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WEB AULA 1 e 2 CONTABILIDADE EMPRESÁRIAL E TRABALHISTA

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UNOPAR / Ciências Contábeis 
2º Semestre 
 
 
 
APOSTILA: 
CONTABILIDADE EMPRESÁRIAL 
E TRABALHISTA 
 
 
 
 
 
UNOPAR – agosto/2014 
 
 
 
 
 
WEB AULA 1 
 
Unidade 1 – Previdência Social1 
 
O que é Previdência Social 
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que 
contribui. É uma instituição pública, que tem como objetivo 
reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda 
transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda 
do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de 
trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e 
desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão. 
 
Saúde e Segurança Ocupacional 
Em 2006, foram registrados 503.890 acidentes e doenças do 
trabalho, entre os trabalhadores assegurados da Previdência Social. 
Observem que este número, que já é alarmante, não inclui os 
trabalhadores autônomos (contribuintes individuais) e as empregadas 
domésticas. Estes eventos provocam enorme impacto social, 
econômico e sobre a saúde pública no Brasil. Entre esses registros, 
contabilizou-se 26.645 doenças relacionadas ao trabalho e, parte 
destes acidentes e doenças teve, como consequência, o afastamento 
das atividades de 440.124 trabalhadores devido à incapacidade 
temporária (303.902 até 15 dias e 136.222 com tempo de 
afastamento superior a 15 dias), 8.383 trabalhadores por 
incapacidade permanente e o óbito de 2.717 cidadãos. 
Para termos uma noção da importância do tema saúde e 
segurança ocupacional, basta observar que, no Brasil, ocorre cerca de 
1 morte a cada 3 horas, motivadas pelo risco decorrente dos fatores 
ambientais do trabalho e, ainda, cerca de 14 acidentes ocorrem a 
cada 15 minutos na jornada diária. 
Se considerarmos exclusivamente o pagamento pelo INSS, dos 
benefícios devido a acidentes e doenças do trabalho, somado ao 
pagamento das aposentadorias especiais decorrentes das condições 
ambientais do trabalho, encontraremos um valor superior a R$ 10,5 
bilhões/ano. Se adicionarmos despesas, como o custo operacional do 
INSS mais as despesas na área da saúde e afins, o custo - Brasil 
atinge valor superior a R$ 39 bilhões. A dimensão dessas cifras 
apresenta a premência na adoção de políticas públicas voltadas à 
prevenção e proteção contra os riscos relativos às atividades laborais. 
Muito além dos valores pagos, a quantidade de casos, assim como a 
gravidade, geralmente apresentada como consequência dos acidentes 
do trabalho e doenças profissionais, ratificam a necessidade 
emergencial de implementação de ações para alterar esse cenário. 
O tema prevenção e proteção contra os riscos derivados dos 
ambientes do trabalho e aspectos relacionados à saúde do 
trabalhador, felizmente ganha, a cada dia, maior visibilidade no 
cenário mundial, e o Governo Brasileiro está sintonizado a esta onda. 
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=39 
 
Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional 
O Departamento de Políticas de Saúde e Segurança 
Ocupacional é vinculado à Secretaria de Políticas de Previdência 
Social. 
Entre as principais atividades do Departamento figuram: 
 subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e 
normas relativas à interseção entre as ações de segurança e 
saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento 
dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos 
ambientais do trabalho; 
 coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as 
ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a 
política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, 
nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde 
dos trabalhadores; 
 coordenar, acompanhar e supervisionar a 
atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios, 
em conjunto com o Departamento do Regime Geral de 
Previdência Social, relativamente a temas de sua área de 
competência; 
 realizar estudos, pesquisas e propor ações 
formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações 
do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios 
de Previdência Social, no âmbito de sua competência; 
 propor, no âmbito da previdência social e em 
articulação com os demais órgãos envolvidos, políticas voltadas 
para a saúde e segurança dos trabalhadores, com ênfase na 
proteção e prevenção. 
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=462 
 
Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP 
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário 
com campos a serem preenchidos com todas as informações relativas 
ao empregado, como por exemplo, a atividade que exerce o agente 
nocivo ao qual está exposto, a intensidade e a concentração do 
agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes à 
empresa. 
O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem 
atividades que exponham seus empregados a agentes nocivos 
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à 
saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria 
especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos 
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como 
empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do 
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com 
Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, 
também devem preencher o PPP. 
O PPP deve ser preenchido para a comprovação da efetiva 
exposição dos empregados a agentes nocivos, para o conhecimento 
de todos os ambientes e para o controle da saúde ocupacional de 
todos os trabalhadores. 
 Legislação específica: 
o Instrução Normativa INSS/PRES nº 27, de 30 
de abril de 2008 
o Anexo XV: Formulário do Perfil Profissiográfico 
Previdenciário - PPP 
o Anexo XII: Declaração de exercício de 
Atividade Rural 
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=465 
 
Anuário Estatístico da Previdência Social 2007 
Seção XII - Contabilidade 
Esta seção apresenta informações contábeis extraídas do 
Balancete Analítico de Receitas e Despesas, elaborado pela 
Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade do INSS. 
 
RECEITAS 
São apresentadas informações das receitas previdenciárias, 
segundo as fontes de recursos e o valor mensal das rubricas 
principais de receita por Unidade da Federação. 
A seguir, são conceituadas as principais rubricas de receitas 
deste capítulo: 
Receita Corrente – valor das receitas definidas na Lei nº 
8.212/91 para cobertura das despesas correntes e de capital da 
Seguridade Social, provenientes de contribuições e de outras 
receitas. 
Receita de Contribuições – valor das receitas arrecadadas 
diretamente pela Previdência Social, oriundas de contribuições de 
empresas, empregadores domésticos, segurados, inclusive 
domésticos, e contribuintes individuais, conforme Lei nº 8.212/91. 
Receita Patrimonial – valor das receitas de aluguéis, 
arrendamentos, juros, taxas de ocupação de imóveis, juros de títulos 
de rendas, dividendos e outras receitas provenientes de aplicações do 
patrimônio da Entidade, conforme Lei nº 8.212/91. 
Outras Receitas Correntes – valor de outras receitas 
correntes referentes a serviços administrativos, multas e juros 
previstos em contrato, atualizações monetárias, indenizações, 
restituições, receita de dívida ativa e outras conforme Lei nº 
8.212/91. 
Receita de Capital – valor proveniente de alienação ou 
resgate de bens móveis, bem como alienação de títulos mobiliários, 
amortização de empréstimos e repasse de capital, conforme Lei nº 
8.212/91. 
Repasse da União – recursos adicionais do Orçamento Fiscal, 
fixados obrigatoriamentena lei orçamentária anual, destinados ao 
pagamento dos Encargos Previdenciários da União – EPU e à 
cobertura de eventuais insuficiências financeiras decorrentes do 
pagamento de benefícios. As contribuições sociais das empresas cujas 
bases de incidência são o faturamento (conhecidas como Cofins) e o 
lucro e, ainda, as que incidem sobre a receita de concursos de 
prognósticos são recolhidas pela União e, posteriormente, 
transferidas para a Previdência Social. 
O valor acumulado da receita total do INSS em 2007 foi de R$ 
204,5 bilhões, o que correspondeu a um aumento de 17,8% em 
relação ao ano anterior. A participação da receita de contribuições e 
do repasse da União foi, respectivamente, de 67,2% e 31,2% do total 
da receita. A maior parcela do repasse da União, contudo, tem 
origem previdenciária (convênio INSS-FNAS/MPAS, contribuição para 
o Finsocial e CPMF), o que faz com que os recursos ordinários 
transferidos pela União, propriamente ditos, representem apenas 
0,2% daquele total. As principais rubricas de receita foram: 
contribuição de empresas; contribuição para o Finsocial; e 
contribuição de segurados, cujas participações atingiram, 
respectivamente, 27,4%, 18,4% e 13,6% da receita total. 
 
DESPESAS 
São apresentadas tabelas com informações do valor mensal de 
despesas, segundo as principais rubricas, e valor de despesas 
segundo as fontes de recursos. 
Os conceitos das principais rubricas nas tabelas deste capítulo 
são: 
Despesas Correntes – despesas realizadas com a 
manutenção e o funcionamento do sistema previdenciário. 
Pessoal e Encargos Sociais – relativa à remuneração do 
pessoal ativo e inativo, incluindo as obrigações patronais e o imposto 
de renda. 
Benefícios – pagamento de benefícios a cargo da Previdência 
Social, conforme legislação. 
Serviços de Terceiros – despesas com serviços prestados 
por pessoas físicas e jurídicas e das despesas com encargos diversos. 
Sentenças Judiciárias – despesas decorrentes de débitos da 
Previdência Social, objeto de precatórias. 
Despesas de Capital – relativas a investimentos ou 
inversões financeiras que venham proporcionar acréscimos aos bens 
patrimoniais da Previdência Social, bem como as transferências de 
capital a outras pessoas de direito público ou privado. 
Em 2007, o valor da despesa total do INSS foi de R$ 200,5 
bilhões, o que significou um aumento de 10,3% em relação ao ano 
anterior. As rubricas com maior participação nas despesas foram a 
aposentadoria por tempo de contribuição, a pensão por morte 
previdenciária e as aposentadorias por idade, cujas participações 
foram de 22,4%, 19,5% e 18%, respectivamente. Os benefícios 
assistenciais representaram 6,7% do total das despesas e as 
despesas com pessoal e encargos sociais participam com 3,5% 
daquele total. 
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=603 
Agora que você leu sobre a parte contábil da previdência 
social, acesse as Tabelas e saiba sobre as receitas e despesas. 
 
Para saber mais: 
Dentre estes recortes, temos muitas outras informações sobre 
a previdência social no sitehttp://www.previdenciasocial.gov.br/, no 
qual você poderá saber mais sobre diversos temas úteis para o 
departamento de pessoal de uma empresa. 
 
Unidade 1 – Contribuintes Assegurados 
 
Contribuem para o Regime Geral da Previdência Social – 
RGPS, a empresa e a entidade a ela equiparada, o empregador 
doméstico e o trabalhador. São segurados obrigatórios as seguintes 
pessoas físicas: empregado, empregado doméstico, contribuinte 
individual, trabalhador avulso e segurado especial. Existem, ainda, os 
que se filiam à Previdência Social por vontade própria, os segurados 
facultativos. A cada tipo de contribuinte é definida uma forma 
específica de contribuição. 
A seguir, são conceituados os principais contribuintes da 
Previdência Social: 
Empresa – firma individual ou sociedade que assume o risco 
de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, 
bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, 
indireta e fundacional. Equipara-se a empresa, para fins 
previdenciários, o contribuinte individual em relação ao segurado que 
lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a 
entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a 
repartição consular de carreiras estrangeiras. 
Empregador Doméstico – pessoa ou família que admite a 
seu serviço, sem finalidade lucrativa, o empregado doméstico. 
Trabalhador – pessoa que presta serviço com ou sem vínculo 
empregatício a empresa; aquele que exerce por conta própria 
atividade econômica remunerada. 
A fonte das informações sobre os contribuintes da Previdência 
Social é o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, que é 
uma base de dados nacional que contém informações sobre 
trabalhadores (empregados, inclusive domésticos, trabalhadores 
avulsos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos), 
e empregadores. 
O CNIS é composto de quatro bases de dados: a) Cadastro de 
Trabalhadores; b) Cadastro de Empregadores; c) Cadastro de 
Vínculos Empregatícios e Remunerações do Trabalhador Empregado e 
Recolhimentos do Contribuinte Individual; e d) Agregados de Vínculos 
Empregatícios e Remunerações por Estabelecimento Empregador. 
Os dados dessas bases são provenientes de diversos 
instrumentos, tais como: Programa de Integração Social – PIS; 
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP; 
Relação Anual de Informações Sociais – RAIS; Cadastro Geral de 
Empregados e Desempregados – CAGED; Guia da Previdência Social 
– GPS e Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP, dentre outros. 
A mais relevante dessas bases é a GFIP. Esse documento, 
implantado em janeiro de 1999, deve ser entregue mensalmente por 
todas as pessoas físicas ou jurídicas que estejam sujeitas ao 
recolhimento do FGTS, conforme estabelecido na Lei nº 8.036/90, e 
às contribuições ou informações à Previdência Social, conforme 
estabelecido na Lei nº 8.212/91. 
Na GFIP, as empresas informam todos os fatos geradores de 
contribuições previdenciárias, individualizando as informações sobre 
vínculos e remunerações, constituindo-se no documento base para 
aperfeiçoamento na forma de funcionamento dos serviços prestados 
pela Previdência Social, principalmente na concessão e manutenção 
de benefícios e na arrecadação e fiscalização das contribuições 
previdenciárias. 
 
CONTRIBUINTES PESSOAS FÍSICAS 
Para a construção do universo de pessoas que contribuem 
para a Previdência Social, foi necessário identificar as diversas formas 
como uma contribuição e o respectivo contribuinte pode ser 
registrado no sistema da Previdência Social. Para os “contribuintes 
empregados”, a fonte da informação é o registro mensal do vínculo 
empregatício e a remuneração, informados pela GFIP. Para os “outros 
contribuintes” existem duas formas, não excludentes, de registro de 
sua contribuição. A contribuição pode ser registrada por meio de uma 
GPS paga na rede bancária ou, caso do contribuinte individual que 
tenha prestado serviço a empresas ou equiparadas, por meio do 
registro da prestação do serviço na GFIP, entregue pela empresa 
(conforme mencionado, nesse caso a empresa é obrigada a reter a 
contribuição do contribuinte individual e efetuar seu pagamento, 
juntamente com as demais contribuições da empresa). 
Essas formas de contribuição não são excludentes entre si, 
podendo uma pessoa contribuir como empregado, prestar serviço 
como contribuinte individual e, ainda, pagar uma GPS na rede 
bancária em um mesmo mês ou em meses distintos ao longo do ano. 
O cruzamento das informações provenientes da GFIP e da GPSpermite a identificação da pessoa física que contribuiu para a 
Previdência Social e de que forma sua contribuição foi registrada. 
São apresentadas informações sobre a quantidade de 
contribuintes da Previdência Social, o número médio mensal de 
contribuintes, o valor das remunerações, por Unidades da Federação, 
sexo, grupos de idade e pelo número de contribuições efetuadas no 
ano. 
A quantidade de contribuintes pessoas físicas em 2007 foi de 
49,8 milhões e o valor da remuneração atingiu R$ 480 bilhões, o que 
correspondeu a aumentos de 6,6% e 15,2% em relação ao ano 
anterior. As pessoas do sexo masculino participaram com 58,9% da 
quantidade, 66,8% do valor das remunerações, o que fez com que o 
valor médio das remunerações do sexo masculino fosse 40,5% maior 
do que o do sexo feminino (R$ 11.149,06 contra R$ 7.934,69). A 
faixa etária dos 20 aos 29 anos foi a faixa decenal, que apresentou a 
maior quantidade de contribuintes (32,6%), e a maior participação no 
valor da remuneração foi a da faixa dos 30 aos 39 anos, com 30,2% 
do total. A participação dos contribuintes com 12 contribuições anuais 
aumentou de 40,4%% em 2006 para 44,2% em 2007. 
CONTRIBUINTES EMPREGADOS 
Contribuem para o RGPS os trabalhadores contratados sob o 
regime da CLT, constituídos, principalmente, pelo empregado, aquele 
que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em 
caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, 
inclusive como diretor empregado; pelo trabalhador avulso, aquele 
que presta a uma ou mais empresas, sem vínculo empregatício, 
serviços de natureza urbana ou rural com intermediação de sindicatos 
ou de órgãos gestores de mão-de-obra (normalmente portuários). 
As informações apresentadas contemplam a quantidade de 
contribuintes, o valor da remuneração, a quantidade de vínculos e o 
número médio mensal de contribuintes por Unidade da Federação; a 
quantidade de contribuintes, o valor da remuneração e o número 
médio de contribuintes por sexo e grupos de idade, e por sexo e 
faixas de valor; a quantidade de vínculos, o valor da remuneração e o 
número médio mensal de vínculos por setor de atividade econômica. 
OUTROS CONTRIBUINTES 
Além dos segurado empregado e trabalhador avulso, 
contribuem, também, para o RGPS, o contribuinte individual, o 
empregado doméstico, o contribuinte facultativo e o segurado 
especial, agrupados, para efeito deste anuário, como “outros 
contribuintes”. 
As tabelas com informações sobre a quantidade e o valor das 
contribuições efetuadas por “outros contribuintes” são classificadas 
por: sexo e tipo de contribuinte, tipo e Unidades da Federação, sexo 
e grupos de idade, tipo e faixas de valor da contribuição e número de 
contribuições no ano. 
TIPO DE CONTRIBUINTE – classificação dos contribuintes 
em: 
Contribuinte individual – aquele que presta serviços de 
natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais 
empresas, sem relação de emprego; ou, aquele que exerce, por 
conta própria, atividade econômica remunerada de natureza urbana 
ou rural, com fins lucrativos ou não. 
Empregado doméstico – aquele que presta serviço de 
natureza contínua, mediante remuneração mensal, à pessoa ou 
família, em atividade sem fins lucrativos. 
Segurado especial – o produtor, o parceiro, o meeiro e o 
arrendatário rurais, o pescador artesanal e o assemelhado, que 
exerçam essas atividades, individualmente, ou em regime de 
economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, bem 
como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 
16 anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem, 
comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. 
Facultativo – o maior de 16 anos de idade que se filia ao 
Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde 
que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre 
como segurado obrigatório ou que esteja vinculado a outro regime de 
Previdência Social. 
A categoria de contribuinte individual foi criada pela Lei nº 
9.876, de 26 de novembro de 1999, unificando os segurados 
empresários, trabalhadores autônomos e equiparados. A referida Lei 
considera como contribuintes individuais, dentre outros: o produtor 
rural pessoa física, o garimpeiro, o ministro de confissão religiosa, o 
brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial 
internacional, quando não vinculado a regime próprio, o empresário 
urbano ou rural e o trabalhador autônomo que presta serviços, quer 
seja em caráter permanente ou eventual. O inciso V do art. 9º do 
Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 
3.048, de 6 de maio de 1999, arrola, ainda, como contribuintes 
individuais, dentre outros: o associado eleito para cargo de direção 
em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou 
finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer 
atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; 
o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado 
da Justiça Eleitoral; o bolsista da Fundação Habitacional do Exército 
contratado em conformidade com a Lei nº 6.855, de 18/11/80; e o 
árbitro e seus auxiliares que atuem em conformidade com a Lei nº 
9.615, de 24/03/98. 
 
VALOR DA CONTRIBUIÇÃO 
As empresas, em geral, contribuem com 20% sobre o total 
das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, 
durante o mês, aos segurados empregados, contribuintes individuais 
e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços, mais um adicional 
de 1%, 2% ou 3%, conforme o risco da atividade da empresa, para o 
financiamento de benefícios concedidos em razão do grau de 
incidência de incapacidade, decorrente dos riscos ambientais do 
trabalho. No caso de instituições financeiras, além dessas 
contribuições, será devido adicional de 2,5%. Tratando-se de serviços 
tomados de cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho, a 
contribuição da empresa é de 15% sobre o valor da nota fiscal ou 
fatura de prestação de serviços. O empregador doméstico contribui 
com 12% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu 
serviço e a contribuição do segurado empregado, inclusive o 
doméstico, é calculada mediante a aplicação de alíquotas sobre o seu 
salário-de-contribuição mensal. Para o contribuinte individual que 
trabalha por conta própria, a alíquota de contribuição é de 20% sobre 
a remuneração percebida. Para o contribuinte individual que presta 
serviços a uma ou mais empresas, a alíquota de contribuição é de 
11% sobre a remuneração percebida, descontada e recolhida pela 
empresa contratante. Se o valor pago ao contribuinte individual for 
inferior ao salário mínimo, este está obrigado a complementar a 
contribuição. Nesta hipótese, o percentual incidente sobre a diferença 
é de 20%. Para o segurado facultativo, o salário-de-contribuição é o 
valor por ele declarado e a alíquota de contribuição é de 20%. A Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, instituiu, a partir 
de abril de 2007, o Plano Simplificado de Previdência Social, 
reduzindo de 20% para 11% a alíquota de contribuição para 
contribuinte individual que trabalha por conta própria, sem relação de 
trabalho com empresa ou equiparada e contribuintes facultativos, 
para salário-de-contribuição igual a salário mínimo. O segurado 
especial e o produtor rural pessoa física contribuem com 2,0% e o 
produtor rural pessoa jurídica com 2,5% incidentes sobre a receita 
bruta da comercialização da produção rural, além de mais 0,1% para 
o custeio dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência 
de incapacidade laborativa, decorrente dos riscos ambientais do 
trabalho. A contribuição do segurado especial, a quem é garantido 
benefício no valor de um saláriomínimo, é sub-rogada ao adquirente 
da produção. Caso queira melhorar o valor de seu benefício, o 
segurado especial poderá contribuir facultativamente sobre valor 
superior ao salário mínimo. 
Nos termos do § 6° do art. 57 da Lei n° 8.213, de 1991, a 
contribuição destinada ao financiamento de benefícios concedidos em 
razão do grau de incidência de incapacidade decorrente dos riscos 
ambientais do trabalho terá suas alíquotas acrescidas de 12%, 9% e 
6%, conforme a atividade exercida pelo segurado empregado a 
serviço da empresa ou cooperado de cooperativa de produção. Este 
acréscimo financiará a concessão de aposentadoria especial aos 15, 
20 ou 25 anos de contribuição, respectivamente. No caso de 
cooperativa de trabalho, a alíquota é de 9%, 7% e 5%, devida pelo 
tomador de serviços. 
Com a edição da Medida Provisória nº 83, de 2002, convertida 
na Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, a partir de 1º de abril de 
2003, os percentuais relativos à contribuição destinada ao 
financiamento de benefícios concedidos em razão do grau de 
incidência de incapacidade decorrente dos riscos ambientais do 
trabalho podem ser reduzidos em até 50% ou elevados em até 
100%, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva 
atividade econômica, conforme critérios de avaliação fixados em 
regulamento. 
A quantidade de outros contribuintes, em 2007, foi de 11,1 
milhões de trabalhadores, um aumento de 5,4% quando comparado 
com o ano anterior. O valor das contribuições aumentou 6,4% no 
período, atingindo R$ 8,3 bilhões. A participação do sexo feminino foi 
de 53,6% na quantidade e 50,1% no valor das contribuições, o que 
fez com que o valor médio da contribuição dos homens (R$ 808,30) 
fosse 15,2% maior do que o das mulheres (R$ 701,40). Os 
contribuintes individuais representaram 75% da quantidade e 74,2% 
do valor das contribuições. Os domésticos participaram com 18,2% 
da quantidade e 18,7% do valor das contribuições. 
Em 2007, a faixa etária decenal dos 40 aos 49 anos foi a que 
apresentou maior participação, tanto na quantidade de outros 
contribuintes (27,9%), quanto no valor das contribuições (30,2%). 
Cerca de 22,15% dos outros contribuintes se encontravam na faixa 
de abaixo de 1 piso previdenciário, 81,1% contribuíram com até 2 
pisos e 94,4% com até 5 pisos. Na distribuição do valor da 
remuneração, 6,1% encontrava-se na faixa de abaixo de 1 piso 
previdenciário, 49,4% na faixa de até 2 pisos e 74,8% com até 5 
pisos. Cerca de 41,2% da quantidade de outros contribuintes foram 
de segurados, que efetuaram 12 contribuições anuais. A análise por 
documento de captação revela que os outros contribuintes utilizaram 
a GPS em 47% do total de documentos, a GFIP em 50,5% e ambos 
em 2,5%. 
 
Unidade 1 – Benefícios Sociais - parte 1 
 
Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela 
Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes, de forma 
a atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e 
idade avançada, maternidade, salário-família e auxílio-reclusão para 
os dependentes dos segurados de baixa renda e pensão por morte do 
segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes. 
Benefícios de prestação continuada são caracterizados por 
pagamentos mensais contínuos, até que alguma causa (a morte, por 
exemplo) provoque sua cessação. Enquadram-se, nessa categoria, as 
aposentadorias, pensões por morte, auxílios, rendas mensais 
vitalícias, abonos de permanência em serviço, os salários-família, 
maternidade, etc, cujas descrições são encontradas no Quadro I. 1. 
O processo normal de entrada e saída de um benefício do 
sistema previdenciário envolve três etapas: Concessão, Manutenção e 
Cessação. A Concessão trata do fluxo de entrada de novos benefícios 
no sistema; a Manutenção abrange os benefícios ativos e suspensos 
constantes no cadastro; a Cessação corresponde aos benefícios que 
não mais geram créditos. Além disto, mensalmente, é gerado o total 
de benefícios ativos, o que compõe a Emissão. 
Cabe ressaltar, que a apresentação, concomitante, de 
informações sobre a quantidade de benefícios concedidos, mantidos e 
cessados permitiria, em princípio, a construção da dinâmica anual dos 
benefícios no sistema previdenciário, ou seja, o estoque de benefícios 
no final do ano poderia ser calculado pela adição ao estoque inicial 
dos benefícios concedidos e a subtração dos cessados. Este exercício, 
no entanto, fica comprometido, uma vez que a concessão tem como 
marco temporal a Data de Despacho do Benefício – DDB e não a Data 
de Início do Benefício – DIB. Também, as informações de cessação 
são parciais, porque um benefício pode receber a marca de cessado 
meses depois da data da efetiva cessação. 
Benefício de prestação única é aquele cujo pagamento é 
efetuado em uma só vez. Atualmente, só é concedido o pecúlio 
especial de aposentados que retornaram à atividade. O pecúlio é 
pago quando se faz necessário reembolsar o segurado do valor 
corrigido de contribuições por ele efetuadas após a aposentadoria. 
Embora extinto pela Lei nº 8.870/94, este pecúlio ainda é pago para 
aqueles que contribuíram até março/94, quando deixarem 
definitivamente a atividade. 
Desde abril de 1992 (data em que efetivamente se 
operacionalizou a Lei nº 8.213/91), todos os novos benefícios 
concedidos estão sendo enquadrados segundo o código estabelecido 
pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. A existência de 
benefícios com a antiga codificação rural permanece apenas para 
aqueles concedidos antes desta data, enquanto os mesmos se 
encontrarem no Cadastro de Benefícios. 
Os benefícios eram corrigidos, anualmente, segundo índice 
estipulado por atos legais (Leis ou Medidas Provisórias), no mês de 
maio. A partir de 2006, passaram a ser corrigidos pelo Índice 
Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no mês de Abril. 
A fonte de dados desta seção é o Sistema Único de Benefícios 
– SUB, a partir do qual foram elaboradas tabulações especiais (Plano 
Tabular da DIIE) e atualizado o Sistema Integrado de Tratamento 
Estatístico de Séries Estratégicas – SINTESE. Embora residentes na 
DATAPREV, os dados são de responsabilidade da Diretoria de 
Benefícios do INSS. 
QUADRO I.1 - BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA 
Nome das espécies atualmente concedidas 
Amparo assistencial ao idoso (Lei no 8.742/93) 
Amparo assistencial ao portador de deficiência (Lei no 8.742/93) 
Aposentadoria especial (Lei no 8.213/91) 
Aposentadoria por idade (Lei no 8.213/91) 
Aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho (Lei no 8.213/91) 
Aposentadoria por invalidez previdenciária (Lei no 8.213/91) 
Aposentadoria por tempo de contribuição (Lei no 8.213/91) 
Aposentadoria por tempo de serviço de professor (Emenda Constitucional 
no 20/98) 
Auxílio-acidente por acidente do trabalho (Lei no 8.213/91) 
Auxílio-acidente previdenciário (Lei no 8.213/91) 
Auxílio-doença por acidente do trabalho (Lei no 8.213/91) 
Auxílio-doença previdenciário (Lei no 8.213/91) 
Auxílio-reclusão (Lei no 8.213/91) 
Pecúlio especial de aposentado (Lei no 8.213/91) - benefício de prestação 
única 
Pensão especial aos dependentes de vítimas fatais por contaminação na 
hemodiálise - Caruaru-PE (Lei no 9.422/96) 
Pensão especial mensal vitalícia (Lei 10.923/04) 
Pensão especial vitalícia (Lei no 9.793/99) 
Pensão mensal vitalícia do dependente do seringueiro (Lei no 7.986/89) 
Pensão mensal vitalícia do seringueiro (Lei no 7.986/89) 
Pensão mensal vitalícia por síndrome de talidomida (Lei no 7.070/82) 
Pensão por morte de ex-combatente (Lei no 4.297/63) 
Pensão por morte de ex-combatente marítimo(Lei no 1.756/52) 
Pensão por morte por acidente do trabalho (Lei no 8.213/91) 
Pensão por morte previdenciária (Lei no 8.213/91) 
Salário-maternidade (Lei no 8.213/91) 
A seguir, são definidos alguns conceitos importantes: 
Espécie de Benefício - A classificação em espécies foi criada 
pelo INSS para explicitar as peculiaridades de cada tipo de benefício 
pecuniário existente. A cada espécie é atribuído um código numérico 
de duas posições, como por exemplo, o 42, que se refere à espécie 
Aposentadoria por Tempo de Contribuição. 
Grupo de Espécies - Reúne todas as espécies referentes a 
um mesmo tipo de benefício. Por exemplo, as espécies do tipo 
aposentadorias por tempo de contribuição, compõem o grupo 
Aposentadorias por Tempo de Contribuição. 
Segurado - É a pessoa coberta pelo sistema previdenciário, 
fazendo jus aos benefícios por este oferecidos. 
Beneficiário - É a pessoa que está recebendo algum tipo de 
benefício pecuniário, podendo ser o próprio segurado ou o seu 
dependente. 
Salário-de-contribuição - Entende-se por salário-de-
contribuição, observado o valor mínimo (salário-mínimo) e o teto 
máximo, atualmente em R$ 3916,20, cf. tabela vigente de 1 de 
Janeiro de 2012. 
 Para o empregado e trabalhador avulso – a 
remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim 
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou 
creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a 
retribuir o seu trabalho; 
 Para o empregado doméstico – a remuneração 
registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS; 
 Para o contribuinte individual – a remuneração 
auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de 
atividade por conta própria, durante o mês; e 
 Para o segurado facultativo – o valor por ele 
declarado. 
Salário-base - Era o valor declarado pelo contribuinte 
individual e facultativo e servia como base de cálculo de sua 
contribuição. A escala de salários-base era composta por dez classes 
salariais, sendo que o salário-base de cada classe, com exceção da 
primeira, que era igual ao valor de um salário-mínimo, era reajustado 
na mesma época e com os mesmos índices aplicados aos benefícios 
da Previdência Social. A partir da Lei nº 9.876, de 1999, o número 
mínimo de meses de permanência em cada classe da escala de 
salários-base vinha sendo reduzido, gradativamente, em doze meses 
a cada ano. Entretanto, a Medida Provisória nº 83, de 12 de 
dezembro de 2002, convertida na Lei nº 10.666, de 8 de maio de 
2003, extinguiu a escala de salários-base a partir de abril de 2003. 
 
Salário-de-benefício: 
I – Para os benefícios de aposentadoria por idade e por tempo 
de contribuição, na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, corrigidos, correspondentes a oitenta por cento de todo 
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; e 
II – Para os benefícios de aposentadoria por invalidez e 
especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, na média aritmética 
simples dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos, 
correspondentes a oitenta por cento de todo período contributivo. 
Observações: 
1 – No caso de aposentadoria por idade, o segurado pode 
optar pela regra do inciso II, se mais vantajosa. 
2 – O fator previdenciário é calculado considerando-se a idade, 
a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição, segundo a 
seguinte fórmula: 
Onde: 
f = fator previdenciário; 
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; 
Tc = tempo de contribuição no momento da aposentadoria; 
Id = idade no momento da aposentadoria; 
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31. 
3– A expectativa de sobrevida é obtida da tábua de 
mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística – IBGE, considerando-se a média nacional 
única para ambos os sexos; 
4 – Para efeito da aplicação do fator previdenciário, serão 
adicionados ao tempo de contribuição: 
I – cinco anos, quando se tratar de mulher; e 
II – cinco e dez anos, quando se tratar, respectivamente, de 
professor ou professora, que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério, na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio. 
5 – Para o segurado filiado à Previdência Social, até a data da 
publicação da Lei nº 9.876, de 1999, no cálculo do salário-de-
benefício, será considerada a média aritmética simples dos maiores 
salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por 
cento de todo o período contributivo, decorrido desde a competência 
julho de 1994; e 
6 – Para o segurado que cumpriu as condições exigidas para a 
concessão de aposentadoria até 28 de novembro de 1999, data da 
publicação da Lei nº 9.876, de 1999, poderá ser concedido benefício, 
a qualquer tempo, com base nos 36 últimos salários-de-contribuição 
até aquela data. 
Esta web-aula foi formada com recortes do site da previdência 
social. 
 
Para saber mais: 
No site http://www.previdenciasocial.gov.br/ você poderá 
saber mais sobre diversos benefícios. Pesquise sobre fator 
previdenciário, utilize também outras fontes de pesquisa. 
 
Unidade 1 – Benefícios Sociais - parte 2 
 
A seguir, são detalhados cada um dos grupos de 
espécies de benefícios: 
 
PREVIDENCIÁRIOS 
 
Os benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência 
Social – RGPS, em sua maioria, dependem de período de carência. 
Abrangem as aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios, o 
salário-família e o salário-maternidade. 
 
APOSENTADORIAS 
As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, 
efetuados ao segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, 
invalidez permanente ou trabalho exercido sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
Aposentadoria por Tempo de Contribuição - a 
aposentadoria por tempo de contribuição é devida ao segurado que 
completa, no mínimo, 35 anos de contribuição, se do sexo masculino, 
ou 30, se do sexo feminino. Seu valor corresponde a 100% do 
salário-de-benefício. 
O segurado inscrito na Previdência Social até 16 de dezembro 
de 1998 (data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 
1998) pode se aposentar aos 25 e 30 anos de contribuição, 
respectivamente, se do sexo feminino ou masculino, desde que tenha 
48 ou 53 anos de idade. Nesse caso, o tempo de contribuição que 
faltava, em 16 de dezembro de 1998, para completar os 25 ou 30 
anos, será majorado em 40% e o valor do benefício corresponderá a 
70% do salário-de-benefício acrescido de 5% para cada grupo de 12 
contribuições, até o limite de 100%. 
O professor e a professora podem se aposentar, 
respectivamente, aos 25 e 30 anos de contribuição, desde que 
comprovem, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções 
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 
A aposentadoria especial é devida ao segurado que tiver 
trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou 
a integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos, devendo ser 
comprovada a exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, 
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à 
integridade física. 
Aposentadoria por Idade - A aposentadoria por idade é 
devida ao segurado que completar 65 anos de idade, se homem, ou 
60 anos, se mulher. No caso dos trabalhadores rurais esses limites 
são de 60 e 55 anos, respectivamente. 
Se o empregado já cumpriu o período de carência, ao 
completar 70 anos de idade, se do sexo masculino, ou 65, se do sexo 
feminino, a empresa pode requerer sua aposentadoria, sendo esta 
compulsória. 
O prazo de carência da tabela transitória está sendo 
gradualmente aumentado para 180 meses, com acréscimos de 6 
meses a cada ano. Em2007, o número mínimo de meses exigido era 
156. A carência de 180 meses será alcançada no ano 2011. 
Aposentadoria por Invalidez - Tem direito à aposentadoria 
por invalidez o segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-
doença, é considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de 
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a 
subsistência. O aposentado por invalidez tem cancelada a 
aposentadoria se voltar voluntariamente à atividade, ao contrário dos 
outros tipos de aposentadorias, que são vitalícias. No caso de 
aposentadoria especial, o segurado não pode retornar ao exercício de 
atividade que o sujeite a condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física. 
 
PENSÃO POR MORTE 
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do 
segurado, aposentado ou não, que falece. Perde o direito à pensão o 
pensionista que falecer; o menor que se emancipar ou completar 21 
anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua 
invalidez. 
O valor da pensão por morte é de 100% da aposentadoria que 
o segurado recebia ou teria direito a receber, caso se aposentasse 
por invalidez, dividido em partes iguais entre os seus dependentes. 
 
AUXÍLIOS 
Os auxílios previdenciários são classificados em auxílio-
doença, auxílio-reclusão e auxílio-acidente. 
O auxílio-doença tem caráter temporário e é devido ao 
segurado que fica incapacitado por motivo de doença. 
O auxílio-reclusão é devido ao(s) dependente(s) do segurado 
detento ou recluso, desde que este não receba qualquer espécie de 
remuneração da empresa, nem esteja em gozo de auxílio-doença, 
aposentadoria ou abono de permanência em serviço. 
O auxílio-acidente previdenciário, regulamentado pela Lei nº 
9.032/95, é devido ao segurado que, após a consolidação das lesões 
decorrentes de acidente de qualquer natureza, sofra redução de 
capacidade funcional. É pago a título de indenização e corresponde a 
50% do salário-de-benefício do segurado. O recebimento de salário 
ou a concessão de outro benefício não prejudica a continuidade do 
recebimento do auxílio-acidente, vedada a acumulação com qualquer 
aposentadoria. 
 
OUTROS 
Salário-família - O salário-família é devido ao segurado 
empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso, tanto na 
condição de ativo como na de aposentado por idade ou por invalidez 
e aos demais aposentados aos 65 anos de idade, se do sexo 
masculino, e aos 60 anos de idade, se do sexo feminino, ou, ainda, 
em gozo de auxílio-doença, na proporção do respectivo número de 
filhos ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer faixa 
etária, se inválido. 
Salário-Maternidade - O salário-maternidade é devido a 
todas as seguradas da Previdência Social durante 28 (vinte e oito) 
dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias depois, pago 
diretamente pelo INSS, no caso das seguradas trabalhadoras avulsas, 
empregada doméstica, contribuinte individual, especial e facultativa. 
A Lei nº 10.710, de 05 de agosto de 2003, alterou a Lei nº 8.213/91, 
restabelecendo o pagamento, pela empresa, do salário-maternidade 
devido à segurada empregada. Não é exigida carência para as 
seguradas empregadas, empregada doméstica e trabalhadora avulsa, 
sendo exigida a carência de dez contribuições mensais para a 
segurada contribuinte individual e facultativa. A segurada especial 
deverá comprovar o exercício de atividade rural nos últimos dez 
meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, 
mesmo que de forma descontínua. 
O salário-maternidade é devido à segurada que adotar ou 
obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, pelo período 
de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de 
idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1(um) e 4 
(quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 
(quatro) a 8 (oito) anos de idade, sendo pago diretamente pela 
Previdência Social, inclusive para a empregada. 
O Decreto nº 6.122, de 13 de junho de 2007, estendeu o 
salário-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez ou 
durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a 
pedido, para a segurada desempregada, desde que tenha a qualidade 
de segurada, sendo pago diretamente pela Previdência Social. 
A renda mensal do salário-maternidade consiste: 
 Em valor igual à remuneração integral, no caso de 
segurada empregada; 
 Em valor igual à remuneração integral, equivalente 
a um mês de trabalho, no caso de segurada trabalhadora 
avulsa; 
 Em valor correspondente ao do último salário-de-
contribuição, no caso de segurada empregada doméstica; 
 No valor de um salário-mínimo, no caso de 
segurada especial; e 
 Em valor correspondente a um doze avos da soma 
dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em período 
não superior a quinze meses, no caso das seguradas 
contribuinte individual, facultativa e desempregada. 
Juntamente com a última parcela, é pago o abono anual (13º 
salário) do salário-maternidade, proporcional ao período de duração 
do benefício. 
Do valor da renda mensal do salário-maternidade é deduzida 
contribuição previdenciária. No caso de segurada empregada, a 
empresa deve pagar as contribuições patronais sobre o valor do 
salário-maternidade recebido pela segurada e, no caso da segurada 
empregada doméstica, cabe ao seu empregador recolher 12% sobre 
sua remuneração. 
 
ACIDENTÁRIOS 
O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou 
ao(s) seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do 
trabalho a serviço da empresa, equiparando-se a este a doença 
profissional ou do trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso 
entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte ou a redução da capacidade 
para o trabalho. 
Os benefícios acidentários classificam-se em aposentadoria, 
pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-
suplementar. 
Tem direito à aposentadoria por invalidez, espécie 92, o 
segurado acidentado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença 
acidentário, é considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para 
o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. 
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado 
que falece em consequência de acidente do trabalho. 
O auxílio-doença é devido ao segurado que fica incapacitado, 
por motivo de doença decorrente de acidente do trabalho. 
O auxílio-acidente é devido ao segurado acidentado que, após 
consolidação das lesões decorrentes do acidente do trabalho, 
apresenta sequela que implique na redução de sua capacidade 
laborativa. A concessão do benefício independe de qualquer 
remuneração auferida pelo acidentado, mesmo quando esta se refere 
a um outro benefício, exceto a de qualquer aposentadoria. 
 
ASSISTENCIAIS 
Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos 
independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda 
mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia. 
A renda mensal vitalícia foi criada pela Lei nº 6.179/74. Era 
devida ao maior de 70 anos ou ao inválido que não exercia atividade 
remunerada e que comprovasse não possuir meios de prover sua 
própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. 
Tal qual as rendas mensais vitalícias, os amparos assistenciais 
têm valor igual a um salário mínimo, garantido à pessoa portadora de 
deficiência ou idosa, com 65 anos ou mais, que comprove não possuir 
meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por 
sua família. 
Considera-se que uma família está incapacitada de prover a 
manutenção do inválido ou do idoso, se a renda mensal familiar “per 
capita” for inferior a ¼ do saláriomínimo. 
A pensão mensal vitalícia instituída pela Lei nº 7.070, de 
1982, é devida ao segurado portador da deficiência conhecida como 
“Síndrome da Talidomida”, e o valor da pensão depende do grau de 
incapacidade do beneficiário. 
A pensão mensal vitalícia devida ao seringueiro e ao(s) seu(s) 
dependente(s) foi criada pela Lei nº 7.986, de 1989, com valor igual 
a 2 salários mínimos. É devida aos seringueiros que trabalharam 
durante a Segunda Guerra Mundial nos seringais da Região 
Amazônica e que não possuem meios para sua subsistência. 
Esta web-aula foi formada com recortes do site da previdência 
social. 
 
Para saber mais: 
No site http://www.previdenciasocial.gov.br/ você poderá 
saber mais sobre diversos benefícios inclusive poderá ver 
as Tabelas de benefícios da previdência.
 
 
 
 
 
WEB AULA 1 
 
 
Unidade 2 – Empresário e Sociedades1 
 
Bem vindos à disciplina CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA! 
Proponho a você muito estudo e muito aprendizado durante esta 
disciplina, vamos caminhar por alguns conteúdos da contabilidade 
que será apresentado logo a seguir. 
Vamos em frente! 
Uma pessoa física sozinha pode se tornar um empresário ou 
autônomo, dependendo da combinação dos fatores de produção: 
natureza, trabalho e capital. 
Diversas pessoas físicas podem constituir uma sociedade que poderá 
ser personificada ou não personificada. As sociedades personificadas 
são classificadas em sociedade simples e sociedade empresária, 
dependendo também da combinação dos fatores de produção. 
Autônomo 
O não empresário ou autônomo é “[...] quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística [...]” NEGRÃO 
(2006, p. 215), podendo, inclusive, contar com o auxílio de 
colaboradores, mas atuando sem sócios. Assim sendo, um autônomo 
não pode explorar atividades mercantis. 
Empresário 
Agora você vai ver como uma pessoa física, sem a constituição de 
uma sociedade pode explorar atividades mercantis. 
O empresário atua sem sócios, mas “[...] exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou serviços.” NEGRÃO (2006, p. 215). Este deve ser registrado 
na receita federal como pessoa jurídica, portanto pessoa jurídica não 
se confunde com sociedade. 
Você deve estar questionando: então uma pessoa pode ser 
cadastrado no CPF (cadastro de pessoa física) e no CNPJ (cadastro 
nacional de pessoa jurídica)? 
A resposta é sim, mas não podemos esquecer que um cadastro não 
se confunde com o outro, não podemos misturar a vida econômica da 
pessoa física com a vida econômica do negócio explorado pelo 
mesmo. 
Uma das possibilidades de cadastro como empresário também é a 
transformação de sociedade em empresário. 
Mas isso é possível? 
Sim, em 19 de dezembro de 2008 foram feitas alterações no código 
civil permitindo essa condição. 
Transformação de Sociedade Empresária em Empresário 
Individual 
 
A implementação do parágrafo único ao artigo 10 da Lei 
Complementar sobre atos de Registro Público de Empresas trouxe 
mudanças essenciais para o empresário. 
 
Outrora, a transformação de uma Sociedade Empresária para 
Empresário Individual não podia ser realizada. Em 19 de Dezembro 
de 2008, com a implementação do parágrafo único aos arts. 968 e 
1.033 da Lei n° 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Novo Código Civil), 
que exclui, o inciso IV do mesmo artigo, o qual obrigava a extinção 
da empresa quando não havia a existência de vários sócios; Fica 
estabelecido que o empresário que seja sócio remanescente detendo 
as quotas ou as tendo sobre a sua titularidade pode efetuar a 
transformação da Sociedade Empresária em Empresa Individual. 
 
Outra modificação aparece no processo de transformação de 
Empresário Individual para Sociedade Empresária. Caso venha a 
admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro 
Público de Empresas Mercantis a transformação, respaldando-se nos 
arts. 1.113 a 1.115 do Código Civil. Vale ressaltar que a 
transformação só ocorrerá após a aprovação dos sócios. 
 
É importante ressaltar que o parágrafo único incluso no art. 1.033, 
que está sendo aplicado por todas as Juntas Comerciais, determina a 
exclusão ou a não aplicação do inciso IV no caso de transformação de 
Sociedade Empresária em Empresa Individual e também no aspecto 
inverso. Novos procedimentos serão adotados para a adaptação e 
aplicação da nova medida nos órgãos competentes, como as Juntas 
Comerciais. 
 
Veja mais em http://www.normaslegais.com.br/legislacao/in-dnrc-
118-2011.htm 
Sociedades não-personificadas 
As sociedades não-personificadas não têm seus atos constitutivos 
registrados ou arquivados. 
Pode até inexistir contrato escrito, pode ser de forma verbal ou tácita. 
Se houver contrato escrito, tem validade jurídica apenas entre os 
sócios. O código civil prevê dois tipos de sociedades não-
personificadas. 
Sociedade em comum – é uma sociedade de fato ou irregular. 
De fato quando não tem sequer contrato escrito e irregular quando 
tem o contrato escrito mas não tem o registro. Os sócios respondem 
solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
Sociedade em conta de participação – neste tipo de sociedade 
obrigatoriamente existe o contrato escrito para exploração de uma 
atividade. Possui dois tipos de sócios: o sócio ostensivo, que 
responde pelos negócios da sociedade de forma ilimitada perante 
terceiros; e o sócio oculto, que é apenas investidor, participa nos 
resultados, mas não aparece perante terceiros. Podemos ter os 
seguintes tipos de sociedades em conta de participação: profissionais, 
com natureza artística, científica e literária; fundações; associações; 
e cooperativas. 
Sociedades personificadas 
São sociedades registradas e arquivadas nos órgãos competentes, 
possuem personalidade jurídica própria e o seu patrimônio não se 
confunde com o patrimônio dos seus sócios. 
Colocar uma imagem de um homem (com rosto) assinando um 
contrato. 
Sociedade simples 
Apesar de não definida no código civil, as sociedades simples são 
entendidas como as formadas por quem não é empresário, são 
formadas por quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, que assim como o autônomo, pode se 
utilizar da mão-de-obra de empregados para a execução das 
atividades. Pode ser considerada sociedade simples conforme Costa 
(2007, p. 12): 
 Sociedades de profissão intelectual de natureza artística, 
científica e literária (sociedade simples propriamente dita); 
 Fundações; 
 Associações sem fins lucrativos; e 
 Cooperativas. 
Sociedade empresária 
São as sociedades formadas por empresários, conforme definido 
anteriormente, que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada, que por não querer atuar isoladamente como empresário, 
se junta a outros empresários em sociedade, segundo o artigo 982 do 
código civil, citado por Negrão (2006, p. 219) “[...] considera se 
empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade 
própria de empresário sujeito a registro e simples as demais.” O 
registro referido é nas juntas comerciais. 
São cinco os tipos de sociedades empresárias: 
 Sociedades em comandita simples; 
 Sociedade em comandita por ações; 
 Sociedade em nome coletivo; 
 Sociedade limitada; e 
 Sociedade anônima. 
Interagindo: 
Agora que você já aprendeu como auxiliar um empreendedor a 
legalizar o negócio, vá ao fórum de discussão desta unidade de 
aulas web e participe da discussão proposta sobre qual orientação a 
dar ao Sr. Empreendedor Desorientado da Grana. 
 
Unidade2 – Modelo de Contrato Social, Alteração de 
Contrato e Distrato. 
 
As sociedades empresárias limitadas devem ser constituídas pelo 
contrato social, após a constituição podem ocorrer alterações que 
também devem ser arquivadas na junta comercial e quando houver a 
dissolução da sociedade também deve ser arquivado, o que seria a 
certidão de óbito da sociedade. 
Vamos trabalhar nesta web aula com modelos de contratos, 
alterações e distratos. 
A certidão de nascimento de uma sociedade empresária limitada se 
chama contrato social, por se tratar de um documento jurídico 
deveria ser elaborado pela assessoria jurídica das empresas, mas 
comumente é elaborado pela área contábil e para registro é exigido 
um “visto” de um advogado. 
Vamos ver um modelo disponibilizado pela Junta Comercial do Estado 
de Pernambuco – JUCEPE: 
 MODELO BÁSICO DE CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE 
LIMITADA de acordo com o Código Civil/2002 
 
CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DA “EMPRESA EXEMPLO 
OBJETO LTDA” (denominação) ou“A & B LTDA” ou “A & CIA 
LTDA” (exemplo de firma ou razão social) 
 
Pelo presente Instrumento Particular de Contrato Social: 
 
SÓCIO A, nacionalidade, estado civil (indicar o regime de bens - art. 
977, da Lei n° 10.406/2002), data de nascimento (se solteiro), 
profissão, nº do CPF..................., nº do RG ........................(se 
apresentado como documento de identificação: certificado de 
reservista, carteira de identidade profissional, carteira de trabalho e 
previdência social, carteira de habilitação, devendo ser indicado o seu 
número, órgão expedidor e a Unidade da Federação onde foi 
emitida), residente e domiciliado na................................... (tipo e 
nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, UF 
e CEP), 
 
SÓCIO B, nacionalidade, estado civil (indicar o regime de bens - art. 
977, da Lei n° 10.406/2002), data de nascimento (se solteiro), 
profissão, nº do CPF..................., nº do RG ........................(se 
apresentado como documento de identificação: certificado de 
reservista, carteira de identidade profissional, carteira de trabalho e 
previdência social, carteira de habilitação, devendo ser indicado o seu 
número, órgão expedidor e a Unidade da Federação onde foi 
emitida), residente e domiciliado na................................... (tipo e 
nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, UF 
e CEP), 
 
Têm entre si justa e contratada a constituição de uma sociedade 
limitada, nos termos da Lei n° 10.406/2002, mediante as condições e 
cláusulas seguintes: 
 
DO NOME EMPRESARIAL, DA SEDE E DAS FILIAIS 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA. A sociedade gira sob o nome 
empresarial ......................... (denominação social, firma ou razão 
social). (art. 997, II, CC/2002) 
 
CLÁUSULA SEGUNDA. A sociedade tem sede na (endereço 
completo: tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro 
ou distrito, CEP, Município e Estado). 
 
CLÁUSULA TERCEIRA. A sociedade poderá, a qualquer tempo, 
abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração 
contratual, desde que aprovado pelos votos correspondentes dos 
sócios, no mínimo, a três quartos do capital social, nos termos do art. 
1.076 da Lei n° 10.406/ 2002. 
 
DO OBJETO SOCIAL E DA DURAÇÃO 
 
CLÁUSULA QUARTA. A sociedade tem por objeto social a 
(industrialização, comércio, produção, prestação de serviço etc - de 
quê?). (art. 997, II, CC/2002) 
 
Declaração precisa e detalhada das atividades a serem desenvolvidas, 
mencionando gênero e espécie. (art. 56, II, da Lei nº 8.884, de 
11.7.94).Ver Código de Classificação de Atividades – CNAE – FISCAL 
(www.cnae.ibge.gov.br) 
 
CLÁUSULA QUINTA. A sociedade iniciará suas atividades na data 
do arquivamento deste ato e seu prazo de duração é indeterminado. 
(art. 997, II, CC/2002) 
 
DO CAPITAL SOCIAL E DA CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DAS 
QUOTAS 
 
CLÁUSULA SEXTA. A sociedade tem o capital social de R$ 
.................................. (............................... reais), dividido em 
.............. quotas no valor nominal de R$ .............. (................ 
reais) cada uma, integralizadas, neste ato , em moeda corrente do 
País, pelos sócios, da seguinte forma: 
 
CLÁUSULA SÉTIMA. As quotas são indivisíveis e não poderão ser 
cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do(s) 
outro(s) sócio(s), a quem fica assegurado, em igualdade de condições 
e preço direito de preferência para a sua aquisição, se postas à 
venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração 
contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002) 
 
CLÁUSULA OITAVA. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao 
valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela 
integralização do capital social. (art. 1.052, CC/2002) 
DA ADMINISTRAÇÃO E DO PRO LABORE 
 
CLÁUSULA NONA. A administração da sociedade caberá 
................................................. com os poderes e atribuições de 
representação ativa e passiva na sociedade, judicial e 
extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos compreendidos no 
objeto social, sempre de interesse da sociedade, autorizado o uso do 
nome empresarial, vedado, no entanto, fazê-lo em atividades 
estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de 
qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar 
bens imóveis da sociedade, sem autorização do(s) outro(s) sócio(s). 
(arts. 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002) 
 
Parágrafo único. No exercício da administração, o administrador 
terá direito a uma retirada mensal a título de pro labore, cujo valor 
será definido de comum acordo entre os sócios. 
 
OU 
 
CLÁUSULA NONA. A administração da sociedade será de todos os 
sócios, em conjunto ou separadamente, com os poderes e atribuições 
de representação ativa e passiva na sociedade, judicial e 
extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos compreendidos no 
objeto social, sempre de interesse da sociedade, sendo vedado o uso 
do nome empresarial em negócios estranhos aos fins sociais, nos 
termos do art. 1.064 da Lei n° 10.406/2002. 
 
§ 1º Fica facultada a nomeação de administradores não pertencentes 
ao quadro societário, desde que aprovado por dois terços dos sócios, 
nos termos do art. 1.061 da Lei n° 10.406/ 2002. 
 
§ 2º No exercício da administração, os administradores terão direitos 
a uma retirada mensal, a título de pro labore, cujo valor será definido 
de comum acordo entre os sócios. 
 
DO BALANÇO PATRIMONIAL DOS LUCROS E PERDAS 
 
CLÁUSULA DÉCIMA. Ao término de cada exercício social, em 31 de 
dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua 
administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço 
patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos 
sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. 
(art. 1.065, CC/2002) 
 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA. Nos quatro meses seguintes ao 
término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e 
designarão administrador(es), quando for o caso. (arts. 1.071 e 
1.072, § 2o e art. 1.078, CC/2002) 
 
DO FALECIMENTO DE SÓCIO 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA. Falecendo ou interditado qualquer 
sócio, a sociedade continuará sua atividade com os herdeiros ou 
sucessores. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou 
do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será 
apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à 
data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. 
 
Parágrafo único. O mesmo procedimento será adotadoem outros 
casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (arts. 
1.028 e 1.031, CC/2002) 
 
DA DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO 
 
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA. O(s) Administrador(es) declara(m), 
sob as penas da lei, que não está(ão) impedido(s) de exercer(em) a 
administração da sociedade, por lei especial ou em virtude de 
condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a 
pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos 
públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, 
concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema 
financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra 
as relações de consumo, fé pública ou propriedade. (art. 1.011, § 1º, 
CC/2002) 
 
DOS CASOS OMISSOS 
 
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA. Os casos omissos no presente 
contrato serão resolvidos pelo consenso dos sócios, com observância 
da Lei n° 10.406/2002. 
 
DO FORO 
 
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA. Fica eleito o foro de.................... 
para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações 
resultantes deste contrato. 
 
E, por estarem assim justos e contratados, lavram este instrumento, 
em 03 (três) vias de igual forma e teor, que serão assinadas pelos 
sócios. 
 
Recife, -- de --------- de 200- . 
 
______________________________________________ 
SÓCIO A 
 
______________________________________________ 
SÓCIO B 
 
Visto ______________ 
 
Nome: OAB/------ ) (dispensado para o 
contrato social de microempresa e de empresa de pequeno porte) 
 
Testemunhas: opcional 
_________________________________________ ___
__________________________________ 
 Nome, Identidade, Org. Exp. e 
UF Nome, Identidade, Org. Exp. e UF 
Observações: 
1. Inserir cláusulas facultativas desejadas. 
2. Assinatura dos sócios ou dos seus procuradores no fecho do 
contrato social, com a reprodução de seus nomes: Observação: 
sócio menor de 16 anos, o ato será assinado pelo 
representante do sócio; sócio maior de 16 e menor de 18 anos, 
o ato será assinado, conjuntamente, pelo sócio e seu 
assistente; 
3. Visto de advogado: visto/assinatura de advogado, com a 
indicação do nome e o do numero de inscrição na 
OAB/Seccional. O visto é dispensado para o contrato social de 
microempresa e de empresa de pequeno porte, conforme art. 
6º, parágrafo único, da Lei nº 9.841/.99 
4. Rubricar as demais folhas não assinadas, conforme art. 1º, I, 
da Lei 8.934/94). 
5. Assinatura das Testemunhas (facultativa): serão grafadas com 
a indicação do nome do signatário, por extenso e de forma 
legível, com o numero da identidade, órgão expedidor e UF. 
6. O documento não pode conter rasuras, emendas ou 
entrelinhas. (deletar) 
7. Inserir cláusulas facultativas desejadas. 
Extraído do sítio eletrônico da Junta Comercial do Estado de 
Pernambuco 
Fonte: http://www.jucepe.pe.gov.br/ 
Vamos ver um modelo de alteração de objeto social, as alterações 
podem envolver muitas cláusulas contratuais, como: capital, 
administrador, endereço, abertura de filial etc. 
ALTERAÇÃO CONTRATUAL Nº ___ DA SOCIEDADE 
_______________ 
1. Fulano de Tal (nome completo), nacionalidade, naturalidade, 
estado civil, regime de bens (se casado), data de nascimento (se 
solteiro), profissão, nº do CPF, documento de identidade, seu 
número, órgão expedidor e UF onde foi emitida (documentos válidos 
como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, 
carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência 
Social, Carteira Nacional de Habilitação – modelo com base na Lei nº 
9.503, de 23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do 
logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e 
CEP) e 
2. Beltrano de Tal ..............................................., únicos sócios da 
........................... Ltda., com sede na 
.................................................... (endereço completo: tipo, 
nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, 
município, Unidade Federativa e CEP ), registrada na Junta Comercial 
de .................................., sob o NIRE..................................... e 
inscrita no CNPJ sob o nº ......................... resolvem, assim, alterar 
o contrato social: 
1ª. Fica incluído no objeto social a prestação de serviços mecânicos. 
Em razão dessa modificação no objeto social a cláusula terceira do 
contrato social passa a ter a seguinte redação: 
“3ª - O objeto social é o comércio de autopeças e a prestação de 
serviços mecânicos.” 
SUGERE-SE, a seguir, consolidar o contrato social, 
reproduzindo todas as suas cláusulas. 
E por estarem assim justos e contratados assinam a presente 
alteração em .... vias. 
Castanhal, de .................... de 2.0__ 
aa)........................................................ 
 Fulano de Tal 
aa)........................................................ 
 BeltranodeTal 
Observação: Se não consolidado o contrato social, constar, então, 
as seguintes informações, caso já não estejam no instrumento de 
alteração, (art. 56, da Lei 8.884, de 11.7.94): - declaração precisa e 
detalhada do objeto social; 
 o capital de cada sócio e a forma de prazo de sua realização; 
 o prazo de duração da sociedade e; 
 local da sede e respectivo endereço, inclusive das filiais. 
 DISTRATO SOCIAL DA 
____________________________ 
 FULANO DE TAL: (nome completo), nacionalidade, 
naturalidade, estado civil, regime de bens (se casado), data de 
nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento de 
identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida 
(documentos válidos como identidade: carteira de identidade, 
certificado de reservista, carteira de identidade profissional, 
Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de 
Habilitação – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), 
domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, 
bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP) e; 
 BELTRANO DE TAL: (nome completo), nacionalidade, 
naturalidade, estado civil, regime de bens (se casado), data de 
nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento de 
identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida 
(documentos válidos como identidade: carteira de identidade, 
certificado de reservista, carteira de identidade profissional, 
Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de 
Habilitação – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), 
domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, 
bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP), únicos 
sócios da COMÉRCIO AUTO PEÇAS TEX LTDA, com sede na 
Rua Otoni, nº 123, Bairro Serra, em Turmalina, em Minas 
Gerais, CEP 32123.090, registrada na Junta Comercial do 
Estado de Minas Gerais, NIRE ....................., e inscrita no 
CNPJ sob o número ....................................., resolvem, por 
não mais interessar a continuidade da empresa, dissolver e 
extinguir a sociedade, mediante as seguintes cláusulas: 
 1. A sociedade que iniciou suas atividades em 1º de julho de 
1975, encerrou todas suas operações e atividades em 30 de 
abril de 2.002. 
 2. Procedida a liquidação da sociedade, cada um dos sócios 
recebe, neste ato, por saldo de seus haveres, respectivamente, 
a importância de R$ 10.000,00 (dez 
mil reais), correspondente ao valor de suas quotas. 
 3. Os sócios dão entre si e à sociedade plena, geral e 
irrevogávelquitação, para nada mais reclamarem um do outro, 
seja a que título for, com fundamento no contrato social e suas 
alterações, declarando, ainda, extinta, para todos efeitos a 
sociedade em referência, com o arquivamento deste distrato na 
Junta Comercial do Estado. 
 4. A responsabilidade pelo ativo e passivo porventura 
supervenientes, fica a cargo do ex-sócio 
............................................................., que se 
compromete, também, manter em boa guarda os livros e 
documentos da sociedade ora distratada. 
 E por estarem assim justos e acertados, assinam o presente 
DISTRATO em ___ vias de igual forma e teor. 
___________, ___de _________de 20__ 
Local e data 
aa) _________________________________ 
 Fulano de Tal 
aa) _________________________________ 
 Beltrano de Tal 
 
 Interagindo: 
Agora vá ao fórum e comente sobre as cláusulas que você 
considera mais importantes em um contrato social, alteração 
contratual e distrato. 
 
Unidade 2 – Registro de uma Sociedade Empresária 
Limitada – parte 1 
 
As sociedades empresárias limitadas são a forma de constituição de 
sociedade mais comum no Brasil, por este motivo vamos explorar 
esta forma de sociedade empresária com maior ênfase. 
A seguir, as fases para legalização de uma sociedade empresária 
limitada, lembrando que alguns procedimentos podem apresentar 
diferentes complexidades em cada região, sendo as fases e passos 
aqui apresentados uma base, pois muitas coisas dependem de fatores 
regionais e principalmente do nível de automatização das repartições 
públicas envolvidas no processo. 
1ª fase – Junta comercial - Pesquisa 
 Requerimento de pesquisa de nome empresarial; 
 Preenchimento da Guia de Recolhimento de Preços – GRP; 
 Pagamento da GRP; 
 Encaminhamento a Junta Comercial; e 
 Aguardar resposta da Junta Comercial. 
2ª fase – Contrato social 
 Recebimento da pesquisa de nome empresarial; 
 Elaboração do Contrato Social; 
3ª fase – Prefeitura Municipal – Laudos e Alvarás 
 Requerimento na central de laudos e alvarás para obtenção de: 
o Laudo de viabilidade; 
o Laudo do corpo de bombeiros; 
o Laudo de licença sanitária; 
o Laudo do meio ambiente. 
4ª fase – Junta comercial - Arquivamento 
 Requerimento para registro; 
 Documento de arrecadação de receitas federais – DARF; 
 Guia de Recolhimento de Preços – GRP; 
 Encaminhamento a Junta Comercial juntamente com: 
o Contrato social; 
o Documentos pessoais dos sócios. 
5ª fase – Receita Federal – Obtenção do CNPJ 
 Inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ; 
 Solicitado eletronicamente através do Programa Geral de Dados 
– PGD, depois de preenchido a Ficha cadastral da Pessoa 
Jurídica – FCPJ e o Quadro de Sócios e Administradores – QSA 
deverá gerar e transmitir o arquivo de dados pela web através 
do programa ReceitaNet. 
 Aguardo de resposta; 
 Envio à Secretaria da Receita Federal: 
o Documento Básico de Entrada do CNPJ – DBE, 
o Cópia autenticada do Contrato Social; 
 Aguardo de Resposta; 
 Recebimento do CNPJ através de consulta na web. 
6ª fase – Prefeitura Municipal – Alvará 
 Requerimento do alvará de licença; 
 Entrega dos laudos; 
 Recolhimento das taxas: 
o Taxa mobiliária (uma vez por ano), 
o Taxa de expediente (uma única vez); 
 Aguardar resposta da Prefeitura; 
 Recebimento do Alvará. 
7ª fase – Secretaria da Receita Estadual 
 Cadastro inicial: 
o Preencher via web, a Solicitação de Inscrição no Cadastro 
de Contribuintes; 
o Emissão do Comprovante de Inscrição Estadual – CICAD 
pela Receita Estadual. 
 Encaminhar documentação à Receita Estadual: 
o Contrato Social; 
o Cadastro de Contribuintes – Termo de Responsabilidade. 
 Aguardo de Confirmação do CICAD; 
 Resposta da Receita Estadual; 
 Envio de documentos complementares em caso de utilização 
de softwares para registros fiscais. 
 A seguir, passo a passo desenvolvido pela Junta Comercial do 
Estado do Rio Grande do Sul para utilização dos serviços on-
line que demonstra a facilidade de constituição de uma 
empresa. Com poucas diferenças as juntas comerciais dos 
outros estados disponibilizam serviços semelhantes. 
 Serviços Online 
 
Andamento de Processos 
Obtenha informações sobre o andamento de processos em 
tramitação e, no caso de Exigência, que problemas foram 
detectados pela Junta Comercial. 
 
Aviso de Conclusão 
Solicite o aviso, via e-mail, de conclusão de um serviço. 
 
Cadastramento no CGC/TE 
Encaminhe o pedido e a inclusão da empresa no Cadastro Geral 
de Contribuintes do Estado do Rio Grande do Sul, que é 
mantido pela Secretaria da Fazenda do Estado. 
 
Cadastramento no CNPJ 
Encaminhe o pedido e a inclusão da empresa no Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica que é mantido pela Receita Federal. 
 
Cumprimento de Exigência 
Efetue a complementação ou correção de informações 
prestadas à Junta Comercial que implicaram na inclusão do 
processo em situação de Exigência. Em uso para serviços 
realizados pela Internet. 
 
Download de Formulários 
Obtenha os formulários necessários para elaboração de atos do 
Registro do Comércio. 
 
Imprima a Guia e Arrecadação no número de vias necessárias, 
para pagamento das taxas correspondentes ao serviço 
demandado à Junta Comercial. A Guia de Arrecadação é 
recebida exclusivamente pelo BANRISUL. 
 
Pesquisa de NIRE 
Obtenha o NIRE, Número de Identificação do Registro de 
Empresas, a partir da informação do Nome Empresarial. 
 
Consulte previamente até 3 opções de Nome Empresarial para 
uma determinada natureza jurídica. 
 
Requerimento de Empresário 
Realize os atos e eventos relacionados ao empresário, ex-Firma 
Individual, tais como: inscrição, alteração, extinção. 
 
Solicite cópia reprográfica certificada de atos arquivados. 
 
Solicitação de Certidão Específica 
Solicite um extrato de informações particularizadas pelo 
requerente, constantes de atos arquivados. Neste tipo de 
certidão, o requerente deverá indicar expressamente o dado ou 
dados a serem certificados. 
 
Solicitação de Certidão Simplificada 
Solicite um extrato de informações atualizadas, constantes de 
atos arquivados. 
 
Extraído do sítio eletrônico da Junta Comercial do Estado do Rio 
Grande do Sul 
Fonte: http://www.jucergs.rs.gov.br/p_servicos.asp?tiposervico
=O 
 Agora pesquise os procedimentos para arquivamento dos atos 
constitutivos de uma sociedade empresária na junta comercial 
do seu estado, os alunos do Estado do Rio Grande do Sul 
podem escolher outro Estado para acessar o site da junta 
comercial para comparar com os procedimentos aqui descritos. 
Unidade 2 – Registro de uma Sociedade Empresária 
Limitada – parte 2 
 
A seguir orientações sobre documentação necessária para inscrição, 
alteração e dissolução de uma sociedade empresária limitada, 
disponibilizada pela Junta Comercial do Estado de Goiás – JUCEG: 
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA INSCRIÇÃO: 
ESPECIFICAÇÃO 
No DE 
VIAS 
◊ Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, 
sócio, procurador, com poderes específicos, ou terceiro interessado 
(art.1.151 CC/2002), (vide tabela de atos e eventos para preenchimento 
do requerimento). 
1 
◊ Contrato social, assinado pelos sócios ou seus procuradores ou Certidão 
de inteiro teor do contrato social, quando revestir a forma pública 
3 
◊ Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de 
sociedade empresária, assinada pelo(s) administrador(es) designados

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