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HIPOTÁLAMO

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SISTEMA ENDÓCRINO
Funções: 
- Integrar atividade celular para manter homeostase (equilíbrio). 
- Balanço H20, sódio, cálcio, vitamina D, controle do volume do sangue e da pressão, armazenamento de energia, produção e armazenamento de peptídeo, resposta metabólica. 
O sistema possui 3 partes: 
As Glândulas endócrinas (1) produzem os Hormônios (2) que agem no Órgão alvo (3) que expressa receptores específicos para o hormônio. 
Mecanismo de ação: 
- Estrutura química: peptídeo, esteroide, aminoácido. 
*A estrutura dita localizador dos receptores e influencia na meia vida 
(Meia vida: Esteróide > peptídeo > amina) 
- Peptídeo e amina possuem receptores de superfície, são hidrofílicos
- Esteroides: Atravessa bicamada lipídica, são lipofílicos.
Hormônios peptídicos: 
- 3 a 200 aminoácidos
- sintetizado com pré-pró-hormônio que sofre um processamento e é transformado em pró-hormônio (hormônio maturo)
- ficam armazenados em vesículas que ao sofrerem estímulo são liberadas por exocitose
- Exemplos: insulina, glucagon, ACTH, e também tem as glicoproteínas: LH, FSH, TSH, hCG
- A fração de carboidrato determina ação biológica do hormônio
Esteroide: 
- produzidos no córtex adrenal, nas gônadas, na placenta.
- são derivado de colesterol, vitamina D é considerada esteroide. 
Aminas 
- vem do aminoácido tirosina, incluem a norepinefrina, adrenalina e dopamina. 
- Os hormônios da tireoide são derivados da combinação de 2 aminoácidos de tirosina iodados, isso confere capacidade (lipofílico) de atravessar a membrana da bicamada lipídica celular 
Efeitos hormonais
- Endócrino: liberado no sangue para células distantes. 
- Parácrina: vai agir na célula ao lado diferente da que liberou.
- Autócrino: sai da célula e age sobre ela mesmo.
- Intracrino: hormônio liberado dentro da célula agindo nela mesmo.
Transporte hormonal: livre ou proteínas transportadora 
- Proteína Transportadora: serve como um reservatório, ela prolonga a meia vida do hormônio.
- O hormônio livre pode se ligar no receptor, pode ser metabolizado, pois ele está ativo.
- Os tipos de hormônios podem ter uma porcentagem livre e outra porcentagem ligada à proteína transportadora. Dependendo do tipo de hormônio uma das duas formas predominam, mas nunca é ou só uma outra. 
- Maioria das Proteínas Transportadoras são globulinas que são produzidas no fígado, ou seja, a presença de uma doença hepática pode alterar na produção de globulina e consequentemente na quantidade de hormônio livre, podendo causada uma hiperfunção do hormônio. 
- Todos os hormônios hidrofílicos são livres, com exceção do IGF (Fator de crescimento)
- Os hormônios lipofílicos geralmente são ligados à Proteína de Transporte 
- Há controle de excesso ou falta chamado de equilíbrio dinâmico, ele controla e tenta restaurar a concentração normal de hormônio livre. A Proteína de Transporte capta mais hormônio livre ou menos. Também há controle de síntese do hormônio e da Proteína de Transporte.
Depuração hormonal
- Taxa de eliminação/depuração metabólica: remoção do hormônio da circulação. 
- hormônio ligado a Proteína de Transporte escapa, isso diminui a meia vida dele.
- No fígado o hormônio sobre oxidação e há a excreção pelo fígado ou pelo rim. Também há degradação pela sua célula alvo; uma parte da produção total do hormônio é excreção intacta na urina. 
Efeitos celulares: 
- Receptor deve ter uma alta afinidade (maior força de interação/associação) e alta especificidade (receptor só se liga a determinado tipo de hormônio)
- A ligação é saturável, ou seja, há número máximo de receptores. 
- A resposta celular/biológica máxima pode ser atingida mesmo todos receptores serem ocupados, esses receptores que ficam livres são chamados de receptores de reposição. 
- Função endócrino anormal: hiperfunção ou hipofunção da ação hormonal, seja na produção, no transporte, na ação, na receptação (ligação com receptor). 
-Agonista (ativam receptor como se fossem o hormônio) e Antagonista (bloqueia receptor ocupando o local onde o hormônio se ligaria, mas sem ativar o receptor). 
Receptor hormonal: 
- Tipos de receptores: 
> receptores de superfície que ficam no meio da camada fosfolipídica e onde se ligam peptídeos e aminas que promovem cascata de reações até se obter a resposta esperada. São ligadas a canais iônicos ou a proteínas intracelulares. 
Hormônio se liga ao receptor, altera a deformação do canal iônico, este abre e permite o fluxo de íons (Ca+) que libera vesículas secretórias e possui um efeito muito rápido. 
> receptores intracelulares que geralmente ficam no citoplasma ou no núcleo onde se ligam os hormônios esteroides (tireoide). Estes receptores são os da enzima tirosina quinase que permitem a entrada de insulina e de IGFs na célula. Os receptores são únicos ou dímeros, e quando hormônio se liga há cascata de fosforilação de proteínas até o efeito biológico final. 
> Receptor Proteína G (receptor de membrana celular do tipo metabotrófico):
* Proteína Gs: 
- Ligante reage com receptores metabotróficos, subunidade alfa perde afinidade por GDP e ganha por GTP, a subunidade alfa se solta e interage com a adenilato ciclase a ativando; A adenilato ciclase transforma ATP em AMPc que aumenta atividade da proteína quinase ao se ligar na sua subunidade regulatória. A subunidade catalítica se dissocia (PKAtiva) e fosforila proteínas intracelulares para resposta biológica.
* Proteína Gq: Alfa se liga à fosfolipase C a ativando, transforma fosfolipídeo da membrana em IP3 e DAG. O DAG ativa PKC (Proteína quinase C); IP3 se liga a canais de cálcio abrindo-os e liberando Ca++ que interage com calmodulina, ativa proteína quinase C que fosforila proteínas dando resposta.
* Proteína Gi/Go:
- Alfa se liga a adenilado ciclase a inativando, então não transforma ATP em AMPc, não ativa proteína quinase e há menor efeito das proteínas intracelulares. A subunidade beta e alfa se ligam a canais de potássio deixando o potássio sair causando hiperpolarização celular reduzindo a sua atividade. 
> Receptor citosólico: fica no núcleo 
> Receptor nuclear: ativa transcrição genética
- Regulação receptor
- A expressão dos receptores aumenta o diminui dependendo da concentração de hormônio presente no sangue. 
- Mecanismo de dessensibilizado: ocorre pela estimulação prolongada do receptor por um agonista (por exemplo o excessivo consumo de cafeína). Isso causa uma alteração que faz com que o receptor resposta menos a esse estímulo (indivíduo já não sente o mesmo efeito energético de antes como ele sentia quando ingeria pouca cafeína). É um processo de adaptação reversível, onde as células respondem à alteração de hormônio. 
- Existem as regulações positiva e negativa: 
- Regulação positiva: níveis de hormônio baixos por um tempo é uma regulação sensível; Pode aumentar o número de receptores, aumentar a capacidade de resposta ao estímulo, ou um hormônio aumentar a eficácia de receptores de outros hormônios. 
> Controle liberação hormonal: 
- Cada hormônio tem produção independente, oscilando sua concentração durante o dia. A maioria é pulsátil, possui vales e picos, ou seja, em determinado momento do dia está alto e em outro momento está baixo. Por isso, para alguns hormônios é preciso fazer exames contínuos durante o dia (Por exemplo, o cortisol fica alto durante a manhã e baixo durante a noite). Esse padrão pulsátil é determinado por hora, dieta, ambiente, e é específico de cada hormônio. * Sempre levar em consideração o padrão de produção desse hormônio e o seu principal fator estimulatório. 
> controle neural (hipotálamo, hipófise): possui integração com sistema nervoso.
> controle hormonal: liberação de hormônio de origem endócrina controlado por outro hormônio (feedback negativo e positivo)
> Nutricional e iônico: hormônio insulina e glicose – dependem da concentração de íons, de aminoácidos, de carboidratos, de fatores nutricionais. 
> integraçãodos mecanismos: vários fatores estimulam ou inibem
> Níveis de feedback: 
- Alça-longa: resposta de C volta para A e B
- Alça curta: resposta de C para B 
- Alça ultra-curta: Hormônio liberado por A produz resposta sobre ele mesmo. 
* Feedback negativo: diminuir a produção do hormônio
* Feedback positivo: aumentar a produção do hormônio
> ''o Feedback negativo é você tirar o pé do freio e o positivo é você pisar no acelerador''.
> Falta de Feedback negativo não é a mesma coisa que Feedback positivo!
> É preciso saber interpretar, por exemplo: 
- As características de um hipotiroidismo são o T4 baixo e o TSH alto, ou seja, a glândula tireoide não está funcionando direito, pois se o T4 estiver baixo, o feedback negativo vai ser baixo, então a hipófise vai começar a produzir mais TSH.
Porém, você pode ter TSH alto e T4 alto em um paciente com sintoma de hipotiroidismo, isso significa que o problema está no receptor que não consegue receber o T4 e assim não há o feedback negativo (mensagem de que o T4 foi produzido e entregue à célula). 
- Chamamos de doença primária quando o problema é na glândula alvo, por exemplo, a hipófise tá produzindo muito TSH, porém a produção de T4 está baixa, significa que ou a tireoide não está recebendo o estímulo, ou não está conseguindo liberar o T4.
- Doença central é quando o problema é na glândula estimuladora, por exemplo: o T4 está alto, porém a TSH continua alto, ou seja, está com problema em receber o feedback negativo. 
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO ENDÓCRINA:
- Distúrbio do sistema endócrino resulta na alteração da secreção hormonal ou na responsividade (capacidade de resposta) das células alvo (pode ser alterado a quantidade, o transporte, o receptor e até a cascata). Essa capacidade de resposta hormonal é influenciada pelas alterações do número ou da afinidade dos receptores, concentração da enzima ativada pelo hormônio, concentração do inibidor, número de células alvo, maior taxa de degradação hormonal. 
INTERPRETAÇÃO DE DOSAGEM HORMONAL: 
- Para dar uma dosagem isolada de medicamento é preciso cautela, pois a ação vai ser diferente dependendo se o hormônio estiver no ápice ou no vale. O hormônio tem um processo dinâmico para manter a homeostase.
TESTE DINÂMICO: 
- É baseado no estímulo, ou na supressão da produção.
> Estímulo: determina capacidade da glândula alvo para dar resposta ao mecanismo de controle positivo que estimula a sua liberação
> Supressão: ver se o Feedback negativo está intacto (se o hormônio está em excesso, há inibição; se o hormônio está em falta, há estímulo da sua liberação)
- Para analisar como está o tecido alvo, se há presença de tumores, por exemplo, usa-se a cintilografia: usa radiofármaco que age com determinado receptor do órgão que secreta o hormônio que está alterado, nessa ligação o radiofármaco brilha e é possível ver no exame de imagem o tecido e analisá-lo.

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