Buscar

RESUMO DPC II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

LITISCONSÓRCIO
	Conceito: O conceito inicial do litisconsórcio nos faz, primeiramente, voltar ao conceito de LIDE. Quando há uma lide (caracterizada por uma pretensão qualificada por outra pretensão, resistida) onde o direito material violado atinge mais de uma pessoa, no polo ativo ou passivo, haverá consórcio. É a pluralidade de autores, réus, ou ambos, dentro do mesmo processo. O litisconsórcio irá existir por dois motivos fundantes: A economia processual, Por se tratar de duas ou mais pessoas, haverá o dobro ou mais de gastos, seja por custas de cartório, seja por despesas de perícia, etc. Em suma, encontraremos a economia processual como bom subsídio para a existência do litisconsórcio. Harmonia dos julgados, É evitar decisões conflitantes entre partes que possuem o mesmo direito. Ou seja, duas situações antologicamente iguais não podem ser tratadas de forma diferente. Isso é benéfico para o sistema porque se evita uma pulverização de ações individuais. Teremos uma única ação e se resolve o problema de várias pessoas.
	
	Quanto à posição no processo:
Ativo: pluralidade de autores
Passivo: pluralidade de réus
Misto: pluralidade tanto de autores quanto de réus
	
	Quanto ao momento de formação do litisconsórcio:
Litisconsórcio Inicial:. Via de regra, quem forma o litisconsórcio é o autor, na petição inicial. Este, será o litisconsórcio inicial.
Litisconsórcio Ulterior: É quando o processo já corre, mas, em seu decorrer, se determina a formação do litisconsórcio. É quando se agrega uma pessoa a uma das partes do processo. Ex: Falecimento de uma das partes no processo.
	
	Quanto à obrigatoriedade:
Litisconsórcio facultativo: (REGRA) Quando o litisconsórcio pode ser formado ou não. É uma opção, e nessa situação, as partes podem entrar separadamente, mas escolhem entrar conjuntamente. Poderia ser individual porque cada um é titular de uma relação jurídica.
Litisconsórcio multitudinário: o número de litisconsortes facultativos não pode ser tão excessivo ao ponto de inviabilizar a economia processual. Caso o juiz ache o número muito elevado, poderá estabelecer a quantidade possível, o juiz fraciona o processo em algumas partes. É a desmembração do litisconsórcio facultativo, quanto ao número de litigantes.
Litisconsórcio necessário: (EXCEÇÃO) Acontece quando a lei obrigar a formação do litisconsórcio, ou mesmo quando a natureza da relação jurídica não permitir outra coisa que não o litisconsórcio. Litisconsórcio necessário passivo: Obrigatoriamente o autor tem de formar o litisconsórcio passivo (A quem ele direciona sua ação) em sua petição inicial. O juiz “ex officio” determina que o autor promova a citação de todos os réus. Litisconsórcio necessário ativo: Ocorre quando duas partes são obrigadas a formar o litisconsórcio ativo, ou seja, duas ou mais pessoas, por força de lei ou natureza da relação, são obrigadas a serem autoras em determinado processo. Ex.: ação de usucapião. Sempre se verifica se a relação jurídica discutida no processo pertence a uma pessoa ou a várias pessoas. Ex.: anulação de casamento pode ser proposta pelo MP e, nesse caso, no polo passivo estará o casal (marido e mulher).
	
	Quanto à sorte no direito material:
Litisconsórcio simples: Simples (Exceção) É possível ao juiz proferir uma decisão diferente para cada parte do polo da relação. Ou seja, é quando o resultado pode variar entre aqueles que estão em litisconsórcio. O litisconsórcio simples, normalmente é facultativo. Mas há exceções, como a ação possessória em condomínio. O proprietário pode entrar com a ação com algum/todos coproprietário(s) ou sozinho (Lits. facultativo) mas o resultado será um só para o condomínio (Lits. unitário).
Litisconsórcio unitário: É quando o juiz tem o dever de julgar igual para todos os litisconsortes. O litisconsórcio unitário, normalmente é necessário. Mas há exceções, como o usucapião, onde é obrigatório que se cite os proprietários e vizinhos na ação (Lits necessário) mas o resultado pode ser diferente para cada um dos vizinhos (Lits simples).
Posição dos litisconsortes no processo: Os litisconsortes, autores ou réus, vão praticar atos no processo (Contestar, confessar, recorrer, etc.). A ação de um dos litisconsortes se aproveita a todos? Ou seja, se um confessar, isso serve ao outro?
- Se o litisconsórcio for simples, a decisão não precisa ser igual a todos. Assim, o recurso ou contestação de um, não atrapalha o outro. Nenhum ato de um litisconsorte ajuda ou atrapalha o de outro.
- Se o litisconsórcio for unitário, e a ação for positiva (ações que serão benéficas ao polo, como contestar ou recorrer) se aproveita a todos. Já se a ação for negativa (ações que prejudicam o polo, como confessar) o ato é ineficaz.
	INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
	Conceito: Num determinado processo, onde autor e réu discutem determinado bem jurídico, pode ocorrer a entrada de um terceiro, que até então não era parte. Ou seja, quando a sentença do magistrado fazer coisa julgada, ela só atingirá as partes, assim, se a relação do direito material for entrelaçada ao ponto de atingir outra pessoa, a figura do terceiro irá existir. Intervenção Espontânea: quando o terceiro voluntariamente pretende ingressar em processo alheio. Ou seja, a iniciativa da intervenção parte do próprio terceiro. Assistência, Oposição, Amicus Curiae. Intervenção Provocada: a iniciativa da participação do terceiro provém das partes. Nomeação à autoria, Denunciação da lide, Chamamento ao processo.
	
	INTERVENÇÃO DE TERCEIROS ESPONTÂNEA:
	
	ASSISTÊNCIA: é uma forma de intervenção de terceiros por meio da qual um terceiro ingressa em processo alheio a fim de auxiliar uma das partes.O Assistente espontaneamente vai ingressar no processo com o intuito de ajudar uma das partes. Cabimento: É necessário que haja o INTERESSE JURÍDICO, O interesse jurídico existe quando uma relação jurídica, de que é titular o terceiro, é afetada pela decisão que vier a ser proferida em processo alheio (patrimônio, contrato etc). Interesse jurídico é diferente do interesse fático (moral, econômico, sentimental e etc.). Assistência simples: tem interesse jurídico, mas é menor porque a decisão a ser proferida no processo alheio reflete indiretamente na relação jurídica de que é titular o terceiro. Além disso, o terceiro não tem relação com o adversário do assistido. Já que o assistente simples tem um interesse jurídico menor, a atuação dele é subordinada à atuação do assistido. O assistente simples não pode praticar atos contrários ao assistido. Ele sempre terá uma participação subordinada. Assistência litisconsorcial: é aquele que poderia ter sido parte e não foi. O assistente tem relação direta com o adversário do assistido e seu interesse jurídico é muito forte porque a relação jurídica de que ele é titular está sendo discutido no processo, o mesmo direito do assistido. O assistente litisconsorcial tem atuação autônoma a do assistido. Prazo para ingresso do assistente: a qualquer momento até o transito em julgado. Independente de ser simples ou litisconsorcial, a assistência pode ocorrer a qualquer momento. Se o assistente não é parte e por ser terceiro só fará parte para auxiliar no processo, independente do momento. O assistente no caso de revelia do réu pode apresentar defesa em nome do réu atuando como seu gestor de negócios. A assistência é uma intervenção espontânea. Deve haver um requerimento do terceiro requerendo seu ingresso naquele processo alheio na qualidade de terceiro assistente simples ou litisconsorcial dependendo do caso. Após isso, o juiz irá ouvir as partes a cerca do requerimento (oitiva das partes). Neste caso pode acontecer de uma das partes apresentar uma impugnação ao pedido e o prazo é de 5 dias, E não há suspensão. O juiz autua a impugnação em apenso, e determina a oitiva o terceiro que requereu o ingresso por conta do princípio do contraditório. A partir dai pode haver produção de provas (das duas partes) na impugnação e o juiz decidirá se o terceiro pode ingressar ou não no processo, uma decisãointerlocutória do juiz. Não havendo nenhuma impugnação ocorre o deferimento do ingresso e o terceiro passa a ser terceiro.
	
	“AMICUS CURIAE”: O assistente é diferente do amicus curiae que é o amigo da corte. Ele é um terceiro que intervém em processo alheio a fim de auxiliar no debate da causa. É uma intervenção democrática, teremos outras opiniões no processo. Não é qualquer processo que terá intervenção de amicus curiae, as hipóteses são: ADI – ação direta de inconstitucionalidade: Análise de repercussão geral no recurso extraordinário. Normalmente não são particulares que requerem o ingresso como amicus curiae, geralmente são ONGs, Universidades, Igreja Católica já entrou no caso da lei de biossegurança, Associações e etc., que no geral, tem interesse em debater. Não é um assistente, é um terceiro interessado em debater porque querem debater as causas que geralmente são mais técnicas. O Amicus Curiae não tem interesse jurídico e sim interesse Institucional, somente no debate sem se preocupar com quem irá ganhar ou perder. Por exemplo, participação de Amicus para declarar inconstitucionalidade de alguns artigos do CPC, uma associação chamada IBDP entrou como terceiro para debater. O juiz inclusive pode convocar terceiros como amicus curiae.
	
	OPOSIÇÃO: É uma intervenção de terceiros voluntária, o terceiro deduz em juízo pretensão incompatível com os interesses do autor e do réu em processo de conhecimento pendente. Quando o terceiro ingressa no processo como opoente, gera duas ações: Ação principal e Ação de Oposição, que são concomitantes. E esse terceiro tem interesse de ganhar, portanto, ele passa a ser parte do processo. Requisitos: O processo deve ser de CONHECIMENTO pendente; O terceiro tem uma pretensão, e esta deve ser incompatível com a do autor e réu, e esta pretensão deve ser divergente para que seja uma oposição. Características: Facultatividade, ou seja, o terceiro PODE se opor, não é obrigatório. Unidade Procedimental: A ação principal e a oposição irão tramitar conjuntamente e serão decididas na mesma sentença, sendo que a oposição será julgada primeiro; Relação Jurídica que se forma entre os opostos é im Litisconsórcio Passivo Unitário Simples. O prazo para entrar com a Oposição é até a audiência de instrução e julgamento (AIJ), que serve para produção de provas e depois profere a sentença. Procedimento: Petição inicial da ação de oposição; distribuição por dependência ao processo em curso, pode ser livre (qualquer vara) ou dependente (só vai para vara que o processo está em curso); Juízo de admissibilidade, o juiz pode rejeitar liminarmente a oposição, mas se o juiz aceitar, deve citar os opostos (réus) na pessoa de seus advogados. Defesa dos Opostos: o prazo é de 15 dias, e não vigora o prazo em dobro (litisconsórcio); Depois disso há a unidade procedimental e a prolação da sentença, onde o juiz julga primeiro a oposição, se julgar improcedente, julga a ação principal. Sucumbência: Serão duas verbas de sucumbência
	INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
	INTERVENÇÃO DE TERCEIROS PROVOCADA:
	
	NOMEAÇÃO À AUTORIA : O réu, equivocadamente demandado, nomeia à autoria a terceiro a fim de corrigir a legitimidade passiva. O réu é nomeante e o terceiro é o nomeado. OBJETIVOS: Correção da legitimidade passiva; Economia processual; Hipóteses de cabimento: Detenção: O detentor não é proprietário ou possuidor, ele conserva a posse em nome do possuidor e em cumprimento às suas ordens, ele está na coisa, ele é o empregado, caseiro do sítio, o detentor é demandado numa ação que tem propriedade ou posse. Ação de Indenização: em que o réu praticou ato por ordem ou instrução de terceiro, ele é citado na ação que pleiteia um dano, mas ele praticou o ato dano em cumprimento à ordem de terceiro. Prazo: Prazo para defesa do réu original (15 dias), é o prazo para apresentar a nomeação à autoria, e se ele não nomear a autoria, e o juiz observar a ilegitimidade, o processo se extingue sem resolução do mérito. Requisito: Dupla Aceitação: O autor e o nomeado devem concordar com a nome -ação à autoria. Se o autor concorda/omite-se, ocorre a citação do nomeado e este será citado para aceitar ou não a nomeação. Se o autor não concorda, prossegue o processo contra o nomeante. Se o nomeado concorda/omite-se, há a dupla aceitação, e o réu original (nomeante) retira-se da relação processual e o nomeado ingressa. Se ele não concorda, o processo prossegue conta o nomeante. Responsabilidade do nomeante: O réu tem o dever de nomear a autoria quando cabível sob pena de responsabilidade por perdas e danos, devendo nomear a pessoa certa.
	
	DENUNCIAÇÃO DA LIDE: Caracteriza-se por ser uma ação de regresso em “simultaneus processus” (mesmo processo) proponível tanto pelo autor como pelo réu em face de um terceiro contra quem tem direito de regresso caso venha a sucumbir na ação principal. Pode haver várias denunciações à lide, o critério é o de economia processual. É uma intervenção de garantia. Permite que a parte possa trazer ao processo, alguém que vá responder regressivamente no futuro. Ou seja, caso você perca a ação principal, poderá cobrar do terceiro o que perdeu. Objetivos: Evitar posterior propositura de ação de regresso; economia processual, pois só há um processo resolvendo duas lides. Hipóteses: Evicção (OBRIGATÓRIA): É a perda da coisa por decisão judicial. Ex: O sujeito A vende imóvel para B, que não o pertence. No entanto, C, verdadeiro proprietário, entra com processo contra B, que está na posse do imóvel. Como C é o real proprietário do imóvel, B pode denunciar A a lide, afim de praticar a economia processual e regredir a ele no futuro. Todo aquele que vende a outro, algo que não lhe pertence, está subordinado a evicção. Posse Direta (FACULTATIVA): Quando o possuidor direto é demandado e pode denunciar a lide o possuidor indireto ou proprietário contra quem tem direito de regresso; Direito de Regresso (FACULTATIVA): Quando o autor ou réu tiverem direito de regresso conta terceiro por lei ou contrato, é possível a denunciação da lide do terceiro. O estado responde objetivamente pelos danos causados a seus servidores, mas este tem direito de regresso contra seus servidores desde que comprovado dolo/culpa. Nos casos de responsabilidade objetiva do estado, a jurisprudência tem entendido que não é possível a denunciação à lide do agente publico causado do dano, pois neste caso haveria confusão entre a responsabilidade objetiva e subjetiva. Autor denuncia a lide na petição inicial, enquanto o réu no prazo de defesa. A posição que o denunciado ocupa na ação principal é: 1ª corrente: Assistente simples do denunciante (Nelson Nery); 2ª corrente: Assistente Litisconsorcial (Cândido Dinamarco) e 3ª corrente: Litisconsorte. A jurisprudência adota a terceira corrente de litisconsorte e é litisconsórcio Ulterior, facultativo e Unitário, porque na ação principal o resultado é o mesmo.
	
	CHAMAMENTO AO PROCESSO: É uma intervenção em casos de solidariedade. O réu chama 3º para integrar polo passivo. Trata-se de litisconsórcio ulterior passivo, onde o réu chama ao processo os demais obrigados.
Como o credor não é obrigado a demandar todos os solidários, cabe ao réu fazê-lo, se achar necessário (facultativo).
a) Fiador que chama devedor
O devedor não pode trazer o fiador, mas em caso de fiador ser demandado sozinho, ele pode trazer o devedor principal.
b) Fiador que chama demais fiadores
Num contrato onde há vários fiadores, e apenas um é demandado em determinado processo, aquele que foi réu pode chamar os outros ao processo.
c) Devedor que chama demais devedores
São chamados ao processo as demais pessoas que contraíram a dívida.
	COMPETÊNCIA
	MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA: Pode ser alterada por: Vontade das Partes: Prorrogação de competência; Foro de Eleição: Cláusula aposta num contrato por meio da qual as partes estipulam o foro competente para dirimir conflitos oriundos daquele contrato, desde que a regra seja de competência relativa. Quando estiver diante de contrato de adesão o juiz pode declarara nulidade da cláusula de eleição do foro e pode ser feita de oficio pelo juiz. Pela Lei: Através da Conexão e Continência. A consequência é o JUIZO PROVENTO, e para saber qual é o juízo provento deve-se analisar o art. 219 em confronto com o 106. Pelo 106, o juízo provento é onde ocorreu o despacho, que determina a citação do réu, em primeiro lugar, tem-se entendido que só aplica p 106 quando os juízo tiverem a mesma competência territorial. Para compatibilizar, tem-se entendido que só aplica o 219 quando os juízos tiverem a competência territorial diferente.
	
	REGRA DA “PERPETUATIO JURISDICTIONES”: Regra segunda a qual a competência é determinada no momento da propositura da ação e não mais se modifica. Se o réu mudar de domicilio, não muda o juízo de competência. EXCEÇÃO: Na hipótese de Supressão de órgão do poder judiciário (vara de piraporinha: é extinta, ai distribui os processos) e de Alteração superveniente de regra de competência absoluta (Assédio Moral na relação de emprego: é proposta na Justiça Estadual ou do Trabalho? Na do Trabalho, então as ações que estavam na Justiça Estadual foram para a Justiça do Trabalho).
	
	Jurisdição Brasileira: Há duas hipóteses de jurisdição que o ordenamento abrange: Jurisdição exclusiva: Acontece quando o bem imóvel é situado no Brasil ou o inventário de bens é feito no Brasil. Jurisdição concorrente: Quando o réu é domiciliado no Brasil (Ainda que a obrigação tenha sido cumprida em outro lugar), quando a obrigação é cumprida aqui (Ainda que tenha sido firmada em outro lugar) e quando ação originária for proposta no Brasil. Nestes casos, há a análise da sentença estrangeira, que deve passar pelo STJ, para ser homologada e ter validade em terras brasileiras.
Justiça Competente: Justiça Especial: Trabalho, Militar e Eleitoral; Justiça Comum: Estadual e Federal; OBS: Intervindo a união, a competência se desloca para a justiça federal, ainda que no meio do processo.
São competências da Justiça Federal: Interesses da união, autarquia e empresa pública; Ações entre estado/organismo estrangeiro contra município ou pessoa; Causa fundada exclusivamente em tratado ou contrato internacional; Ações relativas à grave relação de direitos humanos; Direitos indígenas; Mandado de segurança/habeas data; Exequato de carta rogatória ou sentença estrangeira; Ações de nacionalidade/naturalização.
OBS: Quando determinada comarca não for sede de juízo federal ou em caso de ação do segurado em face do INSS.
Competências Originárias dos Tribunais: Competências originárias do STF: Art. 102, I. Competências originárias do STJ: Art. 105, I. Competências originárias do TRF: Art. 108, I. Competências originárias do TJ: Regimento interno de todos os TJ.
	
	Foro Competente: Foro competente é o local onde o juízo exerce jurisdição. Foro geral: Domicílio do réu, Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, a ação será proposta onde ele for encontrado, ou no domicílio do autor. Se o réu morar fora do Brasil, ação deve ser proposta no foro de domicílio do autor. Se autor e réu residirem fora do Brasil, a ação deve ser proposta em qualquer foro. Havendo dois ou mais réu, a ação será demandada no domicílio de qualquer deles.
Se o réu for pessoa jurídica, a ação deve ser proposta no foro da sede ou sucursal. 
A. Foros especiais
Ação real (Bens imóveis) – Foro da situação da coisa.
Ação de inventário ou partilha – Domicílio do autor da herança.
Ação de separação, divórcio ou anulação – Foro de domicílio da mulher.
Ação de alimentos – Foro de domicílio do alimentando.
Ação que exige cumprimento de obrigação – Foro onde a obrigação deve ser satisfeita.
Ação de anulação de títulos de crédito – Foro de domicílio do devedor.
Ação de reparação de danos – Foro do lugar do ato ou fato.
Reparação de danos em acidente de veículos – Foro do domicílio do autor ou local do fato.
A primeira verificação é se o local da ação deve ser foro especial. Não sendo, verifica-se o foro geral.
Juízo Competente: Juízo = Vara/Órgão competente. São determinados de acordo com a matéria e de acordo coma lei de organização judiciária.
	
	Critérios para determinação da competência:
Pessoal: Levando em conta a pessoa;
Territorial: Levando em conta o local;
Material: Levando em conta a matéria;
Hierárquico: Levando em conta a hierarquia judiciária;
Valor da causa: Juizados especiais civis, federais e da fazenda pública.
	COMPETÊNCIA
	INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
	INCOMPETÊNCIA RELATIVA
	
	Tipo: É um vício insanável, enquanto perdurar a incompetência, durar o vício.
	Tipo: É um vício sanável, ou seja, se ele não for alegado no momento adequado, desaparece. Ocorre a prorrogação de competência, o juízo que era relativamente incompetente, passou a ser competente.
	
	Manifestação: Pode ser conhecida como “ex officio”, ou seja, o juiz pode, sem provocação, se manifestar acerca da incompetência absoluta. As partes podem alegar a qualquer tempo, até 2 ano após o transito em julgado.
	Manifestação: Não pode ser conhecida como “ex officio” pelo juiz.
	
	Forma: A forma de alegar o vício é na preliminar de contestação feita pelo réu. Contestação é um tipo de defesa do réu, e nesta, ele faz uma defesa preliminar (alega matéria que antecedem a defesa de mérito [ex: falta de condições da ação] e defesa no mérito [quanto ao objeto, ao pedido do autor]) Pode o réu ou o autor alegar a incompetência a QUALQUER momento.
	Forma: Deve ser alegada pelo réu no prazo de 15 dias após a juntada no mandado de citação por meio de exceção de incompetência, é junto com a contestação, mas são peças diferentes. Se não alegar no prazo, ocorre a prorrogação de competência.
	
	Consequência: Nulidade dos atos decisórios e remetem-se os autos ao juízo competente.
	Consequência: Quando o juiz acolhe a alegação de incompetência, o juiz irá remeter os autos para o juízo competente, então o juiz irá aproveitar os autos do processo.
	
	Momento/Critério: Tem-se esse vício quando critério utilizado pela lei para saber a competência é a MATÉRIA, PESSOA e HIERARQUIA. Ex: Matéria da União é de competência da Justiça Federal e o sujeito a propôs na Justiça Estadual. (PESSOA) Propor ação de separação na Justiça do Trabalho (MATÉRIA) Juiz de 1º Grau receber ação de competência do Tribunal de Justiça (HIERARQUIA).
	Momento/Critério: O critério é o do território que é o lugar de domicílio do réu. Ex: Ação de cobrança proposta em Barueri, em que o autor mora em SP e o réu em Coritiba: O juiz não pode remeter os autos de ofício para o juízo competente, só o réu que pode. EXCEÇÃO: Art. 95, CPC: Ação de direito real sobre um bem imóvel, traz regra de competência absoluta, então o autor não pode optar pela competência, apesar do critério ser de território.
O critério também é do valor da causa. Ex: A regra é que ações de até 40 s.m. devem ser propostas no JEC, mas é competência relativa, pode-se propor na Justiça Comum. EXCEÇÃO: Está na lei, que as ações de até 60 s.m. de cunho federal devem ser propostas no JEF e no JEFP, é de competência ABSOLUTA.
	PRAZOS PROCESSUAIS
	Classificação:
Prazos Legais: são os prazos fixados em lei, a lei já previamente estipula o prazo para determinado ato. Podem fixar em dias, meses, anos, horas, minutos e semanas. (Peremptórios) Prazos Judiciais: São os prazos fixados pelo juiz entre 20 e 60 dias, a lei permitiu essa liberdade. Se a lei, e nem o juiz fixar algum prazo, entende-se que o prazo para a prática do ato é de 5 dias. (Dilatório)
Prazos Peremptórios: Não podem ser alterados pelas partes e pelo juiz. Não cabe acordo entre as partes para modificar o prazo. Prazos Dilatórios: Podem ser alterados por acordo entre as partes e pelo juiz.
Prazos Próprios: São aqueles dirigidos as partes e cuja não observância acarreta a impossibilidade de pratica do ato processual. Se as partes não praticarem o ato dentro do prazo, perdem a possibilidade de praticar o ato (preclusão). Prazos Impróprios: São dirigidos ao juiz e cuja não observância não acarreta conseqüência.
Prazos DiferenciadosLitisconsórcio com procuradores diferentes: Prazo em dobro para se manifestar nos autos. Litisconsórcio ativo e passivo com advogados diferentes. É automático.
MP e Fazenda Pública: Tem prazo quádruplo pra contestar e em dobro para recorrer.
Defensoria pública: prazo em dobro
Advogados da União: prazo em dobro (legal)
Críticas: Alguns alegam que estes prazos ferem o princípio da isonomia/igualdade. O mais criticado é o art. 188, porém tem-se entendido que é constitucional pois trata desigualmente os desiguais.
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS
INTERRUPÇÃO: A contagem do prazo tem inicio, porém, sobrevindo a causa interruptiva cessa a contagem do prazo. Finda a causa interruptiva a recontagem do prazo recomeça de forma integral.
SUSPENÇÃO: O prazo corre normalmente até a causa suspensiva, finda a causa suspensiva o pra volta a correr pelo prazo remanescente.
PRECLUSÃO: É a perda da oportunidade de praticar o ato processual.
A) Preclusão temporal: é a perda da possibilidade do ato processual pela perda do prazo. Consequência: Não poder praticar o ato novamente.
B) Preclusão consumativa: é a perda da possibilidade de prática dos atos processuais por eles já terem sido praticados. Não podem praticar mais de uma vez.
C )Preclusão lógica: é a perda da possibilidade de prática dos atos processuais por já ter sido praticado outro ato logicamente incompatível.
D) Preclusão pro judicato: preclusão para o juiz. Não tem preclusão temporal para o juiz. Mas o juiz não pode redecidir questões já decididas, há uma exceção que é das matérias de ordem publica. E também não pode ter duas atitudes incompatíveis.
	PRAZOS PROCESSUAIS
	REGRAS APLICÁVEIS PARA CONTAGEM DE PRAZOS
	1ª REGRA: EXCLUI-SE O PRIMEIRO DIA DO PRAZO E INCLUI-SE O DIA DO TÉRMINO DO PRAZO: O dia do início do prazo é o dia da ciência do ato. A ciência do ato se dá por duas formas:
CITAÇÃO: Ciência do réu de que contra ele foi proposta uma ação. Cada forma de citação terá um dia de inicio de contagem de prazo especifico. É um ato pessoal que só o réu pode receber.
Espécies:
A) Citação por carta: (Regra Geral) É uma carta entregue pelos correios. Nesta carta está uma cópia da petição inicial e um AR que é necessário ser assinado para comprovação do recebimento, e deve ser devolvido ao fórum. Data de início da contagem: juntada do AR assinado no processo.
B) Citação por mandado: É uma ordem do juiz dirigida a um oficial de justiça para que ele promova a citação do réu. O oficial de justiça vai até o endereço entregar para o réu uma via do mandão com a petição inicial a segunda via é assinada pelo réu para comprovação que é devolvida ao fórum e o cartório faz a juntada dos autos. Data de início de contagem: Juntada dos autos do mandado de citação cumprido.
C) Citação por hora certa: também é por mandado, mas é cabível quando houver suspeita de ocultação do réu. O oficial de justiça intima a pessoas da família ou o vizinho de que irá retornar no dia seguinte no horário previamente acordado, ele deve ir pelo menos 3x procurar o réu. No dia e horário marcado se o réu estiver ele procede à citação, se não, ele dá o réu como por citado na pessoa do parente ou vizinho que havia sido intimado. Se ninguém estiver o réu se dá por citado. E assim o oficial de justiça devolverá o mandado ao cartório para juntada dos autos e assim expedida a carta de citação do réu, como formalidade.
D) Citação por edital: é cabível quando o réu estiver em local incerto ou desconhecido. É uma exceção, ou seja, para que seja usada deve ter sido esgotadas as diligencias para localização do paradeiro do réu. Será publicado no diário oficial e em um jornal local um edital de citação dando ciência ao réu acerca da ação proposta e informando o prazo de apresentação de defesa. O edital de citação deve ser afixado também no fórum. Todo edital tem um prazo de espera (do edital) que varia entre 20 e 60 dias a critério do juiz. O prazo de espera é contado a partir do dia da publicação. Após o termino desse prazo de defesa, exclui o primeiro dia e começa a contar no dia seguinte. O dia de inicio do prazo de defesa é a data do término do prazo de espera do edital.
E) Citação por carta precatória: É uma citação por mandado, é usada quando o réu esta localizada em outra comarca, e nessa comarca o oficial de justiça irá citar o réu, Depois de citado, a carta precatória será devolvida ao juízo deprecante. Data de inicio de contagem: juntada da carta precatória cumprida no juízo deprecante.
F) Vários réus: a data de inicio é a data da juntada do ultimo mandado ou AR cumprido.
OBS: NÃO CONTA O DIA DA PUBLICAÇÃO, E SIM O DIA UTIL SEGUINTE! Se o réu não apresenta defesa no prazo, é considerado réu revel, onde há a presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor.
INTIMAÇÃO: Ato de ciência dirigido a qualquer sujeito no processo.
Por carta: data de inicio da contagem do prazo: juntada dos autos ou AR cumprido.
Por mandado: data de inicio da contagem do prazo: juntada dos autos do mandado cumprido.
Por intimação eletrônica: é feita através de publicação do ato processual no diário da justiça eletrônico. Os advogados são intimados através do diário da justiça eletrônico. Duas data são consideradas: data de disponibilização (disponibilidade de informações no portal) e a data de publicação (o dia útil seguinte da disponibilização) data de inicio da contagem do prazo: data da publicação.
Intimação pessoas: É exigida sempre para os membros do MP, as vezes para os advogados da união e defensores públicos. Eles tem vista pessoal dos autos, que saem do fórum e vão até seus respectivos gabinetes. data de inicio da contagem do prazo: no dia seguinte, após a vista pessoal do autos (considera-se na vista: autos assinados e carimbados) para alguns atos específicos a lei determina essa intimação pessoal das partes, sendo feita na pessoa da parte e não através dos advogados.
	
	
	2ª REGRA: A CONTAGEM DOS PRAZOS SEMPRE COMEÇA E TERMINA EM DIA ÚTIL: Não começa ou termina a contagem dos prazos num sábado, domingo ou feriado, pula para o dia seguinte útil. No fórum tem publicado o que ele considera feriado.
	
	
	3ª REGRA: A CONTAGEM DE PRAZOS SE DÁ DE MODO ININTERRUPTO: Se existem sábados, domingos ou feriados no meio do prazo, eles são considerados na contagem.

Outros materiais