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DIREITO CONSTITUCIONAL I PROFª ALINA ROSSI VISÃO GERAL • Módulo I – Introdução ao Direito Constitucional. • Módulo II – Constituição: conceitos, classificações, elementos, breve histórico e estrutura. • Módulo III – Poder Constituinte. • Módulo IV – Preâmbulo constitucional, fundamentos e objetivos da República Federativa do Brasil. • Módulo V – Normas constitucionais: aplicabilidade e interpretação. • Módulo VI – Supremacia Constitucional. • Módulo VII – Processo legislativo. MÓDULO I – INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL a. Sociedade • É resultante de uma necessidade natural do homem, fruto da necessidade ou até mesmo da vontade humana. a.1. Elementos da sociedade • Finalidade ou valor social – bem comum - condições ideais para que cada homem e cada grupo atinjam seus objetivos particulares, favorecendo o desenvolvimento integral da personalidade humana. • Manifestações de conjunto ordenadas – manifestação conjunta, visando àquele fim. A ação tem que ser coordenada para a liberdade individual seja preservada. Requisitos: Reiteração – permanência. Ordem Adequação • Poder social – É despersonalizado: pertence ao grupo, ao sistema. Se obtem pelo consentimento dos que a ele se submetem b. Elementos do Estado Estado - “Ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território” – Dallari. Há diversas opiniões sobre quais seriam os elementos. i. Elementos materiais Território Povo ii. Elemento formal Poder ou soberania Território - É o limite espacial dentro do qual o Estado exerce de modo efetivo e exclusivo o poder de império sobre pessoas e bens. Consiste no lugar onde o País exerce a sua soberania, que vem a ser a livre vontade do povo, sem que um terceiro venha intervir. Povo – Conjunto de cidadão do Estado. O Estado se forma para o povo. “Conjunto de indivíduos que, através de um momento jurídico, se unem para constituir o Estado, estabelecendo com este um vínculo de caráter permanente, participando da formação de vontade do Estado e do exercício do poder soberano” – Dallari. Todos que integram o Estado adquirem a condição de cidadãos. Poder - O grupo social é uma reunião de indivíduos sobre determinadas regras. Para que essas regras existam, é necessário que alguma força as produza, para que permaneçam, alguma força deve aplica-la, com a aceitação dos membros do grupo. d. Formas de governo (sistema político) Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado de organiza a fim de exercer seu poder sobre a sociedade. São formas de governo: • Monarquia: Caracterizada pela vitaliciedade do poder, que é confiado a uma pessoa física, que está no cargo por razões históricas tradicionais • República: Caracterizada pela temporalidade do poder e seu exercício é atribuído ao povo. O Chefe de Estado é escolhido periodicamente e presta conta de seus atos. República direta – população exerce diretamente as funções de Estado República presidencial – o presidente ocupa a função de chefe de Estado e chefe de governo República parlamentar – presidente ocupa a função de chefe de Estado e o conselho de ministros com a chefia de governo. Não confunda: Forma de governo (sistema político) Forma de Estado Sistema de governo (regime de governo) • República • Monarquia • Unitário • Federal • Monarquia • Presidencialismo • Parlamentarismo e. Estado Federal • O modo de exercício do poder político em função do território dá origem ao conceito de forma de Estado. • Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se o Estado unitário. • A repartição de poderes autônomos constitui o Estado Federal. • O federalismo baseia-se na união de coletividades políticas autônomas. • O Estado Federal, o todo, é dotado de soberania – poder supremo consistente na capacidade de autodeterminação. Os Estados federados são titulares de autonomia – governo próprio dentro das competências traçadas pela CF. DIREITO CONSTITUCIONAL a. Introdução • Visibilidade política do STF. • Constitucionalização do Direito infraconstitucional – incidência prática em todo ordenamento jurídico. • O direito constitucional “configura-se como Direito Público fundamental por referir-se diretamente à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política”. José Afonso da Silva. • Direito como sistema uno, indivisível x Dicotomia do Direito Público / Direito Privado. • Eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Influência do Direito Constitucional sobre o direito privado. Dignidade da pessoa humana – fundamento da República Federativa do Brasil. Despatrimonialização do Direito Civil. b. Conceito de Direito Constitucional • “É a parte do Direito Público que “fixa os fundamentos estruturais do Estado” - Pontes de Miranda. • “É um ramo do Direito Público, destacado por ser fundamental à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política” - Alexandre de Moraes. • “É o ramo do estudo jurídico dedicado à estrutura básica do ordenamento normativo. Nele se examinam as regras matrizes de todo o direito positivo... O objeto imediato do Direito constitucional é a Constituição, e aqui se desenvolvem os esforços por compreender em que consiste, como ela é, quais suas funções, tudo propiciando as bases para o aprimoramento constante e necessário das normas de proteção e promoção dos valores que resultam da necessidade de respeito à dignidade da pessoa humana” - Gilmar Mendes e Paulo G B Branco. c. Constitucionalismo e Neoconstitucionalismo • Constitucionalismo – teoria que determina a limitação de poder com fins garantísticos. Inviabiliza que os governantes façam que seus interesses prevaleçam sobre o interesse público (limitação do poder arbitrário). Em suma: limitação ao poder + prevalência dos direitos fundamentais. • Neoconstitucionalismo – desenvolvido a partir do início do séc XXI. Constitucionalismo pós-moderno. 2ª Guerra Mundial. Busca, além de tudo que a teoria do constitucionalismo prega, a eficácia da constituição, através da concretização dos direitos fundamentais.
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