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Algodão Manejo Herbicidas

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1 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Manejo de Herbicidas para 
a Cultura do Algodoeiro 
Pedro Jacob Christoffoleti 
ESALQ – Universidade de São Paulo 
Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas 
Principais regiões produtoras de algodão no país 
2 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
 
Nova Fase da cotonicultura brasileira: 
 
 Regionalização da produção – condições edafoclimáticas 
favoráveis. 
 Região dos cerrados – Emprego de alta tecnologia 
 Aumento significativo na produtividade e qualidade da fibra 
Introdução 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Manejo de plantas daninhas na cultura do algodão 
 
 Planta de metabolismo C3 
 pequena taxa de crescimento inicial 
 planta sensível a competição com as plantas daninha 
 redução de até 90% da produção 
 cultura de alto custo – R$ 4.500 (MT) – 2005/06 
 início da competição: 
 12 a 30 dias após a emergência dependendo do 
espaçamento 
3 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Período crítico de 
matocompetição 
20 - 60 d 
PRE/ppi 
Catação 
100 – 120 DAP 
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 
NA CULTURA DE ALGODÃO 
Desfoliante-dessecante 
10–15 dias antes da 
colheita 
Pós 
área total 
E
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rg
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S
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C
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lh
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s
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c
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ç
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o
 
Pós-dirijido 
+ pré-residual 
40-50 DAP 
Destruição de 
soqueiras 
Herbicidas de pré-semeadura de manejo - PS manejo 
4 
0
5
10
15
20
25
30
35
Ár
ea
 (%
)
Glyphosate 2,4-D Gramocil Aurora Reglone Outros
Distribuição percentual de utilização de herbicidas de 
manejo para implantação da cultura do algodão em 
sistema de plantio direto no Brasil (2004) 
Fonte: SINDAG, 2004. 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Base inicial do Manejo Integrado de Plantas 
Daninhas em algodão 
manejo do “Banco de Sementes” (BS) em 
pré-semeadura 
5 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
A boa dessecação 
Vantagem competitiva da cultura sobre as plantas daninhas 
(dianteira competitiva) 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Plantio direto em área de capim-braquiária 
Vantagem competitiva da cultura 
6 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Plantio direto em área de milheto 
Vantagem competitiva da cultura 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Glyphosate – espécies de difícil controle 
Aplicações consecutivas - seleção de espécies tolerantes: 
 trapoeraba (Commelina benghalensis) 
corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) 
em menor escala: erva-quente (Spermacoce latifolia) e 
poaia-branca (Richardia brasiliensis) 
7 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
85
92
95
98
41
59
81
93
0
40
50
60
70
80
90
100
co
nt
ro
le
COMBE
COMBE - Avaliação 28 dat
Rup Wg 1,0/1,5
Rup Wg 1,5/1,5 
Rup Wg 2,0 /1,5
Rup Wg 2,5/1,5
Rup Wg 1,5
Rup Wg 3,0 
Rup Wg 1,5+2,4D 0,5
Rup Or 3,0+2,4-D 0,8
Testemunha
sequencial única
Trapoeraba - Seqüencial – Safra 2001 
Média de resultado de controle em 8 trabalhos 
Monsanto, 2003 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Glyphosate 
manejo da 
vegetação 
Paraquat 
controle do 
Primeiro fluxo 
emergência 
Redução do 
banco de 
sementes 
10 a 15 dias 
s c 
Uso do paraquat ou paraquat + diuron 
8 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Estratégia do PRÉ em mistura ou seqüência com o glyphosate 
- Fundamentação: 
- Reduz o custo da tecnologia de aplicação 
- Potencialmente aumenta o espectro de controle 
- Vantagem competitiva do algodão em relação à 
planta daninha (reduz mato-competição precoce) 
Pós-colheita Pré-plantio 
Manejo de herbicidas na cultura 
Mato-
competição 
VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1 S VC 
Glyphosate/ 
residual 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Seletividade dos pré-emergentes: 
 Metabolismo das plantas de algodão 
 Posicionamento no solo, que é função: 
 água disponível 
 dose, que depende: 
 textura do solo 
 matéria orgânica 
Herbicidas de pré-emergência - PRÉ 
 Fundamentado em: 
 Históricos de infestação 
 Residual ideal – até o final do período de matocompetição 
 Essencial nas áreas de expansão com braquiária (BS) 
 Atributos do solo importantes (umidade e textura) 
 Evitar resíduo em culturas em sucessão 
9 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
0
5
10
15
20
25
30
35
Ár
ea
 (%
)
Diuron Dual Gold Gamit Trifluralina Flumyzin Premerlin Outros
Distribuição percentual de utilização de herbicidas pré-
emergentes e ppi na cultura do algodão no Brasil (2004) 
Fonte: SINDAG, 2004. 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Possibilidades de uso do diuron 
S
e
m
e
a
d
u
ra
 
Época 1 
Pré, área total 
Época 2 
Pré, jato dirigido 
Efeito residual para culturas em sucessão ??? 
Semeadura de 
soja, milho, 
feijão, etc. ??? 
10 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Diuron 
 Características da molécula: 
 Meia-vida – 120 a 160 dias 
 Possibilidade de resíduo para culturas em secessão 
 Depende da umidade após aplicação 
 solo seco menor degradação 
 solo úmido maior degradação microbiana 
 Depende do teor de argila e M.O.S. 
 solos argilosos e de alto teor de m.o.s. – > residual 
 solos arenosos – não adianta aumentar a dose 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Seletividade de posição do herbicida diuron 
Sementes de 
plantas daninhas 
germináveis 
Região onde o herbicida permanece na solução 
do solo para proporcionar seletividade de posição 
Semente de algodão 
Superfície do 
solo 
11 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Clomazone 
 Seletividade bioquímica: 
 Necessidade do uso de safeners 
 Safeners: Compostos que alteram a fisiologia das 
plantas, reduzindo a ação de herbicidas (safeners) 
 Exemplos no Brasil: 
 Anidrido naftálico: isoxaflutole em milho 
 Benoxacor: metolachlor em milho 
 Dietolathe, phorate e disulfoton: clomazone em 
algodão 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Ação do clomazone 
Foto: Velini, E.D. 
12 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Ação do clomazone 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
40,922
10,121
27,49 26,771
28,427
30,286
31,663
24,24
36,601
se
m 
Ga
mi
t
co
m 
Ga
mi
t
20
00
 g 
i.a
./1
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 kg
 de
 se
me
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15
00
 g 
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 kg
 de
 se
me
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10
00
 g 
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00
 kg
 de
 se
me
nte
75
0 g
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00
 kg
 de
 se
me
nte
50
0 g
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00
 kg
 de
 se
me
nte
25
0 g
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00
 kg
 de
 se
me
nte
12
5 g
 i.a
./1
00
 kg
 de
 se
me
nte
0
10
20
30
40
50
Clorofila
clorofila
Dietholate (experimento 2)
Dietholate 
UNESP - Velini, 2004 
13 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
48,92
30,01
42,3
37,39 36,74 37,12
34,54
40,1
se
m 
ga
mi
t
co
m 
ga
mi
t
 su
lco
 ph
ora
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0,2
5
 su
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 ph
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0,5
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lco
 ph
ora
te 
1
 PP
I p
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,25
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I p
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e 0
,5
PP
I p
ho
rat
e 1
0
10
20
30
40
50
60
clorofilaGranutox (phorate)
Phorate 
UNESP - Velini, 2004 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Disulfoton 
41,98
6,86
41,96
43,31 43,2
36,19
37,91
41,46
se
m 
ga
mi
t
com 
ga
mi
t
 su
lco
 di
su
lfo
ton
 0,
25
 su
lco
 di
su
lfo
ton
 0,
5
 su
lco
 di
su
lfo
ton
 1
 PP
I d
isu
lfo
ton
 0,
25
PP
I d
isu
lfo
ton
 0,
5
PP
I d
isu
lfo
ton
 1
0
10
20
30
40
50
clorofila
Frumin (disulfoton)
UNESP - Velini, 2004 
14 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Herbicidas pós-emergência 
área total (PÓS) e jato dirigido (PÓSd) 
 A escolha está fundamentada em: 
 seletividade à cultura 
 estádio fenológico das plantas daninhas e da cultura 
 controle antes do início do período de matocompetição 
 Pós-emergência precoce (inicial) 
 gramíneas antes do perfilhamento 
 folha larga - 2 a 4 folhas 
Área total (PÓS): 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
0
5
10
15
20
25
30
Ár
ea
 (%
)
Fluzilade Verdict R Select Gallant Poast Aramo Targa
Distribuição percentual de utilização de herbicidas pós-
emergentes graminicidas na cultura do algodão no Brasil (2004) 
Fonte: SINDAG, 2004. 
15 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Ár
ea
 (%
)
Staple Envoke Flumyzin
Distribuição percentual de utilização de herbicidas pós-
emergentes latifolicidas na cultura do algodão no Brasil (2004) 
Fonte: SINDAG, 2004. 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
 Trifloxysulfuron - 9 meses de resíduo para culturas 
sensíveis (feijão) 
 Estádio ideal de aplicação na cultura – 4 a 5 folhas 
Folhas largas: 
 Área total 
 Pyrithiobac e trifloxysulfuron 
 Fitotoxicidade inicial não afeta produção final 
 Gramíneas (área total): 
 inibidores da ACCase - clethodim, fluazifop, 
propaquizafop e sethoxydim 
 baixa fitotoxicidade 
 necessidade óleos minerais 
16 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
 MSMA importante opção, isolado ou em combinação 
 Altura diferencial entre algodão e plantas daninhas 
 Sem capota de proteção pode causar danos ao colo das 
plantas (45 dias após semeadura) 
Principais herbicidas: 
 prometryna (2,0) 
 prometryna + MSMA (2,0 + 2,0) 
 paraquat + diuron (2,0 a 3,0) 
MSMA 500 (3,0 a 5,0) 
 amônio-glufosinato 200 (1,5 a 2,0) 
 diuron + MSMA (8,0 a 10,0) 
 atrazina ou ametrina (+ óleo) 
 flumioxazin 500 (0,05) 
 carfentrazone em mistura 
Jato dirigido (PÓSd) 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
0
5
10
15
20
25
30
35
Ár
ea
 (%
)
Diuron MSMA Flunioxazin Dual Gold Finale Outros
Fonte: SINDAG, 2004. 
Distribuição percentual de utilização de herbicidas pós-
emergentes em jato dirigido na cultura do algodão no Brasil (2004) 
17 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Pós-emergência dirigida sem capota de proteção da base da planta 
- Importância do estádio fenológico das plantas de algodão 
- lignificação da base do caule da planta 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Possibilidade de injúria da base da planta 
18 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Dano ao colo da planta devido a aplicação inadequada do PÓSd (MSMA) 
C
a
u
le
 n
ã
o
 lig
n
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a
d
o
 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Altura da 
aplicação 
Altura do caule 
lignificado 
7 internódios 
Não recomendado 
19 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Altura do caule 
lignificado 
Altura da 
aplicação 
10 internódios 
recomendado 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Barra com capota de proteção 
20 
Anteparos de proteção na barra 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Protetores de barra 
21 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Tratamentos 
Fito. (%) 
Controle (%) 
Herbicida Dose 
Erva-santa-
luzia 
Leiteiro 
1. Testemunha -- -- -- -- 
2. Ethephon + glufosinato + isoxaflutole 150 + 180 + 45 8,5 80 a 96 a 
3. Ethephon + glufosinato 250 + 300 5,0 93 a 97 a 
4. Glufosinato 400 5,0 87 a 92 a 
5. Ethephon + glufosinato + diuron 150 + 180 + 1000 5,0 82 a 93 a 
6. Glufosinato + diuron 300 + 1000 7,5 92 a 93 a 
7. Carfentrazone + ametrina + clomazone 20 + 600 + 400 5,0 82 a 78 a 
8. Carfentrazone + diuron 20 + 1000 5,0 88 a 40 b 
9. MSMA + diuron 1440 + 1000 5,0 90 a 80 a 
10. MSMA + atrazina 1440 + 1200 5,0 95 a 98 a 
11. MSMA + ametrina 1440 + 1000 5,0 92 a 93 a 
C.V. (%) -- 10,4 9,3 
% de controle e fitotoxicidade para herbicidas aplicados em 
condições de PÓSd – Itiquira - MT 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Ação do maturador 
Ação do desfolhante 
Maturadores e desfolhantes/dessecantes 
22 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Ár
ea
 (%
)
Dropp Ultra Finish Aurora
Fonte: SINDAG, 2004. 
Distribuição percentual de utilização de produtos de pré-colheita 
na cultura do algodão no Brasil (2004) 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Maturadores e desfolhantes/dessecantes 
Desfolhantes 
 cerca de 60% das maças abertas 
 Alteram o balanço hormonal da planta 
 Ácido abcísico (as folhas caem) 
Maturadores 
 produtos a base de ETHEPHON 
 100% das maças com maturidade fisiológica 
Dessecantes 
 As folhas secam na planta 
 Prejuízo na qualidade da fibra na colheita 
23 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Destruição das soqueiras do algodoeiro 
 Interromper o ciclo biológico de pragas e doenças da cultura 
durante a entressafra, principalmente o bicudo (Bianchini, 2005) 
 Problemas com o método mecânico 
- baixo rendimento operacional 
- revolvimento do solo 
- favorece a erosão 
- compromete a adoção de sistemas conservacionistas 
 Métodos mais utilizados de destruição dos restos culturais: 
- manual 
- mecânico 
- químico (associado ao mecânico) 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Destruição mecânica das soqueiras 
Problemas: 
- conservação de solos 
- baixo rendimento operacional 
24 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Alta eficácia do método mecânico 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Alta eficácia do 
método mecânico 
25 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Roçadeiras: 
- complementar para o método químico (2,4-D) 
- isolada é ineficaz 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Apesar da preocupação 
constante do mercado 
no lançamentos de 
novos equipamentos 
de destruição mecânica 
de soqueiras .... 
... ainda pesa o baixo 
rendimento operacional 
e o revolvimento do 
solo. 
26 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Destruição mecânica de soqueiras (roçagem, gradagem e incorporação) 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
 Herbicidas mais utilizados: 
- glyphosate - opção para áreas não roçadas - 1800 g e.a. ha-1 
- 2,4-D – opção para áreas roçadas, pode ter absorção foliar e residual no 
solo por 20 dias - 1340 g e.a. ha-1 
 Destruição química das soqueiras 
- evita revolvimento do solo 
- otimização de maquinários 
27 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
 Bons resultados com integração: 
- aplicações em pré-colheita (70% das maçãs abertas) 
- métodos mecânicos (roçada) após colheita 
- após brotação nova aplicação de herbicidas 
 Fatores considerados na decisão do sistema adotado: 
- tempo disponível para a execução das atividades 
- custo final 
- sistema de produção adotado 
 Mais estudos são necessários nesta linha de manejo 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
Tratamentos 
Momento da 
aplicação 
Doses 
(L p.c./ha) 
% rebrota 
77 DATTestemunha --- --- 41,6 
2,4-D pós-roçada 2,0 13,8 
Glyphosate transorb pós-roçada 5,0 6,5 
Gyphosate WG pós-roçada 3,0 1,5 
Glyphosate transorb 
+ 
Gyphosate WG 
pré-colheita 
+ 
pós-roçada 
3,5 
+ 
3,0 
0,0 
Glyphosate transorb 
+ 
Glyphosate transorb 
pré-colheita 
+ 
pós-roçada 
3,5 
+ 
5,0 
1,5 
Fundação MT 
Resultados de destruição química de soqueiras de algodão 
aplicados em diferentes épocas 
28 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
- Combinação de menores doses de glyphosate com maiores 
doses de 2,4-D foi mais eficaz. 
- Soqueira com brotação fraca na parte basal – herbicida aplicado 
na planta inteira, antes de roçar 
- Soqueira com intenso rebrote na parte basal - herbicida aplicado 
tanto antes como após a roçada. 
Bianchini (2005) 
- Duas aplicações seqüenciais de 2,4-D + glyphosate espaçadas de 
45 dias + intervenção mecânica – bons resultados. 
Christoffoleti, P.J. pjchrist@esalq.usp.br 
 O nível tecnológico e competitivo exige aplicação de 
herbicidas 
 Porém, o herbicida não é a solução para o problema 
 Necessidade de integrar as práticas culturais 
 Manejo otimizado une medidas culturais, às características 
específicas das plantas daninhas e ao controle químico 
 Dinâmica do BS e padrões de recrutamento das pl. daninhas 
condicionam a seleção de herbicidas no sistema produtivo 
Considerações finais 
 O melhor herbicida é a própria cultura (dianteira competitiva) 
 Receitas resultam em erros que comprometem o manejo 
 Parâmetros a serem considerados: 
 Comunidade infestante e histórico de manejo adotado 
 Disponibilidade de herbicidas 
 Período de mato-competição 
 Custo e impacto ambiental 
 Não há regra específica de quais herbicidas e quando aplicar 
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Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ/USP - 
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