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MPU Língua Portuguesa Aula 1

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E l i a r d o A l v e s V i e i r a , C P F : 6 1 9 5 8 2 8 0 1 7 8 
Ponto dos Concursos 
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Atenção. 
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo 
nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por 
quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, 
divulgação e distribuição. 
É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais 
inexatas ou incompletas - nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da 
matrícula. 
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato 
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de 
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do 
infrator. 
Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e 
CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, 
recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO ON-LINE - PACOTE DE EXERCÍCIOS 
ANALISTA ADMINISTRATIVO DO MPU 
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA - LÍNGUA PORTUGUESA 
 AULA 1 
 
SAUDAÇÕES E APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Seja bem-vindo a este curso de exercícios para o cargo de 
analista administrativo do Ministério Público da União (MPU). 
 Permita-me uma breve apresentação. Sou o professor Albert 
Iglésia, formado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília 
(UnB) e pós-graduado em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e 
Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo 
Branco. Ministro aulas de Língua Portuguesa desde o ano de 2001. Iniciei 
minhas atividades docentes no Rio de Janeiro - meu estado de origem. Desde 
2004 moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, interpretação de texto e 
redação oficial voltadas para concursos públicos. Trabalho ainda na Casa Civil 
da Presidência da República. Lá sou responsável pelo setor de capacitação de 
servidores. Também integro o quadro de instrutores da Esaf e recentemente 
ministrei o curso de Redação de Correspondências Oficiais e Atualização 
Gramatical para auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal. 
Aqui no Ponto já participei de diversos trabalhos. Em 2010, por exemplo, já me 
envolvi com os seguintes preparatórios: CGU, Susep, Anvisa, Incra, TCM-CE, 
TCU, MinC, MPOG, DPU. Meu endereço eletrônico é 
albert@pontodosconcursos.com.br. Sempre que precisar, faça contato comigo. 
Se eu não lhe responder imediatamente, é provável que esteja envolvido com 
aulas ou até mesmo esclarecendo outras dúvidas dos demais alunos. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA E O CONCURSO DO MPU 
Todos sabemos que a instituição organizadora do evento ainda não 
foi definida e que, consequentemente, o edital não foi publicado. Isso tem uma 
relevância muito grande para alunos e professores. Todos ficamos sujeitos a 
alguns ajustes durante o curso causados justamente pela escolha da banca 
examinadora e da elaboração do conteúdo programático. Todavia não há 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br 1 
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sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. 
 
 
 
 
 
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CURSO ON-LINE - PACOTE DE EXERCÍCIOS 
ANALISTA ADMINISTRATIVO DO MPU 
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA - LÍNGUA PORTUGUESA 
 AULA 1 
motivo para desânimo. Aliás, um forte candidato não estuda na última hora; 
antes, antecipa-se aos fatos. 
Quem se submeteu ao último concurso do MPU se lembra de que a 
banca examinadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). Na ocasião, o 
programa de Língua Portuguesa foi o seguinte: 
Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Flexão nominal e verbal. Pronomes: 
emprego, formas de tratamento e colocação. Emprego de tempos e modos 
verbais. Vozes do verbo. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e 
verbal. Ocorrência de crase. Pontuação. Redação (confronto e reconhecimento de 
frases corretas e incorretas). Intelecção de texto. 
 
Essa banca e esse programa servirão de base para o curso que 
proponho. 
 
 
O CURSO QUE PROPONHO 
Este curso de exercícios focalizará principalmente o conteúdo 
programático exposto acima e as questões elaboradas pela FCC, organizadora 
do último concurso do MPU. Em outras palavras, quero dizer que poderemos 
utilizar questões de outras bancas para complementar ou introduzir um 
assunto. Sempre que isso for necessário, levaremos em conta o formato e a 
profundidade das questões de Língua Portuguesa que costumamos encontrar 
nas provas elaboradas pela Carlos Chagas. 
As aulas e os assuntos nelas tratados estão assim definidos: 
 
Aula Assunto 
Ortografia oficial. 
1 Acentuação gráfica. 
Flexão nominal. 
2 Flexão verbal (emprego de tempos e modos verbais; vozes do 
 
 
 
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ANALISTA ADMINISTRATIVO DO MPU 
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 AULA 1 
 
verbo) 
Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. 
3 Concordância nominal e verbal. 
Regência nominal e verbal. 
4 
Ocorrência de crase. 
Pontuação. 
Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e 
5 
incorretas). 
Intelecção de texto. 
Durante os encontros, a teoria gramatical será diluída nos 
comentários aos exercícios específicos. Oferecerei explicações relevantes e 
objetivas sobre os assuntos abordados, a fim de que possam aplicar tudo 
facilmente na resolução de questões de provas anteriores. 
Ao término de cada aula, as questões utilizadas serão transcritas 
sem os respectivos comentários na última parte do material, para que você 
tenha a oportunidade de revisar o que aprendeu resolvendo as questões sem a 
minha influência imediata. 
 
 
A AULA 1 
Conforme anunciado, estudaremos hoje ortografia oficial, 
acentuação gráfica e flexão nominal. As provas da FCC trazem poucas 
questões sobre esses tópicos. Confesso que tive dificuldade para encontrar 
questões recentes da FCC sobre esses assuntos, principalmente sobre flexão 
nominal (se você tiver aí uma bateria de questões da FCC que trate de flexão 
nominal, por favor a envie a mim por e-mail). 
Vamos, então, ao primeiro tópico desta aula. 
 
 
 
 
 
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ANALISTA ADMINISTRATIVODO MPU 
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 AULA 1 
 
ORTOGRAFIA 
Ortografia (do grego orthografia, escrita correta) é a parte da 
Gramática que trata do emprego das letras e dos sinais gráficos (acentos, 
hífen etc.) na língua escrita. 
No Brasil, quem dita as normas para a correta escrita das palavras é 
a Academia Brasileira de Letras (ABL). Em seu Vocabulário Ortográfico da 
Língua Portuguesa (VOLP), a instituição mantém registrada a forma oficial de 
escrever as palavras. 
Apesar da vigência do novo Acordo Ortográfico, as regras antigas 
também são válidas até 31 de dezembro 2012. Isso porque o presidente Lula, 
por meio do Decreto nº 6.583, de 26 de setembro de 2008, além de ter 
promulgado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - que foi assinado em 
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 - também estabeleceu um período de 
transição: “de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o 
qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma 
estabelecida”. 
É verdade que nas provas ainda não surgiram questões cobrando as 
novas regras ortográficas, mas é importante ressaltarmos alguns pontos do novo 
Acordo. É o caso, por exemplo, do trema, do acento diferencial nas formas 
verbais TÊM e VÊM, do acento dos ditongos ÉU, ÉI e ÓI, dos hiatos EE e OO entre 
outros. 
É verdade ainda que é humanamente impossível saber a grafia de 
todas as palavras da nossa Língua. Só para você ter uma ideia da dificuldade 
que é isso, saiba que a nova edição do VOLP, lançada oficialmente pela ABL em 
19 de março de 2009, tem 976 páginas, 340 mil verbetes e outras coisas mais. 
Entretanto, podemos sistematizar a grafia de certas palavras, em 
decorrência, por exemplo, da sua origem, do seu radical. A experiência nos 
permite dizer que esse processo é muito útil no momento de resolver uma ou 
 
 
 
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 AULA 1 
outra questão de concurso. Não estou dizendo que tudo se resumirá ao que 
será demonstrado nestas poucas linhas. O que você precisa entender é que a 
prática de leitura de livros, jornais, revistas e dicionários por parte de cada 
aluno deverá ser somada à minha explicação. 
Comecemos pelo EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS. Sempre que for 
preciso, trarei para nossa aula as mudanças das novas regras ortográficas. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra X: 
1 - depois de ditongos: ameixa, frouxo, peixe; 
EXCEÇÃO: recauchutar. 
2 - depois da sílaba EN: enxame, enxergar; 
EXCEÇÕES: encher, encharcar, enchova, enchumaçar e derivados 
dessas palavras. 
 
 
3 - depois da sílaba ME, quando “fechada”: mexa (verbo), 
mexerico. 
CUIDADO: mecha (substantivo) = pronúncia “aberta”. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra G: 
1 - nos sufixos AGEM, IGEM e UGEM: viagem (substantivo), 
vertigem, ferrugem; 
EXCEÇÕES: pajem, lajem, lambujem. 
2 - nos sufixos AGIO, EGIO, IGIO, OGIO e UGIO: pedágio, colégio, 
prestígio, relógio, refúgio; 
3 - nas palavras derivadas daquelas que possuem G no radical 
(você perceberá que esse princípio vale também para o emprego de 
outras letras): margem - margear, homenagem - homenagear. 
CUIDADO: monge - monja, eu dirijo (flexão do verbo dirigir). 
Imaginem se mantivéssemos a letra “g” nas palavras derivadas... 
 
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1. (FCC/2004/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário) Quanto à ortografia, 
está inteiramente correto o que se lê em: 
a) Nós não nos insurjimos contra esse despropositado aparato de leis porque 
 não temos quaisquer convicções quanto aos nossos fundamentos morais. 
b) A lengalenga de leis, em que se vão transformando nossos códigos, opõe- 
 se à concisão das normas que vijem de modo implícito na sociedade 
 sudanesa. 
Comentário - Grafa-se com G o verbo insurgir (= rebelar(-se) contra a 
ordem estabelecida, ou seu(s) representante(s); revoltar(-se); insubordinar(se); 
revolucionar(-se)). Em suas flexões, tal letra deverá ser mantida, esceto diatne 
de A ou O: nós nos insurjamos; eu me insurjo. 
Recomendação semelhante vale também para o verbo viger 
(= vigorar). Tradicionalmente considerado verbo defectivo, tem ocorrido, 
todavia, também no presente do subjuntivo: ...para que a lei vija... 
Resposta - Itens errados. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra J: 
1 - nas palavras de origem indígena, africana e árabe: pajé, jibóia, 
jeca, jenipapo, jirau, jiló, cafajeste, jerico, jequitibá; 
 2 - nas flexões dos verbos que possuem J no radical: viajar - que 
eles viajem; bocejar - eu bocejei; 
3 - nas palavras derivadas daquelas que possuem J no radical: 
gorja - gorjeta; lisonja - lisonjeado; 
4 - nas palavras de origem latina: jeito, hoje, majestade, injetar, 
objeto, ultraje. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra Ç: 
 
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1 - nas palavras derivadas daquelas que possuem T no radical: 
exceto - exceção, setor - seção, cantar - canção; 
2 - nas palavras de origem indígena, árabe e africana: miçanga, 
paçoca, muriçoca, muçulmano, açougue, açoite; 
3 - nos sufixos AÇU e AÇO: babaçu, Paraguaçu, Nova Iguaçu, 
golaço, poetaço, atrevidaço; 
4 - depois de ditongo: compleição, feição, beiço. 
 
 
2. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
corretamente grafadas na frase: 
Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos 
 inquirem: você se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas? 
 Comentário - A grafia correta é abstenção (= ação ou resultado de 
abster-se). Por derivar de uma palavra que possui T no radical, deve ser 
escrita com Ç. Também não está certa a palavra “arroula”. A forma adequada é 
“arrola” (= incluir em uma lista). 
Resposta - Item errado. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra S: 
1 - nos substantivos que designam origem, título honorífico e 
feminino: chinês, japonês, baronesa, duquesa, sacerdotisa, poetisa; 
 2 - nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE: fase, ascese, eletrólise, 
apoteose; 
3 - nos sufixos OSO e OSA: formoso, formosa, gostoso, gostosa; 
4 - nas palavras derivadas daquelas que possuem D, RT ou RG no 
seu radical: iludir - ilusão, defender - defesa; divertir - diversão,inverter - 
inversão; imergir - imersão, submergir - submersão; 
 
 
 
 
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5 - no prefixo TRANS e nos seus derivados: transatlântico, 
trasladar (ou transladar); 
6 - após os ditongos: maisena, Sousa, coisa; 
7 - nas formas verbais derivadas dos verbos QUERER e PÔR: quis, 
quisera, pusera, compusera. 
 
 
3. (FCC/2003/TRT 21ª Região (RN)/Técnico Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
As pesquizas que o antropólogo emprendeu são conclusivas, quando se 
consideram os dados que foram comparados. 
Comentário - Na palavra “pesquizas”, o Z deve dar lugar ao S: pesquisas. 
Além disso, a grafia correta é empreendeu (= pôs em prática; realizou), com 
EE. 
Resposta - Item errado. 
 
 
4. (FCC/2004/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário) Quanto à ortografia, 
está inteiramente correto o que se lê em: 
a) Não terão sido expatriados esses cinco mil jovens sudaneses? Por vezes, a 
 palavra refugiados é utilizada de maneira meio eufêmica. 
b) Países do primeiro mundo acabam catalizando migrações em massa. Do 
 ponto de vista da população local, essas levas de migrantes quase nunca 
 são bem-vindas. 
Comentário - O erro da alternativa B encontra-se na palavra “catalizando”. 
Ela deriva de catálise (= combinação entre certos elementos, de modo a 
provocar um processo de mudança), já com S. As palavras derivadas devem 
manter essa letra. 
Resposta - B 
 
 
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5. (FCC/2004/TRE-PE/Técnico Judiciário) Encontram-se palavras escritas de 
modo INCORRETO na frase: 
a) A população brasileira não dispensa a farinha de mandioca, sempre 
 presente em seus hábitos alimentares, como, por exemplo, no saboroso 
 pirão. 
b) Com a raiz da mandioca preparam-se diversos pratos deliciozos (salgados 
 e doces) que caracterizam a cosinha brasileira. 
c) A produção da farinha de mandioca exige a participação de toda a 
 comunidade, num esforço único, objetivando rapidez e quantidade. 
d) A obtenção da farinha segue métodos tradicionais, num manuseio 
 bastante rústico, desde a confecção dos equipamentos necessários. 
e) A assimilação de costumes indígenas foi um dos recursos utilizados pelos 
 portugueses na adaptação às condições hostis da vida na colônia. 
Comentário - O sufixo OSO, conforme explicado acima, grafa-se com S: 
deliciosos. Além desse problema, há a escrita errônea da forma correta 
cozinha, com Z, que tem como correlatas as palavras cozinhar e cozer. Esta 
não deve ser confundida com coser (= costurar) 
Resposta - B 
 
 
6. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
É costume discriminar-se os jovens, e a razão maior está em serem 
jovens, e não em alguns de seus hábitos que fossem em si mesmos 
pernisciosos. 
Comentário - Não existe o primeiro S utilizado na palavra “pernisciosos”. A 
grafia correta é perniciosos (= que podem causar dano moral, intelectual 
etc.) 
 
 
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Resposta - Item errado. 
 
 
7. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve 
sucesso nessa tentativa de dissuazão. 
Comentário - A palavra “dissuazão” escrita com Z constitui erro. Ela deve ser 
grafada com S (“dissuasão”) e deriva de “dissuadir” (= convencer alguém a 
mudar de opinião ou desistir de uma intenção). 
Resposta - Item errado. 
 
 
• Usa-se, normalmente, SS: 
1 - nas palavras derivadas daquelas que possuem as expressões 
CED, GRED, PRIM, MIT, MET e CUT no radical: suceder - sucessão, regredir - 
regressão, comprimir - compressão, demitir - demissão, intrometer - 
intromissão, discutir - discussão; 
2 - prefixo terminado em vogal + palavra começada por S: pré + 
sentir = pressentir. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra Z: 
1 - nas terminações EZ e EZA, formando substantivos abstratos 
derivados de adjetivos: insensato - insensatez, nu - nudez; claro - clareza, 
belo - beleza; 
2 - nas terminações IZAR, formando infinitivos verbais: sintonia - 
sintonizar, real - realizar, visual - visualizar; 
CUIDADO: 1 - se a palavra possuir S em sua parte final, o 
infinitivo verbal também levará S: análise - analisar, paralisia - paralisar; 
 
 
 
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2 - Hipnose - hipnotizar; Síntese - sintetizar; Batismo - batizar; 
Catequese - catequizar; Ênfase - enfatizar. (Lembre-se da sigla de um famoso 
banco, só que com E no final: HSBCE). 
3 - como consoante de ligação: pé + udo = pezudo; guri + ada = 
gurizada. 
 
 
8. (FCC/2003/TRT 21ª Região (RN)/Técnico Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
a) Quem imagina que o progresso só trás vantagens ficará frustado quando 
 perceber os dezajustes que ele pode provocar. 
b) É com muita espontaniedade que passamos a gosar dos benefícios do 
 progresso, sem nos preocuparmos com as suas conseqüências. 
Comentário - Na primeira alternativa, a forma verbal “trás” deriva do verbo 
trazer, escrito com Z; ela não deve ser confundida com o advérbio atrás (= 
às costas ou na retaguarda; em posição anterior ou inferior). O adjetivo 
“frustado” grafa-se corretamente assim: frustrado, com o segundo R. 
Também o substantivo “desajustes” está escirto erradamente. Eis a forma 
certa: desajustes (= audência de encaixe entre duas coisas; falta de 
coincidência ou de coerência entre fatos, opiniões, ideias, objetivos etc.), com S 
no lugar do Z. 
Na segudna alternativa, os erros repousam nas palavras 
“espontaniedade”e “gosar”. Na primeira houve a mudança de posição da letra I, 
repare: espontaneidade (= caráter ou qualidade do que é espontâneo, 
natural, sem afetação; naturalidade). Na segunda o S deve dar lugar ao Z: 
gozo (= possuir ou usufruir coisas boas, prazerosas ou úteis; desfrutar; fruir). 
Resposta - Itens errados. 
 
 
 
 
 
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9. (FCC/2003/TRE-AC/Técnico Judiciário) Encontram-se palavras escritas de 
modo INCORRETO na frase: 
a) Hábitos arraigados na população, como o das queimadas antes do plantio, 
oferecem alto risco à floresta. 
b) O acesso aos dados do INPE mostra um aumento considerável na 
devastação da floresta amazônica. 
c) Uma fiscalização eficás de toda a região amazônica exigiria um continjente 
maior de funcionários. 
d) O Brasil goza do privilégio de dispor de uma área florestal imensa e 
importante para o equilíbrio ecológico. 
e) Seriam necessárias vultosas quantias para evitar a extinção de espécies 
animais e vegetais que constituem a riqueza da Amazônia. 
Comentário - Grafa-se com Z final o vocábulo eficaz. O motivo de não 
receber acento será apresentado daqui a pouco. Também está incorreta a 
palavra “continjente”. Eis a grafia certa: contingente (= conjunto de pessoas 
formado para executar determinada tarefa). 
Resposta - C 
 
10. (FCC/2004/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário) Quanto à ortografia, 
 está inteiramente correto o que se lê em: 
O autor do texto deplora nossos códigos casuísticos. Ele manifesta clara 
preferência pela primasia dos valores morais comuns, e não das 
obrigações regulamentadas. 
Comentário - A palavra primazia (= importância maior de uma pessoa ou 
coisa em relação a outra; preferência; prioridade; privilégio) é escrita com Z e nã 
com S; deriva de primaz, também com Z. 
Resposta - Item errado. 
 
 
 
 
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11. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
A encorporação de um novo léxico é uma das conseqüências de todo 
amplo avanço tecnológico, já que este indus à criação ou recriação de 
palavras para nomear novos referentes. 
Comentário - Grafa-se com Z o verbo induzir (= levar alguém a agir ou 
pensar de determinada forma). Suas flexões também serão escritas com Z: 
induz. 
Resposta - Item errado. 
 
12. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
 corretamente grafadas na frase: 
As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito 
temor, e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade. 
Comentário - Em “espectantes” o examinador trocou o X pelo primeiro S. Eis a 
grafia certa do adjetivo: expectante (= que espera, ansiosa e atentamente; que 
está na expectativa ou que a demonstra). Além disso, há um problema na grafia 
do adjeitvo “gososa”. O certo é gozosa (= em que há gozo, prazer, 
satisfação) com Z, pois ele deriva de gozo, também com Z. Houve quem 
pensasse, equivocadamente, se tratar da palavra gostosa, caso em que a 
letra T estaria ausente. 
Resposta - Item errado. 
 
 
• Usa-se, normalmente, a letra H: 
1 - nas palavras ligadas por hífen em que o segundo elemento 
começa com H: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem; 
 CUIDADO: desarmonia, lobisomem. 
 
 
 
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2 - na palavra Bahia. 
CUIDADO: as palavras derivadas não possuem H: baiano. 
 
13. (FCC/2003/TRE-AM/Técnico Judiciário) Há palavras escritas de modo 
 INCORRETO na frase: 
a) O grande desafio, na Amazônia, será o de explorar as imensas riquezas da 
 região, inclusive os recursos minerais, sem precisar exterminar a floresta. 
b) É imprescindível conciliar interesses de proprietários e a exploração 
 sustentada da floresta, em benefício do meio ambiente. 
c) Dificilmente a cultura da soja terá, no cerrado amazônico, o mesmo 
 sucesso econômico que obteve na região do Centro-Oeste. 
d) Nos projetos que buscam soluções para a Amazônia deve ser considerada 
 a enorme diversidade ecológica e social dessa região. 
e) O escesso de humidade, resultado do intenso regime de chuvas na 
 Amazônia, prejudica o desenvolvimento da agricultura na região. 
Comentário - Encontram-se na última opção as incorreções: “escesso” e 
“humidade”. Compare-as com as formas corretas: excesso e umidade. 
Resposta - E. 
 
 
• Verbos terminados em EAR e IAR: 
1 - são irregulares os verbos terminados em EAR; recebem a letra I 
nas formas rizotônicas (eu, tu, ele, eles: a sílaba tônica integra o radical): 
passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam; 
2 - são regulares os verbos terminados em IAR: premio, premias, 
premia, premiamos, premiais, premiam. 
CUIDADO: Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar, Odiar (MARIO): 
apesar de terminarem em IAR, são irregulares e recebem a letra E nas formas 
rizotônicas (eu, tu, ele, eles): odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam. 
 
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• As letras K, W e Y (conforme o novo Acordo Ortográfico) 
O alfabeto passa a ter 26 letras. As letras k, w e y foram 
reintroduzidas nele. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N 
O P Q R S T U V W X Y Z. As letras K, W e Y, que na verdade não tinham 
desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias 
situações. Por exemplo: 
1 - na escrita de símbolos de unidades de medida: km 
(quilômetro), kg (quilograma), W (watt); 
2 - na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus 
derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, 
kaiser, Kafka, kafkiano. 
 
Passemos agora ao EMPREGODE ALGUMAS EXPRESSÕES que, 
certamente, já deixaram muita gente com dúvida na hora de optar por uma ou 
outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocábulos que, volta e 
meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais são. 
 
 
• MAL x MAU 
a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de 
bem, refere-se a um verbo) 
b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção 
subordinativa adverbial, equivale-se a quando, indica circunstância de tempo) 
c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um 
substantivo, contrário de bom) 
ATENÇÃO! Quero que você perceba que o vocábulo MAL não possui 
a mesma classificação gramatical nas alíneas “a” e “b”. Isso é importante 
porque a banca examinadora pode sugerir o contrário. A FCC, por exemplo, 
pode selecionar duas frases de um texto em que esses vocábulos aparecem, 
 
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destacá-los e formular a seguinte assertiva hipoteticamente: “Nas linhas X e Y, 
os vocábulos em destaque possuem a mesma classificação gramatical”. Muito 
cuidado antes de responder. Como vimos anteriormente, isso nem sempre será 
verdade. Quero que note ainda as diferentes classificações dos vocábulos que 
surgirão nos próximos exemplos. 
 
 
• POR QUE x POR QUÊ 
a) Por que você não veio? (preposição + pronome interrogativo, 
usado no início da oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono) 
b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a 
frase interrogativa é indireta) 
c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final 
da frase, e o “que” é tônico) 
d) Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + 
pronome relativo, usado no início da oração, equivale-se a pelo qual) 
 
 
• PORQUE x PORQUÊ 
a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa 
adverbial, indica circunstância de causa) 
b) Fique quieto, porque você está incomodando. (conjunção 
coordenativa explicativa) 
c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, 
é substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa) 
Atenção! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou 
indireta), use a expressão separada. 
 
14. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
 de todas as palavras da frase: 
 
 
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a) Por que não se institue a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos 
 no interior de um ônibus? 
b) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das 
 iniqüidades de um filme violento. 
Comentário - Na primeira alternativa, a expressão “Por que” está correta, 
pois integra uma frase interrogativa. Mas o vocábuo “institue” está grafado 
erradamente. Emprega-se a letra I na sílaba final de formas dos verbos 
terminados em -UIR (diminui, diminuis, influi, influis, possui, possuis, instiui 
etc.). Igualmente errada está a grafia do verbo “por” sem o acento circunflexo 
(pôr). Você lerá a justificativa para o emprego dele mais à frente. 
Na segunda alternativa, a expressão “porquê” (= motivo) está 
correta; note o artigo que a antecede. Destaque ainda para as corretas grafias de 
“extasiada” (de êxtase = estado de arrebatamento causado por um prazer muito 
forte ou por uma grande admiração) e “iniqüidade”, com trema. Você lerá a 
justificativa para ele um pouco mais à frente. Repise-se que o novo Acordo 
Ortográfico o aboliu 
Resposta - B 
 
 
OBSERVAÇÃO - Para confirmar o que disse a respeito da 
sílaba final dos verbos termindos em -UIR, veja outras questões envovlendo 
esse conhecimento. 
15. (FCC/2003/TRT 21ª Região (RN)/Técnico Judiciário) Está correta a grafia 
 de todas as palavras da frase: 
a) O que mais influe no aumento da pressão arterial é a vida cedentária que 
 os caboclos passam a levar. 
b) A obsessão pelo progresso leva os mais ingênuos a acharem que toda 
 novidade constitui, em si mesma, uma vantagem. 
 
 
 
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Comentário - Os erros da alternativa A são: “influe” - o correto é influi, que 
deriva de influir - e “cedentária” - o correto é sedentária (que está quase 
sempre sentado; que não exercita o corpo e o conserva inativo), com S. 
Nota-se o emprego correto da forma verbal “constitui”, que 
deriva de constituir. 
Resposta - B 
 
 
16. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
Um pequeno glossário, capaz de elucidar a nova terminologia da 
informática, contribui muito para afastar os percalços do caminho dos 
usuários iniciantes, aturdidos com tanta novidade. 
Comentário - Destaque para a flexão do verbo contribuir: “contribui”, com I 
final. 
Resposta - Item certo. 
 
 
• SENÃO x SE NÃO 
a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, 
indica alternância de ideias que se excluem mutuamente) 
b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a mas sim, 
porém,) 
c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, 
mancha; é substantivo) 
d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = 
conjunção subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação) 
ATENÇÃO! Será muito útil perceber que a expressão será separada 
apenas quando introduzir uma oração subordinada adverbial condicional. 
 
 
 
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• ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE 
a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva - 
“dos” = de + os -, equivale-se a sobre) 
b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos 
anos. (refere-se a acontecimento passado) 
c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (refere-se a 
acontecimentofuturo ou distância) 
 
 
• AFIM x A FIM DE 
a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, 
varia em número para com ele concordar) 
b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução 
prepositiva, denota finalidade, objetivo, intenção) 
 
 
• DEMAIS x DE MAIS 
a) Estudei demais. (advérbio de intensidade, liga-se a um 
verbo, equivale-se a muito, demasiadamente, em excesso) 
b) Eu estudo muito; os demais, pouco. (pronome indefinido 
substantivo, equivale-se a outros, vem precedido de artigo) 
c) Surgiram candidatos de mais. (locução que se contrapõe a de 
menos) 
 
 
• ONDE x DONDE x AONDE 
a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a 
preposição em, na Língua Portuguesa não existe a contração nonde, indicada por 
em + onde) 
b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que 
peça, em razão de sua regência, a preposição de, como o verbo “vem”: 
“Donde” = de + onde) 
 
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c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, 
também por causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal 
“vai”: “Aonde” = a + onde) 
 
 
• MAS x MAIS 
a) Ela estudou muito, mas não foi aprovada. (conjunção 
coordenativa adversativa, conecta orações que guardam entre si ideias 
opostas) 
b) Ela era a aluna mais simpática da turma. (advérbio de 
intensidade, refere-se a adjetivo, outro advérbio ou verbo) 
c) Menos ódio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, 
refere-se a substantivo) 
 
 
• HÁ x A 
a) Ele chegou da Europa há dois anos. (refere-se a 
acontecimento passado). 
b) Ela voltará daqui a um ano. (refere-se a acontecimento 
futuro, que aidna se concretizará; pode ser usado também em expressões 
indicativas de distância) 
 
17. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
 de todas as palavras da frase: 
Que temos nós a haver com o relatório que deixou frustado aquele 
executivo? 
Comentário - Aqui há dois problemas. O verbo haver pode assumir os 
seguintes significados: ter, possuir, alcançar, conseguir, obter, receber. 
Portanto, seu emprego na expressão “temos nós a haver” configura 
redundância, impropriedade, em virtude de já existir nela o verbo ter. A 
 
 
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expressã correta é “temos nós a ver”. Também apresenta problema em sua 
grafia a palavra “frustado”. O correto é frustrado (= que se decepcionou, 
desapontou, desiludiu), com o segundo R. 
Resposta - Item errado. 
 
 
• DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE 
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas 
pessoas. (indica posição contrária, colisão, confronto) 
 A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos 
funcionários. (provavelmente eles ficaram insatisfeitos) 
b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição 
favorável, concordância) 
 
18. (FCC/2009/TRT 7ª Região (CE)/Analista Judiciário - adaptada) Julgue a 
 assertiva seguinte. 
Traduz-se corretamente o sentido do segmento destacado em: 
a) Contra o trabalho infantil alinham-se = vão ao encontro do trabalho 
infantil. 
Comentário - Como vimos anteriormente, a expressão “ao encontro de” 
exprime a ideia de favorabilidade, concordância. O sentido do segmento inicial é 
de oposição, marcada pela preposição “Contra”. 
Resposta - Item errado 
 
• DIA-A-DIA x DIA A DIA (o novo Acordo eliminou os hifens; o 
significado deverá ser depreendido do uso efetivo dessa expressão) 
a) O dia-a-dia do operário brasileiro é desgastante. 
(substantivo, precedido por artigo, equivale-se a cotidiano) 
 
 
 
 
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b) Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. (locução 
adverbial de tempo, equivale-se a diariamente) 
 
 
• TAMPOUCO x TÃO POUCO 
a) Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer 
justificativa. (advérbio de negação, equivale-se a também não) 
b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho. (tão = advérbio 
de intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo) 
c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de intensidade, 
refere-se a outro advérbio: pouco = advérbio de intensidade, refere-se ao 
verbo) 
 
A respeito do EMPREGO DO HÍFEN, várias mudanças foram 
introduzidas pelo novo Acordo Ortográfico. Apresentarei as regras antigas e as 
novas, que coexistirão até 31 de dezembro de 2012. Resumirei aqui os 
principais casos, isto é, o emprego do hífen na prefixação, tendo em vista o 
objetivo deste curso. 
 
 
• Regras Antigas 
1 - Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, 
ULTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA: antes de VOGAL, H, R e S. 
 Exemplos: auto-educação, contra-almirante, semi-selvagem, ultra- 
rápido, supra-sumo. 
EXCEÇÃO: extraordinário. 
 
 
2 - Com os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE: antes de H, R 
ou S. 
Exemplos: anti-higiênico, arqui-rabino, ante-sala, sobre-saia. 
EXCEÇÔES: sobressair, sobressalente, sobressaltar, sobressalto. 
 
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3 - Com o prefixo SUPER: antes de H ou R. 
Exemplos: super-homem, super-rápido. 
 
4 - Com os prefixos AD, AB, OB, SOB, SUB: antes de R. 
Exemplos: ab-rogar, sob-roda, sub-reino. 
CUIDADO: SUB antes de B: sub-bibliotecário. 
 
5 - Com os prefixos MAL e PAN: antes de VOGAL e H. 
Exemplos: pan-americano, mal-humorado. 
6 - Com os prefixos PÓS, PRÉ e PRÓ: quando tônicos, serão 
separados por hífen. 
Exemplos: pós-graduação, pré-vestibular, pró-paz. 
 
 
• Regras NovasPrefixos Usa hífen Não usa hífen 
Agro, ante, anti, arqui, auto, Quando a palavra Em todos os demais 
contra, extra, infra, intra, seguinte começa com casos: autorretrato, 
macro, mega, micro, maxi, h ou com vogal igual autossustentável, 
mini, semi, sobre, supra, tele, à última do prefixo: 
ultra... auto-hipnose, auto- 
observação, anti- 
herói, anti- 
imperalista, micro- 
ondas, mini-hotel 
autoanálise, 
autocontrole, 
antirracista, antissocial, 
antivírus, minidicionário, 
minissaia, minirreforma, 
ultrassom... (percebam 
que as letras R e S são 
duplicadas) 
 
 
 
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Hiper, inter, super Quando a palavra Em todos os demais 
seguinte começa com casos: hiperinflação, 
h ou com r: super- supersônico 
homem, inter- 
regional 
Sub Quando a palavra Em todos os demais 
seguinte começa com casos: subsecretário, 
b, h ou r: sub-base, subeditor 
sub-reino, sub- 
humano 
Vice Sempre: vice-rei, 
vice-presidente 
Pan, circum Quando a palavra Em todos os demais 
seguinte começa com casos: pansexual, 
h, m, n ou vogais: circuncisão 
pan-americano, 
circum-hospitalar 
 
 
Quero ressaltar as seguintes mudanças: 
 
 
1 - Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada 
por H. 
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, 
macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, 
ultra-humano. 
2 - Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal 
diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. 
 
 
 
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Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, 
antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, 
coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, 
semianalfabeto, semiesférico, semiopaco. 
3 - Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o 
segundo elemento começar pela mesma consoante. 
 Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub- 
bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super- 
romântico. 
4 - Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o 
segundo elemento começar por vogal. 
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, 
interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, 
superexigente, superinteressante, superotimismo. 
ATENÇÃO! Torno a dizer que, em virtude do período de transição, 
todos nós podemos usar as duas regras ortográficas até 31 de dezembro de 
2012. Sendo assim, fique atento porque as bancas examinadoras tentarão 
confundi-lo. Possivelmente, elaborarão questões em que se substitui uma 
forma pela outra. Em seguida, perguntarão se “quanto à correção gramatical e 
à coerência textual, a alteração feita traz prejuízo ao texto”. Quando se tratar 
de mera adequação às novas regras, a alteração é facultativa por enquanto. 
 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
A partir de agora, vamos mudar o foco da aula para falarmos sobre 
acentuação gráfica, que também é mais um tópico do programa. Novamente, 
 
 
 
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apresentarei as regras antigas e as novas. Tudo da forma mais clara e objetiva 
possível. Comecemos assim: 
 
 
• Regras Gerais de Acentuação Gráfica 
O propósito delas é sistematizar a leitura das palavras de nossa 
Língua; assim sendo, baseiam-se na posição da sílaba tônica, no timbre da 
vogal, nos padrões prosódicos menos comuns da Língua. Em relação aos 
vocábulos: 
 
 
1 - MONOSSÍLABOS TÔNICOS � o acento é empregado naqueles 
terminados por A(S), E(S) ou O(S) 
Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só. 
 
 
CUIDADO! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles 
serão acentuados: pré-técnico, pró-labore. 
Quando não estiverem, não serão acentuados: pressentir, 
prosseguir. 
Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por 
pronomes oblíquos átonos A(s) ou O(S), essas consoantes são suprimidas, as 
vogais A, E ou O da terminação verbal recebem acento gráfico e os pronomes 
oblíquos átonos A(S) ou O(S) recebem a letra “L”: dar + o = dá-lo; pôs + os = pô-
los; fez + a = fê-la. 
 
19. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
 corretamente grafadas na frase: 
a) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e o 
 otimismo, admitindo, assim, flexibilização das sensações humanas. 
 
 
 
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b) Em tese, não se deve privilegiar o otimismo ou o pessimismo; esses 
 humores não reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia. 
Comentário - Na primeira alterntiva, destaque para o acento circunflexo na 
forma verbal “crê”: monossílaba tônica terminada em E. Cuidado com aquelas 
palavrinhas que são escritas com consoante “muda”: abdicar, absoluto, 
adjetivo, admirar, afta, enigma, eclipse, digno, impugnar, maligno, optar, 
decepção, aptidão, rapto, réptil, repugnar, substancia. 
Os problemas surgem na segunda opção. Observe as grafias 
corretas das palavras privilegiar e reivindicam (ausência do primeiro N). 
Resposta - A 
 
2 - OXÍTONOS (a sílaba tônica da palavra é a última) � usa-se o acento 
quando terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS: 
Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns 
CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão 
acentuados, salvo se estiverem em hiato. 
Ex.: Bangu - Grajaú // dividi-lo - construí-lo 
 
3 - PAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a penúltima) � são acentuados aqueles 
que terminam em I(S), U(S), Ã(S), ÃO(S), ON(S), UM,UNS, L, N, R, X, PS, 
DITONGO ORAL. 
Ex.: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, 
abdômen, mártir, látex, bíceps, íon, ions, vôlei, jóquei, história, gênio. 
CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM 
ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou 
pólenes) 
 
 
 
 
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Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão 
acentuados: semi-histórico, super-homem. 
 
20. (FCC/2004/TRE-PE/Técnico Judiciário) As palavras que recebem acento 
 gráfico pela mesma razão que o justifica em vários, são 
a) estômago e provável. 
b) ocorrência e predatório. 
c) influência e insaciável. 
d) marítimas e também. 
e) número e até. 
Comentário - Recebe acento a palavra vários por ser uma paroxítona 
terminada em ditongo oral, assim como ocorrência e predatório. 
Resposta - B 
 
 
21. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
a) Os maus-entendidos são fatais quando ainda não se tem destreza numa 
 nova linguagem, quando ainda não se está familiarizado com um novo 
 vocabulario. 
b) Muita gente letrada e idosa aderiu ao uso do computador, considerando-o 
 não um sinal do apocalípse, mas uma ferramenta revolucionária na 
 execução de tarefas, um instrumento útil para qualquer pesquizador. 
Comentário - A palavra “vocabulario” deve receber acento agudo 
(vocabulário), por ser paroxítona terminada em ditongo. 
Repare a palavra “apocalípse”, com acento agudo. Palavra 
paróxitona (a-po-ca-lip-se) terminada por E não recebe acento. A palvra 
 
 
 
 
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pesquisador deriva de pesquisa, com S, que deverá ser mantido nas 
palavras derivadas. 
Resposta - Itens errados. 
 
4 - PROPAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a antepenúltima) � todos são 
acentuados. 
Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes. 
 
 
• Regras Especiais de Acentuação Gráfica (notem as mudanças 
introduzidas pelas novas regras) 
 
 
1 - HIATOS 
a) Acentua-se a primeira vogal dos hiatos ÔO, ÊE. 
Ex.: vôo, enjôos, crêem, dêem, lêem, vêem. (3ª pessoa do plural dos verbos 
crer, dar, ler e ver) 
 
ATENÇÃO! De acordo com as novas regras, esses acentos deixam de existir: 
voo, enjoo, creem, deem, leem, veem. Mas até 31/12/2012 é possível usá-los 
ou não. 
 
b) As vogais I(S) e U(S), quando formarem a sílaba tônica e ocuparem a 
 segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S. 
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo. 
 
Compare com: mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam a 
segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica. 
 
 
 
 
 
 
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CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem 
seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz, 
ra-i-nha. 
Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não se 
usará acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta). O 
acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-mo. 
 
ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos 
e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. Ressalto que até 
31/12/2012 vocês decidirão se querem ou não usar o acento: baiúca, feiúra. 
Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo 
Piauí. Observem que a vogal tônica I ocupa a última posição, ou seja, a 
palavra é oxítona. Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças 
ortográficas. 
 
 
2 - DITONGOS 
a) ÉU, ÉI, ÓI: quando tônicos e abertos. 
Ex.: chapéu, assembléia, jibóia, céu, papéis. 
 
CUIDADO! Os ditongos abertos EU, EI e OI, quando não constituírem a sílaba 
tônica (formarem a sílaba subtônica), não serão acentuados: ceuzinho, 
pasteizinhos, anzoizinhos. 
 
ATENÇÃO! O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que esses ditongos não 
serão mais acentuados quando ocuparem a penúltima posição da sílaba, ou 
seja, quando o vocábulo for paroxítono: assembleia, jiboia, ideia, europeia, 
heroico. Ressalto que até 31/12/2012 é facultativo recorrer ao novo Acordo 
Ortográfico. 
 
 
 
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22. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
 corretamente grafadas na frase: 
O autor do texto se apoia na tese segundo a qual não se deve descriminar 
em definitivo entre o pessimismo e o otimismo. 
Comentário - Em primeiro lugar, frise-se que a prova foi aplicada em 2008, 
momento alheio à vigência do novo Acordo Ortográfico. Portanto, a grafia 
correta para a terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo 
apoiar(-se) era apóia(-se) ditongo ÓI aberto e tônico. A partir de 2009 e até 
31/12/2012, as duas formas estão corretas. 
O outro problema do item diz respeito ao emprego de 
“descriminar” (= considerar ou declarar inocente; tirar a culpa; absolver; 
inocentar). Percebe-se sem dificuldade que a informação do período não 
comporta esse significado, mas sim o de discrimimar (= perceber distinções 
em alguma coisa ou entre coisas diversas; diferençar; discernir; distinguir). 
Resposta - Item errado. 
 
 
3 - GUE e QUI 
a) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE e QUI receberá 
trema quando for pronunciada fracamente; sendo, pois, semivogal. 
Ex.: eloqüente, agüentar, pingüim, lingüiça. 
b) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE e QUI receberá 
acento agudo quando for pronunciada fortemente; sendo, pois, vogal.Ex.: averigúe, obliqúes, apazigúe. 
 
 
 
 
 
 
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CUIDADO! Quando a letra U não for pronunciada, não receberá nenhum 
acento: quilo, quente. O que temos aqui é simplesmente um dígrafo 
representado pelas letras “qu”. 
 
Ainda que seja pronunciada, não receberá nenhum acento gráfico se 
estiver diante de A ou de O: água, quota (ou cota). 
 
ATENÇÃO! O trema foi abolido pelas novas regras. Também o foi o acento 
agudo no U tônico dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI de verbos como averiguar, 
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar. Repito: até 31/12/2012 estaremos no 
período de transição, sendo aceitas as duas formas. 
 
4 - ACENTO DIFERENCIAL (com a vigência das novas regras, foi abolido, 
salvo algumas exceções, que estão destacadas abaixo; todavia o período de 
transição - que vai até 31/12/2012 - dá-nos a faculdade quanto ao uso) 
O acento diferencial (agudo ou circunflexo) é utilizado para 
distinguir uma palavra de outra que se grafa de igual maneira. A seguir, 
apresento uma pequena relação. 
Ele tem - eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
Ele vem - eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônico 
terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S) 
recebem acento. É muito comum as bancas examinadoras explorarem 
questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo, um sujeito 
no singular à forma verbal TÊM (com acento circunflexo mesmo) e perguntam 
se a concordância está correta. Obviamente, se a forma verbal empregada é 
 
 
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TÊM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fiquem atentos 
para esse detalhe. 
Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial) não 
ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto, continue a 
usá-lo. 
 
Ele detém - eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo) 
Ele provém - eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo) 
 
ATENÇÃO! Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o 
motivo do acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm, 
todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente à 
terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser uma 
oxítona terminada por EM. Já a forma correspondente à terceira pessoa do 
plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular. 
 
23. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
 de todas as palavras da frase: 
Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se 
entretém à janela do ônibus. 
Comentário - A palavra “mixto” (com X) não existe. O correto é “misto” (= 
que resulta da mistura de dois ou mais elementos diversos (salada mista, 
método misto; com S). Além dela, a palavra “entretém” apresenta problema. 
Como se refere à terceira pessoa do plural (“Muitos”), o acento adequado é o 
circunflexo (^). 
 
 
 
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Resposta - Item errado. 
 
 
Côa - côas (forma do verbo COAR) 
Coa - coas (contração entre a preposição com e o artigo a(s)) 
 
Pára (flexão do verbo PARAR) 
Para (preposição) 
 
Péla (flexão do verbo PELAR) 
Pela (contração da preposição e artigo) 
Pêra (substantivo = fruta - no plural não leva acento: peras) 
Péra (substantivo = pedra) 
Pera (preposição arcaica) 
Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) 
Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) 
 
ATENÇÃO! O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Você deve 
usá-lo. 
 
 
Póla (substantivo = pancadaria) 
Pôla (substantivo = broto de árvore) 
 
Polo(a) (contração arcaica de preposição e artigo) 
Pólo (substantivo = cada uma das extremidades do eixo da Terra) 
Pôlo (substantivo = filhote de gavião) 
Pôr (verbo) 
Por (preposição) 
 
ATENÇÃO! O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. 
Você deve usá-lo. 
 
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Fôrma (substantivo = molde) 
Forma (substantivo = disposição exterior de algo) 
 
ATENÇÃO! É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as 
palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais 
clara: Qual é a forma da fôrma do bolo? 
 
24. (FCC/2007/TRT-23ª Região/Técnico Judiciário) ...a humanidade precisaria 
 migrar para os pólos... (início do texto). A mesma norma gramatical que 
 justifica o acento gráfico no vocábulo grifado acima também está presente 
 na palavra grifada em: 
a) O mais provável ponto de partida da espécie humana está na África, 
 continente que foi habitado pelo homem de Neandertal. 
b) Múmias encontradas na Rússia foram datadas de 28000 anos atrás e, por 
 suas vestimentas, comprovam a existência de rituais fúnebres. 
c) A descoberta de provas arqueológicas que atestam a evolução da espécie 
 humana não pára, trazendo sempre novas luzes sobre o assunto. 
d) O homem da Idade do Gelo usava sapatos, fato que é possível comprovar, 
 pois os dedos menores dos pés dos esqueletos encontrados estão 
 encolhidos. 
e) Instrumentos musicais feitos há 32.000 anos evidenciam o fascínio que a 
 música sempre exerceu sobre o homem, em toda a sua história. 
Comentário - Pelo exposta acima, é a palavra “pára” que recebe acento 
diferencial, assim como “pólo”. Repise-se que a FCC, e as demais bancas 
também, não deverá mais elaborar uma questão desse tipo. Fica aqui, porém, 
o registro de que aidna hoje as duas grafias são válidas, em virtudedo período 
de transição entre as duas regras ortográficas. Então, nada de dizer, por 
 
 
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enquanto, que as formas “pólo” e “pára” estão erradas. Elas aidna podem ser 
usadas. 
Resposta - C 
 
 
FLEXÃO NOMINAL 
Aqui está o ponto que eu considero crítico em nossa aula. Como 
anunciei no início, esse assunto não é frequente nas provas da FCC - nem nas 
de outras bancas -, pelo menos foi o que pude deduzir depois de analisar 26 
provas de nível superior da Carlos Chagas aplicadas em 2010, 2009 e 2008. 
Eis a razão pela qual suplico a você que me envie, se as tiver, questões 
recentes da FCC que tratam desse assunto exigido no último concurso. Prefiro 
“calçar as sandálias da humildade” a enganá-lo. 
Mas nada de desespero. Veja as coisas por outro ângulo. Se as 
questões não são frequentes, possivelmente esse é um ponto do programa que 
não tem peso significativo. 
Entretatno, para cumprir o nosso programa, passo a explicar o 
assunto. Para o seu exercício, selecionei algumas questões de outra banca 
examinadora, que tem um pouquinho de tradição na abordagem desse tópico. 
 
25. (FUNDATEC/EMATER-RS/Economista/2008) Julgue as informações que se 
 seguem. 
I. Ao se pluralizar a palavra equação na frase A equação contém os 
 ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam 
 sofrer ajustes para fins de concordância. 
II. Se, em Era um empresário ausente do campo e presente nas grandes 
 capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substituíssemos a 
palavra empresário por administradora, ocorreria apenas uma outra 
alteração no período. 
 
 
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Comentário - É importante reescrever as passagens já com as alterações 
sugeridas e compará-las como a forma original. 
I - As equações contêm os ingredientes do sucesso. 
II - Era uma administradora ausente do campo e presente 
nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas. 
Em I, sofreram modificações de número o artigo A > As (de 
singular a plural) e o verbo contém > contêm (notem a substituição do 
acento agudo pelo circunflexo, que indica a terceira pessoa do plural: elas). 
Em II, a mudança ocorreu no gênero do artigo: um > uma. Tudo isso foi feito 
para preservar a harmonia com os substantivos equação > equações e 
empresário > administradora. 
O artigo inclui-se no conjunto das classes gramaticais 
variáveis; sofre flexão de gênero e número, de acordo com o substantivo que 
acompanha, como se percebe neste exercício. 
Resposta - Itens certos. 
 
26. (FUNDATEC/2007/Pref. de Caxias do Sul/Economista) Considere a 
 seguinte proposta de alteração em palavra do texto e assinale com V, se 
 for verdadeira, ou com F, se falsa. 
( ) Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituída por revista, apenas 
três alterações seriam necessárias para manter a correção gramatical do 
período em que está inserida. 
11 (...) Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas também porque 12 
diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. (...) 
Comentário - Como estamos novamente às voltas com substituição de 
palavras do texto original, minha orientação é que você reescreva a passagem já 
com as alterações propostas e faça a comparação. 
 
 
 
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sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. 
 
 
 
 
 
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ANALISTA ADMINISTRATIVO DO MPU 
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA - LÍNGUA PORTUGUESA 
 AULA 1 
 
11 (...) A revista ficou mais estreita para economizar papel, mas também porque 12 
diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. (...) 
Dessa forma fica claro que realmente são apenas três 
alterações necessárias: a do artigo (Os > A), a do verbo (ficaram > ficou) e a 
do adjetivo (estreitos > estreita). 
O artigo, conforme comentário à questão anterior, 
flexiona-se em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) 
para manter a harmonia com o substantivo a que se refere (revista). 
 Sobre a flexão do verbo, o comentário ficará para a aula 
específica, uma vez que o propósito agora é tratar da flexão nominal. 
Já a flexão do adjetivo merece uma explicação mais 
detalhada. Note que ele flexionou-se em gênero e número (estreitos > 
estreita) em razão do novo substantivo: revista. Portanto a flexão do gênero 
do adjetivo orienta-se pelo gênero do substantivo, procedendo-se às 
alterações necessárias (adjetivos biformes): 
aluno estudioso (masculino) 
aluna estudiosa (feminino) 
 
Todavia, há aqueles que têm somente uma forma 
(uniformes) para relacionar-se com os substantivos: 
aluno inteligente (masculino) 
aluna inteligente (feminino) 
 
Alguns adjetivos também merecem nossa atenção. São eles: 
 
Masculino Feminino 
ateu atéia 
plebeu plebéia 
sandeu sandia 
judeu judia 
 
 
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réu ré 
motor motriz 
gerador geratriz 
incolor, bicolor, tricolor, maior, 
menor, superior, inferior, anterior, invariáveis 
posterior 
 
Uma observação ainda deve ser feita sobre a flexão dos 
adjetivos. Se a palavra for um substantivo exercendo papel de adjetivo, ela 
ficará invariável: colisões monstro, sapatos cinza, calças rosa, blusas vinho 
etc. 
Par anão ser repetitivo, o comentário a respeito da flexão de 
número será feito com mais detalhes daqui a duas questões. 
 
Resposta - Item verdadeiro. 
 
27. (FUNDATEC/Pref. de São Leopoldo/Procurador/2005) Considere as 
 seguintes propostas de alteração de palavras em períodos do texto. 
I. Troca da palavra motivos (linha 14) por razão. 
II. Substituição da palavra mulheres (linha 16) por garota. 
Quais outras palavras dos períodos em que estão inseridas deveriam 
obrigatoriamente sofrer alterações para fins de concordância,

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