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MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

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QUADRO SINÓPTICO BASEADO NA BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
PROF. DR. MOHAMAD ABDUL RAHIM
CONTATO: mrahim@terra.com.br
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
1 – INTRODUÇÃO
A - A PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL
Ato infracional como conduta descrita como crime ou contravenção penal
Repercute o contexto social e familiar
Incompatível com o conceito de crime ou contravenção penal adotado peno Direito Penal – aplicação de pena
Incompatível com a imputabilidade penal – aplicação de medidas específicas
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis
Responsabilidade pela conduta antissocial a partir dos 12 anos
Trabalho de educação e integração
Novas e verdadeiras oportunidades
Apoio para mudança de atitude
Doutrina da proteção integral
E da prioridade absoluta
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
B - RESPOSANBILIDADE CIVIL
Código civil: “aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”
Responsabilidade objetiva do pai ou responsável
ECA: obrigação de reparar o dano constitui medida socioeducativa
Tem fim educativo
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Nenhum adolescente será privado de liberdade, senão:
Em flagrante de ato infracional praticado com violência
Grave ameaça à pessoa
Ofensa à manutenção da ordem pública
A autoridade judiciária competente é o juiz da infância e da juventude
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Cabe à autoridade uma de duas medidas:
Conceder imediata liberação
Determinar a internação do adolescente 
Pelo prazo máximo de 45 dias
Não se confunde com uma eventual ordem de internação posterior à sentença
Neste caso a internação não pode exceder o período de três anos
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
2 - AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Resposta estatal dotada de coercibilidade
Dirigida ao jovem que pratica ato infracional
De natureza sancionatória(cabe defesa)
Busca inibir a reincidência da ação
Com conteúdo pedagógico
Deve ser extinta quando atinge a meta
Aplicada pela autoridade judiciária
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Leva em conta a capacidade do adolescente para cumpri-la
São medidas não privativas de liberdade:
Advertência
Obrigação de reparar o dano
Prestação de serviço à comunidade
Liberdade assistida
Medidas privativas de liberdade
Inserção em regime de semiliberdade
Internação em estabelecimento educacional
Outras medidas previstas no ECA.
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Desafio de incorporar o conceito de perdão
Perdão do acolhimento e da aceitação
Tem poderes universais de tansformação
Comportamento desviante como fenômeno social normal
Desaparece com o amadurecimento
expressão de comportamento experimental e transitório
Por si só não justifica a intervenção do Estado
Risco da produção social da criminalização
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
A - ADVERTÊNCIA
Aplicada pela autoridade judiciária
Significa repreensão e censura
Aplicada ao adolescente ou aos pais
Aplicada a entidades governamentais como medida de proteção
Objetivo central: Perceber as consequências do ato infracional
Contribuições da psicologia
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
B - OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO
Quando o ato produz reflexos patrimoniais
Restituir os bens
Promover o ressarcimento do dano
Compensar o prejuízo da vítima
Possibilidade de correção do erro
Redimir-se da conduta praticada
Pode ser aplicada também ao responsável
Aplicar medida por meio de solução mediada
Aplicada pelo juiz(fase processual) ou pelo MP
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
C - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE
Realização de tarefas gratuitas de interesse geral
Período até 6 meses
Junto à
Entidades assistenciais, hospitais, escolas
Programas comunitários governamentais
Conforme as aptidões do adolescente
Jornada máxima de 8 horas semanais
Sem prejuízo da jornada escolar ou de trabalho
Despertar a consciência social
Conscientização quanto às consequências da conduta ilícita
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
D - LIBERDADE ASSISTIDA
Medida socioeducativa judicialmente aplicada ao adolescente infrator
Prazo mínimo de seis meses
A autoridade designa pessoa capacitada para acompanhar o caso
De cumprimento obrigatório
Pode ser substituída, prorrogada, revogada
Ouvindo-se orientado, MP e defensor
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Não deve ser confundida com a liberdade vigiada (Código de Menores, 1979)
Reforçar o vínculo com a família e a comunidade
Ao orientador compete:
Inserir em programa oficial de assist. social
Acompanhamento da vida escolar
Profissionalização e inserção no mercado de trabalho
Apresentar relatório à aut. judiciária
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
A LA deve ser aplicada considerando que:
O adolescente é um sujeito de direitos
O ato infracional é multideterminado
O enfoque do trabalho é transdisciplinar
Lógica do desafio e não do fracasso
Prevê o cuidado, atenção, orientação e direcionamento do adolescente infrator
Elaboração de um projeto
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
E - INSERÇÃO EM REGIME DE SEMILIBERDADE
IMPLICA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA MSE
EM RAZÃO DE ATO ILÍCITO DE MAIOR GRAV.
MARCADO PELA EXCEPCIONALIDADE
QUANDO A FAMÍLIA NÃO É CAPAZ DE EXERCER O CONTROLE DO ADOLESCENTE
PRIVAÇÃO DE LIBERDADE EM PERÍODOS DE MAIOR RISCO DE REINCIDÊNCIA
DEVE REALIZAR ATIVIDADES EXTERNAS
EDUCACIONAIS E PROFISSIONALIZANTES
FORTALECIMENTO DE LAÇOS SOCIAIS
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
F - INTERNAÇÃO
MEDIDA PRIVATIVA DE LIBERDADE
VIOLÊNCIA O GRAVE AMEAÇA À PESSOA
 PRINCÍPIO DE BREVIDADE E EXCEPCIONALIDADE
RESPEITO À CONDIÇÃO PECULIAR DE PESSOA EM DESENVOLVIMENTO
NÃO COMPORTA PRAZO DETERMINADO
REAVALIAÇÃO A CADA SEIS MESES
NÃO PODE EXCEDER TRÊS ANOS
APÓS: SEMILIBERDADE OU LA
AOS 21 ANOS A LIBERAÇÃO É COMPULSÓRIA
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
O COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL É ATÉ CERTO PONTO NORMAL
A SOLUÇÃO DO PROBLEMA PASSA PELA COMPREENSÃO
O ADOLESCENTE É PRIORIDADE DO ESTADO, DA FAMÍLIA E DA SOCIEDADE
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
3 – A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
Elaboração conjunta do PIA
A – PSC
Explorar as possibilidades educacionais do ambiente de trabalho
Ambiente de acolhimento para a exploração das potencialidades do ad.
Trabalhar em conjunto com o orientador
construir a função socioeducativa deste espaço
Impedir que sejam insalubres, humilhantes e/ou punitivos.
demonstrar para o adolescente alternativas de inserção em sua coletividade. 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
B – LA
Medida que exige o acompanhamento do adolescente em sua vida social (escola, trabalho, família, etc.)
Convocar o adolescente à fala e à partilha das suas construções pelos seus locais de convivência e respostas frente à lei
Proteção, inserção comunitária, cotidiano de lazer, manutenção de vínculos familiares, da frequência à escola, aderência aos tratamentos de saúde;
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
inserção no mercado de trabalho e/ou cursos profissionalizantes e participação na vida cultural da cidade.
Estabelecimento de um novo projeto de vida e a ruptura com a prática de atos infracionais. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL, Lei 8069 de 13/07/1990. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualizado com a Lei 12.010.
Referências técnicas para atuação do psicólogo em Medidas socioeducativas em Meio Aberto / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2012. 58 p

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