Esmalte sintético 
 Aço galvanizado: 
 Todos os tipos de acabamento 
 Pintura a cal: 
 Realizada com leite de cal, podendo ser usados 
pigmentos 
 Não forma um filme contínuo, mas uma superfície 
pulverulenta com pouca adesão à base 
 Tem como veículo a água 
Análise e caracterização 
 Espectroscopia: 
 Interação da energia radiante com a matéria 
 Análise qualitativa e quantitativa dos compostos por 
comparação com um espectro-padrão 
 Estudo do comportamento de uma reação 
 Cromatografia: 
 Técnica de separação de compostos 
 Calorimetria: 
 Estuda transformações físicas ou químicas que envolvem 
exotermia ou endotermia, meidindo o fluxo de calor 
entre a amosta e a referência 
 
Fachadas com/sem pintura!!!! 
Fachadas com/sem pintura!!!!

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