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APARELHOS, PADRÕES E ATIVIDADES DE DEMBULAÇÃO 2 APARELHOS PARA DEAMBULAÇÃO Objetivos: ➢ Compensar o comprometimento do equilíbrio; ➢ Compensar força diminuída (ajuda); ➢ Corrigir alterações nos movimentos coordenados/ incoordenados; ➢ Minimizar dor durante a sustentação de peso sobre um ou ambos membros inferior; 3 APARELHOS PARA DEAMBULAÇÃO Objetivos: ➢ Possibilitar marcha na ausência de um membro inferior (com e sem prótese); ➢ Devolver a estabilidade alterada; ➢ Melhorar a mobilidade funcional; ➢ Estimular funções corporais; ➢ Ajudar na cicatrização de fraturas. 4 Categorias básicas de aparelhos para deambulação. Da > para a < sustentação e estabilidade Um paciente pode começar a deambulação com necessidade de estabilidade ou sustentação máxima e menor mobilidade.A medida que sua capacidade ou a condição melhore, passa para um aparelho que ofereça menor estabilidade ou suporte porém maior mobilidade. - Barras Paralelas - Andadores - Muletas Axilares - Muletas de Punho - Bengalas Bilaterais - Bengalas Unilaterais 5 BARRAS PARALELAS São empregadas quando são necessárias a estabilidade e sustentação máxima do paciente. Limitam bastante a mobilidade Devem ser adequadas para cada paciente Uso temporário: deve-se passar para outro aparelho para ganhar maior mobilidade 6 Andadores Empregados quando se deseja proporcionar marcha com estabilidade e sustentação máximas, juntamente com a mobilidade. -É difícil de guardar e transportar; - É difícil ou impossível usar em escadas; - Reduz a velocidade da deambulação; - É difícil na execução de um padrão de marcha normal; - É difícil usar em áreas estreitas ou com multidão. Desvantagens: 7 Andadores 8 MULETAS E BENGALAS 9 MULETAS AXILARES Empregadas para os pacientes que necessitam de menor estabilidade ou sustentação que aquelas fornecidas pela barras paralelas ou andadores. Permitem maior seleção dos padrões de marcha e da velocidade de deambulação. Permitem boa estabilidade e sustentação. 10 MULETAS AXILARES Armazenamento e transporte realativamente fáceis. Podem ser utilizadas em áreas estreitas ou com multidão. Podem ser utilizadas em escadas. 11 MULETAS AXILARES Desvantagens: ➢ São menos estáveis que um andador. ➢ Podem provocar lesão nos vasos e nervos axilares quando usadas de forma inadequada. ➢ Necessitam de bom equilíbrio em pé. ➢ Idosos podem sentir insegurança com elas. ➢ É necessário força funcional dos músculos dos membros superiores e do tronco para a maioria dos padrões de marcha. 12 MULETAS AXILARES Ajustes necessários 13 MULETAS DE ANTEBRAÇO Lostrand ou Canadenses Empregadas quando a estabilidade e a sustentação de uma muleta axilar não são mais necessárias, porém existe necessidade de mais estabilidade e sustentação que as oferecidas por uma bengala. São mais funcionais em escadas e áreas estreitas São relativamente fáceis de guardas e transportar Eliminam o risco de lesão vascular e nervosa axilar. 14 MULETAS DE ANTEBRAÇO Desvantagens: - Proporcionam menor estabilidade que as muletas axilares; - Exigem bom equilíbrio em pé; - Exigem Força adequada de membros superiores e tórax nos padrões de marcha; - A calha de antebraço dificulta a remoção da muleta; - Idosos podem sentir-se inseguros. 15 BENGALAS Utilizadas para compensar o equilíbrio comprometido ou melhorar a estabilidade. Desvantagem: Proporciona estabilidade limitada devido a pequena base de sustentação 16 MULETAS E BENGALAS Ajustes necessários 17 18 PADRÕES BÁSICOS DE MARCHA Padrão de Quatro Pontos: ➢ Requer uso de aparelhos de deambulação bilaterais. ➢ Uso de um movimento anterior alternado e inverso: ➢ Padrão muito lento, porém estável; ➢ O mais seguro para ser empregado em áreas de multidão; ➢ Requer pouco dispêndio de energia ➢ Pode ser empregado quando o paciente exige estabilidade ou equilíbrio máximos. Membro sup. E Membro inf. D Membro sup. D Membro Inf. E separado 19 PADRÕES BÁSICOS DE MARCHA Padrão de Dois Pontos: (simultâneo) ➢ Requer o uso de aparelhos de deambulação bilaterais. ➢ Utiliza posicionamento anterior simultâneo e invertido do aparelho de deambulação com o membro inferior oposto do paciente. Muleta Direita , Pé Esquerdo Muleta Esquerda, Pé Direito… ➢ Padrão relativamente estável; ➢ Pode ser realizado com maior rapidez que a marcha de quatro pontos; ➢ Requer dispêndio de energia relativamente baixo; ➢ É bastante semelhante ao padrão de marcha normal; ➢ Exige coordenação por parte do paciente para mover os membros superiores e inferiores alternadamente e simultaneamente ➢ Menor estabilidade, comparando com a marcha em quatro pontos; 20 21 PADRÕES BÁSICOS DE MARCHA Padrão de Três Pontos: ➢ Usado quando o paciente é capaz de sustentar o peso corporal em um dos membros inferiores; ➢ Não pode ser realizado com bengalas bilaterais; ➢ Requer uso de aparelhos de deambulação bilaterais, ou um andador; ➢ Padrão menos estável que os padrões em dois ou quatro pontos; ➢ Requer força suficiente de membros superiores, no tronco e um membro inferior; ➢ Há muito dispêndio de energia, devido a necessidade de utilizar os membros superiores para levantar, sustentar e impulsionar o corpo; Os dois membros superiores Membro inferior sadio… 22 23 PADRÕES BÁSICOS DE MARCHA Padrão de Três Pontos Modificados ➢ Requer uso de aparelhos de deambulação bilaterais, ou um andador; ➢ Empregado quando o paciente permite a sustentação do peso sobre o membro inferior, mas apenas sustentação parcial do peso sobre o outro membro inferior; ➢ Padrão mais estável do que o padrão de três pontos; ➢ Exige menos dispêndio de energia do que o padrão de três pontos, porém mais lento. ➢ Permite que o membro afetado seja exercitado; ➢ Favorece o retorno venoso para o membro acometido. Muletas + M.I. Comprom. M.I. Sadio 24 PADRÕES BÁSICOS DE MARCHA Marcha Pendular - Realizada com maior equilíbrio quando são utilizadas as muletas axilares. Marcha com o Quadrado Lombar - Realizada quando não há força em músculos flexores de quadril e para promover o desprendimento do pé do solo eleva-se a pelve contraindo os músculos quadrado lombar.
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