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Plano de aula para a Disciplina de Direitos Humanos sobre o documento histórico Bill of Rights,1689.

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO - IESMA
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO - UNISULMA 
CURSO: 2° PERÍODO DE DIREITO/ NOTURNO 
ARIOSVALDO ALENCAR FERREIRA JUNIOR 
JOICE RODRGUES PEREIRA 
KEYNNE SILVA DA COSTA
RAYANNE MOURA SOARES
SOSTENES BORGES DE JESUS 
 ANA PAULA FEITOSA VASCONCELOS
 DOCUMENTO: BILL OF RIGHTS, 1689
Trabalho apresentado à disciplina de Direitos Humanos para obtenção de nota bimestral, sob orientação do Prof. MSc. Miguel DALADIER Barros. 
 
IMPERATRIZ-MA
2018
 SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………….…………….
2. CONTEXTO HISTÓRICO…………………………………………………..…….…..
3. DOCUMENTO HISTORICO: BILL OF RIGHT, 1689…………………………..….
4. REFLEXOS DA BILL OF RIGHTS, 1689, NA CONSTITUIÇÃO DE 1988…….
5. REFLEXOS DA BILL OF RIGHTS, 1689, NOS DEMAIS DOCUMENTOS HISTÓRICOS…………………………………………………………………………….
6. CONCLUSÃO………………………………………………………………………..
7. ANEXOS……………………………………………………………………………...
REFERÊNCIAS ………………………………………………………………………..
 
INTRODUÇÃO 
O Bill of Rights (Lista de Direitos, ou Declaração de Direitos) foi um dos mais importantes documentos (carta de direitos), criada e aprovada pelo Parlamento da Inglaterra em 1689. Ele foi um importante avanço democrático na Inglaterra, onde tornaria a limitar o poder do rei, derrubando a idéia de absolutismo e levando a descentralizar o poder e dividir com os parlamentares. Ele foi de suma importância para o avanço democrático na Inglaterra, em pleno século XVII, como também na questão dos direitos individuais.
Portanto, o presente trabalho tem por objetivo, dentre outros, analisar os principais institutos jurídicos históricos de Direitos Humanos trazidos pela Bill of Rigths, de 1689, e que serviram para, anos após, consolidar as bases do constitucionalismo moderno.
2. CONTEXTO HISTÓRICO 
Ocorrida entre 1688 e 1689, a "Revolução Gloriosa" tratou-se de uma manobra do Parlamento inglês para depor o monarca James II (1633-1701), da Casa Stuart, e elevar em seu lugar sua primogênita, a princesa Maria (1662-94), juntamente com o sobrinho - e genro - dele, William III de Orange (1650-1702), da Casa de Orange-Nassau.
 Os problemas da Casa Stuart com o Parlamento inglês já vinham de longa data. O pai de James II, Carlos I (1600-49), enfrentara a Guerra Inglesa, na qual fora julgado e decapitado; embora a principal motivação do Parlamento nesta ocasião fosse o absolutismo real, a questão do catolicismo do rei num país majoritariamente protestante certamente teve sua importância.
Após alguns anos da República liderada por Oliver Cromwell (1599-1658), a monarquia seria restaurada pelo filho de Carlos I, Carlos II (1630-85). Durante seu reinado, a questão religiosa estaria bastante presente, sendo uma questão também política e familiar. Sua esposa, Catarina de Portugal (1638-1705), e irmão mais novo, James, eram mal vistos por serem católicos; Catarina inclusive jamais foi coroada propriamente como rainha por essa razão. Em 1672, Carlos tentaria permitir liberdade religiosa ao procurar introduzir a Declaração de Indulgência, mas foi impedido pelo Parlamento. Quando ele morreu, a ausência de filhos sobreviventes legítimos faria com que seu irmão James o sucedesse no trono. O catolicismo do novo rei não preocupava em demasia o Parlamento, uma vez que sua filha e herdeira Maria era protestante, assim como seu primo e marido William, príncipe de Orange. Desta forma, a religião do rei era visto apenas como um problema transitório, até mesmo porque todos os filhos de sua segunda esposa haviam até então falecido na infância. Em 1688, porém, nasceu o saudável príncipe James.
Temendo que agora fosse estabelecida uma dinastia católica que trouxesse de volta a influência católica na Inglaterra, as principais forças rivais do Parlamento – os Whigs, mais conservadores e a favor de uma monarquia protestante na Inglaterra, e os Tories, mais liberais e a favor de um maior poder para o Parlamento – uniram-se para oferecer à primogênita do rei a Coroa, com o argumento que o verdadeiro príncipe nascera morto e fora substituído. Maria aceitou e, com os exércitos holandeses de seu marido, partiu para a conquista da Inglaterra. Acuado pelas forças opositoras internas e a invasão externa, James II fugiu para o exílio na França com sua rainha e filho, sendo deposto de forma relativamente pouco sangrenta. e Como parte do acordo com o Parlamento, seria promulgada a Declaração de Direitos (no original, Bill of Rights), que estabelecia uma série de condições que, na prática, deu origem à monarquia constitucional inglesa, como a convocação do Parlamento em intervalos regulares, cobrança de novos impostos apenas com aprovação parlamentar e imunidade dos deputados, que não deveriam mais temer prisões arbitrárias por parte do rei. Assim, a monarquia passou a ser subjugada ao Parlamento. Mesmo que a dinastia Stuart fosse eventualmente extinta, sendo substituída pela Casa de Hanôver, a Declaração de Direitos continuou em vigor; em realidade, ela foi um documento profundamente influente, sendo a inspiração da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, além de várias constituições dali em diante. As regras estabelecidas ali continuam a serem respeitadas no direito constitucional contemporâneo.
3. DOCUMENTO HISTÓRICO: BILL OF RIGHTS, 1689 (DECLARAÇÃO DE DIREITOS, 1689)
A Bill of Right - a Declaração de Direitos de 1689 (em inglês: Bill of Rights of 1689) foi um documento elaborado pelo Parlamento de Inglaterra e imposta aos soberanos, Guilherme III e Maria II, num ato que declara os direitos e a liberdade dos súditos e define a sucessão da coroa. Este documento é considerado um dos pilares do sistema constitucional do Reino Unido que estabelece limites aos poderes do monarca e declara os direitos do Parlamento, incluindo regular deliberação parlamentar, eleições livres e liberdade de expressão no Parlamento. O Bill of Rights é o primeiro documento oficial que garante a participação popular, por meio de representantes parlamentares, na criação e cobrança de tributos, sob pena de ilegalidade e veda, ainda, a instituição de impostos excessivos, nem tampouco punições cruéis e incomuns. 
“Os Lords, espirituais e temporais e os membros da Câmara dos Comuns declaram, desde logo, o seguinte:
Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento. 
Que, do mesmo modo, é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para dispensar as leis ou o seu cumprimento, como anteriormente se tem verificado, por meio de uma usurpação notória.
Que tanto a Comissão para formar o último Tribunal, para as coisas eclesiásticas, como qualquer outra Comissão do Tribunal da mesma classe são ilegais ou perniciosas.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio. 
Que os súditos tem direitos de apresentar petições ao Rei, sendo ilegais as prisões vexações de qualquer espécie que sofram por esta causa. 
Que o ato de levantar e manter dentro do país um exército em tempo de paz é contrário a lei, se não proceder autorização do Parlamento. 
Que os súditos protestantes podem Ter, para a sua defesa, as armas necessárias à sua condição e permitidas por lei. 
Que devem ser livres as eleições dos membros do Parlamento. 
Que os discursos pronunciados nos debates do Parlamento não devem ser examinados senão por ele mesmo, e não em outro Tribunal ou sítio algum.
 Que não se exigirão fianças exorbitantes, impostos excessivos, nem se imporão penas demasiado deveras. 
 Que a lista dos jurados eleitos deverá fazer-se em devida forma e ser notificada; que os jurados que decidem sobrea sorte das pessoas nas questões de alta traição deverão ser livres proprietários de terras. 
 Que são contrárias às leis, e, portanto, nulas, todas as doações ou promessas de doação do produto de multa ou de confisco infligidos a pessoas que não tenham sido antes julgadas e condenadas. 
 Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.
Um fato curioso é que a doutrina denomina o artigo 7 da Biil of Rights, de 1689, como o "pecado da Bill of Rights", por ter excluído os católicos do direito de ter arma. Confira o teor do citado artigo:
7. Que os súditos protestantes podem Ter, para a sua defesa, as armas necessárias à sua condição e permitidas por lei. 
4.REFLEXOS DA BILL OS RIGHTS, 1689, NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
	BILL OF RIGHTS
	PRINCÍPIOS 
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988
	
Artigo I. Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.
	
Princípio dos crimes de responsabilidade 
	Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: [...] II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidade da Federação.
	Artigo II. Que, do mesmo modo, é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para dispensar as leis ou o seu cumprimento, como anteriormente se tem verificado, por meio de uma usurpação notória.
	
Princípio da Isonomia 
	Art. 150, II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
	Artigo III. Que tanto a Comissão para formar o último Tribunal, para as coisas eclesiásticas, como qualquer outra Comissão do Tribunal da mesma classe são ilegais ou perniciosas.
	
Princípio da imparcialidade jurídica 
	Art. 5°, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
	Artigo IV. Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio. 
	Princípio da ilegalidade tributária 
	Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vetado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. 
	Artigo V. Que os súditos tem direitos de apresentar petições ao Rei, sendo ilegais as prisões vexações de qualquer espécie que sofram por esta causa. 
	
Princípio do direito de petição 
	Art. 5° [...] VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
	Artigo VI. Que o ato de levantar e manter dentro do país um exército em tempo de paz é contrário a lei, se não proceder autorização do Parlamento. 
	
Princípio da pacificação social
	Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
	Artigo VII. Que os súditos protestantes podem Ter, para a sua defesa, as armas necessárias à sua condição e permitidas por lei. 
	
Princípio da Liberdade Religiosa 
	Art. 5°, VII - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
	Artigo VIII. Que devem ser livres as eleições dos membros dos parlamentos 
	
Princípio do sufrágio universal 
	Art. 14°- é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional 
	Artigo IX. Que os discursos pronunciados nos debates do Parlamento não devem ser examinados senão por ele mesmo, e não em outro Tribunal ou sítio algum.
	Princípio da imediatidade Civil e Penal dos legisladores 
	Art 53, Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 
 § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
	Artigo X. Que não se exigirão fianças exorbitantes, impostos excessivos, nem se imporão penas demasiado deveras. 
	Princípio da Dignidade Humana 
	Art 5°, III- ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
	Artigo XI. Que a lista dos jurados eleitos deverá fazer-se em devida forma e ser notificada; que os jurados que decidem sobre a sorte das pessoas nas questões de alta traição deverão ser livres proprietários de terras. 
	Princípio do Devido processo legal 
	Art 5°, XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: [...] d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
5. REFLEXOS DA BILL OF RIGHTS, 1689, COM OS DEMAIS DOCUMENTOS HISTÓRICOS
	BILL OF RIGHTS, 1689
	MAGNA CARTA, 1215
	Art. XII – Que são contrárias. Às leis, e portanto nulas, todas as doações e promessas de doação do produto de multa ou confisco infligidos a pessoas que não tenham sido antes julgadas e condenadas.
Art. X – Que não se exigirão fianças exorbitantes, impostos excessivos, nem imporão penas demasiado deveras.
	Art. XXXIX – Nenhum homem livre será detido ou aprisionado, ou privado de seus direitos ou bens, ou declarado fora da lei, ou exilado, ou despojado, de algum modo, de sua condição nem procederemos com força contra ele, ou manda remos outros fazê-lo, a não ser mediante o legítimo julgamento de seus iguais e de acordo com a lei da terra.
Art. XX - O homem livre não poderá ser multado por um pequeno delito a não ser em proporção ao grau do mesmo; e por um delito grave será multado de acordo com a gravidade do mesmo, mas jamais tão pesadamente que possa privá-lo de seus meios de vida. Do mesmo modo, tratando-se de um mercador, deverá ter este resguardada a sua mercadoria; e de um agricultor, deverá ter este resguardado o equipamento de sua granja- se estes se encontrarem sob a mercê de uma corte real. Nenhuma das multas referidas será imposta a não ser mediante o juízo de homens reputados da vizinhança.
	BILL OF RIGHTS, 1989
	DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA DOS EUA, 1776
	Art. I – Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.
Art. XVIII – Que a eleição dos membros do Parlamento deve ser livre
	Art. VII – Todo poder de suspender a vigência ou a execução de leis, exercido por qualquer autoridade sem o consentimento dos representantes do povo, é nocivo aos seus direitos e não deve ser admitido. 
Art. VI – As eleições de representantes do povo em assembléias devem ser livres, e todos aqueles que tenham dedicação à comunidade e consciência bastante do interesse comum permanente tem direito de voto, e não podem ser tributados ou expropriados por utilidade pública, sem o seu consentimento ou o de seu representantes eleitos, nem podem ser submetidos a nenhuma lei à qual não tenham dado, da mesma forma, o seu consentimento para o bem público.
	BILL OF RIGHTS, 1689
	DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO, 1789 (REVOLUÇÃO FRANCESA) 
	Art. I – Que é ilegal a faculdade que se atribui a autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.
Art. X – Que não se exigirão fianças exorbitantes, impostos excessivos, nem se imporão penas demasiado deveras.Art. VI – A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. XVIII – A lei apenas deve estabelecer apenas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
	BILL OF RIGHTS, 1689
	DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (DUDH), 1948
	Art. VIII – Que devem ser livres as eleições dos membros do Parlamento.
Art. X – Que não se exigirão fianças exorbitantes, impostos excessivos, nem se imporão penas demasiado deveras
	Art. XXI, 3 – A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Art. X – Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida
	BILL OF RIGHTS, 1689
	CONVENÇÃO AMERICANA DOS DIREITOS HUMANOS (PACTO SÃO JOSÉ DA COSTA RICA), 1969
	Art. X – Que não devem ser exigidas cauções excessivas, nem impostas multas excessivas infligidas penas inusitadas ou cruéis.
Art. VIII – Que devem ser livres as eleições dos membros do Parlamento
	Art. V, § 2° - Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.
Art. XXIII, § 2° - Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:
a) de votar e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a livre expressão da vontade dos eleitores
6. CONCLUSÃO 
A Bill Of Rights, documento jurídico com normas de direito individual dos cidadãos e limitações do poder dos governantes, vigora até hoje, mesmo depois de tantos avanços sociais e culturais. É impossível imaginar uma democracia pacifica sem que haja limites no poder dos governantes e a total garantia dos direitos dos cidadãos. Ao contrário da Inglaterra e dos EUA, somos uma pátria com reflexos de, não por querer, mas desde nossa independência o Brasil criou nove constituições diferentes. Algumas apenas com o intuito de dar poderes ditatoriais a nossos governantes e exterminar qualquer resquício de liberdade garantido pelo texto constitucional anterior. 
	Difícil uma sociedade realmente “democrática” ter seus direitos respeitados, sem que seja limitado o poder dos governantes e plena garantia dos direitos dos cidadãos. Nos países de primeiro mundo é respeitado os direitos dos cidadãos, cita-se que a liberdade de expressão não é vista como “mais um” dos direitos, mas o modo como a própria sociedade pode promover mudanças, até discursos anônimos são protegidos, para que o cidadão impopular não se sinta coagido ficando calado, o que não acontece no Brasil, nossa constituição até descreve o direito à manifestação de pensamento, desde que não seja anônimo, fazendo com que o cidadão perca sua manifestação, mesmo que sem a publicação da identidade.
Ao contrário da “Revolução Gloriosa e da Bill Of Right”, existe ainda em nosso país, a repressão às pessoas que expressam nas ruas seus desejos de mudança, tendo fatos e estatísticas mascarados também pela imprensa, o que faz o brasileiro, muitas vezes, desacreditar de que podemos mudar aquilo que julgamos ruim para todo o povo, ou que um dia teremos nosso país de uma forma realmente democrático.
O “Índice de Desenvolvimento Humano” medido todos os anos pela ONU contabilizou o Brasil em 79º lugar no ranking, utilizando indicadores de renda, saúde e educação, para constatar essa afirmativa, basta ir a escolas públicas, hospitais, presídios, favelas. Outra pesquisa revelou que a liberdade além de estar associada à riqueza, eleva o bem-estar das pessoas, quando possibilita que o individuo produza sua própria felicidade e não que lhe seja algo imposto pelo Estado ou que seus direitos sejam desrespeitados, concentrado nas mãos de poucos. A nossa Constituição engessa o cidadão, de um lado ela cita os direitos fundamentais a serem cumpridos, mas não fala da forma como eles devem ser alcançados, o que inviabiliza que o cidadão se sinta feliz.
Na Inglaterra o número de mortes na capital do país é bem menor comparada às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o índice de 2016 mostrou que morre mais gente no Brasil do que em países que estão sofrendo com as guerras.
Em 1789, o Absolutismo e a Teoria do Direito Divino dos Reis foram substituídos pela Monarquia Constitucional sem que se incorresse em violência exagerada, massacres ou mobilizações de massa, o que é respeitado até hoje. Em contrapartida nos dias atuais, seguimos no Brasil com a intervenção militar imposta por nosso atual presidente, exemplifica o a repressão, a falta de respeito à real vontade do povo, preocupação com a vida e saúde das pessoas, além de não planejar investimentos na educação e na saúde do povo das favelas. Isso sim é o que o povo precisa, segurança não se faz com tanques nas ruas, o povo clama por educação e dignidade, o que o governo quer mostrar são as medidas extremistas, o governo “mascara” suas reais intenções, simplesmente o que julgar conveniente. Esquece que uma sociedade se constrói com informação e educação, ai sim, as crianças não crescerão expostas a armas de fogo e tráfico de drogas, ou ainda, terem seus pais assassinados.
O que não vem funcionando, o que em 1689 na Inglaterra ficou mais conhecido como “restauração” de direitos, aqui no Brasil as medidas extremistas, com combates sangrentos, mostram cada vez mais que a força e o embate sangrento em nada evolui a sociedade, muito pelo contrario, gera uma sociedade reprimida, vingativa ou desacreditada de que a política pode melhorar e de que a vida em sociedade também mude para melhor.
É importante lembrar que os ingleses foram os primeiros povos na Europa Continental a se libertar do Absolutismo, instituindo a figura do Parlamento pela primeira vez na História do Direito, fato este que resultou mais tarde, no século XVIII (em 1760), com o advento da Revolução Inglesa, que teve repercussão no mundo inteiro, além de ser um exemplo de estabilidade política e econômica que nenhum outro país experimentou.
7. ANEXOS 
Bill of Right de 1689: 
REFERÊNCIAS 
https://www.canallondres.tv/declaracao-dos-direitos-bill-of-rights-inglaterra/
https://spotniks.com/6-fatos-que-mostram-por-que-a-nossa-constituicao-nao-faz-o-menor-sentido/
https://exame.abril.com.br/mundo/os-paises-com-as-maiores-taxas-de-homicidios-no-mundo/
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/10/28/000.htm
https://mapadelondres.org/o-que-foi-a-revolucao-gloriosa/
https://rachacuca.com.br/educacao/historia/revolucao-gloriosa/
http://www.dw.com/pt-br/revolu%C3%A7%C3%A3o-gloriosa-marcou-in%C3%ADcio-da-democracia-parlamentar-europeia/a-4233327
http://tohows.com/pt/pages/44046

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