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Ordem Trichomonadida

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CESI – CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ
MARIA CRISTIANE MARQUES DE ALCÂNTARA
PAULO VINICIUS COSTA RIBEIRO
ORDEM TRICHOMONADIDA
IMPERATRIZ
2015
MARIA CRISTIANE MARQUES DE ALCÂNTARA
PAULO VINICIUS COSTA RIBEIRO
ORDEM TRICHOMONADIDA
Trabalho apresentado para obtenção de nota do 2º semestre de Medicina Veterinária na disciplina de Protozoologia, Acarologia e Entomologia Veterinária.
Docente: Dra. Sandra Borges da Silva. 
IMPERATRIZ
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
2. ORDEM TRICHOMONADIDA ............................................................................ 4
3. PATOGENIA ....................................................................................................... 5
4. SINTOMATOLOGIA CLÍNICA ............................................................................. 5
5. EPIDEMOLOGIA ................................................................................................. 5
6. DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 6
7. TRATAMENTO ................................................................................................... 6
8. CONTROLE ........................................................................................................ 6
9. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO
Os protozoários flagelados, de acordo com Soulsby, são classificados dentro do reino protista, sub-reino Protozoa, Filo Sarcomastigophora, subfilo Mastigophora, classe Zoomastigophorea e são representados por organismos unicelulares eucariontes que possuem um ou mais flagelos, que são estruturas complexas de locomoção 
O filo Protozoa contém microrganismos unicelulares que pertencem ao reino animal, visto que radiante do sol pelo processo de fotossíntese em cloroplastos. Os protozoários, como a maioria dos organismos, são eucarióticos, já que sua informação genética é armazenada em cromossomos contidos num invólucro nuclear. Diferem, assim, de bactérias, que não possuem núcleo e cujo único cromossomo fica enrolado como um novelo de lã no citoplasma.
Os flagelados aqui abordados será o Trichomonadida, cuja a importância está associada às patogenias causadas tanto nos animais quanto nos humanos, sento algumas destas de caráter zoonótico, fato que na atualidade leva à experiência e consciência do médico veterinário ao tomar decisões que podem influir no contexto humano.
O patógeno mais importante neste gênero é o Trichomonas foetus, um microrganismo multiflagelado do trato reprodutor de bovinos transmitido por vias venérea. Tem sido controlada com o advento da inseminação artificial. Leva ao aborto precoce( pouco detectado devido o tamanho do feto.)
 
ORDEM TRICHOMONADIDA
Família Trichomonadidae
Gênero Tritrichomonas
Espécie Tritrichomonas foetus
Hospedeiros: bovinos
Localização: prepúcio dos machos e vagina das fêmeas.
Forma evolutiva: trofozoíta.
Características morfológicas:
_ Trofozoíto de formato piriforme ou fusiforme.
_ Axóstilo, estrutura de sustentação, possui uma parte livre e se localiza no centro do corpo.
_ Um núcleo ovalado grande e deslocado.
_ Sem simetria bilateral.
_ Blefaroplasto localizado anteriormente ao axóstilo.
_ Presença de quatro flagelos sendo três anteriores e um recorrente formando a membrana ondulante que percorre todo o corpo do parasito, tendo a extremidade posterior livre. 
Distribuição mundial entretanto, a prevalência diminuiu de modo dramático nas regiões onde a inseminação artificial é amplamente praticada, e na Grã- Bretanha, por exemplo, atualmente é provável que a doença esteja extinta.
 	A transmissão é puramente mecânica e se dá através do coito, por isso esse protozoário não apresenta forma cística, pois não necessita de resistência no meio ambiente. O macho uma vez infectado passa a ser o transmissor. Pode ocorrer contaminação também por fômites e sêmen contaminado. Nas vacas, o parasito passa da vagina para a parede uterina, onde se fixa Às células epiteliais, induzindo a liberação de substâncias tóxicas, causando morte celular. Antes do estro, os tricomonas vão para a vagina e contaminam o touro durante a monta natural. Reproduzem-se por divisão binária longitudinal.
A infecção em geral é seguida por aborto precoce, sendo os microrganismos encontrados no liquido amniótico e no alantóide. Em seguida, as vacas parecem ¨autocurar-se¨ e , na maioria dos casos, parecem desenvolver uma imunidade estéril.
PATOGENIA
No touro, logo após a infecção, pode desenvolver-se um corrimento prepucial associado a pequenos nódulos nas membranas prepucial e peniana. A partir daí, não há sintomatologia clinica ou lesões.
 	 Na vaca, o aborto antes do quarto mês de gravidez é a sequela mais comum e normalmente é seguido de recuperação. Ocasionalmente, há retenção das membranas fetais em desenvolvimento, resultando em endometrite perulenta, corrimento uterino persistente e anestro; raras vezes, o corpo lúteo fica retido e o tampão cervical permanece fechado, quando se desenvolve piometra maciça que, visualmente, lembra gravidez.
SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
No touro, não há sintomatologia clínica uma vez estabelecida a infecção. Na vaca, o aborto precoce é um aspecto característico, apesar de frequentemente passar despercebido por causa do pequeno tamanho do feto, e o caso pode apresentar-se como um problema de ciclo estral irregular. Outros sinais clínicos são os de endometrite purulenta ou de piometra fechada, e nestes casos, a vaca pode tornar-se permanentemente estéril.
EPIDEMOLOGIA
Poder-se-ia prever, normalmente, alta prevalência total de tricomonose, visto ser transmitida venereamente por touros sem sintomatologia clínica. Na verdade, o advento de esquemas supervisionados de inseminação artificial erradicou amplamente a doença, que hoje se restringe a regiões onde há muitas pequenas propriedades, cada qual com seus próprios touros, ou a regiões onde a supervisão veterinária é limitada.
DIAGNÓSTICO
Além de um problema de infertilidade, que usualmente acompanha a aquisição de um touro adulto, o diagnóstico depende da demonstração do microrganismo.
 	O muco vaginal coletado da extremidade anterior da vagina num tubo estéril, por sucção, ou lavados prepuciais do touro podem ser examinados em microscópio com placa aquecida para a presença de microrganismos. Entretanto, como o microrganismo com frequência esta presente apenas intermitentemente, pode ser necessário repetir o exame diversas vezes.
 	 Alternativamente, em termos de rebanho, a amostras de muco vaginal podem ser examinados no laboratório para a presença de aglutinas especificas contra culturas laboratoriais de T.foetus.
TRATAMENTO
Como a doença é autolimitante na fêmea, normalmente é necessário apenas tratamento sintomático e repouso sexual por três meses. No touro, o abate é a melhor media, embora haja relatos da eficácia do dimetridazol por via oral ou intravenosa.
CONTROLE
A inseminação artificial de sêmen coletado de doadores não-infectados é o único método de controle inteiramente satisfatório. Se for considerado o retorno à monta natural, asa vacas recuperadas devem ser descartadas, pois algumas delas podem permanecer portadoras.
CONCLUSÃO
Os flagelados são classificados dentro do reino protista, sub-reino Protozoa, filo Sarcomastigophora, são abordados em três importantes ordens na medicina veterinária, Trichonomadida, Diplomadida e Kinetoplastida.
 Ordem Trichomonadidae, caracterizada pela presença de quatro a seis flagelos anteriores.A espécie de maior importância nessa ordem é o Tritrichomonas foetus, um microrganismo multiflagelado do trato reprodutor de bovinos transmitido por vias venéreas. O organismo é piriforme, com cerca de 20 x 10 um e tem apenas um núcleo e quatro flagelos, cada um deles originando-se num corpo basal situado na extremidade arredondada anterior. Três dos flagelos são livres anteriormente, enquanto o quarto se prolonga para trás e forma uma membrana ondulante ao longo do comprimento do organismo e em seguida continua posteriormente, como flagelo livre. O axóstilo, um bastão hialino com função esquelética, prolonga o comprimento da célula e em geral se projeta posteriormente.
 	 Os touros uma vez infectados, assim permanecem para sempre. Os microrganismos habitam a cavidade prepucial, e a transmissão para a vaca se dá durante o coito. O tratamento no macho não é seguro. As vacas por sua vez adquirem resistência com o tempo, podendo dar origem a terneiros sãos quando inseminadas artificialmente. Não causa patogenia no homem.
Controle: retirar o touro do plantel, dar descanso sexual para as fêmeas (três a quatro meses, pois a mudança de pH mata o parasito), utilizar touro negativo e sêmen de boa procedência.
REFERÊNCIAS
G.M. Urquhart et. al. Parasitologia veterinária. 2º Edição. 1998. Editora Guanabara Koogan.
MONTEIRO, Sílvia Gonzalez. Parasitologia veterinária UFSM. Livro didático. 2º Edição. 2007.

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