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2 Aula 1 e 2 EDC UNIP (19.02.18 e 12.03.18)

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Análise de Custos
Programa
1 – Estrutura da Demonstração dos Lucros (ou Prejuízos) Acumulados
1.1 Conceito, importância e considerações gerais. 
1.2 Ajuste de exercícios anteriores. 
1.3 Proposta geral de destinação do lucro do período. 
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
1.5 Estrutura básica, aspectos legais e considerações do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis – CPC.
2 – Estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
2.2 Proposta geral de destinação do lucro do período e demais itens considerados na 
Demonstração dos Lucros (ou Prejuízos) Acumulados;
2.1 Conceito, importância e considerações gerais; .
Programa (cont.)
3.1 Conceito, importância e considerações gerais;
3.2 Metodologias de elaboração do DFC (direto e indireto); 
3.3 Estruturação Básica, aspectos legais e considerações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
2.3 Estruturação Básica, aspectos legais e considerações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
3 – Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa 
Prova: 8,0
Trabalho: 2,0
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA (cont.)
1.1 Conceito, importância e considerações gerais. 
Finalidade das demonstrações contábeis 
Demonstrações contábeis de propósito geral (referidas simplesmente como demonstrações 
contábeis): são aquelas cujo propósito reside no atendimento das necessidades informacionais 
de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios 
especificamente planejados para atender às suas necessidades peculiares.
Notas explicativas: contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações 
contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de 
itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos 
critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. 
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Finalidade das demonstrações contábeis 
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e 
financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de 
proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos 
fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e 
tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os 
resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão 
diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as 
demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Finalidade das demonstrações contábeis 
(a) ativos; 
(b) passivos; 
(c) patrimônio líquido; 
(d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; 
(e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a 
eles; e 
(f) fluxos de caixa. Essas informações, juntamente com outras informações constantes das 
notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros 
fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua gera
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Conjunto completo de demonstrações contábeis 
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
(a) balanço patrimonial ao final do período; (b1) demonstração do resultado do período; (b2) 
demonstração do resultado abrangente do período; (c) demonstração das mutações do 
patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período (e) notas 
explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações 
elucidativas; 
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações: Ativo - Ativo Recurso CONTROLADO pela entidade, Resultado de eventos 
PASSADOS, Benefícios ECONÔMICOS futuros fluirão para a entidade.
As contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados O grupo Ativo Circulante não houve alteração O grupo Realizável a Longo Prazo, 
após a alteração da lei 6.404/76 está classificada dentro do ativo não circulante. Subgrupo do 
ativo de menor grau de liquidez, ou seja, que se transformarão em dinheiro mais lentamente O 
grupo Ativo Permanente alterou quanto a nomenclatura, era subdividido em investimento, 
imobilizado e diferido, com a alteração a Lei 11.638/07, o ativo não circulante é subdividido o 
realizável a longo prazo conforme citado acima, investimento, imobilizado, e intangível. 
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações: Passivo - São Obrigação PRESENTE da entidade, Resultado de eventos 
PASSADOS, Benefícios ECONÔMICOS futuros sairão da entidade. Apresentadas no passivo as 
obrigações da companhia, subdividindo-se em Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo. De 
acordo com a lei 11.638/07, todas as obrigações não classificadas no passivo circulante devem 
ser classificadas no passivo não circulante, isto é, obrigações cuja liquidação não se espera que 
ocorra dentro do ciclo operacional da empresa, serão classificadas no passivo não circulante 
antes classificado como exigível a longo prazo. Dentre as classificações do passivo, a mais 
significativa diferença entre a lei 6.404/76 e a lei 11.638/07 está na utilização do subgrupo de 
resultados de exercícios futuros onde o seu objetivo é abrigar receitas já recebidas que 
efetivamente devem ser reconhecidos nos anos futuros. Com a Lei 11.941 este subgrupo foi 
revogado. 
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações
Patrimônio Líquido – Interesse residual nos Ativos da entidade, depois de deduzidos todos os 
passivos. O último grupo que compõem o Balanço Patrimonial, o Patrimônio Líquido teve 
alteração onde deverá, segundo o § 2º do art. 178 da Lei consolidado das Sociedades por Ações 
6.404/76, ser estruturado de acordo com os seguintes subgrupos: capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. Abaixo veremos as principais mudanças ocorridas no patrimonial líquido: Ajuste de 
avaliação patrimonial - Antes da alteração existia o subgrupo Reservas de Reavaliação agora será 
classificado como ajuste de avaliação patrimonial - que representam acréscimos derivados da 
diferença entre o valor contábil e o valor de mercado.
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações
Lucros Acumulados - não são mais classificados como lucros acumulados, os lucros devem ser 
contabilizados em reservas de lucro, se a reserva de Lucros ultrapassarem o valor do Capital 
Social precisa ser distribuída. Assim a conta Lucro acumulado fica extinta e fica somente a conta 
de Prejuízo acumulado Ações em tesouraria - “[...] deverão ser destacadas no balanço como 
dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua 
aquisição ”(Brasil, 1976, §5º art. 182)..
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações
Ativo circulante. 
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso 
normal do ciclo operacional da entidade; 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 –
Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivose 
encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os demais 
ativos devem ser classificados como não circulantes.
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 67. Este Pronunciamento 
utiliza a expressão “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e ativos financeiros 
de natureza de longo prazo. Não se proíbe o uso de descrições alternativas desde que seu 
sentido seja claro. 67A. O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações
68. O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e 
sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade 
não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os ativos 
circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que são vendidos, 
consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, mesmo quando não se 
espera que sejam realizados no período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos 
circulantes também incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem 
negociados (por exemplo, alguns ativos financeiros que atendem à definição de mantidos para 
negociação no CPC 48 – Instrumentos Financeiros)
1.1 Conceito, importância e considerações gerais.(cont.) 
Considerações
Passivo circulante 69. 
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes 
critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo 
menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que 
podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de 
instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. Todos os outros passivos 
devem ser classificados como não circulantes.
1.2 Ajuste de exercícios anteriores
Retificação de erro 
41. Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de 
elementos de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis não estarão em 
conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações deste CPC se contiverem 
erros materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar determinada 
apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da 
entidade. Os potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser 
corrigidos antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação. Contudo, os 
erros materiais, por vezes, não são descobertos até um período subsequente, e esses erros de 
períodos anteriores são corrigidos na informação comparativa apresentada nas demonstrações 
contábeis desse período subsequente (ver itens 42 a 47). 
Fonte: CPC 23
1.2 Ajuste de exercícios anteriores
Retificação de erro 
42. Sujeito ao disposto no item 43, a entidade deve corrigir os erros materiais de períodos 
anteriores retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja 
autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros: (a) por reapresentação dos 
valores comparativos para o período anterior apresentado em que tenha ocorrido o erro; ou (b) 
se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da reapresentação dos 
saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do patrimônio líquido para o período anterior mais 
antigo apresentado. Limitação à reapresentação retrospectiva 
43. Um erro de período anterior deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva.
Fonte: CPC 23
1.2 Ajuste de exercícios anteriores
A Lei das Sociedades por Ações estabeleceu o critério de que o lucro líquido do ano não deve 
estar influenciado por efeitos que, na verdade, não pertencem ao exercício, para que o 
resultado do ano reflita um valor que possa ser comparado com o de outros anos
em bases similares. Daí decorre a importância da consistência na aplicação das políticas 
contábeis. Dessa forma, os valores relativos a ajustes de exercícios anteriores serão lançados 
diretamente na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, sem afetar as receitas ou despesas do 
ano, o que é definido pelo § 1º do art. 186 da Lei nº 6.404/76, reproduzido a seguir:
“§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes 
de efeitos de mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a 
determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos 
subsequentes.’’ 
1.2 Ajuste de exercícios anteriores
Como o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro determina 
que, no caso de mudança de política contábil (critério contábil, na linguagem da lei) ou de 
retificação de erro, sejam reapresentadas as demonstrações anteriores apresentadas
comparativamente como se desde então fosse utilizada a nova política ou como se nunca 
houvesse sido cometido o erro, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido precisa 
sofrer, nesse caso, duas adições: a primeira linha continua sendo os valores apresentados
para as contas do patrimônio líquido como o foram na apresentação anterior, sem a mudança 
da política e/ ou sem a retificação de erro; 
1.2 Ajuste de exercícios anteriores
Retificação de erro 
42. Sujeito ao disposto no item 43, a entidade deve corrigir os erros materiais de períodos 
anteriores retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja 
autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros: (a) por reapresentação dos 
valores comparativos para o período anterior apresentado em que tenha ocorrido o erro; ou (b) 
se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da reapresentação dos 
saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do patrimônio líquido para o período anterior mais 
antigo apresentado. Limitação à reapresentação retrospectiva 
43. Um erro de período anterior deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva.
Fonte: CPC 23
1.3 Proposta Geral de Destinação de Lucros
As alterações da Lei das Sociedades Anônimas (S.A) pela Lei nº 11.638, de 2007, causaram 
inquietação no meio empresarial, em especial através da extinção da conta contábil de "lucro 
acumulados" do balanço patrimonial. Tal alteração exigiria que os lucros obtidos deveriam ser, 
de alguma forma, destinados seja através de incorporação ao capital social, de constituição de 
reservas ou de distribuição aos sócios.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, 
dividendos. 
No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e o dos passivos representa o 
Patrimônio Líquido, que é o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios. O 
Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para Elaboração e apresentação
das Demonstrações Contábeis (do CPC) destaca que, normalmente, numa base de continuidade 
operacional, somente por coincidência o valor pelo qual o Patrimônio Líquido é apresentado no 
balanço patrimonial será igual ao valor de mercado das ações da companhia, ou igual à soma 
que poderia ser obtida pela venda de seus ativos e liquidação de seus passivos isoladamente, 
ou da entidade como um todo. De acordo com a Lei nº 6.404/76, com redação modificada pela 
Lei nº 11.941/09, o Patrimônio Líquido é dividido em: 
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, 
dividendos. 
a) Capital Social – representavalores recebidos dos sócios e também aqueles gerados pela
empresa que foram formalmente (juridicamente) incorporados ao Capital (lucros a que os 
sócios renunciaram e incorporaram como capital);
b) Reservas de Capital – representam valores recebidos que não transitaram e não transitarão
pelo resultado como receitas, pois derivam de transações de capital com os sócios; 
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial – representam as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua
avaliação a valor justo, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência 
ao regime de competência; algumas poderão não transitar pelo resultado, sendo 
transferidas diretamente para lucros ou prejuízos acumulados. 
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, 
dividendos. 
d) Reservas de Lucros – representam lucros obtidos e reconhecidos pela empresa, retidos
com finalidade específica;
e) Ações em Tesouraria – representam as ações da companhia que são adquiridas pela própria 
sociedade (podem ser quotas, no caso das sociedades limitadas);
f) Prejuízos Acumulados – representam resultados negativos gerados pela empresa à espera
de absorção futura; no caso de sociedades que não por ações, podem ser Lucros ou Prejuízos 
Acumulados, pois pode também abranger lucros à espera de destinação futura.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.)
CAPITAL REALIZADO
O valor que deve constar do Patrimônio Líquido no subgrupo de Capital Social é o do 
Capital Realizado, ou seja, o total efetivamente integralizado pelos acionistas.
O art. 182 da Lei nº 6.404/76 estabelece que “a conta do capital social discriminará o 
montante subscrito, e, por dedução, a parcela ainda não realizada’’. Dessa forma, a 
empresa deve ter a conta de Capital Subscrito e a conta devedora de Capital a Integralizar, 
sendo que o líquido entre ambas representa o Capital Realizado 
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE CAPITAL
As reservas de capital são constituídas de valores recebidos pela companhia e que não 
transitaram pelo resultado como receitas, por se referirem a valores destinados a reforço 
de seu capital, sem terem como contrapartidas qualquer esforço da empresa em termos 
de entregas de bens ou de prestação serviços. Constam como tais reservas, por exemplo:-
ágio da emissão de ações e alienação de partes beneficiárias.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE CAPITAL
Ágio na emissão de ações:
Quando uma entidade aumenta seu capital, emitindo novas ações, ela pode vendê-las ao 
público por seu valor nominal (ou pelo preço fixado na emissão), ou, com um “lucro”, ou 
seja, por um valor excedente, o que denomina-se ágio. Exemplo:
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE CAPITAL
Ágio na emissão de ações:
Se uma empresa emitir 8.000 ações, cada uma com valor nominal de R$ 5,00, e vendê-las, 
todas, pelo valor unitário R$ 7,80, então patrimônio líquido da companhia sofrerá 
aumento de:
Resolução:
Valor nominal das ações:
8.000 x R$ 5,00 = R$ 40.000,00
Valor da negociação das ações:
8.000 x R$ 7,80 = R$ 62.400,00
Ágio na colocação das ações no mercado:
R$ 62.400,00 – R$ 40.000 = R$ 22.400
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.)
RESERVAS DE CAPITAL
Ágio na emissão de ações:
Lançamentos:
Emissão das ações:
D - Capital Social . . . . . . . . . . . . 40.000
C - Capital a realizar . . . . . . . . . . 40.000
Subscrição das ações:
D - Caixa (AC) ........................ 62.400
C - Capital (PL) ........................ 40.000
C - Reserva de Ágio na Subscrição de Ações (PL) ........ 22.400
O Patrimônio Líquido aumentou R$ 62.400,00 em razão da emissão e venda das ações.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE CAPITAL
Alienação de partes beneficiárias:
Entre os valores mobiliários que as Sociedades Anônimas podem emitir encontram-se as denominadas 
"partes beneficiárias" ou, como alguns preferem chamar, "bônus de participação". Eles nada mais são 
que títulos negociáveis sem valor nominal e estranhos ao Capital Social da companhia, que podem ser 
criados a qualquer tempo pelas Sociedades Anônimas de Capital Fechado (1).
(1) No Brasil, a Lei nº 10.303/2001, incluiu o parágrafo único ao artigo 47 da Lei das S/A, 
determinando que "é vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias". Portanto, 
atualmente, esses títulos não são mais negociáveis no mercado de valores mobiliários.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE CAPITAL
Alienação de partes beneficiárias:
Esses títulos podem ser negociados pela companhia ou cedidos gratuitamente aos acionistas, 
fundadores ou terceiros, como os empregados e clientes, entre outros, em remuneração pelos 
serviços prestados à companhia, de acordo com a vontade desta, nos termos de seu Estatuto Social ou 
conforme deliberação em assembleia geral dos acionistas. O único direito que o detentor desses 
títulos tem é a participação nos lucros anuais da companhia, que não poderá ser superior a 10% (dez 
por cento) do lucro apurado.
Portanto, as partes beneficiárias representam um direito à participação nos lucros da companhia, 
porém não confere ao seu titular qualquer direito privativo de acionista, a não ser fiscalizar os atos dos 
administradores.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE CAPITAL - DESTINAÇÃO
As reservas de capital somente podem ser utilizadas para:
(a) Absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem as reservas de lucros. Convém 
observar que, no caso da existência de reservas de lucros, os prejuízos serão 
absorvidos primeiramente por essas contas;
(b) Resgate, reembolso ou compra de ações. A compra das próprias ações pela companhia, 
para retirá-las definitivamente de circulação, é denominada resgate de ações. Ressalta-
se que, enquanto essas ações forem mantidas em tesouraria, não terão direito a 
dividendo nem a voto;
(c) Resgate de partes beneficiárias. O art. 200 da Lei nº 6.404/76, em seu parágrafo único, 
determina que o produto da alienação de partes beneficiárias, registrado na reserva de 
capital específica, poderá ser utilizado para resgate desses títulos.
(d) Incorporação ao capital.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
RESERVAS DE LUCROS
Reservas de lucros são constituídas pela apropriação de lucros da companhia, como 
previsto pelo inciso 4º do Art. 182 da Lei nº 6.404/76. Conforme inciso 6º do art.202 dessa 
Lei, adicionado pela Lei nº 10.303/01, caso ainda existam lucros remanescentes, após a 
segregação para pagamentos dos dividendos obrigatórios e após a destinação das diversas 
reservas de lucros, esses devem também ser distribuídos como dividendos. Esse novo 
parágrafo acaba por determinar que as companhias sempre deem destinação total para os 
lucros auferidos.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva Legal:
Instituída basicamente para dar proteção ao credor, é tratada no art. 193 da Lei nº 
6.404/76 e deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do exercício. 
Será constituída obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital 
social realizado, quando então deixará de ser acrescida; ou poderá, a critério da 
companhia, deixar de receber créditos, quando o saldo dessa reserva, somado ao 
montante das Reservas de Capital, atingir 30% do capital social.
A utilização da reserva legal está restrita a compensação de prejuízos e ao aumento do 
capital social. A compensação de prejuízos ocorrerá obrigatoriamente quando ainda 
houver saldo de prejuízos, após terem sido absorvidosos saldos de Lucros Acumulados e 
das demais Reservas de Lucros.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reservas Estatutárias:
As reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, 
como destinação de uma parcela dos lucros do exercício. A empresa deverá criar subcontas 
conforme a natureza a que se refere, e com intitulação que indique sua finalidade. Para 
cada reserva estatutária, todavia, a empresa terá que, em seu estatuto:
a) Definir sua finalidade de modo preciso e completo;
b) Fixar critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido a ser utilizada;
c) Estabelecer seu limite máximo.
Essas reservas não podem, todavia, restringir o pagamento do dividendo obrigatório.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
O art. 195 da Lei nº 6.404/76 estabelece a forma para constituição da reserva para 
contingência, como segue: 
“...A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do 
lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a 
diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e 
justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que 
justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda...”
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
O objetivo da constituição dessa reserva é segregar uma parcela dos lucros, 
correspondente a prováveis perdas extraordinárias futuras, que acarretarão diminuição 
dos lucros em exercícios futuros.
Casos de contingências e perdas futuras extraordinárias:
a) Geadas ou secas que podem atingir empresas com plantações, criações ou estoques 
nessas áreas, ou ainda as que dependem desses produtos para suas operações, como no 
caso das empresas comerciais ou industriais que utilizem tais produtos como matérias-
primas em seu processo produtivo;
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
Casos de contingências e perdas futuras extraordinárias:
b) Cheias, inundações e outros fenômenos naturais que podem ocorrer ciclicamente nas 
áreas onde se localizam estoques ou instalações a empresa, gerando prejuízos efetivos por 
perdas de bens, por paralisação temporária das operações.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
Diferença entre reserva para contingências e provisão para riscos fiscais e outras 
contingências:
A Provisão destina-se a das cobertura a perdas ou a despesas já incorridas, mas ainda não 
desembolsadas e que, dentro do regime de competência, devem ser lançadas no 
resultado, na constituição dessa provisão. A Reserva para Contingências é, por outro lado, 
uma expectativa de perdas ou prejuízos ainda não incorridos.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
Diferença entre reserva para contingências e provisão para riscos fiscais e outras 
contingências:
Com o objetivo de dissipar eventuais dúvidas quanto a aplicabilidade da constituição de 
reserva ou de provisão para contingências, a seguir as principais características de cada 
um:
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.)
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
Principais características de reserva para contingência:
- Dar cobertura a perdas ou prejuízos potenciais (extraordinários, não repetitivos) ainda 
não incorridos;
- Representa uma destinação no lucro líquido do exercício, contrapartida da conta de 
lucros acumulados;
- É uma conta integrante do Patrimônio Líquido.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva para contingências:
Principais características de provisão para contingência:
- Tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, 
mas não tendo ainda havido, ainda, o correspondente desembolso ou perda;
- Representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de perdas 
extraordinárias, despesas ou custos, e sua constituição influência no resultado;
- Deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal, lucro ou 
prejuízo no exercício.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva de lucros a realizar:
Essa reserva é constituída por meio da destinação de uma parcela dos lucro do exercício, 
sendo, todavia, optativa sua constituição.
O objetivo de constituí-la é não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros 
ainda não realizada financeiramente (apesar de contábil e economicamente realizada) pela 
companhia, quando tais dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do 
lucro líquido do exercício.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva de lucros a realizar:
Lei nª 6404/76, alterado pela Lei nº 10.303/01: 
“...Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos 
termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do 
exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgão das administração, destinar o 
excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
RESERVAS DE LUCROS
Reserva de lucros a realizar:
§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do 
exercício que exceder a soma dos seguintes valores:
I – O resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e
II – O lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e 
passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término 
do exercício social seguinte.
§ 2º A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do 
dividendo obrigatório...”.
1.4 Tipos de reservas e reversão de reservas, dividendos. 
(cont.) 
DIVIDENDOS
“Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada
exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a 
importância determinada de acordo com as seguintes normas:
I – metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão
da mesma reserva formada em exercícios anteriores; 
1.5 Estrutura básica, aspectos legais e considerações do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis – CPC.

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