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Lei 8 112 - aula 02.pdf

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NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS 
CURSO PREPARATÓRIO PARA O TSE - PROF. FABIANO PEREIRA 
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Prof. Fabiano Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá! 
Eis a segunda aula do curso sobre a Lei 8.112/1990, que dispõe 
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das 
autarquias e das fundações públicas federais. O nosso objetivo é prepará-lo 
para a conquista da tão desejada vaga no concurso do Tribunal Superior 
Eleitoral – T.S.E., cujas provas serão realizadas no dia 12 de fevereiro 
de 2012. 
Para facilitar o seu estudo, perceba que foi mantida a sequência 
numérica dos tópicos abordados na última aula. Assim, caso você tenha 
interesse em imprimir os respectivos módulos, é só grampear as folhas na 
ordem mais conveniente. 
No mais, aguardo as sugestões, críticas ou elogios no fórum de 
dúvidas ou no e-mail fabianopereira@pontodosconcursos.com.br. 
 Bons estudos! 
 Fabiano Pereira 
“Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade." 
(Elmer Letterman) 
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NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS 
LEI 8.112/1990 E SUAS RESPECTIVAS ALTERAÇÕES 
6. Dos direitos e vantagens 
6.1. Do vencimento e da remuneração ................................... 03 
6.1.1. Perda da remuneração ................................................. 04 
6.1.2. Reposições e indenizações ao erário ............................ 05 
6.2. Vantagens ...................................................................... 06 
6.2.1. Indenizações ............................................................... 06 
6.2.1.1. Ajuda de custo ......................................................... 07 
6.2.1.2. Diárias ..................................................................... 08 
6.2.1.3. Indenização de transporte ....................................... 09 
6.2.1.4. Auxílio-moradia ....................................................... 09 
7. Gratificações e adicionais 
7.1. Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e 
assessoramento ........................................................................... 11 
7.2. Gratificação natalina ..................................................... 11 
7.3. Adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades 
penosas ....................................................................................... 12 
7.4. Adicional por serviço extraordinário ............................. 13 
7.5. Adicional noturno ......................................................... 14 
7.6. Adicional de férias ........................................................ 14 
7.7. Gratificação por encargo de curso ou concurso ............. 14 
8. Férias ....................................................................................... 16 
9. Questões Comentadas ............................................................ 17 
10. Questões para fixação do conteúdo ....................................... 27 
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6. Dos direitos e vantagens 
6.1. Do vencimento e da remuneração 
A Lei 8.112/90, em seu art. 41, § 5º, estabelece expressamente que 
“nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo”. 
Para que possamos entender o significado de tal afirmativa, é necessário 
diferenciar as nomenclaturas utilizadas pelo texto legal para referir-se à 
retribuição pecuniária recebida mensalmente pelo servidor. 
O servidor público regido pela Lei 8.112/90 não recebe salário, pois este 
é inerente aos trabalhadores da iniciativa privada e aos empregados 
públicos, ambos regidos pela CLT. Em regra, os servidores públicos recebem 
mensalmente, a título de retribuição pecuniária pelos serviços prestados, uma 
remuneração. 
O artigo 41 da Lei 8.112/90 define a remuneração como “o vencimento do 
cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas 
em lei”. 
Pergunta: Mas o que é vencimento? 
Vencimento é o valor básico que o servidor recebe pelo exercício das 
atribuições do cargo público. 
Exemplo: Quando você entrar em exercício no cargo de Analista 
Judiciário do Tribunal Superior Eleitoral (se, neste momento, o seu objetivo é 
ingressar no quadro de Técnico Judiciário, não se preocupe, pois em breve você 
também estará pleiteando o cargo de Analista Judiciário...) – CLASSE A/PADRÃO 
I, receberá o vencimento mensal de R$ 4.367,68, acrescido de Gratificação de 
Atividade Judiciária (GAJ) de R$ 2.183,84. Assim, é correto afirmar que você 
receberá a remuneração (valor total) de R$ R$ 6.551,52. 
No julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 
439.360, de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, o Supremo Tribunal 
Federal ratificou o entendimento de que “a remuneração total do servidor é 
que não pode ser inferior ao salário mínimo (CF, art. 7º, IV). Ainda que os 
vencimentos sejam inferiores ao mínimo, se tal montante é acrescido de abono 
para atingir tal limite, não há falar em violação dos arts. 7º, IV, e 39, § 3º, da 
Constituição”. 
Para responder às questões da CONSULPLAN: O vencimento do cargo 
efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. 
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O servidor público federal investido em cargo em comissão de órgão ou 
entidade diversa da de sua lotação (servidor do TSE que atualmente ocupa cargo 
de confiança no Governo de Minas Gerais, por exemplo) terá a sua remuneração 
paga pelo órgão ou entidade cessionária (que está recebendo o servidor). 
Para responder às questões da CONSULPLAN: Se a questão de prova afirmar 
que o servidor público pode receber vencimento inferior ao salário mínimo, 
estará correta. A lei se restringe a afirmar que a remuneração (total recebido) 
do servidor não pode ser inferior ao salário mínimo. 
A Lei 8.112/90 prevê em seu texto diversos instrumentos com o objetivo de 
proteger a remuneração do servidor, já que possui natureza alimentar, sendo 
necessária para a própria existência. Dentre esses instrumentos de proteção 
destaca-se a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou 
assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, 
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao 
local de trabalho. 
Ademais, estabelece que nenhum desconto incidirá sobre o vencimento, 
remuneração ou provento (valor recebido pelo aposentado) do servidor, salvo 
por imposição legal (a exemplo da retenção do imposto de renda na fonte) ou 
mandado judicial (pagamento de pensão alimentícia, por exemplo). 
Se a Administração Públicafirmar convênios com instituições bancárias ou 
financeiras (prática muito comum), o servidor público poderá contrair 
empréstimos nestes estabelecimentos e autorizar o débito diretamente em seu 
contra cheque (consignação em folha de pagamento), desde que respeitada a 
margem máxima de consignação definida por cada órgão ou entidade federal 
(geralmente em torno de 30% da remuneração). Em hipótese alguma as 
instituições financeiras poderão incluir débitos no contra cheque do servidor sem 
a respectiva autorização do interessado. 
Para responder às questões da CONSULPLAN: O vencimento, a remuneração 
e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos 
casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. 
6.1.1. Perda da remuneração 
O art. 44 da Lei 8.112/1990 dispõe que o servidor perderá: 
I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo 
justificado; 
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II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências 
justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas 
antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês 
subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. 
As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior 
poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim 
consideradas como efetivo exercício. Desse modo, se o servidor deixar de 
comparecer ao trabalho em razão de eventual “congestionamento” causado por 
um grave acidente automobilístico, por exemplo, poderá comprovar o fato 
perante a chefia e compensar as aulas devedores posteriormente, trabalhando 
um pouco além da jornada diária de trabalho. 
6.1.2. Reposições e indenizações ao erário 
Ao responder às questões da CONSULPLAN, fique atento para não confundir 
as expressões “indenização” e “reposição”. A reposição ao Erário (cofres 
públicos) nada mais é do que a restituição de valores percebidos 
indevidamente por servidor ativo ou inativo. Por outro lado, a indenização 
caracteriza-se como o pagamento decorrente de danos causados ao erário pelo 
servidor. 
As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 
1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao 
pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser 
parceladas, a pedido do interessado. Entretanto, destaca-se que o valor de cada 
parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da 
remuneração, provento ou pensão. 
Se o servidor está obrigado a fazer o pagamento de uma indenização ao 
erário no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e atualmente recebe, a título de 
remuneração, o valor mensal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), conclui-se que o 
parcelamento não poderá ser superior a 10 (dez) meses. Isso porque o valor 
mensal mínimo a ser debitado da remuneração do servidor será de R$ 500,00 
(quinhentos reais). 
Os pagamentos feitos em consequência de liminares, posteriormente 
cassadas por decisões judiciais definitivas, são pagamentos indevidos, estando 
sujeitos à reposição, com a respectiva atualização. 
Exemplo: suponhamos que um Analista Judiciário obtenha decisão 
liminar na Justiça Federal para que a União deixe de debitar no seu contra 
cheque o valor mensal de R$ 50,00 (cinquenta reais) a título de imposto de renda 
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sobre o “auxílio pré-escolar” recebido. Imaginemos, agora, que 20 meses depois 
a decisão liminar foi revogada, pois o Poder Judiciário entendeu, em caráter 
definitivo, que o valor cobrado a título de imposto de renda é devido. Nesse 
caso, o servidor estará obrigado a repor aos cofres públicos o valor de R$ 
1.000,00 (R$ 50,00 X 20 meses), acrescido da respectiva atualização monetária. 
Se por acaso o servidor em débito com o erário já tiver sido demitido, 
exonerado ou teve a sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo 
de sessenta dias para quitar o débito, de uma só vez. A não quitação do débito 
no prazo previsto implicará a inscrição do servidor em dívida ativa. 
Para responder às questões da CONSULPLAN: Quando o pagamento indevido 
houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será 
feita imediatamente, em uma única parcela. 
6.2. Vantagens 
O artigo 49 da Lei 8.112/90 estabelece que, além do vencimento, poderão 
ainda ser pagas ao servidor público as seguintes vantagens: indenizações, 
gratificações e adicionais. 
As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento do servidor 
para qualquer efeito, pois são pagas eventualmente, a título de reembolso. Por 
outro lado, as gratificações e os adicionais podem incorporar-se ao vencimento 
ou provento, desde que exista previsão legal. 
É importante destacar também que o artigo 50 estabelece que “as 
vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de 
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo 
título ou idêntico fundamento”. 
6.2.1. Indenizações 
As indenizações têm por objetivo restituir o servidor público de eventuais 
despesas surgidas no exercício das funções inerentes ao cargo público que 
ocupa e que foram pagas com recursos próprios. Desse modo, não se incorporam 
ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 
As espécies de indenização estão arroladas no artigo 51 da Lei 8.112/90, 
sendo elas: ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia. 
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6.2.1.1. Ajuda de custo 
A ajuda de custo é uma indenização destinada a compensar as despesas de 
instalação do servidor e de sua família que, no interesse do serviço, passar a 
ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente. 
O valor da ajuda de custo corresponderá a 1 (uma) remuneração percebida 
no mês de deslocamento, caso o servidor possua até um dependente; a 2 
(duas) remunerações, caso o servidor possua dois dependentes, e a 3 (três) 
remunerações, caso o servidor possua três ou mais dependentes. 
O servidor que passar a ter exercício em nova sede, proveniente de uma 
remoção ex officio, por exemplo, fará jus não só à ajuda de custo, como 
também a transporte para si e para seus dependentes, compreendendo 
passagens, bagagens e bens pessoais. 
ATENÇÃO: Caso o servidor seja removido ex officio dentro da mesma 
sede, não terá direito à ajuda de custo. Considera-se sede o município onde está 
instalado o órgão ou a repartição em que o servidor tem exercício em caráter 
permanente. 
Na hipótese de o dependente não acompanhar o servidor quando do seu 
deslocamento, deverá ser informado ao respectivo órgão de pessoal as razões 
que motivaram a sua permanência na origem, de modo que a ajuda de custo 
possa ser paga quando do efetivo deslocamento do dependente,não podendo, 
entretanto, passar de um exercício para o outro. 
O servidor que, atendido o interesse da Administração, utilizar condução 
própria no deslocamento para a nova sede, fará jus à indenização da despesa do 
transporte, correspondente a quarenta por cento do valor da passagem de 
transporte aéreo no mesmo percurso, acrescida de vinte por cento do referido 
valor por dependente que o acompanhe, até o máximo de três dependentes. 
O artigo 55 da Lei 8.112/90 declara que “não será concedida ajuda de custo 
ao servidor que se afastar do cargo ou reassumi-lo em virtude de mandato 
eletivo”. Ademais, é “vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer 
tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de 
servidor, vier a ter exercício na mesma sede.” 
A ajuda de custo recebida pelo servidor deverá ser obrigatoriamente 
restituída aos cofres públicos: 
a) Considerando-se, individualmente, o servidor e cada dependente quando 
não se efetivar o deslocamento para a nova sede no prazo de trinta dias, 
contados da concessão; 
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b) Quando, antes de decorridos três meses do deslocamento, regressar, 
pedir exoneração ou abandonar o serviço. 
O § 2º do artigo 53 dispõe ainda que “à família do servidor que falecer na 
nova sede é assegurado ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, 
dentro do prazo de 01 (um) ano, contado do óbito”. 
6.2.1.2. Diárias 
As diárias podem ser definidas como uma indenização a que faz jus o 
servidor quando a serviço se afastar da sede, em caráter eventual ou 
transitório, para outro ponto do território nacional ou para o exterior. 
As diárias serão concedidas por dia de afastamento da sede do serviço, 
destinando-se a indenizar o servidor por despesas extraordinárias com pousada, 
alimentação e locomoção urbana. O pagamento das diárias não é cumulativo
com a indenização de transporte. 
As diárias serão pagas antecipadamente, de uma só vez, exceto em 
situações de urgência, devidamente caracterizadas ou quando o afastamento 
compreender período superior a quinze dias, caso em que poderão ser pagas 
parceladamente. 
O artigo 5º do Decreto 5.992/06 estabelece que o servidor fará jus somente 
à metade do valor da diária nos deslocamentos dentro do território nacional 
quando: 
a) o afastamento não exigir pernoite fora da sede; 
b) for no dia do retorno à sede de serviço; 
c) a União custear, por meio diverso, as despesas de pousada; 
d) o servidor ficar hospedado em imóvel pertencente à União ou que esteja 
sob administração do Governo brasileiro ou de suas entidades; ou 
e) designado para compor equipe de apoio às viagens do Presidente ou do 
Vice-Presidente da República; 
Por outro lado, o § 3º do artigo 58 declara que “não fará jus a diárias o 
servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração 
urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente 
instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, 
cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros 
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consideram-se estendidas, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses 
em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do 
território nacional”. 
O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer 
motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias 
(artigo 59). 
Para responder às questões da CONSULPLAN: Na hipótese de o servidor 
retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, 
restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de 5 (cinco) dias. 
6.2.1.3. Indenização de transporte 
A indenização de transporte é uma compensação paga ao servidor que, por 
opção e condicionada ao interesse da Administração, utilizou meios próprios de 
locomoção para execução de serviços externos, por força das atribuições do 
cargo, desde que atestados pela chefia imediata. 
São considerados serviços externos, para fins de pagamento da indenização 
de transporte, aqueles que obriguem o servidor alocado permanentemente em 
atividades de fiscalização, inspeção, auditoria, ou em diligência externa, a se 
deslocar da repartição pública onde esteja lotado ou tenha exercício, para 
desempenhá-las junto a estabelecimentos, firmas, escritórios ou outras entidades 
congêneres, localizados na área de jurisdição do órgão a que pertence. 
Para efeito de concessão da indenização de transporte, considerar-se-á 
meio próprio de locomoção o veículo automotor particular utilizado a conta e 
risco do servidor, não fornecido pela administração e não disponível à população 
em geral. 
ATENÇÃO: A indenização de transporte não tem qualquer relação com o 
famoso “vale-transporte”, pois se trata de uma compensação paga em dinheiro
ao servidor que teve que utilizar o seu próprio veículo. 
6.2.1.4. Auxílio-moradia 
O auxílio moradia está previsto nos artigos 60-A ao 60-E da Lei 8.112/90 e 
consiste no ressarcimento das despesas realizadas pelo servidor com aluguel
ou hospedagem em hotel, no prazo máximo de um mês após a comprovação da 
despesa. 
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Será concedido ao servidor que, em razão da investidura em cargo público, 
mudar-se do município em que resida para ter exercício em outro órgão. 
O auxílio moradia somente será concedido se atendidos os seguintes 
requisitos: 
a) Não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; 
b) O cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; 
c) O servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido 
proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário 
de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de 
lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que 
antecederem a sua nomeação; 
c) Nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba 
auxílio-moradia; 
d) O servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em 
comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento 
Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de 
Estado ou equivalentes; 
e) O Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança 
não se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local de 
residência ou domicílio do servidor; 
f) O servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos 
últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de 
confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse 
período; 
g) o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou 
nomeação para cargo efetivo 
h) O deslocamento tenha ocorrido após 30 de junhode 2006. 
Independentemente do valor do cargo em comissão ou função 
comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o 
ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) a título de 
auxílio-moradia. 
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O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 08 (oito) 
anos dentro de cada período de 12 (doze) anos. Assim, se o servidor recebeu o 
auxílio por 08 (oito) anos consecutivos, somente poderá voltar a recebê-lo depois 
de 04 (quatro) anos do recebimento do último valor. 
No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à 
disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo 
pago por um mês. 
7. Gratificações e adicionais 
O artigo 61 da Lei 8.112/90 estabelece um rol de gratificações e adicionais 
que podem ser pagos aos servidores públicos. Entretanto, é importante esclarecer 
que o rol é apenas exemplificativo, pois os servidores poderão receber outros 
adicionais ou gratificações previstas em outras leis. 
7.1. Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e 
assessoramento 
O artigo 62 da Lei 8.112/90 determina que, ao servidor ocupante de cargo 
efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de 
provimento em comissão ou de Natureza Especial, será devida uma retribuição 
“extra” pelo seu exercício. 
Assim, no caso de exercício de função gratificada, o servidor receberá todas 
as vantagens do cargo efetivo que ocupa, acrescidas do valor correspondente 
àquele da função de chefia exercida. 
7.2. Gratificação natalina 
A gratificação natalina equivale ao décimo terceiro salário que é pago aos 
trabalhadores regidos pela CLT. Corresponde a 1/12 (um doze avos) da 
remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de 
exercício no respectivo ano, sendo que a fração igual ou superior a 15 
(quinze) dias será considerada como mês integral. 
Caso o servidor entre em exercício no dia 18 de agosto de 2011, por 
exemplo, e em dezembro receba uma remuneração de R$ 2.400,00 (dois mil e 
quatrocentos reais), deverá receber então uma gratificação natalina 
correspondente a 4/12 de R$ 2.400,00, portanto, R$ 800,00 (oitocentos reais). 
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No citado exemplo, não foi possível computar o mês de agosto no cálculo da 
gratificação natalina, pois o servidor trabalhou menos que 15 (quinze) dias no 
mês de referência. 
O pagamento da Gratificação Natalina dos servidores, inclusive inativos e 
pensionistas, geralmente é liberado pela Secretaria do Tesouro Nacional em duas 
parcelas, nos meses de junho e dezembro. Entretanto, poderá ser antecipada em 
50% (cinquenta por cento) de seu valor por ocasião do afastamento decorrente 
de férias. 
O artigo 65 da Lei 8.112/90 estabelece que “o servidor exonerado 
perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, 
calculada sobre a remuneração do mês da exoneração”. 
7.3. Adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades 
penosas 
O adicional de insalubridade é devido aos servidores que atuam em 
atividades que podem implicar riscos à sua saúde, a exemplo daqueles que 
operam equipamentos de raio X. 
A caracterização da insalubridade será efetivada por meio de avaliação 
ambiental do local de trabalho, com expedição de laudo pela autoridade 
competente. 
O adicional corresponde aos percentuais de 5% (cinco por cento), 10% (dez 
por cento) e 20% (vinte por cento), de acordo com os graus mínimo, médio ou 
máximo estabelecidos no laudo pericial, calculados sobre o vencimento básico
do cargo efetivo do servidor. 
O direito à percepção de adicional de insalubridade cessa com a eliminação 
das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão, desde que 
constatada por Junta Médica. 
A servidora gestante ou lactante será afastada das operações ou dos locais 
considerados insalubres pela chefia imediata e, enquanto durar a gestação e a 
lactação, exercerá suas atividades em local salubre. 
O adicional de periculosidade será pago ao servidor que exerce suas 
funções em atividades perigosas, que coloque em risco a sua própria vida, a 
exemplo do que acontece nas atividades envolvendo produtos explosivos e 
inflamáveis. 
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O adicional corresponde ao percentual de 10%, calculado sobre o 
vencimento do cargo efetivo e não será pago quando o servidor ficar exposto 
aos agentes perigosos apenas em caráter esporádico ou ocasional. 
O § 1º do artigo 68 estabelece que o servidor que fizer jus aos adicionais de 
insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles, pois não são 
cumulativos. 
ATENÇÃO: Apesar de o direito dos servidores públicos ao recebimento dos 
adicionais de insalubridade e periculosidade estar previsto expressamente na Lei 
8.112/90, a CF/88 nada diz a respeito. 
Na verdade, o inciso XXIII do artigo 7º da CF/88 somente assegura o 
adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas em 
relação aos trabalhadores celetistas, conforme se comprova na análise do § 3º 
do artigo 39. 
Assim, caso você encontre alguma questão em prova afirmando que o 
direito ao recebimento dos adicionais de insalubridade e periculosidade pelos 
servidores públicos possui amparo constitucional, estará incorreta. 
Por último, é válido esclarecer que, apesar de o artigo 71 da Lei 8.112/90 
assegurar que “o adicional de atividade penosa será devido aos servidores em 
exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o 
justifiquem”, esse dispositivo foi revogado pelo artigo 17 da Lei 8.270/91. 
7.4. Adicional por serviço extraordinário 
Trata-se de adicional devido aos servidores públicos federais pela prestação 
de serviço em tempo excedente ao da duração normal da jornada de trabalho, 
equivalente a 50% do valor da hora normal de trabalho. 
Somente será permitido serviço extraordinário para atender situações 
excepcionais e temporárias, devendo-se respeitar o limite de duas horas 
diárias, 44 mensais e 90 anuais, podendo este último ser acrescido de mais 44 
horas, mediante autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 
por solicitação do órgão ou entidade interessado. 
O servidor ocupante de cargo de direção ou função gratificada (FG) não faz 
jus ao adicional, tendo em vista que é submetido ao regime de integral dedicação 
ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da 
Administração. 
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7.5. Adicional noturno 
O artigo 75 da Lei 8.112/90 estabelece que “o serviço noturno, prestado em 
horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco) 
horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por 
cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta 
segundos”. 
Se a hora noturna trabalhada também for extraordinária, o percentual de 
25% (vinte e cinco por cento) incidirá sobre o valor da hora diurna acrescido de 
50% (cinquenta por cento). 
7.6. Adicional de férias 
É o adicional pago ao servidor, por ocasião das férias, correspondente a 1/3 
(um terço) da remuneração do período de férias. Assim, se o servidor tem direito 
a receber o valor de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) pelo período de 
férias, receberá mais R$ 400,00 (quatrocentos reais) a título de adicional de 
férias. 
No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, 
ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo 
do adicional. Em caso de parcelamento das férias, o servidor receberá o adicional 
de férias quando da utilização do primeiro período. 
7.7. Gratificação por encargo de curso ou concurso 
A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é uma vantagem devida 
ao servidor que, em caráter eventual, atuar, nos termos definidos na Lei nº 
8.112, de 11 de dezembro de 1990, em curso de formação, curso de 
desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído, banca examinadora 
ou de comissão para exames orais, concurso público ou exame vestibular. 
Trata-se de uma vantagem através da qual a Administração Pública visa 
privilegiar os seus próprios servidores, que também são instrutores ou 
professores, quando, em caráter eventual: 
1º) atuarem como instrutores em curso de formação, de desenvolvimento 
ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração 
pública federal; 
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2º) participarem de banca examinadora ou de comissão para exames orais, 
para análise curricular, para correção de provas discursivas, para 
elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos 
intentados por candidatos; 
3º) participarem da logística de preparação e de realização de concurso 
público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, 
execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem 
incluídas entre as suas atribuições permanentes; 
4º) participarem da aplicação, fiscalizarem ou avaliarem provas de exame 
vestibular ou de concurso público ou supervisionarem essas atividades. 
A Gratificação não será devida pela realização de treinamentos em serviço 
ou por eventos de disseminação de conteúdos relativos às competências das 
unidades organizacionais. 
O valor da gratificação será calculado em horas-aula, mas não poderá ser 
superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas trabalhadas no exercício, 
ressalvadas excepcionalidades, devidamente justificadas e com aprovação prévia 
da autoridade máxima do órgão, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 
(cento e vinte) horas. Considera-se uma hora-aula o tempo de 45 (quarenta e 
cinco) minutos. 
O valor a ser pago será definido levando-se em consideração a natureza e a 
complexidade da atividade, a formação acadêmica, a experiência comprovada ou 
outros critérios estabelecidos pelo órgão ou entidade. 
Esta gratificação somente poderá ser paga se as atividades forem exercidas 
sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular. Se 
desempenhadas durante a jornada de trabalho, deverão ser objeto de 
compensação de carga horária, no prazo de 01 (um) ano, nos termos do §4º do 
art. 98 da Lei nº 8.112/90. 
O § 3º do artigo 76-A estabelece que “a Gratificação por Encargo de Curso 
ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer 
efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras 
vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das 
pensões”. 
Para fins de recebimento desta gratificação, considera-se como atividade de 
instrutoria: ministrar aulas, realizar atividades de coordenação pedagógica e 
técnica, elaborar material didático e atuar em atividades similares ou 
equivalentes em outros eventos de capacitação, em conformidade com o Decreto 
nº 5.707/06, presenciais ou à distância. 
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8. Férias 
As regras sobre aquisição e gozo das férias estão previstas nos artigos 77 a 
80 da Lei 8.112/90. Trata-se de um período anual de descanso remunerado, 
com duração prevista em lei, que deverá ser gozado em período que atenda à 
conveniência administrativa. 
Para o primeiro período aquisitivo serão exigidos 12 (doze) meses de 
efetivo exercício, salvo para servidores que trabalhem com Raios X ou 
substâncias radioativas, cuja exigência será de 06 (seis) meses de exercício. A lei 
afirma ser vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
As férias deverão ser gozadas durante o ano civil, somente podendo ser 
acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade de 
serviço anteriormente declarada. 
O servidor exonerado, aposentado, demitido de cargo efetivo ou destituído 
de cargo em comissão, que não tenha usufruído férias, integrais ou proporcionais, 
faz jus à indenização do benefício adquirido e não gozado. Aplicam-se estas 
disposições ao servidor falecido, sendo o pagamento devido a seus sucessores. 
As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade 
pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por 
motivo de superior interesse público. Nesse caso, o restante do período 
interrompido será gozado de uma só vez. 
As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim 
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública, sendo que 
o pagamento será efetuado até 02 (dois) dias antes do início do respectivo 
período. 
O servidor que se afastar sem remuneração no curso dos primeiros 12 
(doze) meses de exercício terá a contagem do interstício suspensa durante esse 
período, complementando-a a partir da data do retorno, aproveitando o que 
precedeu à concessão da licença. 
O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou 
substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por 
semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação. 
Os servidores membros de uma mesma família que tenham exercício no 
mesmo órgão poderão usufruir férias no mesmo período, desde que assim 
requeiram e não haja prejuízo das atividades do órgão. As férias dos servidores 
que tenham filhos em idade escolar serão concedidas, preferencialmente, no 
período das férias escolares. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
01. (FCC/Analista Judiciário TRT 23ª Região/2011) Sobre as férias dos 
servidores públicos civis federais, prevista na Lei nº 8.112/1990, é 
correto afirmar que: 
a) O servidor fará jus a trinta dias de férias, que não podem, em qualquer 
hipótese, ser acumuladas com outro período. 
b) As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim 
requeridas pelo servidor, e no interesse da Administração Pública. 
c) O pagamento da remuneração das férias será efetuado até um dia 
antes do início do respectivo período, observando-se os demais preceitos 
estabelecidos em lei. 
d) É facultado ao servidor público levar à conta de férias qualquer falta 
ao serviço. 
e) A indenização relativa ao período de férias do servidor exonerado será 
calculada com base na remuneração do mês posterior àquele em que for 
publicado o ato exoneratório. 
Comentários 
a) Errado. As férias poderão ser acumuladas, até o máximo de dois 
períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que 
haja legislação específica. 
b) Correto. Para responder às questões da CONSULPLAN sobre o tema, 
lembre-se de que o servidor não possui o direito de agendar as suas férias para a 
data que entender mais conveniente. Apesar de existir a possibilidade de 
parcelamento do período de férias em até três períodos, é necessário respeitar o 
cronograma desenvolvido pela chefia imediata, caso existente. 
c) Errado. O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 
(dois) dias antes do início do respectivo período. 
 d) Errado. Se o servidor ausentar-se do trabalho e não for realizada a 
respectiva compensação de horas, a falta deverá ser debitada da remuneração do 
servidor, não podendo ser deduzida dos dias de férias do servidor. 
 e) Errado. A indenização será calculada com base na remuneração do mês 
em que for publicado o ato exoneratório. 
GABARITO: LETRA B. 
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02. (FCC/Analista Judiciário TRT 23ª Região/2011) Considere as 
seguintes assertivas sobre as vantagens dos servidores públicos civis 
federais, nos termos da Lei nº 8.112/1990: 
I. A ajuda de custo poderá ser concedida ao servidor que se afastar do 
cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. 
II. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à 
disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia 
continuará sendo pago por um mês. 
III. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, 
para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários 
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) II e III. 
c) III. 
d) I e II. 
e) I. 
Comentários 
Item I – Errado. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se 
afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. 
Item II – Correto. Se o servidor foi exonerado de um cargo em comissão 
que exercia em localidade diversa da que residia anteriormente, por exemplo, 
nada mais justo do que receber o auxílio-moradia por mais um mês, que é o 
tempo suficiente para o servidor retornar à cidade de origem e desocupar o 
respectivo imóvel. 
Item III – Correto. Trata-se de dispositivo legal que tem por objetivo 
impedir o denominado “efeito cascata”, isto é, a possibilidade de que todos os 
benefícios pecuniários recebidos pelo servidor sejam somados e computados no 
momento de eventual concessão de reajuste. 
GABARITO: LETRA B 
03. (Técnico judiciário/TRT SP 2008/FCC) Sobre o vencimento e a 
remuneração do servidor público da União, é correto afirmar: 
a) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, descontado das 
vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
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b) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, 
com valor fixado em lei. 
c) Cargos de Poderes diferentes, mesmo tendo atribuições iguais ou 
assemelhadas, podem ter vencimentos diferentes. 
d) O servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, 
mesmo sem motivo justificado, desde que seja compensada a falta. 
e) O servidor em débito com o erário que for demitido terá o prazo de 
três meses para quitar o débito. 
Comentários 
A) A remuneração do servidor é composta do vencimento do cargo efetivo, 
acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, o que 
torna a assertiva incorreta. 
 B) O vencimento pode ser definido como a retribuição pecuniária básica
recebida pelo servidor, com valor fixado em lei, sobre o qual incidirão várias 
outras verbas remuneratórias, a exemplo de gratificações, adicionais, abonos, 
etc. Assertiva correta. 
C) É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições 
iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, 
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao 
local de trabalho. Assertiva incorreta. 
 D) Se o servidor faltar ao serviço, sem motivo justificado, perderá a 
remuneração equivalente ao respectivo dia, o que torna a assertiva incorreta. É 
importante destacar que as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de 
força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim 
consideradas como efetivo exercício. 
E) Eis um tópico muito cobrado nas provas da Fundação Carlos Chagas: 
reposições e indenizações ao erário. Lembre-se sempre de que o servidor em 
débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria 
ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitá-lo e não
três meses, conforme afirmado incorretamente na assertiva. 
Ademais, deve ficar claro que se o servidor não providenciar a quitação do 
débito no prazo de sessenta dias, ocorrerá a sua inscrição em dívida ativa, o 
que poderá ensejar a cobrança judicial. 
04. (FCC/Analista Judiciário TRT 4ª Região/2011) Antonio, analista 
judiciário de um Tribunal Regional do Trabalho, tendo preenchido as 
condições legais, receberá auxílio-moradia. Entretanto, dentre esses 
requisitos, deve saber que a referida vantagem 
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a) no caso de falecimento, exoneração ou aquisição de imóvel, esse 
servidor público perderá, de imediato, o auxílio-moradia, mas receberá 
indenização equivalente a dois meses . 
b) tem valor limitado a trinta por cento do valor do cargo em comissão 
ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior 
ao auxílio-moradia recebidopelo respectivo Presidente do Tribunal. 
c) não será concedida por prazo superior a oito anos dentro de cada 
período de doze anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de 
Município de exercício do cargo. 
d) será concedida por prazo de até três anos quando exercer cargo em 
comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 3, 
4 e 5, de Natureza Especial, vedada qualquer prorrogação. 
e) tem valor limitado a vinte e cinco por cento da retribuição do cargo 
ocupado pelo mencionado servidor, mas em hipótese especial e 
temporária pode ser superior ao auxílio-moradia recebido pela 
Presidência do Tribunal. 
Comentários 
a) Errado. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel 
funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia 
continuará sendo pago por um mês. 
b) Errado. Independentemente do valor do cargo em comissão ou função 
comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o 
ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). 
c) Correto. Se o servidor recebeu o auxílio-moradia por 8 (oito) anos 
ininterruptos, por exemplo, terá que ficar, na seqüência, 4 (quatro) anos sem 
recebê-lo. Em suma, a cada período de 12 (doze) anos o servidor poderá receber 
o auxílio-moradia por, no máximo, 8 (oito) anos. 
d) Errado. Um dos requisitos para a concessão do auxílio-moradia 
realmente é que o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar 
cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento 
Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou 
equivalentes. Todavia, o período de pagamento do auxílio não está limitado a 3 
(três) anos, conforme incorretamente afirmado na assertiva. 
e) Errado. Em hipótese alguma o auxílio-moradia pago ao servidor poderá 
ser superior àquele recebido pelo Presidente do Tribunal, pois as regras impostas 
para a sua concessão são as mesmas para todos os servidores. 
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GABARITO: LETRA C. 
05. (FCC/Técnico Judiciário TRT 4ª Região/2011) No que diz respeito ao 
vencimento e à remuneração, é certo que, 
a) o desconto incidente sobre remuneração ou provento restringir-se-á 
aos casos de imposição legal de natureza administrativa. 
b) quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do 
processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma 
única parcela. 
c) não poderá haver, em qualquer hipótese, a consignação em folha de 
pagamento a favor de terceiros. 
d) não será passível de qualquer atualização os valores recebidos pelo 
servidor público em cumprimento de tutela antecipada. 
e) todas as reposições e indenizações ao erário, em qualquer situação, 
deverão ser parceladas de ofício, para pagamento até noventa dias. 
Comentários 
a) Errado. O art. 45 da Lei 8.112/1990 dispõe que “salvo por imposição 
legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou 
provento”. Entretanto, as hipóteses de imposição legal não se restringem às leis 
de natureza administrativa, podendo incidir sobre quais espécies legislativas. 
b) Correto. Isso ocorre, por exemplo, quando a Administração Pública 
detecta eventual pagamento indevido antes do processamento da folha de 
pagamento do mês seguinte, sendo possível a regularização imediata. 
c) Errado. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação 
em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com 
reposição de custos, na forma definida em regulamento. É o que acontece quando 
o servidor público comparece a uma instituição financeira que possui convênio 
com a Administração Pública, contrai um empréstimo, e autoriza que o 
pagamento mensal das parcelas seja feito através de débito direto em seu contra 
cheque. 
d) Errado. Na hipótese de valores recebidos em decorrência de 
cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a 
ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição. 
e) Errado. Eventuais parcelamentos de reposições e indenizações ao erário 
somente serão realizados mediante pedido do próprio servidor, sendo certo 
que o valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por 
cento da remuneração, provento ou pensão. 
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GABARITO: LETRA B. 
06. (FCC/Analista Judiciário TRT 4ª Região/2011) Para os fins da Lei nº 
8.112/90, o servidor público federal investido em cargo em comissão de 
órgão ou entidade diversa da de sua lotação, receberá a remuneração do 
órgão 
a) cedente, quando a cessão for exclusivamente, para órgão ou entidade 
do Distrito Federal. 
b) ou entidade cessionária quando a cessão for para órgãos dos Estados, 
do Distrito Federal ou dos Municípios. 
c) cessionário dos Estados, exclusivamente, quando a cessão for por 
prazo superior a 90 ( noventa ) dias. 
d) cedente, devendo os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na 
condição de cessionários, ressarcirem os cofres da entidade cedente ao 
término da cessão. 
e) cedente, desde que essa condição esteja prevista no respectivo ato e a 
cessão seja exclusivamente para órgão ou entidade do Distrito Federal. 
Comentários 
O art. 93 da Lei 8.112/1990 dispõe que o servidor poderá ser cedido para 
ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou 
do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: 
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; 
II - em casos previstos em leis específicas. 
No primeiro caso, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, 
do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou 
entidade cessionária (que está recebendo o servidor), mantido o ônus para o 
cedente (que está cedendo o servidor) nos demais casos. 
GABARITO: LETRA B. 
07. (FCC/Técnico Judiciário TRE TO/2011) Quanto aos Direitos dos 
Servidores Públicos Federais, é correto afirmar: 
a) O provento não poderá, em qualquer hipótese, ser objeto de sequestro 
ou penhora, ainda que no caso de prestação alimentícia. 
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b) Nenhum servidor receberá remuneração ou provento inferior a dois 
salários mínimos. 
c) Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto 
incidirá sobre a remuneração ou provento. 
d) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior 
não poderão ser compensadas, não sendo assim consideradas como 
efetivo exercício. 
e) O vencimento do cargo efetivo,quando acrescido das vantagens de 
caráter permanente, é redutível na parcela autônoma da representação. 
Comentários 
a) Errado. Conforme preceitua o art. 48 da Lei 8.112/1990, o vencimento, 
a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, 
exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. 
b) Errado. Para responder às questões da CONSULPLAN, lembre-se sempre 
de que nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo, 
conforme dispõe o art. 41, § 5º, da Lei 8.112/1990. 
c) Correto. Eventuais descontos sobre a remuneração ou provento do 
servidor somente ocorrerão com autorização legal (a exemplo do que ocorre no 
débito mensal dos valores relativos ao imposto de renda devido) ou mandado 
judicial (pagamento de pensão alimentícia, por exemplo). 
d) Errado. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força 
maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim 
consideradas como efetivo exercício. 
e) Errado. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de 
caráter permanente, é irredutível. 
GABARITO: LETRA C. 
08. (FCC/Técnico Judiciário TRE RN/2011) No que diz respeito aos 
direitos e vantagens dos servidores públicos, previstos na Lei nº 
8.112/90: 
a) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, sem as vantagens 
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
b) O vencimento do cargo efetivo, acrescido de vantagens de caráter 
permanente, é redutível. 
c) As indenizações são incorporadas ao vencimento ou provento. 
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d) As gratificações e os adicionais, em hipótese alguma, incorporam-se a 
vencimentos ou proventos. 
e) As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, 
para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários 
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. 
Comentários 
a) Errado. A expressão “remuneração” pode ser entendida como o valor 
total recebido pelo servidor público, isto é, o vencimento do cargo efetivo, 
acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
b) Errado. O art. 41, § 3º, da Lei 8.112/1990, dispõe que o vencimento do 
cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. 
c) Errado. As indenizações têm por objetivo restituir o servidor público de 
eventuais despesas surgidas no exercício das funções inerentes ao cargo 
público que ocupa e que foram pagas com recursos próprios. Desse modo, não se 
incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 
d) Errado. As gratificações e os adicionais, se existir expressa 
autorização ou determinação legal, poderão ser incorporados aos 
vencimentos ou proventos. 
 e) Correto. É o que dispõe o art. 50 da Lei 8.112/1990, evitando-se, 
assim, o denominado “efeito cascata”. 
GABARITO: LETRA E. 
09. (FCC/Analista Judiciário TRT 22ª Região/2010) De acordo com a Lei 
nº 8.112/90, em relação ao vencimento, remuneração e vantagens dos 
Servidores Públicos Civis da União: 
a) As indenizações se incorporam ao vencimento ou provento para 
qualquer efeito. 
b) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito não poderão ser 
compensadas, sendo assim não consideradas como efetivo exercício. 
c) Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ou 
posterior ao do processamento da folha, não haverá reposição, salvo se 
para o erro contribuiu o servidor, ao menos culposamente. 
d) As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou 
provento, nos casos e condições indicados em lei. 
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e) O vencimento, a remuneração e o provento poderão ser objeto de 
arresto, sequestro ou penhora, salvo nos casos de prestação de 
alimentos resultante de decisão judicial. 
Comentários 
a) Errado. Nos termos do art. 49, § 1º, da Lei 8.112/1990, as indenizações 
não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 
b) Errado. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força 
maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim 
consideradas como efetivo exercício. 
c) Errado. Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior 
ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma 
única parcela. 
d) Correto. Para responder às questões da CONSULPLAN, lembre-se 
sempre de que eventuais incorporações de gratificações e adicionais somente 
podem ocorrer mediante autorização ou determinação legal. 
e) Errado. O art. 48 da Lei 8.112/1990 dispõe que “o vencimento, a 
remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, 
exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial”. 
GABARITO: LETRA D. 
10. (FCC/Técnico Judiciário TRF 1ª Região/2011) Sobre as férias dos 
servidores públicos federais, é correto afirmar: 
a) O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas 
até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, 
ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 
b) Não é vedado ao servidor levar à conta de férias alguma falta ao 
serviço. 
c) As férias poderão ser parceladas em até duas etapas, desde que assim 
requeridas pelo servidor, e no interesse da Administração Pública. 
d) O servidor exonerado do cargo efetivo perceberá indenização, relativa 
ao período das férias a que tiver direito, calculada com base na 
remuneração do mês anterior ao da publicação do ato exoneratório. 
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e) O servidor que opera direta e permanentemente com raios X ou 
substâncias radioativas gozará trinta dias consecutivos de férias, por 
semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a 
acumulação. 
Comentários 
a) Correto. Se existir legislação específica determinando que os períodos 
de férias não podem ser cumulados, o servidor estará obrigado a gozar de seu 
integral período antes de vencer um novo período aquisitivo. 
 b) Errado. Essa proibição consta expressamente no art. 77, § 2º, da Lei 
8.112/1990, ao afirmar que é vedado levar à conta de férias qualquer falta ao 
serviço. 
 c) Errado. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde 
que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. 
 d) Errado. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, 
perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao 
incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou 
fração superior a quatorze dias. Ademais, a indenização será calculada combase 
na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório. 
 e) Errado. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou 
substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por 
semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação. 
GABARITO: LETRA A. 
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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 
01. (FCC/Técnico Judiciário TRT 7ª Região/2009) No que se refere às 
férias do servidor público civil, previstas na Lei n° 8.112/90, é 
INCORRETO que 
a) para o primeiro período aquisitivo de férias não serão exigidos, em 
qualquer hipótese, 12 meses de exercício. 
b) é vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
c) as férias poderão ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no 
caso de necessidade do serviço, ressalvadas as exceções legais e 
específicas. 
d) as férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim 
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. 
e) a indenização por férias do servidor exonerado do cargo efetivo, ou 
em comissão, será calculada com base na remuneração do mês em que 
for publicado o ato exoneratório. 
02. (FCC/Analista Judiciário TRT 4ª Região/2009) Em matéria de faltas 
do servidor público ao serviço e dos respectivos reflexos em sua 
remuneração, considere as seguintes afirmações: 
I. o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem 
motivo justificado. 
II. o servidor perderá a parcela de remuneração diária, proporcional aos 
atrasos e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de 
horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela 
chefia imediata. 
III. as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior 
poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim 
consideradas como efetivo exercício. 
É correto o que se afirma em 
a) I e II, somente. 
b) II e III, somente. 
c) I e III, somente. 
d) I, somente. 
e) I, II e III. 
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03. (FCC/Analista Judiciário TRT 4ª Região/2009) A espécie de 
indenização que se destina a compensar as despesas de instalação do 
servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova 
sede, com mudança de domicílio em caráter permanente é dita 
a) diária. 
b) ajuda de custo. 
c) indenização de transporte. 
d) adicional pela prestação de serviço extraordinário. 
e) gratificação por encargo de concurso. 
04. (FCC/Técnico Judiciário TRF 5ª Região/2009) No que se refere à 
gratificação natalina, é certo que 
a) será atribuída integralmente ao servidor exonerado, calculada sobre o 
vencimento do mês da exoneração. 
b) corresponde a 1/12 (um doze avos) do vencimento a que o servidor 
fizer jus, por mês de exercício no respectivo ano. 
c) deverá ser paga sempre no dia 20 do mês de dezembro de cada ano 
civil. 
d) a fração igual ou superior a 15 (quinze dias será considerada como 
uma quinzena. 
e) não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. 
05. (FCC/Analista Judiciário TRT 15ª Região/2009) Sobre as vantagens 
que podem ser pagas ao servidor, previstas na Lei n° 8.112/90, é correto 
que 
a) os adicionais, por serem devidos a todos os servidores, não são 
considerados vantagens. 
b) as gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou 
provento, em quaisquer hipóteses e condições. 
c) as indenizações incorporam-se ao vencimento ou provento para 
qualquer efeito. 
d) as vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, 
para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários 
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. 
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e) a ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, 
conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a 
importância correspondente a 6 (seis) meses. 
06. (FCC/Técnico Judiciário TRT 16ª Região/2009) Frederico, após 
exercer o cargo de técnico judiciário pelo período de 35 anos, 
aposentou-se por tempo de serviço. Posteriormente, teve cassada a sua 
aposentadoria, quando se apurou que estava em débito com o erário. 
Nesse caso, Frederico deverá quitar o débito 
a) no prazo legal de sessenta dias, sendo que a não quitação do débito 
dentro do prazo, implicará sua inscrição em dívida ativa. 
b) no prazo de trinta dias, improrrogável, sendo que a não quitação do 
débito nesse prazo, implica na sua inscrição em dívida passiva. 
c) caso seja obrigado por decisão judicial, sendo que a não quitação do 
débito implicará em arresto de seus proventos. 
d) no prazo marcado pela administração pública, sob pena de ser 
instaurado processo administrativo disciplinar para a penhora de sua 
remuneração. 
e) dentro do prazo de noventa dias, sendo que pela não quitação do 
débito no prazo legal sofrerá penalidade estatutária de destituição do 
cargo. 
07. (FCC/Analista MP Sergipe/2009) A respeito das vantagens do 
servidor público federal, nos termos da Lei federal nº 8.112/90, é correto 
afirmar que 
a) as indenizações somente se incorporam aos vencimentos nas 
hipóteses previstas em lei. 
b) as indenizações incorporam-se aos vencimentos para todos os efeitos, 
não podendo ser suprimidas em face do princípio da irredutibilidade 
salarial. 
c) a diária é a única vantagem de caráter indenizatório que se incorpora 
aos vencimentos. 
d) as gratificações e as indenizações, de qualquer natureza, não se 
incorporam aos vencimentos. 
e) as gratificações e os adicionais incorporam-se aos vencimentos e 
proventos, nas hipóteses previstas em lei. 
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08. (FCC/Oficial de Chancelaria - MRE/2009) É certo que: 
a) ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de 
assessoramento ou de cargo de provimento em comissão de Natureza 
Especial não é devida retribuição pelo seu exercício. 
b) o servidor públicofederal que se afastar em caráter transitório para o 
exterior fará jus a passagens e diárias, destinadas à indenização de 
despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção. 
c) a compensação de despesas de instalação do servidor público federal 
que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com 
mudança de domicílio, em caráter definitivo, é denominada de 
auxílio-moradia. 
d) o servidor público federal que realizar despesas com a utilização de 
qualquer meio de locomoção, seja próprio, de terceiros ou do Poder 
Público para a execução de serviços externos, faz jus ao 
auxílio-transporte. 
e) o ressarcimento das despesas realizadas pelo servidor público federal 
com aluguel ou meio de hospedagem administrado por empresa 
hoteleira, no prazo de um mês, não havendo imóvel funcional, é 
denominado de ajuda de custo. 
09. (FCC/Técnico Judiciário TRT São Paulo/2009) Sobre o vencimento e a 
remuneração do servidor público da União, é correto afirmar: 
a) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, descontado das 
vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
b) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, 
com valor fixado em lei. 
c) Cargos de Poderes diferentes, mesmo tendo atribuições iguais ou 
assemelhadas, podem ter vencimentos diferentes. 
d) O servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, 
mesmo sem motivo justificado, desde que seja compensada a falta. 
e) O servidor em débito com o erário que for demitido terá o prazo de 
três meses para quitar o débito. 
10. (FCC/Técnico Judiciário TRT São Paulo/2009) As férias do servidor 
público da União NÃO podem ser interrompidas 
a) por motivo de convocação para o serviço eleitoral. 
b) por motivo de calamidade pública. 
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c) a pedido do servidor, por motivos pessoais. 
d) por necessidade de serviço, ainda que declarada pela autoridade 
máxima do órgão a que pertence o servidor. 
e) no caso de convocação para júri. 
11. (FCC/Analista Judiciário TRT 18ª Região/2009) Considere as 
assertivas abaixo a respeito da gratificação de natal. 
I. São destinatários da gratificação natalina, dentre outros, os 
empregados urbanos, rurais, os trabalhadores avulsos e os domésticos. 
II. O cálculo da gratificação de natal é efetuado com base na 
remuneração do mês de dezembro e observará o tempo de serviço do 
empregado, sofrendo descontos de contribuições sociais. 
III. A gratificação de natal corresponderá a 1/12 da remuneração para 
cada mês de serviço do ano correspondente. 
IV. O adicional noturno e a gorjeta não são componentes da 
remuneração, não sendo computados no cálculo da gratificação de natal. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) I e II. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, III e IV. 
e) II e IV. 
 
12. (FCC/Técnico Judiciário TRT 18ª Região/2009) Sobre as férias a que 
faz jus o servidor público, nos termos da Lei que dispõe sobre o Regime 
Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar: 
a) O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias 
antes do início do respectivo período. 
b) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou 
substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias por 
semestre de atividade profissional, proibida a acumulação. 
c) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses 
de exercício. 
d) Em caso de parcelamento das férias, o servidor receberá o adicional 
de férias quando da utilização do primeiro período. 
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e) É permitido descontar do período de férias as faltas ao serviço que o 
servidor teve durante o período aquisitivo. 
13. (FCC/Técnico Judiciário TRT Alagoas/2009) Aquiles, técnico 
judiciário do Tribunal Regional do Trabalho, estando em débito com o 
erário, cujo valor é de R$ 5.000,00, foi demitido do cargo que vinha 
ocupando. Nesse caso, Aquiles terá um prazo para a quitação desse 
débito, que será de 
a) noventa dias, e a falta de quitação nesse prazo determinará o protesto 
em Cartório. 
b) sessenta dias, sendo que a não quitação dentro do prazo implicará sua 
inscrição em dívida ativa. 
c) noventa dias, e a não quitação dentro do prazo justifica o imediato 
ajuizamento da ação e cobrança. 
d) trinta dias, prorrogável por igual período, sendo que a falta de 
quitação torna o servidor inapto para outros cargos públicos. 
e) sessenta dias, sendo que a não quitação dentro do prazo implica no 
arresto ou seqüestro do saldo de sua remuneração. 
 
14. (FCC/Analista Judiciário TRF 5ª Região/2009) Na hipótese de valores 
recebidos por servidores públicos federais, em decorrência de 
cumprimento à decisão liminar, a tutela antecipada, ou a sentença que 
venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data 
a) da reposição. 
b) do recebimento. 
c) da notificação ao servidor. 
d) da apresentação da defesa. 
e) fixada por critério judicial. 
 
15. (FCC/Analista Judiciário TRF 5ª Região/2009) Nos casos em que o 
pagamento indevido ao servidor ativo, aposentado ou pensionista, 
houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a 
reposição ao erário será feita 
a) imediatamente, em uma única parcela. 
b) em parcelas, desde que o servidor seja estável. 
c) parceladamente, no máximo de 90 (noventa) dias. 
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d) imediatamente ou em parcelas, a critério da Administração. 
e) em parcelas, proporcional à remuneração do servidor. 
 
16. (FCC/Técnico Judiciário TRF 5ª Região/2009) Em matéria de direitos 
do servidor público federal, analise: 
I. O servidor em débito com o erário que tiver sua disponiblidade cassada 
terá um prazo legal para quitar esse débito. 
II. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda e custo quando, 
injustificadamente, não se apresentar na nova sede dentro de um prazo 
legal. 
Nesses casos, os prazos acima referidos, serão, respectivamente, de 
a) 60 (sessenta) e 30 (trinta) dias. 
b) 90 (noventa) e 60 (sessenta) dias. 
c) 30 (trinta) e 15 (quinze)

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