Buscar

DESAFIO PROFISSIONAL I - NIKE RH

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIDERP MANAUS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Técnicas de Negociação
Comportamento Organizacional
Empreendedorismo
Ética e Relações humanas no Trabalho
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX RA: XXXXXXXX
DESAFIO PROFISSIONAL:
Um case de Marketing Global: Nike Inc.
Tutor Eletrônico: Cinthia Pedrazani
MANAUS / AM
MAIO - 2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	2
2 DESENVOLVIMENTO	3
2.1 PASSO 1: A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES	3
2.2 PASSO 2: CULTURA ORGANIZACIONAL: NOVAS FERRAMENTAS	8
2.3 PASSO 3: EMPREENDEDORISMO	11
2.4 PASSO 4: ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO	15
2.5 PASSO 5: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL	18
3 CONCLUSÃO	23
REFERÊNCIAS	25
22
1 INTRODUÇÃO
O intuito desse Desafio Profissional é abordar a importância das Weltanschauugen dos indivíduos e suas determinantes básicas, mostrar uma visão do processo de negociação em si, como as Organizações estão lidando, quais metodologias e ferramentas estão buscando para suas empresas, no intuito de detectar e sanar os problemas. Temas como Storytelling também serão analisados no contexto da cultura organizacional, um conceito bem recente para uma prática bem antiga, que é a arte de contar histórias, e como pode beneficiar as empresas e suas marcas.
Um assunto muito em alta é Empreendedorismo, com ênfase à teoria schumpeteriana. Dentro da questão Ética e Relações Humanas no Trabalho, será falado sobre o documentário canadense de 2003, O The Corporation, de Mark Achbar e Jennifer Abbott. Sobre o tema Desenvolvimento Pessoal e Porfissional, será abordado a importância, as peculiaridade e os beneficios para o individuo. 
A empresa analisada no estudo de caso é a Nike Inc. As principais atividades da empresa estão no setor de design, pesquisa e desenvolvimento de produtos e marketing. Presente em 140 países e operando em vários Centros de distribuição mundo a fora, tem apostado também na mão de obra. Questões como a repercussão negativa ao ser associada com exploração de mão de obra em países subdesenvolvidos, a criação de um Código de conduta e o Comitê de responsabilidade social, são medidas adotadas pela empresa para melhorar sua imagem no cenário mundial e alavancar suas estratégias de sustentabilidade. Serão abordados também, as novas tecnologias que a Nike desenvolveu como Nike Colordry e Flyknit, e que vem garantindo êxito na questão da sustentabilidade, resultando em menos desperdício de materiais, portanto, maior lucratividade, bem como processos mais eficientes e um maior benefício para o meio ambiente. Como a empresa vem buscando o desenvolvimento dos colaboradores, a preocupação com os funcionários, as decisões e atitudes tomadas para continuar levando a cultura da empresa de que o negocio é feito de esportistas para esportistas. E a evidente preocupação com os diferentes tipos de indivíduos que fazem parte do grupo Nike.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PASSO 1: A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES
Inicialmente saibamos o que é Weltanschauugen: em alemão, welt é "mundo" e anschauung é "visão”. Portanto, podemos concluir que é aquela visão (particular ou social) que cada indivíduo possui, é a maneira pela qual ele vê o mundo ao seu redor, seus valores, suas atitudes, suas crenças. Em outras palavras, é o que é percebido como significativo, aquilo que é real para uma pessoa, moldado através do tempo, valores passados e experiências vividas. Haja vista que a Weltanschauung (W) não é definitiva, assim como os valores de cada um, ela está em constante mudança e evolução.
Weltanschauungen significa percepção ou visão de mundo, visão esta construída sobre seus valores e experiências de vida e funciona como um filtro para a informação. Uma pessoa pode estar exposta a um grande número de informações, mas são seus valores que ditarão o que ela perceberá e para o que ela se esforçará para entender. Assim, a weltanschauungen afeta significativamente a interpretação e o julgamento que as pessoas fazem do que está ao redor. 
É um sistema de valores, atitudes e crenças mantida por um grupo especifico, que orienta a maneira como as pessoas veem o ambiente e o seu papel dentro dele. (MARTINELLI; GHISI; MARTINS, 2010, p. 217).
Todo processo de negociação é baseado em uma relação entre pessoas, que sofre influência das suas “W” para a tomada de decisões. A “W” de cada indivíduo interferem diretamente nas relações humanas (todas elas, profissionais ou não). Segundo Martinelli (2010, p. 220): “as W de um indivíduo podem sofrer alterações ao longo do tempo, como resultado das suas experiências. Portanto, em um relacionamento contínuo, o processo de aprendizagem acerca das W dos envolvidos também deve ser contínuo”. 
Para se ter o máximo de êxito nos processos de negociação, é de suma importância conhecer e levar em consideração as diferentes W dos envolvidos, e saber como lidar com elas, pois terá importante impacto nas suas relações interpessoais, nos processos de planejamento e na própria negociação. O negociador precisa desenvolver várias habilidades que o capacitem a articular de forma eficaz as variáveis que interferem na negociação, além de criar alternativas para resoluções de conflito caso eles ocorram.
Com o intuito de buscar uma visão sistêmica na negociação, é fundamental a capitação de todos os envolvidos nesse processo, a fim de lidar com as diferenças em suas visões de mundo. Contudo, trata-se de um conceito amplo e difícil de ser identificado em uma negociação, por conta de uma subjetividade. A maior parte dos enfoques sobre negociação não aborda essa questão. Já as diversas abordagens de visão sistêmica apresenta com destaque a discussão entre as diferentes W dos participantes.
Além das definições expostas percebe-se que o conceito de W guarda estreita relação com o conceito de percepção proposto pela psicologia [...] Cada indivíduo tem sua própria imagem do mundo, pois esta deriva do somatório de variáveis próprias e exclusivas do indivíduo, como sua história passada, seu ambiente físico e social, sua personalidade e sua estrutura fisiológica e psicológica. Essas variáveis são integradas, resultando na estrutura cognitiva que permite percepções organizadas e significativas, que permite que interpretemos a realidade. 
Além disso, diferentes W de cada uma das partes afetam significativamente a percepção, a interpretação e o julgamento dos aspectos que são negociados, podendo, muitas vezes, contribuir para a criação de conflitos. 
Assim, é fundamental não só saber identificar como também saber lidar com os diversos W das partes envolvidas no processo de negociação. O desenvolvimento dessa capacidade pode ajudar o negociador a obter resultados mais efetivos no que tange à satisfação dos interesses das partes, bem como a encontrar alternativas criativas para soluções de conflitos, chegando mais rápido ao ganha-ganha. (MARTINELLI; GHISI; MARTINS, 2010, p. 217-218, 230).
A identificação dessas diferenças em um processo de negociação pode ser a diferença entre o sucesso e fracasso. Reconhece que essa diferença de W nos participantes das negociações não ocorre apenas em negociações internacionais onde envolve relações entre pessoas de diferentes culturas, economia, e sim ocorre em todos os indivíduos, porque a formação das W sofre influência direta de aspectos intrínsecos (valores pessoais) e extrínsecos (ambiente externo), conforme figura abaixo. 
FIGURA 1 – Determinantes das Weltanschauung.
Weltanschauung
Aspectos intrínsecos
Crenças e valores 
 Motivações 
 Necessidades internas 
 Perfil psicológico
Aspectos extrínsecos
Fatores culturais 
 Fatores políticos 
 Fatores econômicos 
 Fatores sociais
 Fatores legais
Valores pessoais
Ambiente 
externo
FONTE: Autores.
Para ilustrar esse conceito, vejamo o caso da Nike Inc., que é uma empresa norte-americana de calçados, equipamentos desportivos, roupas e acessóriosque foi fundada em 1972. A “W” pode afetar as negociações visto que as filiais da mesma estão alocadas em diversos países das mais diferentes culturas (140 países, operando em diversos Centros de distribuição nos 4 cantos do Mundo e alcançando um público variado) justificando a importância e preocupação que ela deve ter com as diferentes visões de mundo, para poder sustentar a sua qualidade, que é baseada em performance e confiança nos seus produtos, no preço, na identificação de marca através de ações de comunicação e marketing, e na sustentação da relação junto aos consumidores. Esses diferentes tipos de públicos exige diferentes tipos de produtos, para isso a Nike vem investindo em tecnologias e estratégias, com produtos com demanda universal para conquistar esse público alvo, adequando-se assim a todo o tipo de “W”. Falhar nesses processos indica falhar nos seus produtos. E isso pode afetar, de maneira significativa, a imagem corporativa da empresa. Uma vez que a empresa Nike apresenta um conceito diferenciado de valorização de imagem de marca (branding), a mesma tem como lema “vender atitudes, não produtos”, é primordial que ela identifique perfis com “visão de mundo” similares aos seus, no que se refere à divulgação de imagem.
Considerando a importância da comunicação nos processos de negociação, há de se levar em conta, que uma boa comunicação é fator importantíssimo para o sucesso desta, pois segundo Martinelli (2010, p. 18) “cerca de 90% dos problemas das organizações são resultados de falhas na comunicação”. Para ele “As pessoas comunicam-se em cada movimento, em cada ação, muitas vezes sem uma intenção consciente. Se a comunicação é deficiente, os sintomas são instantâneos”. (MARTINELLI; GHISI; MARTINS, 2010, p. 19).
Para tornar a comunicação entre as partes mais eficiente, o negociador tem que conseguir identificar e compartilhar as W’s dos participantes no processo de negociação. Esse processo leva ao aprendizado, a obtenção de novos conhecimentos e experiências, facilitando assim a solução de conflitos e levando ao ganha-ganha. Algumas metodologias são utilizadas para ajudar nesse processo:
Para o desenvolvimento da capacidade de compartilhamento da W’s, são utilizadas algumas metodologias ou abordagens da visão sistêmica. A seguir, as que mais se destacam: Soft Systems Methodology (SSM); Strategic Assumptions Surfacing and Testing (SAST); Testing Polarized Viewpoints (TPV); Planejamento interativo de Ackoff (1981); Strategic Options Developing and Analysis (SODA); Critical Systems Heuristics (CSH); Total Systems Intervention (TSI), e Local Systems Intervention (LSI). Sendo a SSM a abordagem de visão sistêmica mais conhecida e mais utilizada como método para o compartilhamento das W.
O surgimento da SSM ocorreu em meados dos anos 1960, na Universidade de Lancaster, quando se pretendia aplicar ideias sistêmicas a situações ou problemas que administradores de todos os tipos e níveis tinham de enfrentar. A grande vantagem da SSM é ser uma metodologia aplicável quando os problemas enfrentados pelos administradores são pouco definidos ou são mal estruturados, consistindo, muitas vezes, em sentimentos de intranquilidade com relação a “o que” e “como fazer”. (MARTINELLI, GHISI; MARTINS, 2010, p. 235)
Martinelli (2010, p. 235) ressalta a definição de SSM como “um sistema ou processo de investigação, um sistema de aprendizagem ou uma maneira de pensar, sendo a essência dessa metodologia o debate entre atitudes e visões de mundo distintas”.
Os sete passos para o processo de aplicação do SSM são: Estágio 1 – Investigação da situação problemática; Estágio 2 – Definição da situação problema; Estágio 3 – Formulação das definições das causas ou a essência dos sistemas relevantes; Estágio 4 – Elaboração e teste dos modelos conceituais; Estágio 5 – Comparação dos modelos conceituais com a realidade; Estágio 6 – Identificação das mudanças que seriam possíveis e desejáveis; Estágio 7 – Empreendimento de ações para melhorar a situação problemática.
Tendo em mente que a metodologia SSM faz uma comparação entre o mundo como realmente é, mundo real (estágios 1, 2, 5, 6 e 7) e alguns modelos do mundo como deveria ser, mundo dos sistemas (estágios 3 e 4). Abaixo, destacam-se 2 exemplos de casos de aplicação da metodologia SSM:
Primeiramente, na empresa Marajó Tecidos, na Cidade de Caruaru-PE.
Marajó Confecções passou a ser Marajó Tecidos em 29 de fevereiro de 1989, a empresa entrou firme no mercado a fim de driblar os problemas que ocorreram no passado e com tal experiência tentava não mais errar. 
A implantação da metodologia na empresa obteve boa aceitação e foi levada a sério. A aprendizagem organizacional é estudada através da análise da situação problema, compreendida na metodologia, tornando os funcionários aptos a trabalhar com a metodologia e a usarem o pensamento sistêmico automaticamente, trazendo assim a solução de problemas posteriores. São seguidas por:
1° Estágio: É feita uma inspeção acirrada em busca de situações problemáticas e desestruturadas na empresa, incluindo cultura e política da mesma:
Desorganização das mercadorias;
Funcionários demorando a processar pedidos no software;
Mercadorias saindo sem serem conferidas;
Demora na entrega das mercadorias vendidas;
Crise financeira, crescimento rápido com carga tributária pesada.
2° Estágio: Com os problemas relacionados, serão descritas as características de cada um deles, assim ajudará nos passos seguintes. Os problemas foram descritos da seguinte forma: 
Desorganização das Mercadorias; 
Funcionários demorados a processar pedidos no software; 
Mercadorias saindo sem serem conferidas; 
Crise Financeira, crescimento rápido com carga tributária pesada.
3° Estágio: Será feita uma esmiuçagem das informações relevantes dos problemas, o CATWOE, este é representado por: Quem são as vítimas, os que desempenham os transformadores de entradas em saídas, a representação do ponto de vista, o proprietário, e os integrantes.
4° Estágio: É formulado um modelo conceitual de acordo com as definições raízes do CATWOE, onde nele consta o que deveria ser feito com modelos humanos para cada situação relatada. 
5° Estágio: É feita a comparação do que foi descrito no modelo conceitual (Estágio 4) com o que acontece no mundo real (Estágio 2).
6° Estágio: É na etapa onde se verifica se o que foi proposto é viável para a empresa, e se é uma mudança desejável pelos administradores da mesma.
7° Estágio: Se as opções propostas foram aceitas por serem julgadas como relevantes, é hora da ação, de implementá-las com auxílio de administração da empresa. 
Assim, após o estudo de caso feito na empresa, concluiu-se que, se a empresa implementar o SSM, pode obter muitas vantagens, resolvendo de forma eficiente seus problemas. (LUCÊNA; SANTOS, 2009, p. 3-11). 
Outro exemplo foi um estudo de caso na unidade de Ribeirão Preto de uma grande cervejaria nacional, onde a mesma se encontrava em uma situação problemática desestruturada e, a partir daí, deu início ao processo de implantação do SSM.
O trabalho será realizado em empresa de grande porte no ramo de cerveja atuante no mercado nacional. Possui dez fábricas no país, sendo os dados captados de uma unidade na região de Ribeirão Preto. A empresa pertence atualmente à cervejaria canadense Molson. Apesar de ser considerada nova (para uma cervejaria), pois foi fundada em 1980, possuía 18% de market share em 2003 e, atualmente, comercializa mais de dez produtos. Suas maiores concorrentes são a Ambev e a Schincariol. 
Baseado nas informações obtidas por esse funcionário, o grupo aplicou o SSM (Soft System Methodology).
O grupo desse trabalho apresentou a metodologia à empresa visando a melhoria da área de controle e as conclusões sobre mudanças culturalmente viáveis.
Passo 1 – Situação Problemática não estruturada
No primeiro passo houve a necessidade de expormos todas as informações possíveis, mas sem interferências ou julgamentos para definir o problema. Por isso, nessaetapa foi utilizada a técnica do brainstorming para evidenciar as percepções do grupo.
Passo 2 – Situação Problemática Explicitada
Nesse passo foi criada uma representação dos problemas do mundo real identificados pelo grupo. 
Passo 3 – Definições Essenciais do Sistema Relevante
Os elementos da CATWOE são utilizados para a definição do sistemas relevantes. 
Passo 4 – Modelos Conceituais
Depois a elaboração das definições essenciais, o grupo modelou os sistemas relevantes que representa um processo das atividades de acordo com suas interconexões.
O grupo modelou os sistemas de acordo com a definição sucinta e elementos do CATWOE.
Passo 5 – Comparação do 4 com o 2 - Modelo Conceitual com a Situação Real
O grupo elaborou comparações, comentários e avaliações da realidade do processo de Controle da Cervejaria estudada, através da analogia e confronto entre os modelos conceituais (passo 4) e o mundo real (passo 2). 
Passo 6 – Mudanças Sistematicamente Desejáveis e Culturalmente Viáveis
Devido à empresa ser a matriz de um conjunto de seis fábricas, há um clima organizacional propício às mudanças, pois a empresa nova possui uma equipe de liderança jovem e qualificada. O grupo propõe que seja focada a natureza dos problemas para que as mudanças sejam as mais próximas possíveis do Modelo Conceitual.
Passo 7 – Ações para Melhorar a Situação Problema
A empresa colocou no orçamento do segundo semestre a aquisição de máquinas mais modernas para a pesagem e apontamento.
O sistema GOL compunha um programa paralelo ao Magnus para auxiliar a área de controle e seria implantado três meses após o término do trabalho.
Os itens IV e VI do passo 4 podem sem aplicados imediatamente após a conclusão das normas e agendados os treinamentos. (VENTURI et al., 2005, p. 6-8).
2.2 PASSO 2: CULTURA ORGANIZACIONAL: NOVAS FERRAMENTAS
A cultura organizacional é uma expressão muito comum no meio empresarial, o qual é definido como um conjunto de valores, crenças, rituais e normas adotadas por uma determinada organização ou grupo. Alguns dos atributos mais valorizados da cultura organizacional de uma empresa são: ética, compromisso, competência, responsabilidade social, etc. Dentro de uma empresa a cultura organizacional é extremamente útil para identificar os problemas e encontrar possíveis soluções, podendo criar grupos de trabalho com habilidades semelhantes, a fim de proporcionar um desempenho mais eficiente.
Uma das ferramentas usadas nesse meio é Storytelling, que para a maioria das empresas e profissionais é um conceito recente, mas se for avaliar na realidade é uma atividade bem antiga, e quando bem utilizada pode ser uma excelente estratégia para o sucesso das pessoas e da organização. A definição de Storytelling é basicamente: contar histórias, e serve para os mais diferentes fins.
A palavra Storytelling pode até assustar, porém, o termo designa uma arte simples que existe há séculos: a contação de histórias. Além de entreter os pequenos, hoje em dia ela tem empregabilidades importantes, como cativar clientes na publicidade a ajudar pessoas a falar melhor em público.
Isso acontece porque o Storytelling ajuda a conectar o público com a história que está sendo contada, fazendo com que ele se identifique e se emocione. No caso de empresas, fazer com que essa ligação emocional aconteça pode garantir a fidelização do cliente, o que ocasiona um aumento significativo nas vendas.
Já para quem deseja falar melhor em público, a contação de histórias ajuda a se expressar melhor, atrair e cativar quem ouve. A técnica é muito interessante para professores, executivos que desejam melhorar sua imagem na empresa e motivar seus funcionários, ou qualquer pessoa que deseje melhorar sua comunicação. (BASTOS, 2014, on line).
Certamente, estratégias de Storytelling têm aplicações bastante específicas para cada caso e podem trazer diferentes benefícios dependendo da aplicação. Um artigo publicado no portal Minestore (2016, on-line) identifica os benefícios que esse método pode fazer para uma marca:Transmitir personalidade: Storytelling é a plataforma perfeita para que a personalidade da sua marca brilhe. Não através da venda, é claro, mas pelas histórias que você narra ou então que são criadas pelos próprios usuários (ou ainda a combinação de ambas). Nunca tenha medo de deixar que a personalidade da sua marca seja dita em alto e bom som através das histórias.
Faz com que a sua loja torne-se a líder: Ao fazer isso você garante que a sua marca vai ser diretamente conectada à mensagem. Isso pode fazer com que os consumidores entendam que você vai entregar qualidade e resultados. O storytelling pode até te destacar de concorrentes de mercado.
Quociente emocional: Uma boa história é a melhor maneira de atingir o coração dos consumidores. Conte algo que seja real ou pelo menos baseado em fato reais, e faça com que o conto evoque sentimentos e emoções.
Faça com que os clientes sempre queiram mais: Todas as marcas do planeta querem que os clientes voltem “pedindo mais” (sejam mais vendas, mais contato e intimidade com a marca, etc.). Uma maneira de fazer com que os consumidores voltem é através do storytelling. (MINESTORE, 2016, on-line).
Empresas como a Nike Inc. podem se beneficiar desse conceito como uma maneira de criar laços emocionais entre os seus clientes e sua marca. A estratégia ajuda a agregar valor, tornando-a única e maximizando suas possibilidades de se destacar no mercado. Em todo o mundo e em qualquer tempo, quando o consumidor pensar em tênis (ou qualquer outro produto que a empresa fabrique) ela recorde da história por trás do produto e prontamente possa associá-la a Nike. De certo, que esse método já foi implantado na Nike, usando Storytelling para modificar a cultura organizacional da empresa, e causar boas lembranças criando conexões emocionais entre os consumidores.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) com 159 executivos, indicou que 45% conhecem aplicações de storytelling no mundo corporativo; 27% afirmaram que sua empresa a utiliza em alguma área e 22% afirmaram que a praticam na organização. 
Embora ainda pequeno, esse número tende a crescer, assinala Morsch. Na Nike, por exemplo, todos os altos executivos são designados "corporate storytellers". Eles contam a história de como o cofundador Bill Bowerman despejou borracha no aparelho de waffle de sua esposa para criar um tênis de corrida melhor, inaugurando uma trajetória de inovação na cultura da empresa. (DINO, 2016, on-line).
O objetivo da Nike ao utilizar o conceito Storytelling deve ser o de ajudar os consumidores a ligar as suas próprias histórias com os benefícios do seu produto. Ao desenvolver sua história, a empresa precisa identificar como seu produto ajuda seus consumidores. Que os benefícios ele oferece? Qual problema o seu produto resolve? O que torna a sua solução diferente dos concorrentes? As respostas irão guiar a empresa para a criação de conteúdo atraente para os seus consumidores. 
O impacto proveniente de tal conceito só visa à melhoria da marca como um todo, usando Storytelling como uma importante habilidade de liderança na função de inspirar e motivar pessoas, inclusive consumidores.
Como engajar equipes é um dos maiores desafios dos líderes e gestores. Uma das palavras mais buscadas no Google é "motivação". Um estudo feito nos EUA indicou que 70% dos colaboradores sentem-se desmotivados no trabalho e 75% dizem que deixaram o trabalho por causa de seus chefes – maus gestores. No Brasil, apenas 37% dos trabalhadores se sentem motivados
Muitos líderes já perceberam que a narração de histórias possui alto impacto na modelagem, ou mesmo remodelagem, da cultura organizacional. No contexto atual, aonde temos que lidar com mudanças radicais e transformadoras na organização, muitas vezes de árdua execução, as histórias podem facilitar o engajamento e entusiasmo imprescindíveis para a desafiadora tarefa de fazer a mudança. As histórias podem fornecer clareza e entendimento, além de enfatizar os temas, rituais e narrativas organizacionais. (MORSCH, 2016, on-line). 
2.3 PASSO 3: EMPREENDEDORISMO
Para Schumpeter (1988, on-line), “uma inovação, no sentido econômico somente é completa quando há uma transação comercial envolvendo uma invenção e assim gerando riqueza”. Entretanto para ele o empreender não é o criador das invenções e sim aquele que é capaz de introduzir uma inovação na indústria. Os tipos de inovações que alteram o estado de equilíbrio podem ser:
A introdução de um novo bem no mercado; 
A descoberta de um novo método de produção 
Uma nova forma de comercialização de mercadorias;
A descoberta de novas fontes de matérias-primas,
A alteração da estrutura de mercado vigente como a quebra de monopólios.
Na visão de Schumpeter, o empresário inovador é o agente da inovação e da destruição criativa, que é o “processo de mutação industrial que transforma a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo a velha e ciando uma nova”
A teoria schumpeteriana se torna uma derivada dos ciclos de Kondratieff, que “defendia que a dinâmica econômica global, a partir da Primeira Revolução Industrial, foi e é constituída de ciclos, onde existia fases de expansão econômica são seguidas, contiguamente, de fases de recessão:
FIGURA 2 – As ondas de Inovação
FONTE: Inovvaservice
Dessa forma Joseph Schumpeter quis mostrar que a destruição criativa é ligada a dinâmica do capitalismo, visto que as novas tecnologias surgem como ondas, e depende do empreendedor gerir essas mudanças de mercado, que vem acompanhada do aumento da produtividade do capital e do trabalho. Para que esse empreendedor inovador tenha sucesso é necessária grande oferta de crédito e que principalmente seja barato, o que torna difícil, pois o crédito bancário é rigoroso com relação aos riscos, a não ser que seja financiada por lucros anteriores. 
A teoria de Schumpeter trata dos ciclos econômicos, de expansão e retração econômica, que é explicado na figura a seguir:
FIGURA 3 – Teoria dos Ciclos Econômicos
Fonte: Autores
Existem três tipos de ciclos: os de curto, médio e longo prazo que podem ser diferenciados da seguinte forma:
QUADRO 1 – Diferenciação dos tipos de Ciclos
	TIPO
	NOME
	TEMPO
	OBSERVAÇÃO
	CURTO PRAZO
	Ciclo de Kitchin
	Tempo de +- 40 meses
	Variações de estoque
	MÉDIO PRAZO
	Ciclo de Juglar
	Tempo +- 10 anos
	Modelo inicial de Schumpeter; Variação de custos
	LONGO PRAZO
	Ciclo de Kondratioev
	Tempo +- 60 anos
	Revoluções tecnológicas
FONTE: Autores
Antigamente, a preocupação da Nike era restrita a inovação quanto a novação dos materiais das suas camisas e desenvolvimento dos seus amortecedores. Hoje a empresa apresenta dispositivos eletrônicos que visam revolucionar a prática de esportes. Joseph Schumpeter (1883–1950, on-line) classificou as inovações de acordo com seu grau de novidade em três tipos: 
Radical, completamente diferente de qualquer uma que veio antes, como a lâmpada ou o telefone; 
Incremental, que é uma melhoria em cima de algo que já existe, exemplo do telefone sem fio e dos tablets; 
Tecnológicas, clusters de inovações que juntas são capazes de causar um grande impacto, como a invenção dos computadores pessoais.
FIGURA 4: Tipologias de Inovação
FONTE: Simantob, Moyses. Inovação Estratégica
O novo CEO MARK PARKER assumiu o lugar do fundador da NIKE, Phil Knight, e liderou uma reestruturação às avessas da empresa e está radicalizando, em vez de mudar práticas tradicionais da empresa.  Knight criou na empresa uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de ampla autonomia e responsabilidade. Os funcionários podem coordenar os próprios horários e treinar a qualquer momento do dia.  
A NIKE possui um prédio onde ficam os designers, as bibliotecas de materiais, um laboratório de tendências e os principais centros de pesquisa e desenvolvimento, que foi chamada de cozinha da inovação e começou a ser idealizado em 1999. O que antes ficavam em departamentos distintos, foialocado em apenas um ambiente de forma que juntassem todos os talentos e buscassem estimular saltos radicais de inovação. O centro iniciou com 25 profissionais e em 2009 já possuía 75.
Podemos listar algumas inovações que a Nike já apresentou:
O Nike Plus, desenvolvido em conjunto com a Apple. Trata-se de um par de tênis equipado com sensores que medem a distância, o tempo e mesmo quantas calorias foram gastas numa corrida. As informações geradas são mostradas num iPod e - o pulo do gato - podem ser descarregadas no site nikeplus.com.
NIKE HYPERADAPT 1.0 (O FUTURO DO AJUSTE): Um inovador sistema de amarração – o resultado de mais de uma década de pesquisa – se adapta instantaneamente ao seu pé para um ajuste preciso e personalizado.
COLEÇÃO NIKE FUTEBOL (APRESENTANDO TRAÇÃO ANTI-ACÚMULO):Barro grudado nas travas prejudica a tração. O nosso novo solado apresenta uma tecnologia com polímero que previne o acúmulo de lama nas travas.
NIKE AIR VAPORMAX FLYKNIT (AMORTECIMENTO ULTRALEVE):Após décadas de inovação, fizemos um Air Max ainda mais leve, mais flexível e mais rápido do que nunca.
NIKE LUNAREPIC FLYKNIT (CORRIDA SEM ESFORÇO):Espumas de Lunarlon cortadas a laser, amortecimento com precisão e eficiência, proporcionando uma corrida em distrações para uma corrida verdadeiramente épica.
O SISTEMA NIKE DE PERFORMANCE (TECNOLOGIA TOTAL):Nossos uniformes de futebol, basquete e atletismo são desenvolvidos para funcionar de maneira integrada da cabeça aos pés.
GreenXchange, um mercado baseado na web, no qual empresas podem compartilhar propriedade intelectual capaz de levar a novos modelos de negócio em sustentabilidade e inovação. O foco principal da GreenXchange é criar modelos de negócios baseados na colaboração capazes de criar mais valores para o consumidor e reduzir os custos através de uma comunidade de inovação onde há uma troca de propriedade intelectual, que inclui um contrato de licenciamento.
2.4 PASSO 4: ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
O The Corporation é um documentário canadense de 2003, dirigido e produzido por Mark Achbar e Jennifer Abbott. Onde é abordado vários temas em relação ao surgimento das grandes corporações como pessoas jurídicas, como, a mais de 160 anos atrás, os USA iniciaram o reconhecimento das corporações como indivíduos, concedendo-lhes direitos sem precedentes. O documentário leva a profundo exame psicologico do modelo “Organização”, através de vários estudos de caso, que ilustram que esse comportamento age como um verdadeiro “psicopata”, sem consciência, perigoso, destrutivo. O filme aprofunda esse padrão, essencialmente perguntando: se as corporações eram pessoas, que tipo de pessoas seriam? O que fica bem claro em todo o contexto é como a falta de responsabilidade, a ganância, a arrogância, a permissividade, contribuiu para o esse modelo defeituoso se tornasse uma instituição dominante, agindo além do alcance de qualquer governo. O que se entende ao assistir ao vídeo é que o objetivo das corporações, definido por lei, é o de defender os próprios interesses econômicos impiedosamente e sem exceções, visando apenas e tão somente o lucro a qualquer custo, sem levar em consideração as consequências destrutivas que possam causar as pessoas e ao meio ambiente. Ele apresenta a Corporação como “um paradoxo, uma instituição que cria riquezas, mas que também causa muito mal”. O vídeo inteiro é um grande soco na cara da humanidade, relatos chocantes de pessoas, situações e escândalos em corporações. A instituição chegou a um nível no USA, que foi mencionada e comparada a rotten apple (maçã podre), uma metáfora para mencionar os constantes escândalos de corrupção envolvendo as Corporações.
Uma das perguntas que surgem periodicamente, é se as corporações podem ser, consideradas como psicopatas. E se olhamos a corporação como uma pessoa jurídica, não é muito difícil comparar, a loucura de um indivíduo com a loucura de uma corporação. Nós podemos ir através das características, que definem esta desordem, uma a uma, e ver como elas podem se aplicar as corporações.
Lista de Diagnóstico de Personalidade:
Insensível despreocupação com os outros;
Incapacidade de manter relações duráveis;
Negligência com a segurança dos outros;
Mentir repetidamente e enganar os outros por ganância;
Incapacidade de sentir culpa;
Incapacidade de se inserir nas normas sociais;
Ela tem todas as características de fato. Em muitos aspectos, as corporações representam o típico psicopata. Se a instituição dominante de nossa era foi criada com a imagem de um psicopata, quem leva a responsabilidade moral por suas ações? Pode um edifício ter opiniões morais? Pode um edifício ter responsabilidade social? Se um edifício não pode ter responsabilidade social, porque as corporações seriam capazes disto. Uma corporação é simplesmente uma estrutura legal artificial, mas existem pessoas trabalhando lá, sejam os acionistas, sejam os gerentes, sejam os empregados, todos tem responsabilidade moral. (BRASIL ACADÊMICO, 2012, on-line).
Lemos sobre a profunda ameaça para o nosso mundo e nosso futuro, e como pessoas com coragem, inteligência e determinação podem fazer para detê-lo. 
Eu acho que temos ganhado pequenas batalhas pelo mundo, mas eu penso que as pessoas estão perdendo a guerra. Eu vejo o presente. Eu vejo o presente e o futuro, para nossos filhos bastante negro. Mas eu confio na capacidade de reflexão, na capacidade de indignação, e na capacidade de rebelião das pessoas. Nós podemos mudar o governo. É a única maneira de redesenhar, repensar, reconstituir o que o capital e a propriedade podem fazer. Quinze corporações gostariam de controlar as condições, de sua vida. E milhões de pessoas não só estão dizendo “não precisamos de vocês”, mas “nós podemos fazer melhor”. Estamos a ponto de criar sistemas que nutrirão a terra, e nutrirão os seres humanos. E estes não são experimentos marginais, eles são a fonte principal de um grande número, de comunidades pelo mundo. Isto é onde o futuro repousa. (BRASIL ACADÊMICO, 2012, on-line).
Atualmente, a empresa Nike, que já foi acusada e recebeu críticas por contratar serviços de fábricas em países subdesenvolvidos com condições subumanas aos trabalhadores, tem tentado mudar esse senário oferecendo melhores condições de trabalho aos seus funcionários terceirizados, tem empregado esforços para melhorar esta situação, investindo em programas de monitoramento dos terceirizados, passou a enviar auditores e observadores às fábricas subcontratadas, para obter compromisso ao seu código de conduta.
Os pesquisadores citam a Nike como um exemplo clássico. 
A empresa, que os autores afirmam ter sido “golpeada por ativistas” pela maior parte das décadas de 80 e 90 por alegações de práticas de trabalho escravo, negou qualquer responsabilidade pelas condições de trabalho de suas fábricas. 
Porém, no final dos anos 90, uma série de protestos em campus universitários motivou a Nike a suavizar a sua posição sobre o assunto. Em 1999, ela criou um código de conduta para as fábricas às quais terceirizou o trabalho e começou a auditá-las, visando garantir a conformidade. 
Em 2001, a empresa criou um Comitê de Responsabilidade Corporativa e publicou para os acionistas o primeiro relatório de responsabilidade social. King e co-autores ressaltam que a Nike agora é “sem dúvida uma das empresas mais receptivas a ativistas na indústria de varejo” — e uma das empresas mais admiradas dos EUA, de acordo com pesquisas recentes da revista Fortune. (EXAME, 2015, on-line).
Diante de um mundo tão globalizado, onde se fala muito em práticas sustentáveis, a Nike vem mostrando que está seriamente comprometida com essa medida. A empresa abriu um Centro de distribuição altamente sustentável na Bélgica – Europa, onde produz sua própria energia renovável, entre outras.
O novo centro de distribuição da Nike na Bélgica é totalmente diferente dos depósitos tradicionais. O local teve cada um de seus detalhes pensado para ser eficiente ambientalmente ao mesmo tempo em que proporcionaconforto integral aos funcionários.
Dois pontos principais merecem destaque na estrutura. A primeira delas é a energia. Todo o abastecimento é feito com eletricidade produzida ali mesmo e de forma limpa. O segundo diferencial foi a escolha por construir ao lado de um canal, o que possibilita que a maior parte das entregas e saídas seja feita por hidrovias, que impactam muito menos do que os caminhões.
O centro possui seis turbinas eólicas gigantes instaladas ao seu redor. Essas estruturas sozinhas são capazes de gerar energia suficiente para abastecer até cinco mil residências. 
Ainda de acordo com a companhia, antes que a construção fosse iniciada, diversos estudos de biodiversidade foram realizados na região, com o intuito de mensurar e quantificar as espécies locais. A ideia era de que o prédio não afastasse os animais, pelo contrário, a estrutura foi planejada com telhados e paredes verdes, com diferentes plantas, para atrair novos animais.
O último destaque do novo empreendimento é também o mais inusitado. A grama de todo o complexo não é aparada por cortadores tradicionais. Ovelhas são as responsáveis pelo serviço.
A expectativa é de que este seja o primeiro, mas não o último complexo da marca a seguir altos padrões de sustentabilidade. A empresa quer que este seja um modelo para que as soluções efetivas sejam replicadas em outros locais. (CICLOVIVO, 2016, on-line).
A Nike vem trabalhando junto ao seu comitê de responsabilidade social, em suas estratégias de sustentabilidade e seus impactos e conexões com a inovação, apresentamos a seguir, três práticas sustentáveis:
NIKE COLORDRY – uma engenhosa invenção para eliminar o uso de água.
Em 2013, a Nike celebrou a abertura de uma indústria de tingimento dentro de sua cadeia de fornecimento que é totalmente waterfree apresentando assim um equipamento de alta tecnologia que elimina o uso de água e processos químicos no tingimento de tecidos. A nova tecnologia chamada ColorDry, é uma empolgante revolução na manufatura que utiliza CO2 (dióxido de carbono) reciclado como uma alternativa mais sustentável para o tradicional processo de uso intensivo da água. O processo tradicional de tingimento demanda aproximadamente 100-150 litros de água para processar um quilo de tecido, ou, aproximadamente trinta litros de água para tingir uma única camiseta. As análises iniciais da primeira indústria a usar a tecnologia ColorDry mostram que o processo não somente é mais eficiente em termos de energia como também produz tecidos com cores muito mais consistentes que o processo tradicional.
FLYKNIT – mais aceleração, menos desperdício.
Em 2012 a Nike introduziu um avanço em calçados com a tecnologia Nike Flyknit. A tecnologia engenha precisamente as variações de fios e tecidos apenas aonde eles são necessários para um cabedal extremamente leve, que se molda ao formato do pé e não possui costura superior. Seu tecido em ponto tricô abrange toda a estrutura e suporte em uma camada, aplicando-se 40 anos de conhecimento em trabalhar com corredores e compreender a colocação precisa do apoio, flexibilidade e respirabilidade. A Nike embarcou numa missão de quatro anos em propriedades estáticas de micro-engenharia para materiais maleáveis, envolvendo equipes de programadores, engenheiros e designers para criar a tecnologia a qual é a proprietária.
O resultado é uma redução considerável de peso: o Flyknit Racer é 19% mais leve do que o Nike Zoom Streak 3. Ele também oferece considerável redução de desperdícios, através da eliminação de vários materiais do cabedal e cortes de materiais de construção tradicional. O Flyknit Racer teve 80% menos desperdício no cabedal do que um tênis de corrida tradicional.
Usando o desperdício para o bem – nova vida para velhas garrafas.
Desde 2003, a marca de vestuário Nike incorporou poliéster reciclado em seus projetos: desde 2010, o equivalente a mais de dois bilhões de garrafas plásticas foram utilizadas. Isso é suficiente para cobrir totalmente três mil e quinhentos campos de futebol, ou, dar dez voltas ao redor da Terra. De todos os produtos desenhados para usar poliéster, 19% deste é de material reciclado. No ano fiscal de 2013, foram utilizadas 43% a mais de peças de vestuário com poliéster reciclado do que no ano fiscal de 2012. Os designers da Nike têm as ferramentas para incorporar melhores materiais em seus projetos, usando o Índice de Sustentabilidade Nike o qual pesam quatro critérios: desperdício, água, energia e químicos. É possível encontrar poliéster reciclado em uma variedade de produtos: calças femininas (legend pant), bermudas (tempo short), até mesmo em kits de seleções nacionais de futebol (os quais são feitos a partir de uma média de 18 garrafas plásticas recicladas cada).
Também, nota-se que as práticas da Nike não somente resultam em custos mais baixos e maior lucratividade como também, mais eficiência em processos, menos desperdício e produtos muito mais inovadores e com designs muito mais arrojados além de grande benefício para o meio-ambiente. (MULLER, RAMMÉ, 2014, on-line).
2.5 PASSO 5: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
O Desenvolvimento Pessoal e Profissional é muito importante e fundamental para desenvolver, e até potencializar, aquelas características, conhecimentos, habilidades e competências que um indivíduo tem e deseja melhorar em sim, e que possibilita a evolução na sua vida pessoal e profissional. Esses aspectos são diferentes, mas estão interligados e a conexão entre eles é o diferencial para se ter uma vida bem-sucedida. Segundo Ceresoli (2010, online) “Não se deve ter apenas uma formação profissional. Trabalhar o marketing pessoal, desenvolver uma identidade marcante, faz parte da elaboração do projeto de vida que permite saber  o que o consumidor quer comprar e o que temos a oferecer”.
Desde muito cedo, aprendemos que sempre devemos nos adaptar a cada situação. E isso também vale para a diferença entre trabalho e vida privada. Por isso, para entendermos a diferença entre desenvolvimento pessoal e profissional, precisamos separar cada ambiente e apresentar seus respectivos contextos. Desenvolvimento profissional está relacionando ao aumento dos conhecimentos e aprimoramento da carreira, tal qual a obtenção de competências e habilidades que o ajudarão a ser um profissional mais qualificado. Já o desenvolvimento pessoal, por outro lado, se refere ao crescimento como um todo, e contempla a busca contínua por evolução nos aspectos: físico, emocional, psicológico, espiritual, comportamental e a melhoria das relações afetivas, familiares e interpessoais. (MARQUES, 2016, on-line).
A Nike vem contribuindo para o desenvolvimento social e profissional dos seus colaboradores, melhorando as condições de trabalho e remuneração dos seus funcionários terceirizados, e determinando uma política de aproximação com as comunidades carentes dos Estados Unidos. Além disso, a sua contribuição com o desenvolvimento dos trabalhadores não para por ai, a empresa também investe em qualidade de vida, melhorando suas instalações e acomodações de trabalho, oferecendo aos seus funcionários um ambiente com diversas modalidades esportivas na sede, onde cada funcionário se torna um laboratório de testes, com a intenção de cultivar o espírito de um negócio feito por esportistas para esportistas, com o intuito de agregar conhecimento e bem estar, porque acima de tudo, um funcionário bem tratado, satisfeito e motivado é tudo que os dirigentes desejam para o futuro da corporação.
A Nike sempre se mostrou preocupada em estimular e incutir em seus funcionários uma filosofia de levar uma vida mais saudável, praticando ou se dedicando aos esportes, isso sempre esteve bem visível entre os fundadores e o atual CEO da empresa, o Sr. Mark Park. Os funcionários são incentivados a organizar seus próprios horários, tendo as instalações da fábrica para treinar a qualquer momento do seu dia. Segundo Porto (2010, on-line) “Knight criou na empresa uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de amplaautonomia e responsabilidade. Jogos e aulas de ginástica são constantes e as academias nunca estão vazias”. Esse é o espírito da Nike.
Knight criou na empresa uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de ampla autonomia e responsabilidade. Os funcionários podem coordenar os próprios horários e treinar a qualquer momento do dia. Jogos e aulas de ginástica são constantes e as academias nunca estão vazias. “Participei de muitas reuniões fazendo ginástica”, diz Cristian Corsi, presidente da Nike do Brasil, que viveu em Portland entre 2002 e 2003. Uma das áreas centrais do campus da empresa é dominada por dois gramados de futebol profissionais, batizados de Ronaldo Fields, em referência ao jogador brasileiro que até hoje é um dos atletas mais importantes da Nike. Os campos formam uma pequena parte da estrutura. Há ainda um terceiro campo de futebol, uma pista oficial de corrida e quadras de tênis e basquete, além de duas modernas academias de ginástica. (PORTO, 2010, on-line).
A Corporação Nike é norteada pelo principio fundamental de conceber produtos de alta tecnologia, durabilidade, qualidade, conforto, confiança. Faz parte da cultura da organização. Com a ideia de que todo indivíduo pode ser também um atleta, a empresa foi fundada por dois deles, Phil Knight e Bill Bowerman. Daí vem a mensagem que a cultura organizacional da empresa tem passado, associando produtos esportivos de qualidade ao esforço do atleta, bem como a busca constante pela competitividade. Diante de tantos acontecimentos ao longo dos anos, fez-se necessário e fundamental adotar atitudes e decisões voltadas para essa cultura organizacional. Medidas nada simples, mas de grande importância, como incentivar a prática de esportes entre os seus colaboradores, aprimoramento dos locais de trabalhos e testes dos produtos, bem como das instalações com diversas homenagens a diferentes figuras importantes na história da companhia, segundo Porto (2010, on-line) “A Nike explora a mitologia esportiva, construindo heróis e contando suas histórias. Foi com esse arquétipo que projetou uma marca de sucesso”. Mas talvez a mais eficaz dessas atitudes seja com relação aos novos funcionários assim que adentram a empresa, eles assistem palestras e vídeos para entender a cultura e a mensagem que a Nike quer passar.
Cada novo funcionário mergulha nessa herança ao frequentar um curso de dois dias, com vídeos e palestras. A rua de entrada no campus em Beaverton se chama Bowerman e o primeiro prédio do complexo, o Prefontaine, funciona como um misto de museu e capela, onde se venera a história corporativa. O paralelo com religião não é um exagero. Trata-se, provavelmente, de um caso único de multinacional em que funcionários tatuam no corpo a logomarca do empregador. O grupo que deu início a essa tradição se chama Ekin (inversão de Nike). É uma espécie de tropa de elite surgida nos anos 70, que visitava lojas de material esportivo com especialistas que instruíam sobre prevenção de lesões e organizavam cursinhos de vendas. Em novembro passado, durante um encontro mundial de Ekins, em Beaverton, seis deles foram até a pequena casa de tatuagem Black Hole, perto do campus, para gravar o logo da empresa na pele. “Dos seis, três saíram tatuados”, diz o tatuador Derik Olsen, diante de um pequeno desenho do símbolo da companhia em um papel. “Os outros desistiram na última hora.” Olsen calcula que pelo menos 30 pessoas saíram de sua loja com o swoosh no último ano e meio. “A empresa é uma religião, e as pessoas são convertidas. Eu ainda sou”, diz Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand no Brasil e um ex-funcionário que tem o logo tatuado na perna esquerda. (PORTO, 2010, on-line).
Ainda em referência a medidas voltadas para a cultura da organização, segundo Porto (2010, on-line), “Parker foi incumbido de uma reestruturação às avessas: radicalizar a cultura, em vez de mudar práticas tradicionais”. E esse pensamento se retrata na evolução da empresa ao longo dos anos, apesar das mudanças da direção da empresa uma dinâmica fica sempre evidente “Uma das regras no Centro de Inovação é que todos da equipe têm de gastar uma parte de seu tempo sonhando e pensando em construir o futuro” (Porto, 2010, on-line). Conforme retrata a figura 5.
Seus executivos sabem que a abertura de canais cada vez mais sofisticados de conexão com os consumidores não terá o retorno esperado se a empresa não for capaz de produzir inovações contínuas. É por isso que um prédio do campus de Beaverton que homenageia Mia Hamm, jogadora campeã de futebol, ocupa um espaço prioritário na estratégia da corporação. É nesse edifício que palpita o centro nervoso dos processos de inovação da Nike. Ali ficam os designers, as bibliotecas de materiais, um laboratório de tendências e os principais centros de pesquisa e desenvolvimento. 
O mais importante laboratório foi batizado de Cozinha da Inovação. É onde surgiu a maioria das novidades relevantes geradas nos últimos anos. E é também um dos redutos mais secretos e reclusos do campus, o que não é pouco, para uma empresa que proíbe fotos em 75% dos prédios de sua sede. A entrada é vetada até para funcionários de outras áreas. Clientes só podem entrar na Cozinha depois de assinar um contrato de confidencialidade. (PORTO, 2010, on-line).
FIGURA 5: Passo a passo da evolução da empresa.
Fonte: Porto (2010).
A direção da Nike tem a visível preocupação em aproveitar as vantagens de ter como parte integrante da sua equipe, pessoas de diferentes etnias. Diante de uma forte diversificação de povos, composta por diferentes grupos étnicos, a empresa entendeu que seria necessário reorganizar as equipes, onde cada uma tivesse o seu papel fundamental e buscasse extrair o melhor do seu segmento, como forma de manter a companhia inovadora, criativa e visando uma reestruturação por modalidades esportivas em sua sede.
Reorganizamos a empresa para que as divisões se dediquem a categorias de esportes. Cada esporte está hoje estruturado quase como uma companhia individual. Se formos visitar a área de skate, ela se parece com uma empresa de skate. As pessoas são novas, têm tatuagens, usam piercings, são muito conectadas com a cultura desse esporte e dos esportes radicais. Já a área de golfe é diferente. Quebramos a grande Nike em vários grupos menores, competitivos e profundamente conectados com seus públicos. São times que mergulham no esporte para retirar sacadas profundas desses universos e transformar isso em inovações de produtos, em comunicação, em mensagem. Permanecer conectado com o atleta e com o consumidor é crítico para nós. (PARKER, 2010 apud PORTO, 2010, on-line).
3 CONCLUSÃO
A partir da elaboração deste trabalho pode-se verificar a importância de aplicar as teorias ao estudo de caso da empresa NIKE, que contribuiu de forma significativa para entender o sucesso por trás da marca e o elevado grau de relacionamento que a mesma tem com os consumidores, colaboradores, parceiros e funcionários. 
A preocupação com a visão de mundo, conhecida como Weltanschauung, no campo das negociações se mostra muito em alta, uma vez que descobrindo a “W” de cada indivíduo se torna mais fácil entender o que ele pensa e deseja, a partir daí o negociador pode traçar um perfil baseada nas experiências vividas e nos valores que o indivíduo trás consigo. Os estudiosos sobre a questão afirmam que a Weltanschauung é uma questão complexa, e está em constante mudança, por isso a visão de mundo de uma pessoa pode sofrer alterações, dependendo do que ela viveu ou irá viver, portanto, é fundamental descobrir e saber lidar com ela, e entender o impacto que gera nas relações interpessoais e na própria negociação. A própria questão da comunicação mostra-se um fator determinante para se conduzir uma boa negociação. Bem como as metodologias que as empresas adotam para solucionar os conflitos e problemas dentro da empresa. Em destaque a SSM (Soft Systems Methodology), da qual identificamos 2 exemplos bem detalhados, para uma melhorexplicação desta abordagem de visão sistêmica. 
Foi abordado questões referentes à Cultura organizacional de uma empresa, a sua importância para a identificação de possíveis problemas e suas soluções. E referente a isso, convém destacar uma das ferramentas bem usadas nesse meio, Storytelling, que trás um conceito bem recente para uma atividade bem antiga, que é a arte de contar histórias. O que mais uma vez nos leva a pensar na Nike, como ela utiliza a ferramenta e conta a história por trás da marca associando a imagem dos seus colaboradores.
Segundo Joseph Schumpeter (1950) empreendedor é a pessoa capaz converter uma nova ideia ou invenção em uma inovação de sucesso. A NIKE é uma empresa que vive em busca de inovações que se encaixem no perfil real de seu cliente, não sendo um produto meramente de marketing. Para atingir esses objetivos além de centralizar os departamentos detentores dessa inovação quanto aos sonhos dos novos produtos, ela também deixa seus funcionários fazerem os seus horário além de permiti-los praticarem atividades físicas para que os produtos sejam feitos de atletas para atletas, dessa forma tem mais chances de obterem melhores resultados.
A visão que o filme O The Corporation, de Mark Achbar e Jennifer Abbott, tem real relevância sobre a disciplina Ética e Relações humanas no trabalho. O paradoxo que se tornou as corporações, onde ela claramente tem sua importância e trás beneficios e o mal que uma administração fraudulenta pode trazer, sendo muito associada a “maçã podre”. Trazemos mais uma vez a questão da Nike, quando a mesma passou por uma forte crise ao ser acusada de exploração de mão de obra, e como a inteligência e sagacidade de seus diregentes a fez se reerguer e reparar sua imagem, melhorando as condições de vida dos seus funcionários terceirizados, entre outros. Ela buscou difundir uma nova imagem, apostando na questão da sustentablildade, tomou novas atitudes e aplicou esses conceitos em práticas sustentáveis, as quais citamos algumas nesse trabalho. A empresa nos dá uma grande lição de renovação, inovação, da importância de estar se reinventando e aprimorando.
Por fim, foi mencionada neste trabalho a compreensão sobre o Desenvolvimento pessoal e profissional, como potencializar essas características e habilidades. Como depois de tantos escândalos envolvendo sua marca, a Nike reintroduziu em sua filosofia a pratica de uma vida mais saudável e satisfatória. Além de com algumas atitudes conseguiu melhorar a vida dos seus colaboradores. Agregando em seu conceito, diferentes etnias, medidas de praticas sustentáveis, conservação do meio ambiente, melhoramento das condições de trabalho e remuneração, melhorias nas dependências das suas instalações, adotando uma postura de aproximação com a comunidade, enfim, buscando o desenvolvimento profissional e pessoal do seu grupo, conjunto de investimentos e estratégias para continuar fazendo da marca o que ela é e sempre foi, um conceito de referência mundial no ramo de maior empresa de footwear (tênis e afins) e vestuário esportivo do planeta.
REFERÊNCIAS
ACADÊMICO, Brasil, The Corporation, o filme, Brasil, 2012, Disponivel em: < http://blog.brasilacademico.com/2012/02/ha-150-anos-uma-corporacao-era-uma.html> Acesso em: 30 de Março de 2017
ARROYO, João Claudio T. – Teoria do Desenvolvimento Econômico em Schumpeter, Brasil, 2012, Disponível em: <https://pt.slideshare.net/JooCludioArroyo/teoria-do-desenvolvimento-crise-e-inovao-schumpeter> Acesso em: 19 de Abril de 2017.
BASTOS, Marina, Entenda o que é Storytelling e sua necessidade dentro e fora das empresas, São Paulo, 2014, Disponível em: < http://marinabastos.com.br/storytelling/> Acesso em: 29 de Março de 2017
CARVALHO, Luísa Cagica; COSTA, Teresa Gomes da - EMPREENDEDORISMO Uma visão global e integradora Disponível em: <http://www.silabo.pt/Conteudos/7936_PDF.pdf > Acesso em: 14 de Abril de 2017.
CERESOLI, Mirely, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Brasil, 2010, Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/desenvolvimento-pessoal-e-profissional/50912/ Acesso em: 03 de Maio de 2017
CICLOVIVO, Nike tem centro de distribuição altamente sustentável na Europa, Brasil, 2016, Disponível em: <http://ciclovivo.com.br/noticia/nike-tem-centro-de-distribuicao-altamente-sustentavel-na-europa/> Acesso em: 30 de Março de 2017
DINO, Divulgador de Noticias, Empresas utilizam storytelling para engajar colaboradores, Brasil, 2016, Disponível em: < https://noticias.terra.com.br/dino/empresas-utilizam-storytelling-para-engajar-colaboradores,e7142885e4bda41bb00aaf0512b61b29iy6nk5rj.html>
Acesso em: 29 de Março de 2017
EXAME, Como os acionistas ativistas geram mudanças?, Brasil, 2015, 
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/negocios/como-os-acionistas-ativistas-geram-mudancas/> Acesso em: 30 de Março de 2017
LUCÊNA, Aliny; SANTOS, Raniere, Aplicação da Metodologia SSM – Alinhada ao Desenvolvimento da Gestão por aprendizagem: estudo de caso na Marajó Tecidos na Cidade de Caruaru/PE, Salvador, BA, 2009, Disponível em: < http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STP_098_664_14455.pdf > Acesso em: 28 de Março de 2017 
MACEDO, Marcelo. Planejamento de Inovação, Brasil, Disponível em: <http://tvled.egc.ufsc.br/biblioteca/biblioteca/enova_abimaq/Livros%20M%C3%B3dulo%20Avan%C3%A7ado/Planejamento%20da%20inova%C3%A7%C3%A3o.pdf>
Acesso em: 17 de Abril de 2017. 
MARQUES, Jose Roberto, Coaching no Desenvolvimento Pessoal e Profissional, São Paulo, 2016, Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/diferenca-entre-desenvolvimento-pessoal-e-profissional/> Acesso em: 03 de Maio de 2017
MARTINELLI, Dante; GHISI, Flávia; MARTINS, Tálita, Negociação: conceitos e aplicações práticas / Livro Texto (PLT), Ed. Especial Anhanguera - São Paulo: Saraiva, 2010.
MINESTORE, 4 beneficios do uso de Storytelling, Brasil, 2016, Disponivel em: <https://www.minestore.com.br/blog/como-vender-mais-online/4-beneficios-do-uso-do-storytelling/> Acesso em: 29 de Março de 2017
MORSCH, Marcos, Storytelling como habilidade para a liderança, Brasil, 2016, 
Disponivel em: < http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/storytelling-como-habilidade-para-a-lideranca/99433/> Acesso em: 29 de Março de 2017
MOTA, Pedro Lula. Schumpeter: inovação, destruição criadora e desenvolvimento. Disponível em: <http://terracoeconomico.com.br/schumpeter-inovacao-destruicao-criadora-e-desenvolvimento> Acesso em: 13 de Abril de 2017.
MULLER, Vera; RAMMÉ, Carla, Estratégias Globais: Sustentabilidade e Inovação, Brasil, 2014, Disponível em: < http://www.marketingviewer.com.br/estrategias-globais-sustentabilidade-e-inovacao/> Acesso em: 30 de Março de 2017
PORTO, Edson, Por dentro do Planeta Nike, Beaverton (Oregon), 2010, Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT113186-16380,00.html> Acesso em: 17 de Abril de 2017
VENTURI, Macelo; OLIVEIRA, Matheus, et al., Aplicação da Metodologia SSM (Soft Systems Methodology) na dinâmica do fluxo de informações da Área de Logística em uma cervejaria, São Paulo, 2005, Disponível em: < http://legacy.unifacef.com.br/quartocbs/arquivos/04.pdf > Acesso em: 28 de Março de 2017

Continue navegando