RELATÓRIO TÉCNICO - ENSAIO DE GRANULOMETRIA

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INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO
relatório TÉCNICO Nº 01
ensaio de granulometria
ADRIANO AUGUSTO G. DE OLIVEIRA – 02290003854
ISRAEL MOREIRA DA SILVA – 02290003950
Janaína silva francisquino – 02290003889
jESSE WEILLUS. F. OLIVEIRA – 02290003814
Sala 303 - TURMA A
GOIÂNIA
2014
Introdução
O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do solo, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio. 
O ensaio de granulometria é dividido em duas partes distintas, utilizáveis de acordo com o tipo de solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação. 
Através dos resultados obtidos desse ensaio, é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, que possui fundamental importância na caracterização geotécnica do solo, principalmente no caso dos solos grossos.
Objetivo 
O objetivo do presente estudo é conhecer a distribuição granulométrica de um solo e representá-la através de uma curva, para a orientação sobre sua classificação e o comportamento do mesmo quanto a sua utilização na Engenharia Civil. 
METODOLOGIA
Materiais e equipamentos 
Os materiais e equipamentos ideais para a realização do ensaio:
Amostra de solo;
Espátula;
Almofariz e mão de gral;
Bandejas metálicas ou plásticas para determinação da massa;
Estufa;
Escova de aço;
Jogo de peneiras (37,5 mm; 25,0 mm; 12,5 mm; 9,5 mm; 6,3 mm; 4,75 mm; 2,0 mm; 600 µm; 425 µm; 75 µm; tampa e fundo);
Agitador mecânico de peneiras;
Cronômetro;
Balança de precisão.
Os materiais e equipamentos fornecidos para a realização do ensaio foram:
Amostra de solo;
Espátula;
Bandeja metálica;
Recipientes para determinação da massa;
Pincel de cerdas de náilon;
Jogo de peneiras (37,5 mm; 25,0 mm; 12,5 mm; 9,5 mm; 6,3 mm; 4,75 mm; 2,0 mm; 600 µm; 425 µm; 75 µm; tampa e fundo);
Balança de precisão.
Preparação da amostra
A quantidade de solo a ser utilizada no ensaio deve ser obtida por quarteamento, no qual efetua-se os seguintes procedimentos:
Coleta-se uma determinada quantidade de solo seco ao ar.
Pesa-se a amostra de solo coletado.
Deposita-se a amostra em uma bandeja.
Em seguida, homogeneizasse o material cuidadosamente.
Raza-se a amostra.
Dividi-se a amostra em quatro partes, e escolhe-se duas partes aleatoriamente que serão desprezadas.
Repetiu-se o processo a partir do item “c”.
Escolhe-se duas partes aleatoriamente para o ensaio de granulometria.
Pesam-se as partes escolhidas.
Procedimento experimental
Após o processo de quarteamento, a amostra foi então peneirada através da bateria de peneiras, de maneira enérgica e contínua durante 15 segundos (para cada peneira), permitindo a separação dos diferentes tamanhos dos grãos de amostra de solo.
Em cada peneira o material retido foi, então, separado e pesado, anotando-se o valor na tabela de composição granulométrica. Os grãos menores que ficaram presos nas malhas das peneiras foram retirados através da passagem do pincel de cerdas, de modo que nenhuma partícula fosse perdida. 
Ao final do processo, com todos os valores dos pesos retidos em cada peneira, procede-se o cálculo da planilha de composição granulométrica, definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado. 
O percentual retido acumulado em relação a cada peneira da série utilizada forneceu os dados para a definição da curva granulométrica do agregado miúdo em estudo. 
Oliveira, A. A. G.; Silva, I. M.; Francisquino, J. S.; Oliveira J. W. F.
Cálculos
Para determinar a massa total da amostra, utiliza-se a equação (4.1):
 (4.1)
Onde:
 = massa da amostra (g);
 = massa do recipiente A + amostra (g);
 = massa do recipiente A (g).
Calcula-se a massa da amostra para o quarteamento ideal pela equação (4.2):
 (4.2)
Onde:
 = massa da amostra para o quarteamento ideal (g);
Caso ocorra diferença entre a massa da amostra para o quarteamento ideal e massa obtida após o quarteamento deve-se considerar uma margem de erro de 15% para mais ou para menos em relação à massa do quarteamento ideal. Ultrapassando esse valor, deve ser feita nova coleta de amostra e repetir todo o processo de quarteamento.
 (4.3)
Onde:
 = margem de erro (%);
 = massa após quarteamento (g).
Determinam-se as massas da amostra retida em cada peneira, pela a equação (4.4):
 (4.4)
 = massa da amostra retida em cada peneira(g);
 = massa do recipiente B + amostra retida (g);
 = massa do recipiente B (g).
apresentação e análise dos resultados
Os dados medidos no experimento foram os apresentados na Tabela 5.1:
Tabela 5.1 – Dados experimentais medidos em laboratório.
	Dados
	Valor
	Massa recipiente A + amostra (g)
	1182,23
	Massa recipiente A (g)
	227,75
	Massa da amostra (g)
	954,48
	Massa do quarteamento ideal (g)
	238,62
	Massa após quarteamento (g)
	257,70
	Margem de erro (%)
	7,40
	Massa recipiente B (g)
	15,23
Na Tabela de Composição Granulométrica 5.2 foram apresentados os valores das massas retidas em cada peneira, assim como seus respectivos percentuais e percentuais acumulados:
Tabela 5.2 – Tabela de Composição Granulométrica.
	Tabela de Composição Granulométrica
	
	Peneira (mm)
	Material retido (g)
	Material retido (%)
	Retido acumulado (%)
	37,50
	0,00
	0,00
	0,00
	25,00
	26,44
	10,26
	10,26
	12,50
	3,92
	1,52
	11,78
	9,50
	0,79
	0,31
	12,09
	6,30
	9,75
	3,78
	15,87
	4,75
	11,72
	4,55
	20,42
	2,00
	31,27
	12,13
	32,54
	0,60
	61,71
	23,94
	56,48
	0,425
	18,64
	7,23
	63,71
	0,075
	80,56
	31,25
	94,96
	Fundo
	13,00
	5,04
	100,00
	Total 
	257,80
	100,00
	 
A partir dos dados apresentados na Tabela de Composição Granulométrica obteve-se a curva granulométrica (Figura 5.1):
Figura 5.1 – Curva Granulométrica.
De acordo com a classificação granulométrica da ABNT (ABNT NBR 6502/95), observa-se que a amostra de solo em estudo é composta predominantemente de areia (partículas com diâmetro entre 2,0 mm e 0,06 mm), ou seja, 62,42% da amostra. Também é composta de pedregulhos (diâmetro entre 60,0 mm e 2,00 mm), 32,54% da amostra; silte e/ou argila (diâmetro menor que 0,06 mm), 5,04%.
Classifica-se a amostra como solo grosso, pois mais de 50% da amostra é visível a olho nu. Também se classifica como solo de graduação aberta, pois seus grãos variam dentro de pequenos intervalos.
Avaliando os resultados obtidos, observa-se que o ensaio de granulometria é um método confiável de determinar as características físicas, dimensões e classificação dos solos.
Conclusões
Os resultados nos mostram que o método é preciso, pois as dimensões e a características do solo se encontram dentro das normas descritas pela ABNT.