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Lesões agressivas e não agressivas

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 28/03/2018
LESÃO AGRESSIVA X LESÃO NÃO AGRESSIVA
FRATURAS
Conceito: Solução de continuidade óssea.
Causas: traumáticas (atropelamentos, quedas…), patologia (rupturas do tecido ósseo associadas a outras doenças ósseas (do osso ou com fundo metabólico)), estresse de proteção, fadiga (ocorre em animais de atividades de trabalhos ou de corrida), defeito iatrogênico (lesão produzida pelo próprio veterinário).
RADIOGRAFIA
	2 exposições ortogonais;
	Incluir as articulações adjacentes ao osso foco;
	Em jovens tomar atenção à placa de crescimento;
	Use o membro contralateral como referência para cirurgias;
	Use o feixe de raio X na horizontal se necessário;
	Aumente os fatores de exposição se o membro estiver edemaciado
	se fratura muito fina for suspeitada e não visualizada repetir o estudo em 7 dias
	Exposições dinâmicas podem ser necessárias (EXPOSIÇÃO DINÂMICA É AQUELA QUE SE PRODUZ MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO E OBTÉM-SE IMAGENS EM VARIADAS POSIÇÕES) 
	Lembre-se a radiografia não oferece informações sobre a cartilagem articular ou tecido mole adjacente
SINAIS RADIOGRÁFICOS DA FRATURAS
	Identificar o osso através do contorno do mesmo
	Interrupção do contorno normal do osso, da córtex ou do padrão trabeculado
	Linhas radiolucentes (quando aparece escuro na imagem – pode ser forâmen nutridor!) devem ser vistas com cuidado 
	Aumento de radiopacidade em fraturas impactadas ou sobrepostas 
	Observar fragmentos livres pequenos
	Material de projeto balístico ou gás podem estar presentes
	Observar evidências de cicatrização (neoformação óssea) 
	Observar osteopenia e atrofia por desuso
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
1. Número de fragmentos
- simples (2 fragmentos)
- 3 fragmentos ou mais é múltipla
- muitos fragmentos e pequenos fragmentos – fratura cominutiva
- fratura segmental (um segmento de osso especifico)
2. Contato com o meio ambiente
- aberta ou exposta (se ha contato com o ar esta em contato com o ambiente) 
- fechada
3. Envolvimento da córtex
- completa (quando separa completamente os fragmentos)
- incompleta (fratura longitudinal ou quando apenas uma lasca do osso sai – não separação dos fragmentos)
4. Direção da linha de fratura
- transversa – 90° em relação ao eixo longitudinal do osso
- obliqua - fratura de 45° de ângulo curto ou de 60° (curta ou longa)
- espiral linha de fratura faz uma volta como se fosse um S no osso
- longitudinal – chamam erroneamente de fissura
- irregular – é quando tem vários fragmentos e várias direções (se dão muito em ossos planos ou irregulares)
5. Fratura em lasca ou em fatia
6. Fraturas articulares – limites da capsula articular (dentro da articulação)
7. Avulsão (por arrancamento – tendão e osso)
8. Por estresse ou fadiga
9. Por impactação ou compressão (quando um fragmento “entra dentro do outro”)
10. Associada a luxação (luxação é um desencontro entre a superfície de uma articulação móvel – alteração de encaixe)
11. Classificação de Salter-Harris: envolvimento de metáfise e placa de crescimento, ocorre em indivíduos jovens. Quando houver deslocamento da placa de crescimento é considerado Salter Harris tipo I; Quando além da linha de crescimento, houver um ligamento proximal metafisário é chamada de Salter Harris tipo II; Quando for epifisário é Salter Harris é tipo III; Quando houver 2 fragmentos, um metafisário e outro epifisário na mesma fratura, IV; Quando houver impactação na linha de crescimento, classifica-se como tipo V.
LOCALIZAÇÃO
Ossos envolvidos
Local do osso
Articulação
Coaptados, parcialmente coaptados ou desviados – fragmentos
Gato: solução de continuidade óssea de ossos rádio e ulna esquerdos. 
Radio: Duas linhas de fratura no rádio (Fraturas múltiplas transversais com o osso rádio) Fratura fechada e linha de fratura proximal parcialmente coaptados e linha de fratura distal desviados
Osso ulna: Fratura simples, fechada, linha de fratura oblíqua ou em espiral no terço distal da diáfise do osso ulna.
RADIOGRAFIA DE FRATURAS
Pós-operatória:
Usar os quatro “as”: aposição (encaixe dos fragmentos ósseos), alinhamento, angulação, aparato (o implante ósseo: pode ser pino, parafuso...) 
CICATRIZAÇÃO DAS FRATURAS
Cicatrização primária ou por primeira intenção se da quando os fragmentos estão totalmente coaptados e a fixação é rígida (não permite que os fragmentos ossos se mobilizem – com placa, parafusos…) não ha formação de calo ósseo, de 6 a 12 semanas desaparece a linha de fratura, podendo remover ou não os implantes ósseos;
Cicatrização secundária é aquela em que ocorre algum nível de mobilidade entre os fragmentos ósseos, mesmo usando pinos para aproximar os fragmentos, tentando imobilizá-los, essa fixação não é rígida e ocorre algum nível de movimentação que causam microlesões no processo e estimula o processo de cicatrização (pois tem mais estímulo e é mais rápida) – migração fibroblastos (calo mole) e o tecido conjuntivo pode ser substituído por tecido ósseo (calo ósseo) se a movimentação for pequena
Calo fibroso – calo cartilaginoso – calo ósseo – depois é remodelado para ficar o mais parecido possível com o osso original 
O tempo de recuperação de uma fratura em um indivíduo adulto normal é de 4 a 6 semanas
Avaliar os 6 “as” subsequentemente – a cada 15 dias
	Aposição
	Alinhamento
	Angulação
	Aparato (pode sofrer fratura, migração, pode romper o fio de aço...)
	Atividade cicatricial óssea (se tá tendo neodeposição óssea ou não)
	Arquitetura do osso e tecido mole
Quando se considera uma fratura cicatrizada radiograficamente? Quando não tiver evidências da linha de fratura!!!
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
	União retardada: quando não tem evidências de formação de calo ósseo (+/- 3 semanas)
	Não união: quando depois de esperadas 12 semanas, não ocorreu cicatrização
	Má união: quando ossificou e ficou desalinhado/torto
	Calo exuberante: quando deposita material ósseo excessivamente na linha de fratura
	Osteomielite: contaminação e processo infeccioso instalado no tecido ósseo da fratura (ocorre muito em fratura exposta)
	Sequestro ósseo: quando usa-se haste e começa a reabsorver osso em torno do aparato ortopédico
	Transformação neoplásica: processo inflamatório crônico em torno do aparato ortopédico podendo virar neoplasia (após anos...)
	Metalose: processo degenerativo do metal fazendo efeitos não desejáveis no organismo

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