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Trabalho Genética Humana Aplicada a Psicologia e Toda a Área Biomédica

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O livro Genética Humana Aplicada a Psicologia e Toda a Área Biomédica, de Paulo A. Motta, foi escrito com o intuito de ajudar os professores a passarem o material referente à genética nas escolas e universidades de uma forma mais fácil de ser entendida. Isso porque os alunos em geral têm uma certa dificuldade em entender como muitas coisas dessa área funcionam, e isso piora com o fato de que normalmente só se tem um semestre sobre genética no curso todo. Nele, é explicado o que é gene, como e quando ele funciona, como é transmitido nas famílias, exemplos de mutação genética e muito mais. 
	O primeiro capitulo se dedica à explicar sobre mitose e meiose, passando antes, pelos pensamentos desde 8000 a.C. Naquela época, acreditava-se que os homens bons deveriam se casar com as mulheres boas, os mais bonitos deveriam se casar com as mais bonitas, etc. Tinha-se a ideia de que a hereditariedade era passada por meio de beleza exterior e dotes pessoais. Em 1859, Darwin publicou um livro ao qual dedica-se, por todo um capitulo, aos padrões de comportamento instintivo. Em outro livro, de 1871, Darwin compara os desenvolvimentos morais e intelectuais dos seres humanos com os de outros animais. 
	Com os trabalhos de Mendel, redescobertos em 1900, nasce uma nova era. Hoje, já consideramos uma condição como hereditária quando ela é condicionada por um determinado gene ou por uma anomalia cromossômica especifica. Há ainda, uma diferença entre doenças hereditárias e doenças com predisposição genética. O primeiro resulta de um gene mutante ou de uma anomalia cromossômica; o segundo, não existe uma definição tão clara do fator genético responsável. 
	Estudando qualquer aspecto da fisiologia, percebemos que os ritmos biológicos se repetem. Isso se chama ritmos circadianos e isso tem sido observado em todos os grandes grupos, como: protozoários, aves, mamíferos, fungos, larvas, plantas, etc. Observou-se também, que nosso organismo é mais vulnerável em determinadas horas do dia, bem como a eficiência de um determinado remédio se ingerido em outro horário. Existem vários sincronizadores circadianos, tais como a luz, o som, a pressão atmosférica e a temperatura. 
	Passando essa parte introdutória do assunto, o autor passa a explicar sobre Mitose, Meiose e tudo que as envolve. 
	A mitose é o processo de divisão celular pelo qual uma célula eucarionte origina, em sequência ordenada de etapas, duas células-filhas cromossômica e geneticamente idênticas. De forma geral, costuma-se dividir esse processo em dois momentos: o primeiro relacionado com a formação de dois núcleos e o segundo correspondente à citocinese (divisão do citoplasma). Contudo, ela é didaticamente detalhada em quatro etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
	Prófase é a etapa preparatória da célula para início da divisão, ocorrendo eventos correlacionados ao período de interfase, essenciais para o ciclo celular. Metáfase é a fase de máxima condensação dos cromossomos e desfragmentação total da carioteca (membrana nuclear), havendo deslocamento e disposição linear dos cromossomos na placa equatorial (metafásica) da célula, e ligação dos centrômeros às fibras do fuso. A Anáfase é a fase da divisão, onde ocorre a separação dos cromossomos duplicados, migrando cada cromátide irmã em direção aos polos opostos, em razão do encurtamento dos microtúbulos por causa da retirada de tubulinas. Telófase é a última etapa da divisão mitótica. É caracterizada pelo agrupamento e descompactação dos cromossomos (genoma) em extremidades opostas, recomposição da carioteca e nucléolo e, por fim, a citocinese (individualização do citoplasma em duas células-filhas).
	O aparelho mitótico é a estrutura celular responsável pelo movimento e organização dos cromossomos durante a divisão celular. É constituído pelos fusos, centríolos, ásteres e cromossomos. O áster é um grupo de microtúbulos irradiados que convergem em direção do centríolo. As fibras do fuso são constituídas por microtúbulos (proteínas especiais). Cada cromossomo têm duas duas cromátides ligadas entre si através do centrômetro, que é uma região que se liga ao fuso mitótico. 
	Na terminologia de Bajer, existem três tipos de microtúbulos: 1- Microtúbulos de cinetócoro, os quais são responsáveis pela movimentação dos cromossomos; 2- Microtúbulos neocêntricos, qe se ligam a outras partes do cromossomo; e 3- Microtúbulos contínuos, que passam de um polo a outro da célula. 
	A Meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro células haplóides, sendo por este motivo uma divisão reducional. Um fato que reforça o caráter reducional da meiose é que, embora compreenda duas etapas sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides.
	Por fim, podemos concluir: Na metáfase a membrana nuclear desaparece, os bivalentes se prendem ao fuso, fazendo com que cada um dos membros de um par de homólogos fiquem em cima e o outro embaixo. Na mitose os centrômeros de todos os cromossomos se dispoem de uma unica linha. Anáfase, os cromossomos que migram para cada polo da célula não tem mais a mesma composição genética. Telófase, os bivalentes atingem os polos opostos da célula, reconstitui-se a membrana nuclear e ocorre a divisão do citoplasma, que da origem as células filhas. Prófase, apresenta cromossomos já helicoidização. Metáfase, os bivalentes se dispõem na placa equatorial com orientação anfitélica, como na mitose. Anafáse, cada cromátide de um cromossomo é puxada para os polos opostos das células por seu cinetócoro, iniciando a deselicoidização dos cromossomos. Telófase, cromossomos novos atingem os polos opostos da célula, após a segmentação do citoplasma, surgirão as quatro células.
	Nossas células são normalmente programadas para se desenvolver, diferenciar e morrer devido a uma série de sinais internos e externos. Vários tipos de alterações genéticas, tais como a transformação de um gene normal em um oncogene, deleções, duplicações, translocações, inserção de retrovírus juntos a proto-on-cogens, e amplificação gênica de oncogenes e vizinhos, podem levar ao câncer.
	Nossa fisiologia é regulada por relógios internos, que recebem sinais internos e externos ao organismo. 
	A mitose é um processo vital de multiplicação celular associado ao desenvolvimento embrionário, crescimento e renovação dos tecidos, cicatrização, reprodução, defesa do organismo. A meiose só ocorre nas gônadas, difere da mitose, dentre outros aspectos, por apresentar pareamento de homólogos, pela orientação sintelica de cromossomos na metáfase. Algumas anomalias cromossômicas impedem que a meiose produza gametas normais, levando a infertilidade.

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