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OS ASPECTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
educação fisica 1° SEMESTRE
nat
á
lia 
da silva santos
OS ASPECTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSI
V
A
Jaíba
2014
natália da silva santos
OS ASPECTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSI
V
A
Trabalho de 
EDUCAÇÃO FISICA 
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de 
Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais-Libras, Seminário, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Professores: 
Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnini, Sandra C. MalzinotiVetoato
, Mari Clair Moro nascimento, VilzeVidotte Costa.
Jaíba
2014
1INTRODUÇÃO
O universo escolar é repleto de aspectos que fazem com que cada um de seus sujeitos e entender como tais aspectos afetam alunos e professores é primordial para o pedagogo. A escola é um espaço que apresenta inúmeras diversidades, de todas as ordens que estão interligadas por seus sujeitos de modo a influenciar e serem influenciadas o tempo todo. Uma escola que trata dessas diferenças de maneira cautelosa, com zelo pela individualidade e o respeito tende a ganhar muito em todos os sentidos.
O presente trabalho vem trazer importantes reflexões acerca da escola inclusiva e de como foram as mudanças ocorridas neste ambiente ao longo dos anos. O principal objetivo aqui é a apresentação de pontos de vista acerca do texto-base para esta produção textual e sobre todos os conteúdos discutidos ao longo deste semestre, para, assim, se obter mais conhecimento sobre o que foi estudado.
2DESENVOLVIMENTO 
Aqui serão apresentados os resultados da compreensão do texto analisado para a construção do desenvolvimento
2.1 Principais aspectos do texto
O texto de Rosana Glat e Edicléa Fernandes apresenta principalmente o que vem ocorrendo nas escolas, antiguidade até os dias atuais, e a reflexão dessas mudanças para uma escola inclusiva.
Para a existência de uma escola com as características que se tem hoje foi preciso que se passasse por processos comoos de segregação, que separa as pessoas com necessidades especiais em ambientes diferentes das pessoas consideradas normais. 
A proposta de uma Educação Inclusiva veio com a Declaração de Salamanca, em 1994, que propunha que pessoas portadoras de necessidades especiais deveriam freqüentar escolas regulares e estas, as escolas, deveriam se adaptar às necessidades de cada uma dessas pessoas.
No Brasil, a proposta da educação inclusiva ganhou força a década d setenta e inicio dos anos oitenta, por meio de reivindicações populares de grupos de categorias, até então excluídas da sociedade. 
O conceito de Educação Inclusiva concretizou-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial que apontou uma nova postura da escola regular para o projeto político pedagógico, neste sentido
Segundo as autoras, o movimento da Educação Inclusiva trouxe, em sua essência, a finalidade desta modalidade educacional, abrindo campo para a identificação de diversos tipos de deficiência, o que era considerado uma dificuldade para a escola regular. 
Neste contexto de descobertas, a Educação Inclusiva ganhou força para os estudos que comprovaram a necessidade de mudanças dos paradigmas que estavam impostos às escolas pela ausência de uma reflexãouma critica severa ao modelo de segregação.
2.2 Compreensão Geral do Texto
O texto apresenta uma visão crítica de como se deu a construção do modelo atual de Educação Inclusiva. 
Os processos de mudanças passaram por modelos de segregação, assistencialismo e inclusão, este, vivenciado nos dias atuais.
Com a segregação que, por muitos anos, foi um problema sério para a escola e para a sociedade como um todo, vários paradigmas foram estabelecidos para justificar o que era imposto. 
A organização da comunidade de educação internacional fez com que novas propostas surgissem a fim de democratizar o acesso à escola. Tais propostas tiravam do aluno o peso de ter que se adaptar à escolae davam à escola a obrigação de se adaptar às necessidades do aluno, sejam elas quais forem.
Quando o texto relata os documentos que trouxeram mudanças significativas para a educação, são mostradas as principais idéias que são necessárias para uma educação democrática.
Contudo, ainda há muito o que se mudar nos paradigmas atuais para que a Educação Inclusiva seja de fato o que se pretende e alcance os objetivos de uma assistência homogênea nas escolas regulares.
2.3 Função Social da Escola na Questão da Inclusão
No contexto da Educação Inclusiva, é impossível separar a escola, como instituição, dos valores que se agrega social e culturalmente. A escola tem um papel fundamental na construção do conceito de inclusão, em sua essência, uma vez que a escola se coloca como percussora dos modelos sociais vigentes.
A escola é capaz de socializar, democratizar, interagir e fazer comque seus sujeitos sejam agentes nos processos de transformação de não pacientes. Desta forma, o papel da escola vai muito mais além do sentido pedagógico; passa pelo social, cultural, de valorização humana das diferenças e ainda traz consigo o sentido verdadeiro de como é conviver com o ser diverso. 
2.4 Educação Segregada X Educação Inclusiva
No modelo educacional pautado pela segregação o que era imposto era um paradigma duro e sem qualquer flexibilidade nas relações entre o fato de ser diferente. Neste modelo, a escola não se mostrava capaz ou interessada em atender às necessidades dos alunos, uma vez que a escola regular não era o ambiente em que esses alunos deveriam frequentar.
A escola inclusiva veio para rebater todos os paradigmas impostos pela educação segregada, uma vez que são modelos opostos.
Na educação inclusiva, os papeis de escola e aluno se invertem: agora a escola é que deve se adaptar às necessidades dos alunos e fazer com que sejam atendidos de maneira homogênea e que tenham acesso garantido à escola regular. Este modelo de educação veio com a necessidade de democratização do acesso ao ensino por meio da escola regular.
2.5 As mudanças ocorridas com o conceito de escola
Com o passar dos anos, a escola sofreu profundas transformações e teve seu papel e sua dinâmica também modificados pelas mesmas.
Com o advento das mudanças que foram consideradas base para a construção de uma escola que pudesse atender às necessidades especiais dos alunos, nota-se o momento em que a escola passa do conceito apenas de instituição para o de organização cultural e social dos direitos humanos, devendo assim se comportar.
Atualmente, o que se vê é uma escola que saiu do campo pedagógico, que era muito restrito e passou a desempenhar se papel junto à comunidade, a fim de estabelecer, com a mesma, vínculos de uma instituição que agrega e não segrega os que são considerados diferentes.
3 CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, o conceito de educação inclusiva ficou mais claro e mais evidente nos modelos da educação antiga e atual.
O espaço escolar é diverso e como tal tende a ser conflituoso, daí a necessidade de uma educação de seja inclusiva não apenas no seu conteúdo legal, mas que funcione como tal na prática para que a escola possa atingir seus objetivos de um ambiente diverso em aparência, mas homogêneo nas ideologias do respeito a elas.
Os objetivos descritos no inicio do trabalho foram atingidos, pois em meio as pesquisas feitas e ao material analisado, os conceitos de educação segregada e inclusiva ficaram evidentes e puderam acrescentar o conteúdo necessário para o entendimento dos princípios norteadores da educação inclusiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL. L.A. Conhecendo a deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo: Robel , 1995. 
BRASIL,Ministério da Educação Especial. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial, 1998.
BUENO, J.G.S. Educação Especial brasileira: integração/ segregação do aluno diferente, São Paulo: EDUC/PUCSP. 1993.
FERNANDES, E.M Construtivismo e Educação Especial, Revista Integração. MEC/SEESP. 5(11), pg 22-23,1994.

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