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Aula 00 Domínio da ortografia oficial. Emprego das letras. Emprego da acentuação gráfica

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Aula 00
Português p/ Perito Criminal e Médico Legista - Polícia Científica-GO (com videoaulas)
Professor: Fabiano Sales
Língua Portuguesa para Polícia Científica/GO
Teoria e questões comentadas 
Prof. Fabiano Sales ʹ Aula 00 
Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 74
AULA 00 
Ortografia Oficial e Acentuação Gráfica 
SUMÁRIO PÁGINA 
01. Apresentação 01 
02. Objetivo e Cronograma do Curso 02 
03. Ortografia Oficial 04 
04. Emprego das Consoantes 04 
05. Emprego das Vogais 11 
06. (PSUHJR�GR�³.´��³:´�(�³<´ 14 
07. Emprego de Algumas Expressões 15 
08. Emprego do Hífen 25 
09. Acentuação Gráfica 43 
10. Lista das Questões Comentadas na Aula 63 
11. Gabarito 74 
APRESENTAÇÃO 
Olá, vitorios(o)s alun(o)s! Sejam muito bem-vind(o)s! 
É com imensa alegria que recebo o convite da coordenação do Estratégia Concursos para 
elaborar o curso de Língua Portuguesa (Teoria e Questões Comentadas), destinado ao 
concurso de Perito Criminal e Médico Legista da Polícia Científica de Goiás. O edital foi 
publicado recentemente, e as provas estão previstas para o dia 30/01/2015. Portanto, é hora de 
³DFHOHUDU´�RV�HVWXGRV´� 
Primeiramente, farei uma sucinta apresentação sobre mim: Meu nome é Fabiano Sales. 
Tenho formação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Iniciei as atividades 
docentes há dez anos, no Rio de Janeiro, onde leciono aulas de gramática, de técnicas de 
redação, de compreensão e interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais. 
Leciono em cursos preparatórios, auxiliando diversos candidatos para os principais 
certames públicos do país (Receita Federal, Senado Federal, Tribunais de Contas, BACEN, BB, 
CEF, INSS, TRTs, TREs, TRFs, entre outros). 
Tenho experiência com as principais bancas examinadoras do país, dentre as quais se 
destacam ESAF, NCE/UFRJ, Cesgranrio, FCC, CESPE/UnB, FGV e Fundação Universa. 
Desde já, coloco-me à inteira disposição de vocês para ajudá-los a conquistar a almejada 
CLASSIFICAÇÃO. Sempre que for preciso, façam contato por meio do fórum de dúvidas. 
Responderei o mais breve possível! 
02411066139
Língua Portuguesa para Polícia Científica/GO
Teoria e questões comentadas 
Prof. Fabiano Sales ʹ Aula 00 
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OBJETIVO E CRONOGRAMA DO CURSO 
O objetivo do presente curso é apresentar aspectos teóricos e auxiliá-los na resolução 
de questões de Língua Portuguesa, expondo os assuntos mais recorrentes em concursos 
públicos. Para tanto, tomaremos por base questões anteriores das principais bancas 
examinadoras. 
O curso destina-se tanto àqueles que iniciam os estudos na matéria, necessitando de uma 
preparação objetiva do conteúdo, quanto aos concurseiros experientes que desejam revisar os 
temas ou atualizar o conhecimento. 
No concurso para Perito Criminal e Médico Legista, a disciplina de Língua Portuguesa 
poderá ser abordada nos seguintes assuntos (conforme o conteúdo programático do edital): 
LÍNGUA PORTUGUESA 
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 
2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 
3 Domínio da ortografia oficial. 
3.1 Emprego das letras. 
3.2 Emprego da acentuação gráfica. 
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 
4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de 
conectores e outros elementos de sequenciação textual. 
4.2 Emprego/correlação de tempos e modos verbais. 
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 
5.1 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 
5.2 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 
5.3 Emprego dos sinais de pontuação. 
5.4 Concordância verbal e nominal. 
5.5 Emprego do sinal indicativo de crase. 
5.6 Colocação dos pronomes átonos. 
6 Reescritura de frases e parágrafos do texto. 
6.1 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 
6.2 Retextualização de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 
7 Correspondência oficial (conforme o Manual de Redação da 
Presidência da República e atualizações). 
7.1 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 
7.2 Adequação do formato do texto ao gênero. 
8 Produção de texto. 
02411066139
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Teoria e questões comentadas 
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Desse modo, proponho o cronograma de aulas a seguir: 
Aula 0 Domínio da ortografia oficial. Emprego das 
letras. Emprego da acentuação gráfica. 
02/12/14 
Aula 1 
Emprego das Classes de Palavras ± Parte 1. 07/12/14 
Aula 2 
Emprego das Classes de Palavras ± Parte 2. 15/12/14 
Aula 3 Relações de coordenação e de subordinação 
entre orações e termos da oração. 
22/12/14 
Aula 4 
Concordância nominal e verbal. 29/12/14 
Aula 5 
Regência nominal e verbal. Emprego do 
sinal indicativo de crase. 
05/01/15 
Aula 6 
Emprego dos sinais de pontuação. 12/01/15 
Aula 7 
Correspondência oficial (conforme o Manual 
de Redação da Presidência da República) ±
Parte 1. 
17/01/15 
Aula 8 
Correspondência oficial (conforme o Manual 
de Redação da Presidência da República) ±
Parte 2. 
21/01/15 
Aula 9 
Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 
Compreensão e interpretação de textos. 
Domínio dos mecanismos de coesão textual. 
Emprego de elementos de referenciação, 
substituição e repetição, de conectores e de 
elementos de sequenciação textual. 
Reescritura de frases e parágrafos do texto. 
Substituição de palavras ou de trechos de 
texto. Retextualização de diferentes gêneros 
e níveis de formalidade. 
24/01/15 
Vamos, agora, ao início de nossa primeira aula! 
Para refletir: "Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se 
dediquem a ele." 
(Henry Ford) 
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ORTOGRAFIA OFICIAL 
No Brasil, as normas ortográficas são regidas pela Academia Brasileira de Letras (ABL), 
por meio do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, conhecido como VOLP. 
Em 26 de setembro de 2008, o Decreto nº 6.583 entrou em vigor, implementando o Acordo 
Ortográfico da Língua Portuguesa. Nesse documento, o então Presidente Luís Inácio Lula da 
Silva estabeleceu um período de transição, insculpido no artigo 2º, parágrafo único: 
³A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 2009 a
31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova 
norma estabelecida.´ 
No decorrer desta aula, veremos que muitas questões elaboradas pelas bancas são 
anteriores ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Sendo assim, apresentarei as regras 
antigas e, quando for necessário, as novas normas ortográficas, muitas vezes, as provas de 
concursos já vêm apresentando os textos e os enunciados das questões em consonância com a 
nova ortografia. 
Começaremos nossa aula de regras ortográficas pelo emprego das consoantes e das 
vogais. 
EMPREGO DAS CONSOANTES 
Emprega-se S (em) ... Exemplos 
- vocábulos iniciados por I, O e U. isento, Isabel, Osório, Oséias, usina, usura. 
Exceção: ozônio. 
- sufixos -OSO e -OSA. brilhoso, dengoso, saborosa, jeitosa, formosa. 
- sufixos -ÊS (adjetivos que indicam 
nacionalidade ou procedência). dinamarquês, japonês, chinês, inglês, português. 
- sufixos -ESA e ±ISA (formam o feminino de 
substantivos concretos ou designam títulos). marquesa, baronesa, duquesa, consulesa, poetisa. 
- terminações ASE, ESE, ISE e OSE. frase, crase, ênfase, tese, síntese, catequese, análise, 
catálise, hidrólise, hipnose, sacarose, apoteose. 
Exceções: gaze, deslize. 
- depois de ditongos. lousa, aplauso,maisena. 
- verbos PÔR e QUERER (e nos respectivos 
derivados). 
pus, pusera, puseram; quis, quisera, quiseram. 
- prefixo TRANS-. transatlântico, transpor. 
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Emprega-se S (em) ... Exemplos 
- palavras derivadas de verbos que possuem 
D, ND, RG, RT, PEL, CORR (no radical). 
colidir, colisão; aludir, alusão. 
pretender, pretensão; suspender, suspensão. 
imergir, imersão; emergir, emersão. 
perverter, perversão; converter, conversão. 
repelir, repulsa; compelir, compulsão. 
recorrer, recurso; incorrer, incursão. 
Emprega-se SS (em) ... Exemplos 
- palavras derivadas de verbos que possuem 
CED, GRED, PRIM, MET e CUT (no radical). 
ceder, cessão; exceder, excesso. 
agredir, agressão; transgredir, transgressão. 
imprimir, impressão; reprimir, repressão. 
prometer, promessa; intrometer, intromissão. 
- vRJDO���VXIL[R�³-7,5´. admitir, admissão; demitir, demissão. 
- prefixo finalizado por vogal + palavra 
iniciada por S. 
pressentir, pressentimento. 
Emprega-se (C) Ç (em) ... Exemplos 
- palavras africanas, árabes ou indígenas. açaí, açoite, araçá, babaçu, caçula, Iguaçu, Itaipuaçu. 
- após ditongos. afeição, beiço, correição. 
Exceções: coice, foice... 
- sufixos -AÇA, -AÇO, -IÇA, -UÇO, -ANÇA, 
-ENÇA, -ÇÃO. 
barcaça, balaço, carniça, crença, dentuço, esperança, 
petição. 
- palavras derivadas do verbo TER. ater, atenção; abster, abstenção; reter, retenção. 
- palavras derivadas do verbo TORCER. torcer, torção; contorcer, contorção; distorcer, distorção. 
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Emprega-se (C) Ç (em) ... Exemplos 
- palavras derivadas de outras que possuem 
³T´ no radical. optar, opção; cantar, canção; exceto, exceção; isento, 
isenção; correto, correção; setor, seção. 
Emprega-se Z (em) ... Exemplos 
- palavras iniciadas pela sílaba A. 
azar, azado (oportuno), azia, azedo, azeite, azêmola, 
aziago, azul. 
Exceções: asa, asado (provido de asas), Ásia, 
asilo, asinino. 
- palavras derivadas de outras que contenham 
Z no radical. 
baliza, abalizado; revezar, revezamento; cruzar, 
cruzamento; paz, apaziguar; deslizar, deslize. 
- antes dos sufixos - AL, -ADA e -INHO(A). 
bambu, bambuzal; botão, botãozinho, botõezinhos; 
café, cafezal, cafezinho; pá, pazinha, pazada. 
Observação! 
Em regra, grafam-se com S os derivados de 
palavras cuja forma primitiva contenha S. 
Exemplos: 
lápis - lapisinho, lapiseira 
mesa ± mesinha, mesada 
casa - casinha, casebre 
japonês - japonesinho 
parafuso ± parafusinho 
- sufixos -EZ e ±EZA (formadores de 
substantivos abstratos derivados de adjetivos). 
límpido, limpidez; macio, maciez; tímido, timidez; belo, 
beleza; franco, franqueza; gentil, gentileza. 
- sufixos -IZAR e -IZAÇÃO. 
utilizar, utilização; dinamizar, dinamização; centralizar, 
centralização; legalizar, legalização. 
Observação! 
Alguns verbos recebem apenas -AR como 
sufixo. Portanto, devem ser grafados com S. 
Exemplos: 
frisar (de friso), pesquisar (de pesquisa), pisar (de 
piso), bisar (de bis), irisar (de íris), analisar (de 
análise), improvisar (de improviso), paralisar (de 
paralisação). 
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Emprega-se Z (em) ... Exemplos 
- segmento final da palavra, se o fonema /z/ 
não estiver entre vogais. 
audaz, sagaz, loquaz, voraz, veloz, algoz, atroz, 
albatroz, giz, cicatriz, matriz, chafariz, cuscuz, 
mastruz. 
Exceções: abatis, ananás, anis, após, atrás, 
através, gás, ilhós, invés, lilás, quis, retrós, revés, 
viés. 
- verbos finalizados em -ER e -IR. fazer, dizer, trazer, cozer (cozinhar), produzir, abduzir. 
Exceções: coser (costurar), transir (arrepiar). 
1. (FGV-2008/Senado Federal) O vocábulo anabolizar está grafado corretamente. Assinale a
alternativa em que haja pelo menos uma palavra com erro de grafia. 
(A) profissionalizar ± pesquisar 
(B) paralizar ± realizar 
(C) hostilizar ± analisar 
(D) indenizar ± inferiorizar 
(E) informatizar ± ironizar 
Comentário: Conforme as lições de ortografia, alguns verbos recebem apenas o sufixo -AR. É o 
FDVR� GH� ³SDUDOLsDU´�� SURYHQLHQWH� GH� ³paralisDomR´�� 3RUWDQWR�� D� JUDILD� FRUUHWD� VH� Gi� FRP� D�
consoante -s��3RU�VXD�YH]��D�IRUPD�³UHDOLzDU´�HVWi�FRUUHWD��SRLV�R�VXIL[R�³-izar´�GHYH�VHU�JUDIDGR�
com ±z.
Gabarito: B. 
Emprega-se G em... Exemplos 
- após A inicial. 
agente, ágil, agiota, agir, agouro. 
Observação! 
Grafam-se com J os derivados de palavras que 
contenham J no radical. 
Exemplos: jeito, ajeitar; jesuíta, ajesuitar; juízo, 
ajuizar. 
- após R, geralmente. 
aspergir, convergir, divergir, sargento, submergir, 
virgem. 
Exceções: gorjeio, gorjeta (de gorja); sarjeta (de 
sarja). 
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Emprega-se G em... Exemplos 
- finais -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO. sufrágio, colégio, litígio, relógio, refúgio. 
- finais dos substantivos -AGEM, -EGE, -IGEM, -
OGE, -UGEM. 
garagem, herege, vertigem, paragoge, ferrugem. 
Exceções: pajem, lajem (ou laje), lambujem. 
- formas infinitivas de verbos terminados em 
-ER e -IR. 
constranger, viger, fingir, fugir, infrigir (transgredir), 
infligir (aplicar). 
Emprega-se J (em) ... Exemplos 
- vocábulos derivados de 
palavras que contenham J 
no radical. 
jeito, ajeitar; majestade, majestoso; gorja, gorjeta, gorjeio; sarja, sarjeta; 
laranja, laranjeira; cereja, cerejeira; granja, granjeiro; igreja, igrejeiro; 
lisonja, lisonjeado, lisonjeiro. 
- palavras ameríndias, 
árabes e latinas. 
pajé, jiboia, jirau, jiló, jequitibá, jenipapo, jerimum, canjica, cafajeste, 
manjericão, alforje, hoje, objeto. 
- terminação -AJE. laje, traje, ultraje. 
- formas verbais terminadas 
em -JAR. 
arranjar, arranjei, arranjemos, arranjem; bocejar, bocejei, bocejemos, 
bocejem; despejar, despejei, despejemos, despejem; viajar, viajei, 
viajemos, viajem. 
Observação! 
Cuidado os parônimos viagem (substantivo) e viajem (verbo viajar). 
Exemplos: 
Os caminhoneiros fizeram uma viagem cansativa. 
 (substantivo) 
Desejo que eles viajem hoje à noite. 
 (verbo) 
Importante! 
Tenham atenção especial à grafia das seguintes palavras: berinjela, enrijecer, injeção, 
interjeição, jejuar, jejum, lambujem, ojeriza, projétil, trejeito. 
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Emprega-se X (em) ... Exemplos 
- após ditongos. 
ameixa, caixa, eixo, encaixe, frouxo, queixo, seixo. 
Exceções: recauchutar, recauchutagem (de caucho). 
- palavras de origem africana 
ou indígena. 
abacaxi, caxumba, capixaba, muxoxo, Xavante, Xingu. 
- depois das sílabas iniciais: 
Me- 
La- 
Li- 
Lu- 
Gra- 
Bru- 
En- 
 
 
 
mexerico, mexicano, mexer, mexa (verbo). 
Exceção: mecha (substantivo). 
laxante. 
lixa, lixo. 
luxo, luxúria. 
graxa. 
bruxa, Bruxelas, bruxelês. 
enxada, enxuto, enxame, enxaqueca, enxoval, enxurrada, enxaguar, 
enxerto, enxergar, enxotar, enxugar. 
Exceções: enchova, encher, encharcar e derivados desses 
vocábulos. 
Observação! 
Quando en- for prefixo, prevaleceráa grafia da palavra primitiva. 
Exemplo: enxadrista (de xadrez), engraxar, engraxate (de graxa). 
Importante! 
Fiquem atentos à grafia das seguintes palavras: esplêndido, estender, estendido, 
estourar, esterno (osso), estranho e estratificar (dispor em camadas ou estratos). 
Emprega-se CH (em) ... Exemplos 
- cognatos das palavras 
com CH- . 
chamariz (de chamar), chinelada (de chinelo), chifrada (de chifre), 
chaveiro (de chave), pichação (de piche). 
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Emprega-se CH (em) ... Exemplos 
- segmentos iniciais CHAM- 
e CHO- . 
chamuscar, champanha, chaminé, chocalho, chocolate, choupana. 
Exceção: xampu. 
- sufixos -ACHO, -ICHO e 
UCHO(A). 
riacho, esguicho, gaúcho, gaúcha. 
Dicas estratégicas! 
��� 4XDQGR� ³en-´ for prefixo, prevalecerá a grafia da palavra primitiva: encharcar 
(de charco), enchapelar (de chapéu), enchiqueirar (de chiqueiro), enchumbar (de chumbo), 
enchouriçar (de chouriço), enchumaçar (de chumaço), enchente (de encher). 
2ª) Tenham atenção especial à escrita correta das seguintes palavras: chave, chuchu, 
chicote, chifre, chimarrão, chimpanzé, cochilo, chulo, chumaço, chacina, chantagem, chibata, 
brocha (prego), bucho (estômago de animais), chá (arbusto), cheque (ordem de pagamento), 
tacha (prego ou verbo tachar - apelidar), flecha, cartucho. 
2. (FGV-2008/Senado Federal�� ³(P� SULPHLUR� OXJDU�� QmR� HVWmR� HP� xeque as inegáveis e
insubstituíveis virtudes que os mercados possuem quando funcionam de maneira mais 
livre, sem interferências externas, na aORFDomR�GRV�UHFXUVRV�´ 
No trecho acima, grafou-se corretamente a palavra xeque, de acordo com o sentido 
pretendido no texto. Assinale a alternativa em que não se tenha mantido correção gráfica 
ao utilizar a palavra destacada. 
(A) Finalmente o enxadrista deu o xeque-mate. 
(B) Com ética e consciência cidadã, o povo dará um cheque à corrupção. 
(C) Chegou em visita ao Congresso o xeque árabe. 
(D) Porque estava sem talão, teve de pedir um cheque avulso. 
(E) Deixe que eu cheque a lista de passageiros. 
Comentário: Vamos analisar as assertivas. 
A) Resposta correta. $�H[SUHVVmR�³[HTXH-PDWH´�p�HPSUHJDGD�QR�MRJR�GH�[DGUH]��+RXYH�D�JUDILD
correta com a letra x. 
B) Resposta incorreta. A palavra ³FKHTXH´� foi empregada em sentido conotativo, figurado.
1HVVH�FDVR��VLJQLILFD�³SRU�ILP�j�FRUUXSomR´, devendo ser grafada com a letra x. 
C) Resposta correta. 1R�FRQWH[WR��D�SDODYUD�³[HTXH´�VLJQLILFD�³VREHUDQR�iUDEH´��HVWDQGR�FRUUHWD
D�JUDILD��7DPEpP�H[LVWH�D�YDULDQWH�³[HLTXH´� 
D) Resposta correta. &RQIRUPH� YLPRV� QDV� OLo}HV�� ³FKHTXH´� VLJQLILFD� ³RUGHP� GH� SDJDPHQWR´�
estando correta a grafia com ch. 
E) Resposta correta. 1R�FRQWH[WR��³FKHTXH´�p�IOH[mR�GR�YHUER�³FKHFDU´��YHULILFDU� no presente do
subjuntivo. Portanto, está correta a grafia com ch. 
Gabarito: B.
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Emprega-se H (em)... Exemplos 
- compostos ligados por hífen em 
que o segundo elemento começa 
com H. 
anti-higiênico, pré-histórico, pseudo-homérico, super-homem, 
infra-hepático, sobre-humano, arqui-herança, proto-história, 
mini-hotel, ultra-humano. 
Atenção à grafia correta das seguintes palavras: desarmonia, 
desumano, lobisomem. 
- verbo HAVER (e em suas flexões). havemos, haveis, haveria, houve, houvesse, houver. 
- substantivo próprio BAHIA (Estado 
do Brasil). 
Observação! 
Os derivados da palavra Bahia são grafados sem H. 
Exemplos: baiano, baianinha, baianada. 
EMPREGO DAS VOGAIS 
Emprega-se E (em)... Exemplos 
- Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas do singular 
(tu e ele) e na 3ª pessoa do plural (eles) dos verbos 
terminados em ±IR. 
Reunir ± tu reúnes, ele reúne, eles reúnem. 
Partir ± tu partes, ele parte, eles partem. 
- Presente do Subjuntivo: em todas as pessoas dos 
verbos terminados em -OAR e -UAR. 
Magoar - (que) eu magoe / tu magoes / ele 
magoe / nós magoemos / vós magoeis / eles 
magoem. 
Pontuar - (que) eu pontue / tu pontues / ele 
pontue / nós pontuemos / vós pontueis / eles 
pontuem. 
- formas rizotônicas (sílaba tônica dentro do radical) dos 
seguintes verbos terminados em -IAR: mediar, ansiar, 
remediar, incendiar e odiar. 
Os demais são regulares: ³$UULDU´� �DEaixar-se) - arrio, 
arrias, arria, arriamos, arriais, arriam. 
³$UUHDU´� �S{U� R� DUUHLR�� WHUPLQD� HP� ±EAR: arreio, arreias, 
arreia, arreamos, arreais, arreiam. 
M ediar ± eu medeio, tu medeias, ele 
medeia, eles medeiam. 
A nsiar ± eu anseio, tu anseias, ele anseia, 
eles anseiam. 
R emediar ± eu remedeio, tu remedeias, ele 
remedeia, eles remedeiam. 
 I ncendiar ± eu incendeio, tu incendeias, ele 
incendeia, eles incendeiam. 
O diar ± eu odeio, tu odeias, ele odeia, eles 
odeiam. 
Observação! 
O verbo intermediar segue o 
paradigma do verbo mediar. 
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Reforçando... 
Emprega-se a vogal E nos: 
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Atenção! 
As seguintes palavras devem ser grafadas com ³H´: beneficência, cadeado, candeeiro, 
creolina, cumeeira, descortinar, descrição (descrever), descriminar (inocentar), desperdício, 
despensa (depósito), empecilho, empório, espontâneo, encarnação, paletó, peão (pessoa), 
periquito, prazerosamente, rédea, terebintina. Memorizem isso! 
Emprega-se I (em)... Exemplos 
- Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas do 
singular (tu e ele) dos verbos terminados em -UIR, 
-AIR e -OER. 
-UIR: tu possuis, ele possui; tu 
contribuis, ele contribui; tu constróis, 
ele constrói. 
-AIR: tu extrais, ele extrai; tu retrais, 
ele retrai; tu distrais, ele distrai. 
-OER: tu róis, ele rói; tu móis, ele mói; 
tu remóis, ele remói. 
- formas rizotônicas (sílaba tônica dentro do radical) dos 
verbos terminados em -EAR. 
Recear ± eu receio, tu receias, ele 
receia, eles receiam. 
Frear ± eu freio, tu freias, ele freia, eles 
freiam. 
Passear ± eu passeio, tu passeias, ele 
passeia, eles passeiam. 
Arrear ± eu arreio, tu arreias, ele 
arreia, eles arreiam. 
As seguintes palavras GHYHP�VHU�JUDIDGDV�FRP�³L´: aborígine, açoriano, camoniano, 
calcário, casimira, cordial, corrimão, crânio, crioulo, digladiar, discernir, discrepância, discrição 
(discreto), discriminar (isolar), disenteria, dispensa (licença), displicência, erisipela, escárnio, 
impigem, inclinar, inquirir, invólucro, lampião, manteiga, manteigueira, meritíssimo, 
pião (brinquedo), privilégio. Sempre aparece alguma em prova. 
3. (FGV-2008/Senado) Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam
corretamente grafadas. 
(A) pudico ± decúbico 
(B) rúbrica ± déficit 
(C) impecílio ± hojeriza 
(D) disenteria ± privilégio 
(E) possue ± discreção 
Comentário: $V� SDODYUDV� HVWmR� FRUUHWDPHQWH� JUDIDGDV� QD� DVVHUWLYD� '�� $� YRJDO� ³L´� IRL�
perfeitamente empregada QRV�YRFiEXORV�³GiVHQWHULD´�H�³SUiYLOpJLR´� 
Vamos analisar o erro nas opções. 
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A) Resposta incorreta�� $� JUDILD� GH� ³SXGLFR´� HVWi� FRUUHWD�� p�XPD�SDODYUD� SDUR[tWRQD� �R�DFHQWR
tônico recai na penúltima sílaba) terminada em -o. Portanto, não recebe acento. Entretanto,o 
YRFiEXOR�³GHF~ELFR´�IRL�LQFRUUHWDPHQWH�JUDIDGR��$�JUDILD�FRUUHWD�p�³GHF~ELWR´��HVWDU�GHLWDGR�� 
B) Resposta incorreta��1D�SDODYUD�³UXEULFD´�RFRUUHUDP�GRLV�HUURV��XP�GH�VLODEDGD��WURFD�LQGHYLGD
da sílaba tônica do vocábulo) e o emprego inadequado do acento agudo. A grafia correta é 
³UXbriFD´��2�YRFiEXOR�³GpILFLW´��SRU�VXD�YH]��IRL�JUDIDGR�FRUUHWDPHQWH� 
C) Resposta incorreta. 2�YRFiEXOR�³LPSHFtOLR´�HVWDULD�FRUUHWDPHQWH�JUDIDGR�VH�DSUHVHQWDVVH�D
IRUPD� ³HPSHFLOKR´�� -i� D� SDODYUD� ³KRMHUL]D´� WDPEpP� HVWi incorreta, pois, segundo as regras 
RUWRJUiILFDV��R�FRUUHWR�p�³RMHUL]D´� 
E) Resposta incorreta. Emprega-VH�D�YRJDO�³L´�QD���H���SHVVRDV�GR�VLQJXODU��GR�SUHVHQWH�GR
indicativo: tu possuis, ele possui. 3RU� VXD� YH]�� ³GLVFUHomR´� HVWi� LQFRUUHWDPHQWH� JUDIDGD�� Para 
FRUULJLU�HVVD�SDODYUD��GHYHUHPRV�JUDIDU�³GLVFULomR´��GLVFUHWR�� 
Gabarito: D. 
(035(*2�'2�³.´��³:´�(�³<´ 
ORLANDELI. Disponível em: <http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos>. 
O Novo Acordo Ortográfico restabeleceu as letras k, w e y em nosso alfabeto, que passou 
D� WHU� ��� OHWUDV�� 6HQGR� DVVLP�� p� PXLWR� SURYiYHO� TXH� YRFrV� HVWHMDP� VH� SHUJXQWDQGR�� ³&RPR�
empregá-ODV"´. 
Pessoal, o emprego dessas letras ocorrerá em: 
- nomes de pessoas originários de outras línguas ou derivados. 
Exemplos: Franklin, frankliniano; Kafka, kafkaniano; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; 
Byron, byroniano; Taylor, taylorista. 
- nomes de lugares originários de outras línguas (e seus derivados). 
Exemplos: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano. 
- siglas, símbolos e palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional. 
Exemplos: TWA; KLM; kw (quilowatt); Watt; yd (jarda, do inglês yard); km (quilômetro); 
kg (quilograma); W - oeste (west); SW - sudoeste (southwest); NW - noroeste (northwest); 
K (Potássio); W (Tungstênio); Y (Ítrio). 
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E quanto à classificação dessas letras? Serão vogais ou consoantes ? Respondo a vocês 
que a classificação dependerá da forma em que aparecerem nos vocábulos, ou seja, de acordo 
com a pronúncia. Vejamos: 
K ± sempre consoante. É pronunciado com som de C quando surgir antes das vogais a, o e u e 
no grupo QU que antecede as vogais e e i : Kafka, Kioto. 
será vogal ou semivogal, nas palavras de origem inglesa. Em geral, é pronunciado 
como U: William, Wilson, show. 
W 
será consoante, nas palavras de origem alemã. Geralmente, é pronunciado como V: 
Wagner , wagneriano. 
Y ± será vogal (ou semivogal), sendo, geralmente, pronunciado como I: Taylor, taylorista. 
EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES 
x A (preposição/artigo) x HÁ (verbo)
A (preposição) ± indica relação de distância ou de tempo futuro. 
Exemplos: A espiã trabalha a dois quarteirões dos inimigos. (preposição= relação de distância) 
Começarei a trabalhar daqui a uma semana. (preposição= ideia de futuro) 
A (artigo) ± determina nomes femininos. 
Exemplo: A prova será fácil. 
HÁ (verbo) ± LQGLFD�³WHPSR�SDVVDGR´�RX�D�³H[LVWrQFLD�GH�DOJR�DOJXpP´. Nestas acepções, deve 
permanecer na terceira pessoa do singular, pois é um verbo impessoal. 
Exemplos: 
Fiz a prova há dois dias. (= Fiz a prova faz dois dias.) 
Há dois carros para o leilão. (Existem dois carros para o leilão.) 
x AO ENCONTRO DE X DE ENCONTRO A
AO ENCONTRO DE ± em direção a, favoravelmente. 
Exemplo: Fui ao encontro de minha namorada. (= Fui em direção à minha namorada.) 
DE ENCONTRO A ± ir contra; choque. 
Exemplo: Fui de encontro à opinião de sua esposa. (= Fui contra a opinião de sua esposa.) 
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x AFIM X A FIM
AFIM ± LQGLFD�³VHPHOKDQoD´��³SDUHQWHVFR´� 
Exemplo: Nossa meta é afim: sua aprovação. (= Nossa meta é semelhante: sua aprovação.) 
A FIM ± LQGLFD�³ILQDOLGDGH´��HTXLYDOH�j�FRQMXQomR�ILQDO�³SDUD´� 
Exemplos: Estudo a fim de ser aprovado. (= Estudo para ser aprovado.) 
4. (FGV-2008/Polícia Civil-RJ-Adaptada) Julgue o item a seguir.
No SHUtRGR�³As idéias dela sempre vêm de encontro às minhas, ou seja, sempre concordamos 
um com o outro.´, a expressão em destaque está de acordo com as regras ortográficas e 
com a adequação vocabular. 
Comentário: $� H[SUHVVmR� DGHTXDGD� VHULD� ³DR� HQFRQWUR� GH´ (favoravelmente). Esta locução 
deveria ter sido empregada no período do enunciado��SRUTXH�³GH�HQFRQWUR�D´�VLJQLILFD�³LU�FRQWUD��
FKRTXH��FROLVmR´��QmR�VH�DGHTXDQGo ao trecho em análise. 
Gabarito: Item incorreto. 
x ACERCA DE X HÁ CERCA DE X CERCA DE
ACERCA DE - VLJQLILFD�³D�UHVSHLWR�GH´��³VREUH´� 
Exemplo: Conversamos acerca do namoro. (= Conversamos a respeito do namoro.) 
CERCA DE ± WUDQVPLWH�LGHLD�³GXUDQWH´��³DSUR[LPDGDPHQWH´� 
Exemplo: Jogamos cerca de três horas. (= Jogamos durante três horas.) 
HÁ CERCA DE - VLJQLILFD�³ID]�DSUR[LPDGDPHQWH´��LQGLFDQGR�WHPSR�SDVVDGR� 
Exemplos: Há cerca de cem pessoas na fila. (= Existem aproximadamente cem pessoas na fila.) 
Chegou ao Brasil há cerca de 10 anos. (= Chegou ao Brasil faz aproximadamente 10 anos.) 
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x EM VEZ DE X AO INVÉS DE
EM VEZ DE ± LQGLFD�³HP�OXJDU�GH´� 
Exemplo: Em vez de batata frita, comeu um sanduíche. (= No lugar de batata frita, comeu um 
sanduíche.) 
AO INVÉS DE ± LQGLFD�³DR�FRQWUiULR�GH´� 
Exemplo: Ao invés de trabalhar, dormiu. / Ao invés de subir, desceu. 
Importante! 
$�H[SUHVVmR� ³DR� LQYpV�GH´� só deve ser empregada quando houver idéias contrárias. No 
segundo quadrinho, há ideia GH�³HP�OXJDU�GH´� 
3RU�HVVD�UD]mR��D�IUDVH�GD�DWHQGHQWH�HVWi�HUUDGD��2�FRUUHWR�p��³2L��-X��ERP�GLD��Em vez de 
LU�FRP�D�/X��YRX�FRP�YRFr´� 
5. (FGV-2008/Polícia Civil/RJ-Adaptada) ³&RQFOXtGD�D� IXVmR�GRV�PHUFDGRV��HP�YH]�GH� UXPDU
para a integração política e consolidar seu protagonismo na cena mundial, a Europa faz da 
integração um utensílio da exclusão. Claro está que Bruxelas não pode evitar a deriva à direita de 
FHUWRV�(VWDGRV��PDV�WDPSRXFR�QHFHVVLWD�VHUYLU�j�UHJLRQDOL]DomR�GD�[HQRIRELD�´ 
A respeito do trecho acima, analise o item a seguir: 
I. A expressão em vez de não poderia ser substituída, no trecho, por ao invés de. 
Comentário: 1R�FRQWH[WR��D�H[SUHVVmR�³HP�YH]´�deve ser VXEVWLWXtGD�SRU�³DR�LQYpV�GH´, pois os 
WUHFKRV�³UXPDU�SDUD�D�LQWHJUDomR�SROtWLFD�H�FRQVROLGDU�VHX�SURWDJRQLVPR�QD�FHQD�PXQGLDO´�H�³ID]�
GD�LQWHJUDomR�XP�XWHQVtOLR�GD�H[FOXVmR´�DSUHVHQWDP�VHQWLGRV�RSRVWRV� 
Gabarito: Item incorreto. 
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x MAL X MAU
MAL (advérbio/substantivo) - RSRVWR�GH�³EHP´�� 
Exemplos: Ele fez o serviço mal. (= Ele fez o serviço bem.) 
Ele tem um mal incurável. (= Ele tem um bem incurável.) 
MAL - FRQMXQomR�VXERUGLQDWLYD�WHPSRUDO�HTXLYDOHQWH�D�³ORJR�TXH´� 
Exemplo: Mal ele chegou, todos saíram. (= Logo que ele chegou, todos saíram.) 
MAU (adjetivo) ± contriULR�GH�³ERP´� 
Exemplo: Ele é um aluno mau. (= Ele é um aluno bom.) 
x ONDE X AONDE X DE ONDE (Assunto muito explorado pela FUNIVERSA!)
ONDE ± HPSUHJDGR�FRP�YHUERV�TXH�H[SULPHP�³ESTADO´�RX�³PERMANÊNCIA´� 
Exemplos: A cidade onde estou é linda. 
Onde você deixou os óculos ? 
Cuidado! 
³Onde´�GHYH�VHU�HPSUHJDGR�VRPHQWH�TXDQGR�KRXYHU�UHIHUrQFLD�D� lugar��³$�FLGDGH�onde 
HVWRX�p�OLQGD´� 
e� LQFRUUHWR�R�HPSUHJR�HP�RXWURV�FRQWH[WRV�� WDLV� FRPR� ³$�VLWXDomR� onde meencontro é 
IDYRUiYHO´�� 1RWHP� TXH�� QR� H[HPSlo apresentado, não há referência a lugar, razão por que o 
HPSUHJR�GH�³RQGH´�HVWi�LQFRUUHWR��1HVVH�FDVR��p�FRUUHWR�R�HPSUHJR�GDV�H[SUHVV}HV�³em que´�RX�
³na qual´� 
A situação em que me encontro é favorável. / A situação na qual me encontro é favorável. 
AONDE ± HPSUHJDGR�FRP�YHUERV�TXH�H[SULPHP�³MOVIMENTO´� 
Exemplo: Aonde você quer chegar ? 
1R�H[HPSOR�DFLPD��R�YHUER�³FKHJDU´�LQGLFD�PRYLPHQWR��UHJHQGR�R�HPSUHJR�GD�SUHSRVLomR�
³D´��(VWD��SRU�VXD�YH]��DQWHFHGHUi�R�DGYpUELR�³RQGH´��RULJLQDQGR�D�IRUPD�³DRQGH´. 
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DE ONDE ± HPSUHJDGR�FRP�YHUERV�TXH�H[SULPHP�³ORIGEM´��³PROCEDÊNCIA´� 
Exemplo: De onde você veio ? 
1R� H[HPSOR� DFLPD�� R� YHUER� ³YLU´� LQGLFD� RULJHP�� SURFHGrQFLD�� UHJHQGR� R� HPSUHJR� GD�
SUHSRVLomR� ³GH´�� (VWD�� SRU� VXD� YH]�� DQWHFHGHUi� R� DGYpUELR� ³RQGH´�� RULJLQDQGR� D� H[SUHVVmR� ³GH�
RQGH´�RX�D�FRQWUDomR�³GRQGH´��GH���RQGH�� 
6. (FGV-2008/Prefeitura de Campinas) ³1LQJXpP�VDEH�aonde essa WUDQVIRUPDomR�YDL�FKHJDU�´
Uma das frequentes dificuldades no uso da língua reside na opção entre o uso do onde e do 
aonde, grifado na frase acima. 
Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a forma correta. 
(A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas. 
(B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de professores. 
(C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar. 
(D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios. 
(E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar nossas angústias. 
Comentário: 1D�DVVHUWLYD�&��WHPRV�R�YHUER�³FKHJDU´��que indica movimento. Por essa razão, a 
regência é transitiva indireta, exigindo o emprego da preposLomR� ³D´�� ³6DEHPRV� aonde nossos 
SURMHWRV�SUHWHQGHP�FKHJDU´� 
Gabarito: C. 
x OS PORQUÊS
POR QUE (separado e sem acento) - é usado em: 
a) interrogativa direta.
Exemplo: Por que você faltou à aula ontem? 
b) interrogativa indireta.
Exemplo: Gostaria de saber por que você faltou à aula ontem. 
Dica estratégica! 
A forma ³POR QUE´� �VHSDUDGa e sem acento) também pode ser empregada nos 
seguintes contextos: 
x 3UHSRVLomR���SURQRPH�LQWHUURJDWLYR��HTXLYDOHQWH�D�³SRU�TXDO�UD]mR´�
Exemplo: Não sei por que insisto; só sei que serei aprovado. (= Não sei por qual razão insisto; 
só sei que serei aprovado.) 
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x 3UHSRVLomR���SURQRPH�UHODWLYR��HTXLYDOHQWH�D�³SHOR�TXDO´��H�IOH[}HV��
Exemplo: Passarei no concurso por que tanto luto. (= Passarei no concurso pelo qual tanto luto.) 
x $SyV�DV�SDODYUDV�GHQRWDWLYDV�³(,6´�H�³'$Ë´�
Exemplos: ³(LV�por que VHUHPRV�DSURYDGRV�´ 
³'Dt�por que GL]HPRV�TXH�VHUHPRV�DSURYDGRV�´ 
Cuidado! 
Se a forma ³SRU�TXH´�HVWLYHU�VXEVWDQWLYDGa, o correto é empregar ³porquê´��junto e com acento). 
Neste caso, será equivalente a motivo, razão. 
Exemplos: Eis o porquê de nossa aprovação. 
Daí um porquê de seu sucesso: o estudo. 
x POR QUÊ (separado e com acento) ± é usado quando no final da frase.
Exemplo: Não fez a prova? Por quê? �R�³TXr´�p�W{QLFR��SRU�LVVR, é acentuado) 
Pode ser usado no final da oração, antes de pausa (não necessariamente em final do 
período), quando for equivalente a motivo, razão pela qual. 
Exemplo: Não conseguimos saber por quê, mas tentamos. �R�³TXr´�p�W{QLFR) 
x PORQUE (junto e sem acento) - é usado em respostas. Dependendo do contexto em que
estiver inserido, indicará uma: 
a) explicação (= pois)
Exemplo: A moça chorou, porque os olhos estão vermelhos. (= A moça chorou pois os olhos 
estão vermelhos.) 
b) causa (= já que)
Exemplo: A moça chorou porque foi aprovada no concurso. (= A moça chorou, já que foi 
aprovada no concurso.) 
c) finalidade ( = para que).
Exemplo: Fiz-lhe sinal porque se calasse. (= Fiz-lhe sinal para que se calasse.) 
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Observação! 
A forma ³PORQUE´� �MXnta e sem acento) deve ser usada em frases interrogativas, 
quando for uma conjunção causal (relação de causa e efeito). 
Exemplo: Não íamos demonstrá-la porque nossa habilidade não era valorizada? 
x PORQUÊ (junto e com acento) ± é um substantivo usado sempre que vier precedido de
determinante. Significa motivo, razão, causa. 
Exemplos: Gostaria de entender o porquê de suas faltas. (= Gostaria de entender o motivo de 
suas faltas.) 
Desejo saber os porquês de tanto estudo. (= Desejo saber as razões de tanto estudo.) 
Na primeira estrofe da P~VLFD�³*RVWDYD�WDQWR�GH�YRFr´��FXMD�DXWRULD�SHUWHQFH�D�7LP�0DLD��
KRXYH�R�HPSUHJR�GD�IRUPD�³SRUTXH´. O emprego foi correto ? 
Gostava Tanto de Você 
Não sei porque você se foi 
Quantas saudades eu senti 
E de tristezas vou viver 
E aquele adeus não pude dar... 
(Tim Maia) 
Resposta: Não! $� IRUPD� FRUUHWD� VHULD� ³SRU� TXH´�� SRLV� p� XPD� VHTXrQFLD� FRPSRVWD� SRU� XPD�
preposição + pronome interrogativo, equivalente a por qual razão: 
Gostava Tanto de Você 
Não sei por que você se foi 
Quantas saudades eu senti 
E de tristezas vou viver 
E aquele adeus não pude dar... 
(Tim Maia) 
7. (FGV-2011/TRE-PA) Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem
e quais são suas propostas. 
No período acima, empregou-se corretamente a forma POR QUE. Assinale a alternativa em 
que isso NÃO tenha ocorrido. 
(A) O povo não entende por que os partidos políticos se esquivam de se apresentar claramente. 
(B) Nem sempre é fácil entender as modificações por que passam os partidos políticos. 
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(C) As pessoas desejam entender por que, nas relações entre os partidos políticos, as alianças 
rapidamente se dissolvem. 
(D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe determinados candidatos para cargos 
importantes. 
(E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus representantes. 
Comentário: O erro encontra-se na assertiva D. Conforme vLPRV�QDV� OLo}HV��D�IRUPD�³SRU�TXr´�
(separada e com acento) pode ser usada em final de oração, antes de pausa (não 
necessariamente no final do período), quando for equivalente a motivo, razão pela qual. É o que 
deveria ter RFRUULGR� QR� H[FHUWR� HP� DQiOLVH�� ³Às vezes sem saber por quê, o povo escolhe 
GHWHUPLQDGRV�FDQGLGDWRV�SDUD�FDUJRV�LPSRUWDQWHV´� 
Gabarito: D. 
8. (FGV-2010/CODESP) O aproveitamento das oportunidades que estão surgindo é valioso
porque, além da realização pessoal na vida profissional, é um atalho para melhorar dos 
níveis de renda e de bem-estar de fatias cada vez maiores da população brasileira. 
No trecho acima, empregou-se corretamente uma das formas do porquê. Assinale a 
alternativa em que isso não tenha ocorrido. 
(A) Sem ter por quê, em se falando de habilidades, discutir mais profundamente, calamo-nos. 
(B) Vamos destacar as habilidades por que somos conhecidos. 
(C) Ele esperava saber por que, naquele departamento, sua habilidade não era valorizada. 
(D) Porque nossa habilidade não era valorizada não íamos demonstrá-la? 
(E) Não conseguimos saber por quê, mas tentamos. 
Comentário: Vamos analisar as opções. 
A) Resposta incorreta��1R�WUHFKR��VHULD�DGHTXDGR�R�HPSUHJR�GD�IRUPD�³SRU�TXH´��preposição +
pronome interrogativo), pois equivale a por qual motivo, por qual razão. 
B) Resposta correta��1R�FRQWH[WR��D�IRUPD�³SRU�TXH´�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGD�SHOD�H[SUHVVmR�pelasquais��9DPRV�GHVWDFDU�DV�KDELOLGDGHV�SHODV�TXDLV������´��/RJR��R�HPSUHJR�HVWi�FRUUHWR� 
C) Resposta correta. Há uma pergunta indireta, R�TXH� MXVWLILFD�R�HPSUHJR�GD� IRUPD� ³SRU�TXH´
(separa e sem acento). 
D) Resposta correta. $� IRUPD� ³SRUTXH´� �MXQWD� H� VHP� DFHQWR�� GHYH� VHU� XVDGD� HP� IUDVHV
interrogativas, quando for uma conjunção causal (relação de causa e efeito). É o que ocorre na 
assertiva. Portanto, está correto o emprego. 
E) Resposta correta. &RQIRUPH�YLPRV�QDV� OLo}HV��D� IRUPD� ³SRU�TXr´� �VHSDUDGD�H�FRP�DFHQWR�
pode ser usada no final da oração, antes de pausa (não necessariamente em final do período), 
quando for equivalente a motivo, razão pela qual. Logo, o emprego está correto. 
Gabarito: A. 
9. (FGV-2006/SERC-MS) Perguntei por que ele não tocava mais piano.
Assinale a alternativa correta acerca do uso do porquê na frase acima. 
(A) A forma está correta, pois corresponde à preposição POR + o pronome relativo QUE. 
(B) A forma está correta, pois é uma conjunção, sendo, nesse caso, sempre grafada como duas 
palavras. 
(C) A forma está correta, pois equivale a "por qual razão", caracterizando uma pergunta indireta. 
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(D) A forma está incorreta, pois a forma com duas palavras só se usa em perguntas. O correto 
seria PORQUE. 
(E) A forma está incorreta, pois, embora seja grafada com duas palavras, a forma QUE deveria 
levar acento circunflexo. 
Comentário: 6HJXQGR�DV�OLo}HV��YLPRV�TXH�D�IRUPD�³SRU�TXH´�(separada e sem acento) também 
pode ser empregada em pergunta indireta. No caso em tela, a expressão é composta pela 
SUHSRVLomR�³SRU´�VHJXLGD�GR�SURQRPH�LQWHUURJDWLYR�³TXH´�H�HTXLYDOH�D�³SRU�TXDO�UD]mR´� 
Gabarito: C. 
x SE NÃO X SENÃO
Letra:Chico da Silva 
SE NÃO - formado por "SE" (conjunção condicional) + "NÃO" (advérbio). Equivale a 
"CASO NÃO". 
Exemplo: Se não estudarem, não passarão no concurso. (= Caso não estudem, não passarão no 
concurso.) 
SENÃO - equivalente a "CASO CONTRÁRIO", "EXCETO". 
Exemplos: Estude bastante, senão você não terá sucesso. (= Estude bastante, caso contrário 
você não terá sucesso.) 
Todos foram convidados para a festa, senão ela. (= Todos foram convidados para a festa, 
exceto ela.) 
Espero que tenham compreendido a explicação, senão (= caso contrário) explicarei 
novamente. Se não (= Caso não) conseguirmos isso na próxima explicação, retomaremos o tema 
quantas vezes forem necessárias! ;-) 
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x AGENTE X A GENTE
AGENTE - é aquele que atua, exerce certo cargo ou determinada função (p. ex. procurador, 
delegado, administrador etc.). 
Exemplo: O agente chegou cedo à repartição. 
A GENTE - é uma expressão que representa a ideia de primeira pessoa do plural (nós), sendo de 
uso comum entre os falantes do português brasileiro. Entretanto, a forma verbal associada 
permanece na 3ª pessoa do singular. 
Exemplo: A gente vai à praia amanhã. 
x DIA-A-DIA X DIA A DIA (segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa)
Antes do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a expressão ³dia-a-dia´�HUD�JUDIDGD�
com hífen (ou traço de união). 
Exemplos: Nas escolas públicas, o dia-a-dia (= cotidiano) dos professores brasileiros é árduo. 
Com a promulgação do mencionado acordo, o hífen (ou traço de união) foi abolido: 
dia a dia. 
Exemplos: Nas escolas públicas, o dia a dia dos professores brasileiros é árduo. (equivalendo a 
³FRWLGLDQR´��a expressão será um substantivo) 
Estou melhorando minha performance dia a dia. (equivalendo a diariamente, a expressão será 
locução adverbial de tempo) 
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EMPREGO DO HÍFEN (OU TRAÇO DE UNIÃO) 
A seguir, apresentarei a vocês um ponto muito cobrado em provas de concursos públicos: 
o emprego do hífen (ou traço de união). Primeiramente, demonstrarei as regras antigas e,
quando necessário, apresentarei as mudanças advindas do Novo Acordo Ortográfico. 
6HPSUH�PH�GL]HP��³3URIHVVRU��VmR�PXLWDV�UHJUDV��&RPR�GHFRUi-ODV"´��)LTXHP�WUDQTXLORV��
meus amigos! Para facilitar a vida de vocês (rs...), trouxe algumas técnicas mnemônicas que 
facilitarão a memorização. 
ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos PSEUDO-, SEMI-, INTRA-, CONTRA-, AUTO-, NEO-, EXTRA-, PROTO-, 
INFRA-, ULTRA- e SUPRA- TXH� DQWHFHGHP� SDODYUDV� LQLFLDGDV� SRU� µ+¶�� µ5¶�� µ6¶� H� YRJDLV�
diferentes. 
Para memorizar: 
P SEUDO- 
S EMI- 
I NTRA- 
C ONTRA- 
A UTO- 
N EO- TXH�DQWHFHGHP�SDODYUDV�LQLFLDGDV�SRU�µ+¶��µ5¶��µ6¶�H�YRJDLV�GLIHUHQWHV� 
E XTRA- 
P ROTO- 
I NFRA- 
U LTRA- 
S UPRA- 
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Exemplos: pseudo-homérico, neo-republicano, proto-revolução, pseudo-sábio, semi-selvagem, 
ultra-secreto, intraauricular, autoônibus, contra-indicação, intra-ocular, extra-oficial, supra- 
-excitação. 
Exceção: extraordinário. 
É necessário tecer alguns comentários sobre a partícula ³PHJD-´� 
D� VHJXQGR�R�VLVWHPD�RUWRJUiILFR�DQWLJR��R�HOHPHQWR�³PHJD-³�não se une ao vocábulo posterior
iniciado pelas consoantes R e S. Assim, seria correto duplicá-las: megarritual, megassucesso. 
(regra mantida pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa). 
b� VHJXQGR�R�VLVWHPD�RUWRJUiILFR�DQWLJR��R�HOHPHQWR�³PHJD-³�não se une ao vocábulo posterior
SRU� PHLR� GH� KtIHQ� �RX� WUDoR� GH� XQLmR��� DLQGD� TXH� HVWH� VHMD� LQLFLDGR� SRU� ³K´�� megadiversidade, 
megaevento, megaomenagem, megaipótese. 
10. (FGV-2008/Senado) A palavra megadiversidade foi grafada corretamente no texto.
Assinale a alternativa em que, compondo-se palavra com o elemento mega-, obedeceu-se 
às regras de ortografia. 
(A) mega-homenagem 
(B) megaipótese 
(C) mega sucesso 
(D) megaritual 
(E) mega-evento 
Comentário: Como a questão foi elaborada antes do Novo Acordo Ortográfico da Língua 
Portuguesa, vamos analisá-la à luz das regras antigas. Conforme vimos nas lições, não haverá 
KtIHQ� HQWUH� R� IDOVR� SUHIL[R� ³PHJD-³� H� D� SDODYUD� VHJXLQWH� megaomenagem, megaipótese, 
megaevento. Quando o vocábulo posterior for iniciado pelas consoantes R ou S, estas letras 
deverão ser duplicadas: megarritual, megassucesso. Logo, a letra B é o gabarito da questão. 
Gabarito: B. 
É importante ressaltar que, segundo o Acordo Ortográfico da Língua portuguesa, 
haverá o emprego do hífen entre R� HOHPHQWR� ³PHJD-´ e o vocábulo posterior, caso este 
VHMD�LQLFLDGR�SHOD�OHWUD�³K´��PHJD-homenagem, mega-hipótese. 
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APÓS O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos PSEUDO-, SEMI-, INTRA-, CONTRA-, AUTO-, NEO-, EXTRA-, PROTO-, 
INFRA-, ULTRA- e SUPRA- TXH�DQWHFHGHP�SDODYUDV�LQLFLDGDV�SRU�µ+¶�H�YRJDO�LJXDO�j�~OWLPD�
do prefixo. 
Para memorizar: 
P SEUDO- 
S EMI- 
I NTRA- 
C ONTRA- 
A UTO- 
N EO- DQWHV�GH�µ+¶�H de vogal igual à última do prefixo 
E XTRA- 
P ROTO- 
I NFRA- 
U LTRA- 
S UPRA- 
 
 
 Se os prefixos acima antecederem palavras iniciadas por µ5¶�H�µ6¶, estas consoantes serão 
duplicadas. 
Exemplos: pseudo-homérico, neorrepublicano, protorrevolução, pseudossábio, semisselvagem,ultrassecreto, intra-auricular, auto-ônibus. 
Dica estratégica! 
Os prefixos CO-, RE-, DES- e IN- não se enquadram na regra acima. 
Exemplos: coerança (co + herança), coerdeiro (co + herdeiro), coabitar (co + habitar), coordenar 
(co + ordenar), cooperar (co + operar), cosseno (co + seno), cossecante (co + secante), 
correlação (co + relação), reabilitar (re + habilitar), reeditar (re + editar), reeleição (re + eleição), 
desonra (des + honra), desumano (des + humano), inábil (in + hábil), inabitável (in + habitável). 
ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos ANTE-, ANTI-, SOBRE- e ARQUI- que antecedem palavras iniciadas 
SRU�µ+¶��µ5¶�H�µ6¶� 
Para memorizar: 
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A NTE- 
 
A NTI- TXH�DQWHFHGHP�SDODYUDV�LQLFLDGDV�SRU�µ+¶��µ5¶�H�µ6¶� 
S OBRE- 
A RQUI- 
 
 
Exemplos: ante-histórico, anti-higiênico, sobre-humano, arqui-herança, arqui-rival, ante-sala, anti- 
-semita, sobre-saia. 
Exceções: sobressair, sobressalente, sobressaltar, sobressalto. 
11. (FGV-2007/SEFAZ-RJ) Em antimaterialista, utilizou-se corretamente a regra de emprego
do hífen com o prefixo anti-. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. 
(A) anti-higiênico 
(B) antiaéreo 
(C) anti-rábico 
(D) anti-semita 
(E) anti-inflacionário 
Comentário: Novamente, vamos analisar a questão à luz das regras anteriores ao Novo Acordo 
ortográfico. Conforme o sistema ortográfico antigo, não se emprega hífen entre prefixos 
terminados por vogal e palavras iniciadas pela mesma vogal: antiinflacionário. Logo, o gabarito 
da questão é a letra E. 
Gabarito: E. 
APÓS O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos ANTE-, ANTI-, SOBRE- e ARQUI- que antecedem palavras iniciadas 
por µ+¶�H�SRU�YRJDO�LGrQWLFa à última do prefixo. 
A NTE- 
 
A NTI- antes de µ+¶�e vogal idêntica à última do prefixo 
S OBRE- 
A RQUI- 
* Diante de R e S, duplicam-se estas consoantes.
Exemplos: ante-histórico, anti-higiênico, sobre-humano, arqui-herança, anti-inflamatório, arqui- 
-inimigo, anteontem, antiaéreo, arquirrival, antessala, antissemita, sobressaia, sobressalente, 
sobressaltar, sobressalto.
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Emprega-se hífen: 
- nos prefixos SUPER-, INTER- e HIPER- TXH�DQWHFHGHP�SDODYUDV�LQLFLDGDV�SRU�µ+¶�H�
µ5¶ (regra mantida pelo novo acordo ortográfico). 
S UPER- 
H IPER- DQWHV�GH�µ+¶�H�µ5¶ 
 I NTER- 
 
 
Exemplos: super-requintado, hiper-humano, inter-resistente. 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos SOB-, AB-, AD- e OB- TXH� DQWHFHGHP� µ5¶� �UHJUD� PDQWLGD� SHOR� QRYR�
acordo ortográfico). 
Para memorizar: SOBABADOB 
S 
O 
B- 
 
A TXH�DQWHFHGHP�µ5¶ 
B- 
 
A 
D- 
 
O 
B- 
 
 
 
Exemplos: sob-roda, ab-rogar, ab-rupto, ad-renal, ob-reptício. 
Emprega-se hífen: 
- no prefixo SUB- TXH� DQWHFHGH� µ%¶� �� µ5¶� H� µ+¶� (regra mantida pelo novo acordo 
ortográfico) 
Exemplos: sub-base, sub-bibliotecário, sub-reino, sub-reptício. 
Dica! O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP)��GLVSRQtYHO�SDUD�FRQVXOWD�QR�³VLWH´�
da Academia Brasileira de Letras, prescreve a grafia subumano. 
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12. (FGV-2008/Senado) Em não-efetivação, utilizou-se corretamente o hífen. Das palavras
abaixo, somente uma está correta. Assinale-a. 
(A) sócio-ambiental 
(B) tele-reportagem 
(C) macro-encefalia 
(D) trans-humano 
(E) sub-reptício 
Comentário: Segundo o antigo sistema ortográfico, deveremos empregar hífen quando o prefixo 
sub- anteceder as letras b, h e r��3RUWDQWR��D�JUDILD�GR�YRFiEXOR�³VXE-UHSWtFLR´�HVWi�FRUUHWD�� 
$QDOLVDQGR�DV�GHPDLV�RSo}HV��SHUFHEHPRV�TXH�RV�HOHPHQWRV�³VyFLR-³��³PDFUR-³��³WHOH-³�H�
³WUDns-³� VmR� SVHXGRSUHIL[RV�� UD]mR� SHOD� TXDO� QmR� VHUmR� VHJXLGRV� GH� KtIHQ�� VRFLRDPELHQWDO��
telerreportagem, macroencefalia e transumano. 
Gabarito: E. 
13. (FGV-2008/Polícia Civil-RJ) Em inter-regionais, utilizou-se corretamente a regra do hífen
diante de palavras que se iniciam com a letra r. Assinale a alternativa em que isso não 
tenha ocorrido. 
(A) super-regional 
(B) sub-região 
(C) micro-região 
(D) intra-regional 
(E) pseudo-região 
Comentário: Conforme vimos nas lições, emprega-se hífen nos prefixos SUPER-, INTER- e 
HIPER- TXH� DQWHFHGHP� SDODYUDV� LQLFLDGDV� SRU� µ+¶� H� µ5¶�� 3RUWDQWR�� ³VXSHU-UHJLRQDO´� HVWi�
corretamente grafado. Com relação ao prefixo SUB-, haverá hífen sempre que anteceder as 
OHWUDV� µ%¶�� µ5¶� H� µ+¶�� /RJR�� ³VXE-UHJLmR´� R� HPSUHJR� GR� WUDoR� GH� XQLmR� Hstá correto. O erro de 
questão encontra-se na assertiva C, pois, segundo o sistema ortográfico antigo, o elemento 
³PLFUR-³� p� XP� SVHXGRSUHIL[R�� UD]mR� SRU� TXH� QmR� KDYHUi� HPSUHJR� GH� KtIHQ�� &RPR� D� SDODYUD�
seguinte é iniciada por R, esta consoante deveria ter sido duplicada: microrregião. 
Gabarito: C. 
ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos CIRCUM-, PAN- e MAL- TXH� DQWHFHGHP� SDODYUDV� LQLFLDGDV� SRU� µ+¶� H�
vogais. 
Para memorizar: Lembrem-se de CPM. 
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C IRCUM- 
 
P AN- TXH�DQWHFHGHP�SDODYUDV�LQLFLDGDV�SRU�µ+¶�H�YRJDLV 
M AL- 
 
 
 
Exemplos: circum-hospitalar, pan-hispânico, mal-humorado, circum-escolar, pan-americano, 
mal-educado. 
14. (FGV-2008/Polícia Civil-RJ) Em inospitaleiras, ao se juntar o prefixo à palavra
hospitaleiras, houve perda da letra h. Assinale a alternativa em que a junção dos dois 
elementos se deu de forma incorreta, provocando erroneamente a perda da letra h. 
(A) subumano 
(B) megaomenagem 
(C) panispânico 
(D) multiabilidoso 
(E) socioistórico 
Comentário: Conforme o sistema ortográfico anterior ao Decreto nº 6.583/2008, emprega-se 
hífen nos prefixos CIRCUM-, PAN- e MAL- que antecedem palavras iniciadas por µ+¶�H�YRJDLV. 
/RJR��D�SDODYUD�³SDQLVSkQLFR´�HVWi�LQFRUUHWDPHQWH�JUDIDGD��$�FRUUHomR�p�³SDQ-KLVSkQLFR´� 
Gabarito: C. 
APÓS O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos CIRCUM- e PAN- �TXH� DQWHFHGHP� µ+¶�� µ0¶�� µ1¶�H� YRJDLV�� H� QR� SUHIL[R�
MAL-��TXH�DQWHFHGH�SDODYUDV�LQLFLDGDV�SRU�µ+¶��µ/¶�H�YRJDLV� 
C IRCUM- 
 DQWHV�GH�µ+¶� µ0¶��µ1¶�H�YRJDLV 
P AN- 
 
 
M AL- DQWHV�GH�µ+¶��µ/¶�H�YRJDLV 
Exemplos: circum-hospitalar, pan-hispânico, circum-escolar, pan-americano, circum-murado, 
pan-mágico, circum-navegação, pan-negritude, mal-humorado, mal-entendido, mal-limpo, 
mal-lavado, malsucedido. 
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Quando o prefixo MAL- formar um composto que designe doença, deveremos empregar o 
hífen: mal-caduco (epilepsia), mal-francês (sífilis). 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos PÓS-, PRÉ- e PRÓ-, quando estes forem tônicos (regra mantida pelo 
novo acordo ortográfico). 
P ÓS- 
P RÉ- quando tônicos 
P RÓ- 
Neste caso, os prefixos serão acentuados graficamente. 
Exemplos: pré-histórico, pré-eleitoral, pré-escolar, pós-meridiano, pós-moderno, pós-eleitoral, 
pós-guerra, pró-europeu, pró-ativa. 
Mas (sem hífen): prever, predeterminar, preestabelecer, preencher, preeminente, 
preeminência,preexistir, prefácio, posfácio, pospor. Os prefixos são átonos. 
Emprega-se hífen: 
- nos prefixos SEM-, SOTA-, SOTO-, VICE-, VIZO- e EX- , em qualquer caso (regra 
mantida pelo novo acordo ortográfico). 
S EM- 
S OTA- 
S OTO- 
 em qualquer caso 
V ICE- 
V IZO- 
E X- 
 
 
 
Exemplos: sem-cerimônia, sota-piloto, soto-ministro, vice-diretor, vizo-rei, ex-presidente. 
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Emprega-se hífen: 
- nos prefixos os prefixos BEM-, ALÉM-, RECÉM- e AQUÉM-, em qualquer caso. 
(regra mantida pelo novo acordo ortográfico). 
Exemplos: bem-aventurado, bem-vindo, bem-sucedido, além-mar, recém-nascido, 
aquém-fronteiras. 
Exceções: benfazejo (benfazer), benfeito, benfeitor, benquerença (benquerer). 
15. (FGV-2008/Senado-Adaptada��³3RGHPRV�FDUDFWHUL]DU�DV�HFRQRPLDV�bem-sucedidas do
pós-guerra, mas não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito 
nem os fatRUHV�VHP�RV�TXDLV�HODV�SRGHULDP�WHU�VLGR�H[LWRVDV�´ 
A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: 
I. O antônimo de bem-sucedidas p�³PDOVXFHGLGDV´� 
II. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que trouxer o
SUHIL[R�³SyV-´. 
Comentário: Por antônimo entende-se o contrário, o oposto: bem X mal. Por sua vez, a grafia de 
³PDOVXFHGLGDV´�HVWi�FRUUHWD��Mi�TXH�QmR�Ki�PHQomR�TXDQWR�DR�HPSUHJR�GR�KtIHQ�TXDQGR�R�SUHIL[R�
MAL- for seguido de palavra iniciada pela consoante S (neste caso em especial, seria errado 
empregar o hífen ou duplicar a consoante). Logo, o item I está correto. 
No item II, por fim, a palavra ³SyV-JXHUUD´� HVWi� FRUUHWDPHQWH�JUDIDGD��(QWUHWDQWR�� YLPRV� TXH� R�
hífen não será empregado em toda palavra que apresentar o preIL[R�³SRV-³��SRVIiFLR��3RUWDQWR��R�
item II está incorreto. 
Emprega-se hífen: 
- nos sufixos -AÇU, -GUAÇU e -MIRIM, quando o primeiro elemento da palavra 
terminar em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exigir (eufonia). (regra 
mantida pelo novo acordo ortográfico). 
-AÇU 
-GUAÇU quando o primeiro elemento da palavra terminar em vogal acentuada 
-MIRIM graficamente ou quando a pronúncia exigir (eufonia). 
Exemplos: araçá-guaçu, araçá-mirim, anajá-mirim, capim-açu. 
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Emprega-se hífen: 
- nas formas compostas por GRÃ- ou GRÃO-, quando formarem nomes de lugar, ou 
nas formas verbais e nos compostos ligados por artigo. (regra mantida pelo novo acordo 
ortográfico) 
GRÃ- 
 quando formarem nomes de lugar, ou nas formas verbais e nos 
 compostos ligados por artigo. 
GRÃO- 
 
 
Exemplos: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro, Trás-os-Montes, Baía de Todos-os-Santos. 
Importante: O vocábulo Guiné-Bissau deve ser grafado com hífen por se tratar de forma 
consagrada pelo uso, mesmo após o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 
Emprega-se hífen: 
- nas palavras compostas por justaposição que constituem unidade sintática e 
semântica. 
Exemplos: arco-íris, amor-perfeito, ano-luz, decreto-lei, guarda-chuva, guarda-roupa, 
manda-tudo, pára-brisa, pára-choque, pára-lama, pára-raios, professor-adjunto, secretário-geral, 
tenente-coronel. 
O novo acordo ortográfico aboliu o emprego do hífen em palavras compostas que 
perderam a noção de composição. 
Exemplos: mandachuva, paramédico, paraquedas, paraquedista, madressilva, girassol, pontapé. 
Emprega-se hífen: 
- nos compostos que designam espécies zoológicas e botânicas. 
Exemplos: andorinha-do-mar, bem-me-quer, bem-te-vi, couve-flor, erva-doce, joão-de-barro, 
bico-de-papagaio, não-me-toques. 
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Vejamos como os assuntos apresentados anteriormente também poderão ser cobrados. 
16. (FCC-2005/TRT 24ª Região) Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:
(A) A obsolecência das instituições constitue um dos grandes desafios dos legisladores, cuja 
função é reconhecer as solicitações de sua contemporaneidade. 
(B) Ao se denigrirem as boas reputações, desmoralizam-se os bons valores que devem reger 
uma sociedade. 
(C) A banalisação dos atos anti-sociais é um sintoma da doença do nosso tempo, quando a 
barbárie dissimula-se em rotina. 
(D) Quando, numa mesma ação, converjem defeitos e méritos, confundimo-nos, na tentativa de 
discriminá-los. 
(E) Os hábitos que medeiam as relações sociais são louváveis, quando eticamente instituídos, e 
odiosos, quando ensejam privilégios. 
&RPHQWiULR�� 1D� DVVHUWLYD� (� WRGDV� DV� SDODYUDV� HVWmR� FRUUHWDPHQWH� JUDIDGDV�� ³0HGHLDP´�p� XPD�
forma verbal terminada em -iar��UD]mR�SRU�TXH�UHFHEH�R�DFUpVFLPR�GH�³L´�QDV�IRUPDV�ULzotônicas 
(sílaba tônica dentro do radical): eu medeio, tu medeias, ele medeia, eles medeiam. A 2ª e 3ª 
pessoas do plural (nós e vós) são arrizotônicas, ou seja, a sílaba tônica localiza-se fora do 
UDGLFDO�� PHGLDPRV�� PHGLDLV�� 4XDQWR� DR� YRFiEXOR� ³RGLRVRV´�� emprega-VH� D� FRQVRDQWH� ³6´� QRV�
VXIL[RV�³-RVR´�H�³-RVD´� 
Vamos analisar o erro nas demais assertivas: 
A) Resposta incorreta. 2� YRFiEXOR� ³REVROHFrQFLD´� VHULD� SHUIHLWDPHQWH� JUDIDGR� FRP� ³6&´�
REVROHVFrQFLD��1D�PHVPD�DOWHUQDWLYD��R�YHUER�³FRQVWLWXLU´��WHUPLQado em -uir) deve ser grafado da 
VHJXLQWH�IRUPD��³FRQVWLWXL´� 
B) Resposta incorreta. $� SDODYUD� ³GHQHJULU´� GHULYD� GH� ³QHJUR´�� 6HQGR� DVVLP�� HVWDULD
FRUUHWDPHQWH�JUDIDGD�GD�VHJXLQWH�IRUPD��³GHQHJULUHP´ 
C) Resposta incorreta. O vocábulo ³EDQDOL]DomR´� GHULYD� GR adjetivo 
³EDQDO´�� TXH� QmR� FRQWpP� ³6´� HP� VXD� HVWUXWXUD�� 3RU� HVVD� UD]mR�� GHYH� VHU� JUDIDGD� FRP� ³]´�� e�
importante chamar a atenção de vocês para alguns verbos que recebem apenas ³-DU´ como 
sufixo, devendo, portanto, ser grafados com S: frisar (de friso), pesquisar (de pesquisa), pisar (de 
piso), bisar (de bis), irisar (de íris), analisar (de análise), improvisar (de improviso), paralisar (de 
paralisação). Outro ponto importante refere-VH�j�JUDILD�GR�YRFiEXOR�³DQWL-VRFLDO´��$QWHULRUPHQWH�j�
reforma ortográfica (já que a prova foi aplicada em 2005), a grafia estava correta. Atualmente, 
SRUpP�� TXDQGR� R� SUHIL[R� WHUPLQD� HP� YRJDO�� H� D� SDODYUD� VHJXLQWH� p� LQLFLDGD� SRU� ³V´� RX� ³U´��
duplicam-VH�HVWDV�FRQVRDQWHV��³DQWLVVRFLDO´��³DUTXLUULYDO´� 
D) Resposta incorreta. A forma ³FRQYHUJLU´�HQTXDGUD-VH�QD�UHJUD�GR�HPSUHJR�GH�³J´��/RJR��GHYH
VHU�JUDIDGD�GD�VHJXLQWH�PDQHLUD��³FRQYHUJHP´��$V�~QLFDV�H[FHo}HV�RFRUUHP�DQWHV�GDV�YRJDLV�³D´�
H�³R´��FRQYLUMDP���FRQYLUMR�� 
Gabarito: E. 
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17. (FCC-2004/Secretaria de Administração Agropecuária-MA) Há palavras escritas de modo
INCORRETO na frase: 
(A) A expansão da fronteira agrícola no país mobiliza interesses conflitantes entre o necessário 
aumento da produção e a preservação dos recursos naturais. 
(B) A crecente colaboração entre órgãos do governo e entidades privadas pode garantir o hêsito 
de ações diversas contra doenças na agricultura. 
(C) Vários cientistas dedicam-se a pesquisar formas eficazes de controlar a disseminação de 
pragas em lavouras espalhadas por todas as regiões. 
(D) É essencial, na busca de excelência do agronegócio, a transmissão de conhecimento ao 
homem do campo, além do uso intensivo de tecnologia. 
(E) A explosão do contingente populacional em todo o planeta exige produção cada vez maior de 
alimentos, o que justifica investimentose pesquisas. 
Comentário: Os erros encontram-VH�QD�DVVHUWLYD�%��R�YRFiEXOR�³FUHVFHQWH´�GHYH�VHU�JUDIDGR�FRP�
³6&´�� SRU� VXD� YH]�� ³r[LWR´� p� JUDIDGR� VHP� ³K´� H� FRP� ³[´�� $� JUDILD� GDV� SDODYUDV� QDV� GHPDLV�
assertivas está correta. 
Gabarito: B. 
18. (FCC-2006/Auditor Fiscal-PB) Nas frases
I. O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados corruptos. Para 
eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva. 
II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados não são
um mau, porque todos os políticos o utilizam. 
III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni-los com o voto nas
eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado popular, eles estarão em 
mal lençóis. 
O emprego dos termos mal e mau está correto APENAS em 
(A) I. 
(B) I e II. 
(C) II. 
(D) III. 
(E) I e III. 
Comentário: É importante ter atenção às palavras de grafia confusa. A questão nos apresentou o 
SDU� ³PDX� �� PDO´�� (P� ,�� ³PDX´� p� XP� DGMHWLYR�� VHQGR� R� DQW{QLPR�� R� FRQWUiULR� GH� ³ERP´�� bom 
julgamento�� 3RU� VXD� YH]�� ³PDO´� p� XP� VXEVWDQWLYR�� VHQGR� R� DQW{QLPR� GH� ³EHP´�� o bem está na 
mídia. 
Vamos ver os erros das demais afirmativas: 
,,� (P�³1mR�Ki�QHQKXP�PDX�QD�XWLOL]DomR������´��R�YRFiEXOR�³PDX´�GHYH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³PDO´�
SRLV�p�VXEVWDQWLYR�H�DQW{QLPR�GH�³EHP´��-i�QR�WUHFKR�³������QmR�VmR�XP�PDX�������´��D�SDODYUD�³PDX´�
WDPEpP�p�XP�VXEVWDQWLYR��GHYHQGR�VHU�VXEVWLWXtGD�SRU�³PDO´� 
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,,,� $�SULPHLUD�RFRUUrQFLD�GH� ³PDX´�HVWi�FRUUHWD��SRLV�p�XP�DGMHWLYR��DQW{QLPR�GH� ³ERP´�� É bom
apenas lamentar (...)�� 3RUpP�� QR� H[FHUWR� ³������ HOHV� HVWDUmR� HP� PDO� OHQoyLV�´�� R� YRFiEXOR� ³PDO´�
GHYH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³PDXV´��SRLV�p�XP�DGMHWLYR��FRQWUiULR�D�³ERP´��(...) eles estarão em bons 
lençóis. É importante observar a flexão nominal (concordância do adjetivo com o substantivo 
lençóis). 
Gabarito: A. 
19. (FCC-2009/TRT 16ª Região) A frase em que há palavras escritas de modo INCORRETO
é: 
a) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro aparece agora, para
assombro de todos, na região Sul, comprometendo as safras de grãos. 
b) Alguns estudiosos reagem com sensatez às recentes explicações, considerando se o papel da
bomba biótica é realmente crucial na circulação do ar. 
c) Se for comprovada a correção da nova teoria, a preservação das florestas torna-se essencial
para garantir a qualidade de vida em todo o planeta. 
d) O desmatamento indescriminado, que reduz os índices de chuvas e altera o ciclo das águas,
pode transformar um continente em um estenso e inabitável deserto. 
e) Com ventos mais próximos ao mar, o ar úmido resultante da evaporação da água do oceano é
puxado para o continente, distribuindo a chuva ao redor do planeta. 
Comentário: Os erros encontram-VH� QD� DVVHUWLYD� '�� 2� YRFiEXOR� ³LQGLVFULPDGR´� GHULYD� GH�
³GLVFULPLQDU´� �JUDIDGR� FRP� ³L´��� TXH� VLJQLILFD� ³VHP� FRQWUROH�� GHVRUGHQDGR´�� )LTXHP� DWHQWRV� DR�
SDU{QLPR� ³GHVFULPLQDU´�� FXMD� DFHSomR� p� ³GHVFULPLQDOL]DU�� UHWLUDU� D� SHQD´�� 2� LWHP� DSUHVHQWRX��
DLQGD��XP�HUUR�QD�JUDILD�GH�³H[WHQVR´��SRLV�HVWH�YRFiEXOR�GHYH�VHU�JUDIDGR�FRP�³[´�� As demais 
alternativas estão corretamente grafadas. 
Gabarito: D. 
20. (FCC-2009/PGE-RJ) Todas as palavras estão escritas corretamente na frase:
(A) Intervensões governamentais massiças e até agora sem precedentes não conseguiram 
conter os impactos da crise financeira em diversos países. 
(B) A permanência e a gravidade dos desdobramentos da crise financeira deicham dúvidas e 
originam expeculações em todo o mundo. 
(C) A ganância por lucros cada vez maiores fez com que os riscos dos investimentos crecessem 
esponencialmente no mercado financeiro. 
(D) A excessiva circulação de instrumentos financeiros imbutia imenço potencial de perigos 
redundando, como se viu, em enormes prejuízos. 
(E) O êxito das resoluções tomadas em outros países depende de um maior controle das 
instituições financeiras, o que atinge interesses múltiplos e provoca resistência. 
&RPHQWiULR�� $� JUDILD� GH� WRGDV� DV� SDODYUDV� HVWi� FRUUHWDPHQWH� DSRQWDGD� QD� DVVHUWLYD� (�� ³r[LWR´�
grafa-VH�FRP�³[´��9DPRV�DQDOLVDU�DV�GHPDLV�RSo}HV� 
A) Resposta incorreta. 2� YRFiEXOR� ³LQWHUYHQo}HV´� p� JUDIDGR� FRP� ³o´�� HQTXDQWR� D� SDODYUD
³PDFLoDV´�p�JUDIDGD�FRP�³F´� 
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B) Resposta incorreta. Após ditongos, emprega-VH�³[´��H�QmR�³FK´��6HQGR�DVVLP��D�JUDILD�FRUUHWD
GR�YHUER�³GHL[DU´�Gi-VH�FRP�³[´��3RU�VXD�YH]��D�SDODYUD�³HVSHFXODo}HV´�GHYH�VHU�JUDIDGD�FRP�³V´�
DSyV�R�³H´�LQLFLDO� 
C) Resposta incorreta. 2� YHUER� ³FUHVFHU´� p� JUDIDGR� FRP� ³6&´�� DR� SDVVR� R� DGYpUELR
³H[SRQHQFLDOPHQWH´�GHULYD�GR�YRFiEXOR�³H[SRQHQFLDO´��/RJR��GHYH�VHU�JUDIDGR�FRP�³[´� 
D) Resposta incorreta. Nesta opção, há GRLV�HUURV�RUWRJUiILFRV��R�YRFiEXOR�³HPEXWLD´�GHYH�VHU
JUDIDGR� FRP� ³H´�� Mi� TXH� GHULYD� GR� YHUER� ³HPEXWLU´�� 3RU� VXD� YH]�� R� DGMHWLYR� ³LPHQVR´� GHYH� VHU�
JUDIDGR�FRP�³V´� 
Gabarito: E. 
21 (FCC-2009/PGE-RJ) É adequado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da 
frase: 
(A) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam 
com ela a gososa inatingibilidade de um ideal. 
(B) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais 
próxima que nunca ± paradoxo pleno de poesia. 
(C) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa 
afetividade aflore e haja para promover uma aproximação. 
(D) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva 
avisinha-a de nós, fá-la mais próxima que nunca. 
(E) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue 
a proximidade que o nosso coração promove. 
Comentário: A grafia está inteiramente correta na alternaWLYD�%��2EVHUYHP�TXH�³SUD]HURVR´�QmR�
UHFHEH�³L´�DSyV�D�YRJDO�³H´�H�GHYH�VHU�JUDIDGR�FRP�³V´��Mi�TXH�VH�WUDWD�GR�VXIL[R�³-RVR´� 
Vamos analisar as demais alternativas: 
A) Resposta incorreta. $�JUDILD�FRUUHWD�VHULD�³REFHFDGRV´��FRP�³F´��QR�DGMHWLYR��3RU�VHX turno, o
YRFiEXOR�³JR]RVD´�GHULYD�GH�³JR]R´��SUD]HU��VDWLVIDomR��DOHJULD���GHYHQGR�VHU�JUDIDGD�FRP�³]´�QR�
SULPHLUR�IRQHPD��]���DR�SDVVR�TXH��SRU�VHU�HPSUHJDGR�R�VXIL[R�³-RVD´��D�VHJXQGD�RFRUUrQFLD�GR�
IRQHPD��]��GHYH�VHU�JUDIDGD�FRP�³V´� 
C) Resposta incorreta. A palavra ³DEVWHQomR´� p� GHULYDGD� GR� YHUER� ³WHU´� Æ ter ± abster ±
DEVWHQomR� �JUDIDGD� FRP� ³o´��� $OpP� GLVVR�� D� IRUPD� YHUEDO� ³KDMD´� IRL� HPSUHJDGD� LQFRUUHWDPHQWH��
6HULD�FRUUHWR�JUDIDU�D�IRUPD�³DMD´��SURYHQLHQWH�GR�YHUER�³DJLU´� 
D) Resposta incorreta. A forPD�YHUEDO� ³DYL]LQKDU´�p�JUDIDGD�FRP� ³]´��)DoDP�XPD�DQDORJLD�DR
YRFiEXOR�³YL]LQKR´��WDPEpP�JUDIDGR�FRP�³]´� 
E) Resposta incorreta. Conforme vimos, emprega-VH� ³L´� QDV� IRUPDV� YHUEDLV� WHUPLQDGDV� HP
³-XLU´��6HQGR�DVVLP��D�JUDILD�FRUUHWD�VHULD�³H[FOXL´� 
Gabarito: B. 
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22 (FCC-2010/TRE-RS) A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na 
SLDGD�í�Por quê í��RX�SHOD�IRUPD�por quê, para que esteja em conformidade com o padrão 
culto escrito, é a da frase: 
(A) Eu não sei o ___________ de sua indecisão. 
(B) _________ foi tão inábil na condução do problema? 
(C) Ele está tão apreensivo ___________ ? 
(D) Decidiu-se somente ontem __________ dependia de consulta à família. 
(E) A razão___________ partiu sem avisar ainda é desconhecida. 
Comentário: A JUDILD� ³SRU� TXr´� GHYH� VHU� HPSUHJD� TXDQGR� HVWLYHU� SUy[LPD� D� XP� VLQDO� GH�
pontuação. Essa variação aparece frequentemente ao final de frases interrogativas. Vamos 
analisar as opções: 
$� (P�³Eu não sei o porquê de sua indecisão��R�YRFiEXOR�³SRUTXr´�HVWi�VXEVWantivado em virtude
GD� DQWHSRVLomR� GR� DUWLJR� GHILQLGR� ³R´�� 6HQGR� DVVLP�� GHYH� VHU� JUDIDGR� MXQWR� H� FRP� DFHQWR�
circunflexo. 
%� (P� LQtFLR� GH� SHUJXQWDV� GLUHWDV�� GHYHPRV� HPSUHJDU� ³3RU� TXH´� �VHSDUDGR� H� VHP� DFHQWR��
³Por que foi tão inábil na condução do problema? 
C) Esta é a resposta da questão. (P�³Ele está tão apreensivo por quê ?, deve-se empregar a
forma separada e com acento, pois está ao lado do ponto de interrogação (pergunta direta). Essa 
grafia coincide com aquela apresentada pelo examinador no enunciado. 
'� (P� ³Decidiu-se somente ontem porque dependia de consulta à família.´�� WHPRV� XPD
conjunção. Portanto, deve ser grafada junto e sem acento. 
(� 6HPSUH� TXH� HTXLYDOHU� D� ³PRWLYR�� UD]mR´�� GHYHUHPRV� HPSUHJDU� ³SRU� TXH´� �VHSDUDGR� H� VHP
acento). É o que ocoUUH�HP�³A razão por que partiu sem avisar ainda é desconhecida´��1RWHP�
TXH�HVVD�FRQVWUXomR�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGD�SRU�³SHOD�TXDO´� 
Gabarito: C. 
23. (FCC-2008/TRF-5ª Região) Há ocorrências de incorreção ortográfica na frase:
(A) Quando o poder econômico influi nas decisões governamentais, acaba por reservar-se 
privilégios inconcebíveis. 
(B) Mão-de-obra ociosa ou paralizada pode decorrer de uma incidiosa e frustrante concentração 
do poder econômico. 
(C) Embora tenha sido escrito há tantas décadas, o texto de Einstein mantém-se atualíssimo, 
dissipando assim uma possível alegação de anacronismo. 
(D) Os empreendimentos econômicos não podem obliterar os aspectos sociais intrínsecos a toda 
e qualquer mobilização de capital. 
(E) A arrogância inescrupulosa de alguns capitalistas presunçosos impede que haja não apenas 
distribuição das riquezas, mas acesso às informações. 
&RPHQWiULR�� +i� LQFRUUHomR� RUWRJUiILFD� QD� DVVHUWLYD� %�� 2� YRFiEXOR� ³SDUDOLVDGD´� GHULYD� GH�
³SDUDOLVDomR��SDUDOLVDU´��GHYHQGR�VHU�JUDIDGD�FRP�³V´��&RP a mesma consoante deve ser grafado 
R YRFiEXOR� ³LQVLGLRVD´� �HQJDQDGRU�� WUDLGRU�� TXH� SUHSDUD� DUPDGLOKDV��� $LQGD� QHVWD� DVVHUWLYD�
chamo a atenção de vocês o fato de a questão ter sido elaborada antes do novo acordo 
ortográfico. Portanto, a grafia hifenada de ³PmR-de-REUD´�HVWi�FRUUHWD��6HJXQGR�DV�QRYDV�UHJUDV��
entretanto, não se emprega o hífen em compostos com elemento de ligação (de, do, da). Sendo 
DVVLP�� D� H[SUHVVmR� GHYH�� DWXDOPHQWH�� VHU� JUDIDGD� VHP� KtIHQ� �³PmR� GH� REUD´�� Sp� GH� PROHTXH��
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o fora da lei etc.). Nos compostos formados com elementos de ligação, mantém-se o hífen em
nomes que indiquem espécies zoológicas e botânicas (andorinha-do-mar, joão-de-barro, bico- 
-de-papagaio etc.).
As demais opções estão corretamente grafadas. 
Gabarito: B. 
24. (FCC-2012/ISS-SP) A frase em que a ortografia está adequada ao padrão culto escrito é:
(A) O docente não viu como retaliação a rasura no cartaz que afixara, mas sua intenção era 
advertir quanto ao desleixo com a coisa pública. 
(B) A obra faraônica será uma excressência naquela paisagem bucólica, mas ninguém teve 
hêsito em convencer os responsáveis da necessidade de revisão do projeto. 
(C) À mínima contrariedade, exarcebava-se de tal maneira que seus excessos verbais eram já 
conhecidos de todos. 
(D) A H[SRQWDQHLGDGH�FRP�TXH�VH� UHIHULX�DR� ORFDO�FRPR� ³LPSHVWHDGR´� IH]�TXH� WRGR�R�DXGLWyULR�
explodisse em risos. 
(E) Quanto à infraestrutura, será necessário reconstrui-la em prazo curto, mas sem que haja 
qualquer tipo de displiscência. 
Comentário: A ortografia das palavras está adequada ao padrão culto escrito na assertiva A. O 
YRFiEXOR� ³GRFHQWH´� IRL� FRUUHWDPHQWH� JUDIDGR� FRP� ³F´�� VHQGR� LPSRUWDQWH� GLVWLQJXL-la da palavra 
³GLVFHQWH´��HVFULWD�FRP�³6&´��3RU� ILP��R�YRFiEXOR� ³GHVOHL[R´�DSUHVHQWD�XP�GLWRQJR��³HL´���VHndo, 
SRUWDQWR��FRUUHWDPHQWH�JUDIDGR�FRP�³[´� 
Vamos analisar as demais alternativas: 
%� 5HVSRVWD� LQFRUUHWD�� 1R� WUHFKR� ³$� REUD� IDUD{QLFD� VHUi� XPD� excressência´�� D� SDODYUD� HP
GHVWDTXH� GHYH� VHU� JUDIDGD� FRP� ³6&´�� H[FUHVFrQFLD� �SRQWR� TXH� VH� HOHYD� DFLPD� GD� VXSHrfície; 
VDOLrQFLD�� SURHPLQrQFLD��� 3RU� ILP�� R� YRFiEXOR� ³r[LWR´�� TXH� VLJQLILFD� ³UHVXOWDGR� VDWLVIDWyULR´�� p�
JUDIDGR�VHP�³K´�H�FRP�³[´��9DOH� UHVVDOWDU�TXH�H[LVWH�D� IRUPD�³KHVLWR´�� IRUPD�GHULYDGD�GR�YHUER�
³KHVLWDU´��FXMR�VLJQLILFDGR�p�³ILFDU�HP�HVWDGR�GH�LUUHVROXomR��LQFHUWH]D´� 
&� 5HVSRVWD� LQFRUUHWD��1R� WUHFKR� ³¬�PtQLPD�FRQWUDULHGDGH�� exarcebava-se´�� D� IRUPD�YHUEDO�HP
GHVWDTXH� IRL� JUDIDGD� LQFRUUHWDPHQWH�� 3RU� VHU� GHULYDGD� GR� YHUER� ³H[DFHUEDU´� �WRUQDU-se mais 
intenso; agravar-VH���D�JUDILD�FRUUHWD�p�³H[DFHUEDYD-sH´� 
'� 5HVSRVWD� LQFRUUHWD��2�YRFiEXOR�³HVSRQWDQHLGDGH´�p�JUDIDGR�FRP�³V´��3RU�VXD�YH]��D�SDODYUD
³LPSHVWHDGR´� p� XPD� IRUPD� GHULYDGD� GH� ³HPSHVWHDU´�� 3RU� HVVD� UD]mR�� D� JUDILD� FRUUHWD� p�
³HPSHVWHDU´� 
(� 5HVSRVWD� LQFRUUHWD�� 1R� WUHFKR� ³VHUi� QHFHVViULR� reconstrui-la´�� Ki� XP�KLDWR�� 6HQGR� DVVLP�� D
JUDILD� FRUUHWD�p� ³UHFRQVWUXt-OD´��3DUD� ILQDOL]DU�� D�JUDILD� FRUUHWD�GH� ³GLVSOLVFrQFLD´�p� ³GLVSOLcrQFLD´�
�JUDIDGD�FRP�³F´�� 
Gabarito: A. 
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25. (FCC-2012/TCE-SP) Isso talvez nos explique por que os gregos, estes que teriam
inventado a democracia ocidental com seus valores, na verdade, legaram-nos apenas um 
valor fundamental: a suspeita de si. 
O que se destaca na frase acima está grafado em conformidade com o padrão culto 
escrito, assim como o está o destacado em: 
(A) Cumprimentou-o efusivamente por que tem por ele grande carinho. 
(B) Vive me remedando, não sei bem o porque. 
(C) Porque você fez isso eu nem imagino. 
(D) Isso quer dizer exatamente o quê? 
(E) Em quê eu posso ajudá-lo? 
Comentário: Vamos analisar cada alternativa. 
$� 5HVSRVWD�LQFRUUHWD��1R�FRQWH[WR��Ki�XPD�H[SOLFDomR��3RUWDQWR��D�IRUPD�FRUUHWD�VHULD�³SRUTXH´�
HTXLYDOHQWH�D�³SRLV´��³Cumprimentou-o efusivamente porque tem por ele JUDQGH�FDULQKR´� 
B) Resposta incorreta. No período, há um substantivo precedido de determinante, o que justifica
R HPSUHJR�GD�IRUPD�³SRUTXr´��³Vive me remedando, não sei bem o porquê.´
&� 5HVSRVWD� LQFRUUHWD��1R�FRQWH[WR��D� IRUPD�HP�GHVWDTXH�HTXLYDOH�D� ³SRU�TXDO� UD]mR´��/RJR��p
FRUUHWR�HPSUHJDU�D� IRUPD� ³3RU�TXH´�� ³Por que você fez isso eu QHP� LPDJLQR´��3DUD� IDFLOLWDU�� p�
UHFRPHQGiYHO�UHRUGHQDU�RV�HOHPHQWRV�GR�SHUtRGR��³(X�QHP�LPDJLQR�por que ( = por qual razão) 
YRFr�IH]�LVVR´� 
D) Esta á resposta da questão. 1R�H[FHUWR� ³,VVR�TXHU�GL]HU�H[DWDPHQWH�R�quê"´��D� IRUPD�HP
destaque é tônica, razão por que recebeu corretamente o acento circunflexo. 
(� 5HVSRVWD� LQFRUUHWD��1R�FRQWH[WR�� R� ³TXH´�� SDUWH� LQWHJUDQWH�GD�H[SUHVVmR� ³HP�TXH´��p�iWRQR�
não devendo, portanto, ser acentuado graficamente. 
Gabarito: D. 
26. (FCC-2012/TCE-SP) A frase que respeita a ortografia é:
(A) Antes de cochilar, era-lhe natural fazer um exame de consciência e reiterar a si próprio seu 
empenho em vencer a itemperança. 
(B) O desleixo com que passou a manuzear os objetos da coleção fez o respeitado colecionador 
optar pela despensa do já antigo colaborador. 
(C) O debate recrudesceu, mas os mais bem-intencionados foram hábeis em dirimir as 
provocações, às vezes pungentes, das lideranças que se confrontavam. 
(D) Estava bastante ciente de que era à sua gulodice que podia creditar a desinteria que o 
abatera às

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