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ABORDAGENS HUMANISTAS EM PSICOLOGIA DP

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ABORDAGENS HUMANISTAS EM PSICOLOGIA
Modulo 1
1-D
O movimento humanista teve forte influência das filosofias existenciais e da fenomenologia. As convicções e as certezas começam a ruir no século XX, quando a razão começa a entrar em crise devido à existência da corrida armamentista e à pouca contribuição dos avanços tecnológicos na diminuição da desigualdade social no mundo. O existencialismo tem o homem como ponto de partida nos processos de reflexão e a fenomenologia, a consciência do ser sobre algo, a investigação da experiência consciente: o fenômeno. Com Heidegger, filósofo fenomenológico, há um retorno à teoria do conhecimento e das questões ontológicas. O ser e a existência do todo passa a ser a questão central.
2-D 
A compreensão de que a vida é constante mudança nunca ficamos parados sempre estamos evoluindo. A consideração de que o instinto e a dimensão irracional são modos de relação com a realidade tanto quanto o intelecto. Ambas razão e irracionalidade são expressão da mesma força vital. A concepção de que a vida humana é movida por uma força vital, que a impulsiona para a autorrealização e o crescimento.
3-E
A consideração do sentido é fundamental. Para compreender o ser humano tenho que lidar com questões de sentido. A consideração do ser humano em termo de causa e efeito não dá conta do que seja o ser humano como totalidade e movimento. O principal desafio que se coloca face ao nosso viver: o que vamos fazer com nossa vida? Que sentido vamos dar a ela, e de tal forma que não nos isole de um sentido mais global? Ser humano não com resultante, mas como, iniciante de uma série de coisas. A decifração do sentido só será um discurso no presente se for vivencial, experiencial, uma vivência do próprio sentido criando novos sentidos. A decifração dos sentidos que permanece no atual identifica-se com o enfrentamento de desafios, e não é apenas um estudo deles.
4-A
Para além de produto, o ser humano é também produtor de cultura. Isto acontece pois tudo o que é cultura, ou seja, tudo o que foi acrescentado á natureza foi produzido pelo Homem, o que mostra que a cultura está suscetível de sofrer transformação/evolução. Em suma, nós somos o produto da nossa cultura, pois esta influencia-nos desde sempre o modo como nos comportamos e somos os produtores desta mesma, pois o mundo não para e está em constante mudança/ evolução, de tal modo que a cultura também sofre alterações, pois é o ser humano que cria a cultura.
5- A
De forte influência existencial e fenomenológica, a Psicologia Humanista busca conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo. No existencialismo, o ser humano é visto como ponto de partida dos processos de reflexão e na fenomenologia, esse ser humano tem consciência do mundo que o cerca, dos fenômenos e da sua experiência consciente.
6-B
O humanismo estabeleceu os fundamentos ideológicos do renascimento europeu. O humanismo renascentista surgiu com uma nova postura em relação às doutrinas religiosas em vigor na época, ocorrendo um afastamento para que fosse possível uma avaliação mais racional dessas mesmas doutrinas. Durante o renascimento, o humanismo também foi caracterizado por tentativas de libertar o ser humano das regras rígidas do cristianismo da era medieval. Em sentido lato, o humanismo nesta época serviu como uma luta contra a obscuridade medieval, e levou à criação de um comportamento científico livre de normas teológicas.
7-C
O Humanismo apresentou-se, mais explicitamente, como movimento cultural europeu no séc. XIV e esteve intimamente ligado `a Renascença; O movimento do Humanismo valorizava a vida atual do homem, suas atitudes nessa vida e não aquilo que estivesse pós morte. Traços humanistas podem ser encontrado em todas épocas do pensamento Ocidental, pois estão relacionados com a ética humana, onde o bem consiste em assumir a responsabilidade por sua própria existência e o mal constitui na inibição das capacidades do homem.
8-B
Na ética humanista o bem é a afirmação da vida, o desenvolvimento das capacidades do homem. A virtude consiste em assumir-se a responsabilidade por sua própria existência. O humanismo nasceu sob a bandeira da revalorização do humano. O que é humano tem um valor em si mesmo, e não como mero suporte ao sobrenatural. No humanismo, existe uma crença no homem, uma confiança no que nele se manifesta.
Modulo 2
1-C
Durante o final dos anos 1950, Abraham Maslow e outros psicólogos realizaram reuniões para discutir o desenvolvimento de uma organização profissional dedicada a uma abordagem mais humanista da psicologia. Eles concordaram que temas como auto-realização, criatividade e individualidade, e assuntos relacionados fossem os temas centrais desta nova abordagem. Em 1961, eles oficialmente estabeleceram a Associação Americana de Psicologia Humanista. Em 1962, Abraham Maslow publicou Toward a Psychology of Being, em que descreveu a psicologia humanista como a “terceira força” em psicologia.
2-E
A psicologia humanista focaliza o indivíduo sob uma perspectiva global. Ela compreende que todos os aspectos que compõem o ser humano são importantes. O indivíduo é considerado um ser único, responsável por sua própria experiência, capaz de se tornar ciente de seus próprios recursos; se desenvolver, alcançar a autorrealização e descobrir todo o seu potencial.
3-E
Existir é estar desde sempre imerso em significados e sentidos compartilhados, isto é, numa cultura. Todo gesto humano, seja uma ação cotidiana ou uma intervenção psicoterapêutica, é iniciador de algo, mas o fim permanece imprevisível.
4-E
Mudanças políticas, culturais e econômicas ao longo da história contribuíram para transformar não apenas a concepção do trabalho, mas também a relação do homem com ele. De atividade necessária para a sobrevivência, passou a ser visto como tortura e sofrimento. Na Antiguidade, gregos e romanos concebiam o trabalho como algo vil e execrável e na Idade Média, trabalhar era um castigo, algo desprovido de prazer e valor. Hoje ele é visto como símbolo de status e realização pessoal.
5-C
Humanizar significa reconhecer que os agentes de saúde são todos indivíduos autônomos e corresponsáveis pelo processo de promoção e produção da saúde. Humanizar significa reconhecer a existência total, global, dos pacientes; por exemplo, o atendimento a crianças deve compreender sua família e respeitar os significados compartilhados por eles para o adoecer, inclusive buscando com a criança o significado que esta experiência tem para ela. Humanizar significa ver que o paciente doente é mais do que a doença.
6-C
No enfoque humanista, a compreensão do sentido só será um discurso no presente se for vivencial, experiencial, uma vivência do sentido criando novos sentidos. a perspectiva humanista, o homem precisa ser captado em seu movimento, e isso só pode ser feito movimentando-se, inserindo-se em um processo.
7-A
A premissa em que sustenta a argumentação é que o ser humano é sujeito e objeto do conhecimento e que vivencia intencionalmente sua existência, atribuindo lhe sentido e significado.
8-E
A ciência é muito mais do que objetividade ou subjetividade, a questão é que em ciências naturais e sociais sujeito e objeto não são iguais, o que nos permite compreender que para o pesquisador faz-se necessário um posicionamento contrário a uma explicação “prescritiva”, “normativa” e reguladora, características próprias da ideologia, o que serve de norma para uma, não é coerente para a outra. Por exemplo, as ciências naturais explicam o fenômeno, as ciências sociais por sua vez, além de explicá-los, os compreendem, pois isto é a expressão de uma necessidade, para se chegar ao real significado do fenômeno estudado. Para tal, há que se situar diante das ideologias para se evitar o mascaramento da realidade e o ocultamento do real significado do fenômeno.
Modulo 3
1-D
As pessoas são seres ativos com capacidade de se desenvolverem,e seu instinto básico e sua dignidade estão na confiança que têm em si mesmos.
2-D
Os benefícios que as pessoas que já receberam apoio psicológico adequado obtêm se traduzem em uma melhora de seu bem-estar pessoal em todos os níveis. Agora, a evolução depende em grande parte da própria pessoa querer melhorar.
3-B
A psicologia humanista não é anticientífica, mas considera o ser humano mais importante do que o rigor científico, um método inovador ou um esquema teórico perfeito. Para Carl Rogers, tudo o que a ciência “toca” torna-se objeto. Através de uma postura científica, vemo-nos obrigados a tratar os outros e mesmo a nós próprios, cada vez mais como objetos. O conhecimento das relações humanas as priva de espontaneidade.
4-D
Todos indivíduos possuem recursos para a autocompreensão e para a modificação de seus conceitos, de suas atitudes e de seu comportamento. Quando circunstâncias externas estabelecem ameaças e imposições ao eu, a prioridade de defender a integridade deste eu leva o indivíduo a falsear ou negar internamente a sua realidade vivenciada, a reprimir sentimentos e desejos percebidos como incompatíveis com a satisfação de necessidades básicas. A tendência à autorrealização está atuante, neste caso, no sentido de preservar a pessoa.
5-E
A eficácia não depende do tipo de tratamento, mas da vontade do paciente em amadurecer, da habilidade do terapeuta e sobretudo da relação que os dois desenvolvem.
6-E
A concepção de que todos os indivíduos possuem recursos para a autocompreensão. A concepção de que todos os indivíduos possuem recursos para a modificação de seus autoconceitos, suas atitudes e seu comportamento. Se a pessoa sente-se aceita e considerada, tende a desenvolver uma atitude de maior consideração em relação a si mesma.
7-B
Na mediada que o terapeuta está experimentando uma atitude calorosa, receptiva, positiva e de aceitação para com quilo que está no cliente, ele se torna um agente de mudança positiva nele. Não quer dizer que com isto o terapeuta deva “concordar” com o cliente. Ele deve estar pronto para aceitar do cliente , seja o que for que ele estiver sentindo nesse momento, seja medo, seja desagrado, seja confusão, seja prudência, seja orgulho, sejam ódios, seja medo, seja amor , seja coragem , seja admiração.
8-C
Trata-se aqui de um sentimento positivo que se exterioriza sem reservas, sem julgamentos, sem condições e sem apreciações. Designamos esta postura e esta atitude do terapeuta como “consideração positiva incondicional” Também aqui, as pesquisas no âmbito acadêmico demonstram que, quanto mais o terapeuta assume esta atitude, mais a terapia tem probabilidades de êxito.
Modulo 4
1-E
Com base nas elaborações de Perls sobre self e personalidade, compreende-se que o desenvolvimento e o funcionamento saudável dos referidos sistemas dependem, essencialmente, da qualidade da relação, do contato que se estabelece com o "outro", desde os primórdios da existência do indivíduo, uma vez que, para esse teórico, self e personalidade se constituem na fronteira entre organismo e meio.
2- E
Para a GT saúde não significa a ausência de doença. Considera-se que quando o processo homeostático (no sentido fisiológico e psicológico) é mantido, tem-se o estado de saúde, ainda que em condições adversas. Quando a pessoa consegue identificar suas necessidades, quando consegue formar uma figura clara, nítida e discriminar como pode satisfazer aquela necessidade, fechar a gestalt, se o seu relacionamento no campo organismo/ambiente é mutuamente satisfatório, é considerado saudável, caso contrário, considera-se disfuncional (e não "doente").
3- E 
O surgimento da auto-regulação baseada no temperamento, incluindo-se as diferenças individuais, é importante por várias razões. Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo.
4- C
A abordagem gestáltica também busca a adaptação do homem ao seu meio, mas através do seu lado criativo, favorecendo um jogo maior de determinação entre indivíduo e meio. E, como conseqüência, ocasiona a cessão de vivências que são impeditivas do sujeito se expressar livremente: os sintomas. Nesse sentido, é perfeitamente possível falar em propostas para uma busca mais otimista na relação homem-meio; onde o primeiro não se coloca apenas como refém do segundo. A Gestalt-terapia, através de propostas como o aqui-e-agora, resgata a condição criadora humana na possibilidade de repensar as coisas que estão dadas. É uma proposta de movimento e resgate da capacidade humana de se re-inventar. É uma proposta psicoterapêutica que não apenas aceita os ditames culturais, mas, também, repensa-os, e propõe novas formas de vida.
5- D
Esta certo o que se diz: O neurótico não percebe claramente quais e como são suas necessidades e suas emoções. Essa forma de agir o faz perder a oportunidade de completar suas gestalts e, portanto, satisfazer suas necessidades. Isto cria um contínuo estado de insatisfação. Assim, podemos inferir que o neurótico nem toma do ambiente aquilo de que precisa para se nutrir, nem contribui para dar ao ambiente aquilo que dele reclama. O neurótico costuma estar confuso quanto ao que sente ou ao que faz, não reconhece quais são as suas reais necessidades. A neurose é o resultado de interrupções do contato, uma vez que na interrupção do contato o que deveria ser rejeitado ou transformado é aceito passivamente, tendo como conseqüência a divisão do self. A doença surge quando o sujeito não mais consegue identificar as necessidades dominantes e o seu organismo mesmo assim tenta restabelecer o equilibrio perdido, as gestalts não resolvidas ficam pendentes e o equilibrio fica prejudicado. Os sintomas surgem como uma tentativa de re-organizar e as gestalts abertas, ou não satisfeitas.
6- C
A awareness (conscientização) é um processo e deve ser buscada o tempo todo, quer seja de um gesto, de uma tensão muscular, de uma fala que retém expressões emocionais significativas. O foco da Gestalt terapia é a utilização de técnicas que permitam a experienciação (vivência) muito mais do que processos associativos ou interpretativos. O ‘aqui e agora’ enfatizado pela GT tem suas bases associadas à compreensão de que devemos acessar a vivência, ou seja, “estou vivendo exatamente isso nesse momento".
7-D
Aware significa consciência; awareness, conscientização. Quanto mais estamos conscientes de quem nós somos, de como fazemos e para quê fazemos; quanto mais estamos conscientes de nossas sensações corporais, de nossa relação figura-fundo, do nosso campo psicológico e até mesmo geográfico, mais poderemos assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas e maiores chances de estarmos vivos pelo que somos e não pelo que deveríamos ser, ou pelo que os outros esperam que sejamos. Enfim, temos mais chances de viver a autenticidade de nossa existência, ‘com as dores e delícias de sermos quem somos’, parafraseando o compositor Caetano Veloso. As funções de contato, no entanto, precisam se desenvolver bem para que possamos estar realmente awareness.
8-E
Como em muitas formas experienciais de terapia, o foco da gestalt-terapia está no “aqui e agora”. Permanecendo presente em sua experiência, um cliente é capaz de se concentrar em sentimentos e emoções que de outra forma podem ser ignorados, negados ou suprimidos. É, portanto, capaz de obter mais em contato consigo mesmo, tornar-se mais autoconsciente e criar uma vida melhor, como resultado.
Modulo 5
1-C
Quando as pessoas agem livremente, estão abertas para experimentar e realizar a nossa natureza básica como animais sociais positivos. Entretanto, em alguns casos as pessoas podem se comportar de maneira irracional, antissocial, destruindo o próprio self e o self dos outros. Desta forma, estão sendo neuróticos e não agindo como seres humanos plenamente desenvolvidos.
2-A
O terapeuta precisa ser reflexivo, agindo como um espelho dos sentimentos e pensamentos do cliente. O objetivodisso é permitir que o cliente obtenha uma compreensão mais clara de seus próprios pensamentos, percepções e emoções internas. Ao exibir estas três características, os terapeutas podem ajudar os clientes a crescer psicologicamente, se tornarem mais autoconscientes, e alterar o seu comportamento através de autodireção. Neste tipo de ambiente, um cliente se sente seguro e livre de julgamento. Rogers acreditava que este tipo de atmosfera permite aos clientes desenvolver uma visão mais saudável do mundo e uma visão menos distorcida de si mesmos.
3-D
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), assim como qualquer atividade humana, está fundamentada sobre alguns valores, entre os quais o valor da pessoa. Por um lado, a abordagem prevê uma prática profissional em que o psicólogo seja íntegro na sua relação com o cliente, portando valores, sentimentos e percepções. Por outro, entendemos que tais valores pessoais não devem ser passados ao cliente, pois assim estaríamos arriscando a sua autonomia e nos contradizendo com o processo valorativo organísmico proposto por Carl Rogers. Nosso trabalho discute o lugar dos valores pessoais do psicólogo na teoria da clínica da ACP. Compreendemos que a psicoterapia rogeriana é um processo de aprendizagem significativa de valores, o que não implica em um ensino de tais valores por parte do psicólogo. Entre outros aspectos, entendemos que seja necessária uma maior apropriação dos valores da Abordagem Centrada na Pessoa pelos profissionais, além da promoção de ambientes e produções que tratem dos aspectos éticos da sua prática.
4-A
O terapeuta nesta abordagem é um facilitador do desenvolvimento pessoal. É alguém que se dispõe a compreender o cliente, respeitá-lo e aceitá-lo tal como ele próprio de percebe. Vê o cliente como pessoa, isto é, um ser livre responsável, capaz de compreender-se e transforma- se, e relaciona-se com ele enquanto tal. A parti r dessa relação terapêutica, a pessoa (cliente) começa a afastar-se de modelos falseados de si mesmo, encaminhando - se para maior autonomia. Torna – se progressivamente mais responsável por si mesmo, pois capaz de decidir -se sobre quais são comportamentos e sentimentos significativos e quais não. Encaminha -se, assim, para uma realidade mais fluida, em processo. 
5-A
Com respeito à compreensão empática, Carl Rogers (1983) explica que o terapeuta deve captar com precisão os sentimentos e significados pessoais que o cliente está vivendo e comunicar essa compreensão ao mesmo. Ele afirma ainda que esse tipo de escuta é extremamente raro em nossas vidas e se coloca como uma das forças mais poderosas em uma relação. No entanto, para se chegar a essas conclusões é interessante observar como se deu o processo de construção desse conceito dentro da Abordagem Centrada na Pessoa, já que a obra de Carl Rogers sobre psicoterapia é ampla e variada (Fontgalland & Moreira, 2012). 
6-B
“A hipótese central da abordagem centrada na pessoa é a de que o indivíduo possui dentro de si mesmo vastos recursos para a auto-compreensão e para alterar o seu auto-conceito, suas atitudes básicas e seu comportamento autodirigido, e estes recursos podem ser liberados se um clima definido de atitudes psicológicas facilitadoras puder ser oferecido”.
7-A
Na medida em que pensar a Abordagem Centrada na Pessoa na atualidade inclui tamanha diversidade, é importante não perder de vista as distintas fases desse pensamento, no sentido de compreender as aproximações e as divergências entre as várias vertentes que constituem a fase Pós-Rogeriana ou Neorrogeriana. Observa-se que são várias as vertentes atuais, provenientes direta ou indiretamente do pensamento de Carl Rogers. Chama atenção a diversidade dessas vertentes, todas elas configurações contemporâneas da Abordagem Centrada na Pessoa ou, pelo menos, originadas dela. Não se trata mais do pensamento de Rogers puro, mas de novas teorizações variadas, que partem dele.
8-A
Conclui-se que, na Abordagem Centrada na Pessoa, a comunicação terapeuta-cliente deve ser compreendida não como um conceito único, mas segundo as diferenças estabelecidas em cada fase do pensamento rogeriano. A compreensão do processo de comunicação a partir da contextualização de cada fase permite um melhor entendimento e ampliação das possibilidades de reflexão crítica acerca da comunicação terapêutica vivenciada atualmente por psicoterapeutas dessa abordagem. Esses profissionais se inspiram em diferentes fases da teoria rogeriana para a sua prática. Estudos posteriores sobre essa temática fazem-se necessários, para explorar as diferentes formas de comunicação possíveis no setting terapêutico, dentre as verbais e não-verbais, assim como as implicações terapêuticas e éticas dos modelos de comunicação terapeuta-cliente adotados pelos psicoterapeutas em sua prática.
Modulo 6
1-D
Rogers- o fundador da terapia Centrada no Cliente, na década de 30, acreditou que o ser humano era passível de crescer, de evoluir, de trabalhar em sua própria construção se fosse adequadamente “ajudado” para isso. 
Na década de 30, Rogers inicia seus trabalhos com a terapia individual, tempo em que a psicoterapia não era praticada por psicólogos e sim por médicos e psiquiatras, chamou este trabalho de Aconselhamento não diretivo, que era bastante diferente do que era praticado, a Teoria Traço e Fator, de modelo diretivo. A Abordagem Centrada na Pessoa faz parte da Terceira Força em Psicologia, a psicologia Humanista. A ACP se destacou por proporcionar um novo olhar ao se trabalhar com pessoas. É uma abordagem que acredita na capacidade inata de crescimento do sujeito, vê a psicoterapia como uma maneira de ajudar as pessoas a se libertarem, desenvolvendo o seu potencial, enfatiza o aspecto afetivo, da mais importância aos eventos presente que ao passado, não desconsiderando as questões inconscientes, porem trabalhando mais as questões que estão no nível do consciente. E considera o relacionamento terapêutico como uma experiência de crescimento, independente do resultado. 
2-C
A teoria traço e fator, tendo Parsons como principal representante, é uma teoria essencialmente normativa, que parte do princípio de que os indivíduos diferem-se nas habilidades, interesses e traços de personalidade, e cada profissão requer pessoas com aptidões específicas, ou seja, “o homem certo no lugar certo”, adequando os indivíduos às ocupações. É considerada ponto inicial da afirmação do Aconselhamento Psicológico como prática especializada e área de atuação e conhecimento da psicologia.
3-D
A teoria do traço e fator constitui-se como uma tentativa inicial de estruturação do aconselhamento em termos científicos e objetivos. Representa uma abordagem diretiva e didática na qual se evidencia a dúvida de que o aconselhando seja capaz de alcançar a solução dos problemas sem a orientação e ensinamentos do aconselhador. É marcada pela incorporação do modelo médico, centralizando no diagnóstico e prognóstico o processo de aconselhamento e utilizando-se de relações de causa e efeito ainda não alcançadas na área das ciências do comportamento humano. Destaca-se também a ênfase aos aspectos racionais e cognitivos em detrimento dos afetivo-emocionais.
4-B
A Teoria de Traço e Fator foi desenvolvida com o auxílio de testes psicológicos, isto é, da psicometria (FREITAS, 1992). As Teorias de Traços e Fator definiram um campo nomeado para atuação do psicólogo, de forma a trabalhar com o indivíduo sua inclusão no mercado de trabalho, adaptando-o e ajustando ele a sociedade (SHEEFFER, 1976 apud MORATO, 1999, p.92).
Com a chegada da teoria de Carl Rogers no aconselhamento psicológico aconteceu uma revolução nas teorias, pois ele criticava as Teorias de Traços e Fator, abrangendo novos conhecimentos e reconfigurando o aconselhamento psicológico, abrindo mais estrutura para área clínica, distanciando da área psicométrica, que avalia o indivíduo como um conjunto de capacidade e habilidades medidas por testes e mediações objetivas como menciona a autora (MORATO, 1999).
5-BO Aconselhamento Psicológico tem como teoria a de Carl Rogers com a abordagem centrada na pessoa, em seus sentimentos, conflitos e percepções, acreditando na potencialidade do homem e conseqüentemente capacidade de crescer e dar novos significados a sua vida.  A técnica do Aconselhamento está relacionada à resolução de problemas, a tomada de decisões e ao auto-conhecimento, permite a pessoa trabalhar com seus recursos em um curto espaço de tempo, além de possibilitar o atendimento e acolhimento de uma grande demanda. Esse tipo de apoio tem ação educativa, preventiva e situacional voltada para soluções de problemas imediatos, é mais direcionada a ação do que a reflexão com sentido preventivo. Esse atendimento se trata de um momento onde a pessoa pode se recuperar e encontrar abrigo durante a sua caminhada.
6-A
Independentemente das aproximações e dos distanciamentos existentes, destacamos a proposição de Schmidt (2012, p. 20), que destaca a prática do aconselhamento psicológico como de fronteira, justamente por se constituir entre o modelo médico e a educação e por "ser capaz de acolher, num primeiro momento, a ação de vários e diferentes profissionais tais como educadores, psicólogos, assistentes sociais, religiosos, entre outros, configurando-se como área multiprofissional". Além disso, é uma área que busca articular polos diferentes, como o instituído e o instituinte, os saberes psicológicos e os de outras áreas, a fim de levar à aprendizagem significativa. O psicólogo, nesse sentido, funcionaria como um facilitador que oferece um tempo e um espaço nos quais a elaboração da experiência ocorre por meio da escuta e do diálogo.
7-D
Segundo Bock (2001), a teoria traço e fator dá início à área de Orientação Profissional. Ela pauta sua ação e dá fundamento aos testes vocacionais, que, por mais criticados que sejam, ainda fazem parte do imaginário social, quanto à escolha da profissão, pois acredita-se que as aptidões, os interesses e os traços de personalidade são inatos. A concepção de escolha relaciona-se ao modelo médico, que "radiografa" o indivíduo, analisa os dados coletados e sintomas, realiza um diagnóstico e propõe um prognóstico. O interessado, portanto, não decide, mas aceita ou não o conselho do orientador educacional. Normalmente, os instrumentos utilizados pelo profissional, mensuram as aptidões, inventariam ou testam os interesses e descrevem a "personalidade" do indivíduo.
8-A
Segundo Rogers (1985), se o terapeuta compreende os sentimentos vivenciados pelo cliente, além de aceitá-lo incondicionalmente e ser autêntico com suas percepções, então há uma forte probabilidade de que esta psicoterapia seja eficaz; pois, quando o cliente se sente compreendido, bem-vindo e aceito nos vários aspectos de sua experiência, ocorre uma maleabilidade gradual de seu jeito de ser e uma fluência mais livre de sentimentos e movimentos (Rogers, 1985).
Modulo 7
1-E
O que falta ao homem é ser ouvido, é ser compreendido em sua singularidade e essa escuta não precisa ocorrer somente nos consultórios. O psicólogo pode estar aberto para essa alteridade onde quer que o ser humano se encontre, como nos fala Ferreira (2006): “o Plantão Psicológico delineia-se como um serviço a serviço de quem solicita atenção psicológica, extrapolando a concepção de clínica enquanto dimensão física ou prática de consultório, expandindo-se e legitimando-se em diferentes contextos (...)” (p. 20). O plantão psicológico, então, como nos fala Morato (1999), “redimensiona a aprendizagem e a compreensão do papel do psicólogo e seu campo de atuação (...)” (p. 35), além de proporcionar ao psicólogo entrar em contato com as necessidades de uma comunidade exercendo um papel de agente transformador e multiplicador social. Nesse sentido, o psicólogo, no plantão psicológico, independente de onde esteja ou do nome que recebe, estará ali para atender a pessoa, focalizando a sua atenção nesta e não no problema. 
2-A
O plantão psicológico, segundo Oliveira (2005), acontece como um espaço que favorece a experiência, tanto do cliente como do plantonista, no qual o psicólogo se apresenta como alguém disposto, presente e disponível e não apenas como detentor do conhecimento técnico. E isto seria um estar junto, um inclinar-se na direção sofrimento, deixando-se afetar, e a partir daí compreender o outro. A lógica do serviço é de ofertar escuta empática e compreensiva a quem demandar por ela, no momento de emergência de sua necessidade, sem tempo pré-determinado e obrigatoriedade de retorno (MAHFOUD, 1987).
3-C
Neste enfoque, a Psicologia Escolar necessita estar inserida no cotidiano escolar para melhor compreender e intervir nos processos que constituem as relações na escola, formadas por diferentes protagonistas como alunos, professores, corpo técnico, direção, dentre outros, inseridos em uma dinâmica histórico-cultural própria, cujas escolhas e práticas serão decisivas para o sucesso ou fracasso escolar (Souza, 2004).
4-A
O plantão psicológico, de acordo com Mahfoud (1987), surge da necessidade de oferecer atendimento psicológico a uma parcela da população que, na maioria das vezes, no momento de sua urgência não é atendida devido à escassez dos recursos públicos para a saúde que acaba por priorizar os casos “mais graves”, tendo como conseqüência uma especialização das demandas. Assim, a questão que se coloca é o de oferecer um espaço de atendimento a essas pessoas que estão à margem da sociedade, qualquer que seja a sua demanda, na medida em que o foco é definido pelo próprio cliente e não pela especialização do profissional. A proposta do plantão é aceitar manter-se junto com o cliente no momento presente, na problemática que emerge, promovendo uma melhor avaliação dos recursos disponíveis, ampliando, assim, seu leque de possibilidades. (Mahfoud, 1987). É a partir dessa idéia mais sistemática do plantão psicológico que se torna possível a sua inserção em diferentes contextos e/ou instituições.
5-A
A terapia é focada na relação, em todas as suas formas de comunicação seja verbal, postural criando um espaço onde o casal/família se sinta à vontade para expressar seus sentimentos, levando os clientes a saber que eles não estão ali para serem julgados e sim para escolher a direção que desejam tomar mediante o entendimento de como estão vivendo seus conflitos. A terapia nos moldes da Abordagem Centrada na Pessoa é uma co-construção do casal/família com o terapeuta sendo que o centro de decisão permanece no grupo familiar.
6-D
Devido ao seu caráter imediato de atendimento, muitos imaginam que o Plantão destina-se a atender somente pessoas em crises emocionais agudas e quadros psiquiátricos graves. No entanto, a proposta não é de “um serviço para emergências psiquiátricas, mas sim uma escuta imediata, recebendo a pessoa no momento da dificuldade, sem que necessariamente a intensidade desta dificuldade tivesse atingido um ponto crítico que representasse ameaça iminente à sua integridade ou a de outros” (ROSEENTHAL, p. 19, 1999).
7-A
O terapeuta precisa ser reflexivo, agindo como um espelho dos sentimentos e pensamentos do cliente. O objetivo disso é permitir que o cliente obtenha uma compreensão mais clara de seus próprios pensamentos percepções e emoções internas. Ao exibir estas três características, os terapeutas podem ajudar os clientes a crescer psicologicamente, se tornarem mais autoconscientes, e alterar o seu comportamento através de autodireção. Neste tipo de ambiente, um cliente se sente seguro e livre de julgamento. Rogers acreditava que este tipo de atmosfera permite aos clientes desenvolver uma visão mais saudável do mundo e uma visão menos distorcida de si mesmos.
8-A
Sobre esta escuta Rogers diz: “Constato (…) que ouvir traz conseqüências. Quando efetivamente ouço uma pessoa e os significados que lhe são importantes naquele momento, ouvindo não suas palavras, mas ela mesma, e quando lhe demonstro que ouvi seus significados pessoais e íntimos, muitas coisas acontecem. Elas se sentem aliviadas(…)Tornam-se mais abertas ao processo de mudança”. (ROGERS, p. 6, 1983).
Modulo 8
1-E
O oficineiro é um profissional que ministra oficinas. Desempenha um papel que não se limita a uma efetividade na resolução de problemas, mas que também envolve a capacidade de fazer surgir questões emergentes. Ao ministrar uma oficina, o oficineiro é quem apoia a reflexão sobre a problemática apresentada e media a produção de conhecimento coletivo dos envolvidos. Ele é componente de uma rede contínua pautada pelo diálogo entre todos os que participam do processo, em uma teia sob a qual se desenham possibilidades de relação e identificação.
2-E
Podemos definir a Oficina de Criatividade como uma forma específica e recente de atuação psicológica, situada na confluência das áreas da Psicologia e da Educação. Ou seja, ela tem ao mesmo tempo uma função formadora e de sensibilização. É um lugar propício à experimentação, cujos objetivos são promover a exploração de variadas formas de expressão; facilitar o autoconhecimento e o conhecimento e a aceitação do outro enquanto alguém diferente e, conseqüentemente, favorecer uma inserção social baseada na ética; ajudar a reconhecer o papel dos afetos na vida, nos processos de aprendizagem e nas práticas profissionais. É um trabalho, portanto, diferente de outras oficinas, uma vez que não desenvolve nenhuma habilidade específica, mas promove a apropriação da capacidade de transformação dos participantes com relação a eles mesmos e/ou aos ambientes nos quais estão inseridos.
3-D
As oficinas são vivências grupais que permitem aos seus participantes sentirem-se sujeitos construtores e agentes transformadores, possibilitando uma ação educativa, de modo que os trabalhos grupais sejam mais afetivos, participativos e de espaço para construção coletiva do conhecimento. Toda essa construção acontece a partir do saber-vida que começa despertando os sentidos e visualizando, o máximo possível, o cotidiano dos participantes.
4-B
A utilização das oficinas de criatividade visando o melhoramento do ser humano iniciou-se com Jung (1958) e Silveira (1992) que, após aplicarem as mesmas na psicoterapia de pacientes psicóticos e neuróticos graves, descobriram que este método possibilita a pessoa projete sobre as obras artísticas suas angústias, elaborando-as. A elaboração das angústias faz com que estas diminuam, contribuindo para um estado de ser mais integrado da pessoa. Os autores colocam que isto acontece mesmo com pacientes extremamente perturbados e com dificuldades de expressão como os esquizofrênicos, acarretando melhoras notáveis em seu estado psíquico, desde que vinculados a pessoas que ofereçam um vínculo de caráter acolhedor durante a realização das oficinas de criatividade.
5-C
As tarefas do oficineiro consistem na clarificação de propostas teórico-práticas capazes de criar as condições propícias à elaboração e à transmissão da experiência dos grupos. O lugar e o papel do oficineiro são imprescindíveis para a qualidade das intervenções junto ao grupo. Os processos criativos resultam na produção de objetos que representam tanto a experiência do participante quanto a coletiva.
6-E
Podemos definir a Oficina de Criatividade como uma forma específica e recente de atuação psicológica, situada na confluência das áreas da Psicologia e da Educação. Ou seja, ela tem ao mesmo tempo uma função formadora e de sensibilização. É um lugar propício à experimentação, cujos objetivos são promover a exploração de variadas formas de expressão; facilitar o autoconhecimento e o conhecimento e a aceitação do outro enquanto alguém diferente e, conseqüentemente, favorecer uma inserção social baseada na ética; ajudar a reconhecer o papel dos afetos na vida, nos processos de aprendizagem e nas práticas profissionais. É um trabalho, portanto, diferente de outras oficinas, uma vez que não desenvolve nenhuma habilidade específica, mas promove a apropriação da capacidade de transformação dos participantes com relação a eles mesmos e/ou aos ambientes nos quais estão inseridos.
7-B
Cada encontro da Oficina de Criatividade é previamente preparado pelos Oficineiros, que selecionam um tema pertinente ao grupo e as técnicas expressivas a serem utilizados. De maneira geral, cada encontro de Oficinas de Criatividade apresenta algumas etapas que caracterizaram o seu desenvolvimento: aquecimento corporal, atividade expressiva, discussão e reflexão sobre a atividade expressiva. As Oficinas são um método pouco eficaz de prática psicológica para o público de terceira idade, pois os conflitos dessas pessoas já estão sedimentados e elas têm pouco expectativa de mudança nos jeitos de se relacionar consigo e com os outros.
8-C
O psicólogo acompanha o processo criativo das pessoas que, no contato com recursos expressivos, têm a oportunidade de tomar consciência e ampliar seu potencial através de canais não-racionais e não-verbais. Durante a realização de cada oficina, o psicólogo propõe e coordena as atividades, atento aos movimentos individuais e grupais. O olhar do psicólogo para o grupo não é interpretativo, mas compreensivo: a partir do significado que cada um atribui a seu produto, o psicólogo ajuda na percepção das dimensões de seu fazer criativo. Planejar as atividades que serão propostas e os materiais que serão utilizados nas oficinas favorece a criatividade do próprio psicólogo.

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