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Questões de Inquérito Policial

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1 
Material protegido por direitos autorais. 
Proibida a reprodução. 
Direito Processual Penal 
Professor Gladson Miranda www.gladsonmiranda.jur.adv.br 
 
INQUÉRITO POLICIAL. Histórico, natureza, conceito, 
finalidade, características, fundamento, titularidade, 
grau de cognição, valor probatório, formas de 
instauração, notitia criminis, delatio criminis, 
procedimentos investigativos, indiciamento, 
garantias do investigado. Conclusão, prazos. 
1.No curso de inquérito policial presidido por delegado 
federal, foi deferida a interceptação telefônica dos 
indiciados, tendo sido a transcrição dos dados em laudo 
pericial juntada em apenso aos autos do inquérito, sob 
segredo de justiça. Encaminhado o procedimento policial 
ao Poder Judiciário, o juiz permitiu o acesso da imprensa ao 
conteúdo dos dados da interceptação e a sua divulgação, 
sob o fundamento de interesse público à informação. Nessa 
situação hipotética, independentemente da autorização 
judicial de acesso da imprensa aos dados da interceptação 
telefônica, a divulgação desse conteúdo é ilegal e invalida a 
prova colhida, uma vez que o procedimento em questão, 
tanto na fase inquisitorial quanto na judicial, é sigiloso, por 
expressa regra constitucional. (CESPE/Delegado de Polícia 
Federal – DPF/2013/Questão 55) 
 
2.Uma quadrilha efetuou ilegalmente diversas transações 
bancárias na modalidade de saques e transferências 
eletrônicas em contas de inúmeros clientes de determinada 
agência do Banco do Brasil. A instituição financeira 
ressarciu todos os clientes lesados e arcou integralmente 
com os prejuízos resultantes das fraudes perpetradas pelo 
grupo. Nessa situação hipotética, cabe à Polícia Federal a 
instauração do inquérito policial, porquanto a ela compete, 
com exclusividade, a apuração de crimes praticados contra 
bens e serviços da União. (CESPE/Delegado de Polícia 
Federal – DPF/2013/Questão 57) 
 
3.Um delegado da Polícia Federal instaurou inquérito 
policial, mediante portaria, para investigar a conduta de 
deputado federal suspeito da prática de crimes contra a 
administração pública. Intimado para oitiva nos autos, o 
parlamentar impetrou habeas corpus contra o ato da 
autoridade policial, sob o argumento de usurpação de 
competência originária do STF. Nessa situação hipotética, 
assiste razão ao impetrante, visto que, para a instauração 
do procedimento policial, é necessário que a autoridade 
policial obtenha prévia autorização da Câmara dos 
Deputados ou do STF. (CESPE/Delegado de Polícia Federal – 
DPF/2013/Questão 58) 
 
4.O valor probatório do inquérito policial, como regra, é 
considerado relativo, entretanto, nada obsta que o juiz 
absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamente 
em elementos informativos colhidos na investigação. 
(CESPE/Escrivão de Polícia/2013/Questão 79) 
 
5.O princípio que rege a atividade da polícia judiciária 
impõe a obrigatoriedade de investigar o fato e a sua 
autoria, o que resulta na imperatividade da autoridade 
policial de instaurar inquérito policial em todos os casos em 
que receber comunicação da prática de infrações penais. A 
ausência de instauração do procedimento investigativo 
policial enseja a responsabilidade da autoridade e dos 
demais agentes envolvidos, nos termos da legislação de 
regência, vez que resultará em arquivamento indireto de 
peça informativa. (CESPE/Escrivão de Polícia/2013/Questão 
80) 
 
6.A conclusão do inquérito policial é precedida de relatório 
final, no qual é descrito todo o procedimento adotado no 
curso da investigação para esclarecer a autoria e a 
materialidade. A ausência desse relatório e de indiciamento 
formal do investigado não resulta em prejuízos para 
persecução penal, não podendo o juiz ou órgão do 
Ministério Público determinar o retorno da investigação à 
autoridade para concretizá-los, já que constitui mera 
irregularidade funcional a ser apurada na esfera disciplinar. 
(CESPE/Escrivão de Polícia/2013/Questão 81) 
 
7.Mesmo depois de ordenado o arquivamento do inquérito 
pela autoridade judiciária, por falta de base para a 
denúncia, a autoridade policial poderá prosseguir com as 
investigações, se tiver notícia de outras provas. (CESPE - AJ 
TRE MS/TRE MS/Judiciária/2013/Assertiva B) 
 
8.Ainda que o inquérito policial tenha sido arquivado por 
despacho do juiz, o promotor de justiça poderá ingressar 
com ação penal independentemente do surgimento de 
novas provas. (CESPE - AJ TRE MS/TRE 
MS/Judiciária/2013/Assertiva C) 
 
9.Por força do dever de persecução penal do Estado, assim 
que tiver conhecimento da prática de crime — seja de ação 
pública, seja de ação privada —, a autoridade policial terá o 
dever de instaurar inquérito policial. (CESPE - AJ TRE 
MS/TRE MS/Judiciária/2013/Assertiva D) 
 
10.Caso o membro do Ministério Público requeira o 
arquivamento de inquérito policial ou de quaisquer peças 
de informação, o juiz, se discordar dessa manifestação 
ministerial, poderá ordenar a remessa do inquérito ou das 
peças de informação a outro representante do MP, para 
que este ofereça a denúncia. (CESPE - AJ TRE MS/TRE 
MS/Judiciária/2013/Assertiva E) 
 
11.Se a autoridade policial, ao encerrar as investigações, 
constatar que não ficou evidenciada a prática de infração 
penal, ela deverá relatar o inquérito policial e remeter os 
autos ao Ministério Público. (PRF/Policial Rodoviário 
Federal/2009/Questão 70) 
 
 
 
 
 
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12.Em que pese a previsão constitucional de publicidade 
dos atos processuais, isso não ocorre no inquérito policial 
que, por ser procedimento administrativo informativo, é 
acobertado pelo sigilo. (CESPE/2013/Conselho Nacional de 
Justiça – CNJ/Questão 97) 
 
13.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto 
afirmar que nos crimes de ação penal privada, a autoridade 
policial não poderá instaurar o inquérito policial de ofício. 
(TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem especialidade/Questão 
61/Assertiva A) 
 
14.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto 
afirmar que nos crimes de ação penal pública condicionada, 
a autoridade policial poderá instaurar inquérito policial de 
ofício. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem 
especialidade/Questão 61/Assertiva B) 
 
15.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto 
afirmar que nos crimes de ação penal privada, a autoridade 
policial poderá instaurar o inquérito policial mediante 
requisição do Ministério Público. (TJRJ 2012 – Analista 
Judiciário/Sem especialidade/Questão 61/Assertiva C) 
 
16.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto 
afirmar que nos crimes de ação penal privada, a requisição 
do Ministério Público supre a necessidade de requerimento 
do ofendido. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem 
especialidade/Questão 61/Assertiva D) 
 
17.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto 
afirmar que nos crimes de ação penal pública condicionada, 
a autoridade policial poderá instaurar inquérito policial a 
partir de comunicação da infração feita por qualquer 
pessoa do povo. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem 
especialidade/Questão 61/Assertiva E) 
 
18.Os vícios ocorridos no curso do inquérito policial, em 
regra, não repercutem na futura ação penal, ensejando, 
apenas, a nulidade da peça informativa, salvo quando 
houver violações de garantias constitucionais e legais 
expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na 
formação da opinio delicti, não consiga afastar os 
elementos informativos maculados para persecuçãopenal 
em juízo, ocorrendo, desse modo, a extensão da nulidade à 
eventual ação penal. (Tribunal Regional Federal da 1ª 
Região – CESPE/UnB – 2012 – Juiz Federal 
Substituto/Questão 22/Assertiva B) 
 
19.O membro do MP possui legitimidade para proceder, 
diretamente, à colheita de elementos de convicção para 
subsidiar a propositura de ação penal, incluindo-se a 
presidência de inquérito policial. (CESPE/TJ-PI/Juiz 
Substituto/2012) 
 
20.Na atual sistemática processual penal, resta vedada 
instauração de inquérito policial em relação aos crimes de 
menor potencial ofensivo, em qualquer hipótese, em face 
do preceito legal expresso que determina a lavratura de 
termo circunstanciado, pelo qual não se admite submissão 
do autor do fato ao constrangimento do procedimento 
inquisitivo, como, por exemplo, à condução coercitiva e à 
identificação criminal. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 
21.Os vícios ocorridos no curso do inquérito policial, em 
regra, não repercutem na futura ação penal, ensejando, 
apenas, a nulidade da peça informativa, salvo quando 
houver violações de garantias constitucionais e legais 
expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na 
formação da opinio delicti, não consiga afastar os 
elementos informativos maculados para persecução penal 
em juízo, ocorrendo, desse modo, a extensão da nulidade à 
eventual ação penal. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 
 
22.Ordenado o arquivamento de inquérito policial 
instaurado antes da constituição definitiva do crédito 
tributário, de modo a atender a força impositiva de verbete 
sumular vinculante, resta vedado, em qualquer hipótese, o 
seu desarquivamento, mesmo sobrevindo constituição do 
crédito tributário, após o encerramento do procedimento 
administrativo/fiscal, porque o fundamento da decisão 
judicial é a atipicidade do fato, cuja eficácia preclusiva é de 
coisa julgada material. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 
 
23.Considere a seguinte situação hipotética. O MP, ao 
oferecer denúncia, não se manifestou, de forma expressa, 
em relação a alguns fatos e a determinados agentes 
investigados, cujos elementos estão evidenciados no bojo 
do inquérito policial. Nessa situação hipotética, restam 
assentes doutrina e jurisprudência pátria acerca da 
ocorrência do pedido de arquivamento implícito ou 
arquivamento indireto, por parte do órgão de acusação, 
exigindo-se, contudo, para os devidos efeitos legais, 
decisão judicial expressa de arquivamento. (CESPE/TRF 
1ª/Juiz Substituto/2011) 
 
24.O atual entendimento consolidado na jurisprudência dos 
tribunais superiores prevê a possibilidade de retratação do 
pedido de arquivamento de inquérito policial, 
independentemente do surgimento de provas novas, desde 
que não tenha ocorrido ainda o pronunciamento judicial, 
visto que prevalece o interesse público da persecução 
penal. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 
 
25.A notitia criminis é a divulgação pela imprensa da 
ocorrência de um fato criminoso. (TRT/2011/Questão 
38/Assertiva A) 
 
26.A notitia criminis pode chegar ao conhecimento da 
autoridade policial através da prisão em flagrante. 
(TRT/2011/Questão 38/Assertiva B) 
 
 
 
 
 
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27.Embora o inquérito policial tenha natureza de 
procedimento informativo, e não de ato de jurisdição, os 
vícios nele existentes podem contaminar a ação penal 
subsequente, com base na teoria norte-americana dos 
frutos da árvore envenenada, ou fruits of the poisonouss 
tree. (CESPE/AGU/Procurador Federal/2010 
 
28.O arquivamento do inquérito policial não gera 
preclusão, sendo uma decisão tomada “rebus sic 
stantibus”; todavia, uma vez arquivado o inquérito a pedido 
do promotor de justiça, somente com novas provas pode 
ser iniciada a ação penal. (CESPE/AGU/Procurador 
Federal/2010) 
 
29.O Ministério Público pode requisitar o indiciamento de 
suspeito. (SAD MT/Delegado de polícia/Nível superior/2010 
/Questão 65/Assertiva B) 
 
30.O STJ manifesta-se no sentido de que o arquivamento 
implícito de Inquérito Policial possibilita à vítima a 
interposição de Ação Penal Privada Subsidiária da Pública. 
(SAD MT/Delegado de polícia/Nível superior/2010 /Questão 
65/Assertiva E) 
 
31.Segundo o STJ, a recusa da autoridade policial em 
cumprir requisição judicial relativa a cumprimento de 
diligências configura o crime de desobediência. 
(CESPE/DPU/Defensor Público Federal/2010/Questão 74) 
 
32.O direito brasileiro reconhece o direito do defensor, no 
interesse do representado, de ter acesso amplo aos 
elementos de prova documentados em procedimento 
investigatório realizado por órgão com competência de 
polícia judiciária que digam respeito ao exercício do direito 
de defesa. Com base nesse entendimento, no âmbito do 
inquérito policial, ressalva-se o acesso da defesa às 
diligências que, no momento do requerimento de vista dos 
autos, ainda estejam em tramitação, ou ainda não tenham 
sido encerradas. (Tribunal de Contas-Ro - CESPE/ UNB - 
PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, - 2010 - Questão 
51) 
 
33. Com o advento da CF, que assegurou o contraditório e a 
ampla defesa nos procedimentos administrativos, o IP atual 
deve observar tais princípios, apesar da ausência de 
previsão no CPP. (Ministério Público do Estado de Rondônia 
- CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 
- Questão 17) 
 
34.A notitia criminis torna obrigatória a instauração de 
inquérito policial para apuração do fato delituoso. 
(TRT/2011/Questão 38/Assertiva C) 
 
35.A notitia criminis implica sempre no indiciamento de 
quem foi indicado como provável autor da infração penal. 
(TRT/2011/Questão 38/Assertiva D) 
 
36.A notitia criminis é a comunicação formal ou anônima da 
prática de um crime levada à imprensa falada, televisada ou 
escrita. (TRT/2011/Questão 38/Assertiva E) 
 
37.Verificando o órgão do Ministério Público a ausência de 
elementos para o oferecimento de denúncia contra o 
investigado, remeterá imediatamente os autos do inquérito 
policial ao Procurador-Geral de Justiça, o qual determinará 
o seu arquivamento ou designará outro membro do 
parquet para promover a ação penal. (IBFC/MPE-SP/Oficial 
de Promotoria/Nível Médio/2011/Questão 50/Item I) 
38.O arquivamento do inquérito por falta de embasamento 
para a denúncia pode ser ordenado pela autoridade 
judiciária ou policial; nesse caso, a polícia judiciária, se de 
outras provas tiver notícia, poderá proceder a novas 
pesquisas. (CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Nível 
Superior/2011/Questão 54/Assertiva E) 
 
39.Via de regra, em crimes de atribuição da polícia civil 
estadual, caso o indiciado esteja preso, o prazo para a 
conclusão do inquérito será de quinze dias, podendo ser 
prorrogado; e caso o agente esteja solto, o prazo para a 
conclusão do inquérito será de trinta dias, podendo, 
também, ser prorrogado. (CESPE/TJ-ES/Analista Judiciário 
02/Direito/Nível Superior/2011/Questão 103) 
 
40.A notitia criminis pode chegar ao conhecimento da 
autoridade policial através da prisão em flagrante. 
(TRT/2011/Questão 38/Assertiva B) 
 
41.Conforme a jurisprudência do STJ, é necessária a 
degravação integral dos diálogos e a realização de perícia 
de voz para a validação das interceptações telefônicas, em 
respeito ao princípio da ampla defesa. (CESPE/AL-
ES/Procurador/Nível Superior/2011/Questão 75/Assertiva 
B) 
 
42.Tratando-se de investigação de fatos delituosos, a 
interceptação telefônica não deve ultrapassar o prazo de 
seis meses, devendo o pedido de renovação do prazo desse 
procedimento ser avaliado motivadamente pelo juízo 
processante, considerando-se os relatórios apresentados 
pela polícia.(CESPE/TRF 5/Juiz Federal Substituto/Nível 
Superior/2011/Questão 24/Assertiva E) 
 
43.Consoante a jurisprudência do STJ, é indispensável que a 
transcrição do conteúdo das interceptações telefônicas seja 
feita por peritos oficiais. (CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Nível 
Superior/2011/Questão 50/Assertiva A) 
 
44.Consoante jurisprudência do STJ, é inadmissível, como 
meio de prova, a gravação unilateral feita por um dos 
interlocutores sem o conhecimento do outro, por afronta 
ao princípio da proporcionalidade. (CESPE/TJ-PB/Juiz 
Substituto/Nível Superior/2011/Questão 50/Assertiva B) 
 
 
 
 
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45.Segundo a jurisprudência do STJ, a declinação da 
competência invalida a interceptação telefônica autorizada 
por juízo que inicialmente acreditava ser competente. 
(CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Nível Superior/2011/Questão 
55/Assertiva D) 
 
46.Tratando-se de investigação de fatos delituosos, a 
interceptação telefônica não deve ultrapassar o prazo de 
seis meses, devendo o pedido de renovação do prazo desse 
procedimento ser avaliado motivadamente pelo juízo 
processante, considerando-se os relatórios apresentados 
pela polícia. (CESPE/TRF 5/Juiz Federal Substituto/Nível 
Superior/2011/Questão 24/Assertiva E) 
47.A autoridade policial, ao verificar que da gravação da 
interceptação telefônica permitida judicialmente constem 
partes que não interessam diretamente à prova dos fatos 
sob investigação, bem como intimidades da vida privada da 
pessoa sobre a qual recai a medida cautelar, está 
autorizada pela lei de regência a inutilizar as referidas 
partes da gravação, durante o inquérito, devendo 
comunicar o incidente ao MP. (CESPE/TRF 1/Juiz Federal 
Substituto/Nível Superior/2011/Questão 26/Assertiva A) 
 
48.O direito brasileiro reconhece o direito do defensor, no 
interesse do representado, de ter acesso amplo aos 
elementos de prova documentados em procedimento 
investigatório realizado por órgão com competência de 
polícia judiciária que digam respeito ao exercício do direito 
de defesa. Com base nesse entendimento, no âmbito do 
inquérito policial, ressalva-se o acesso da defesa às 
diligências que, no momento do requerimento de vista dos 
autos, ainda estejam em tramitação, ou ainda não tenham 
sido encerradas. (CESPE/TCE-BA/Procurador/2010/Questão 
51) 
 
49. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o 
sigilo ao advogado, que poderá ter amplo acesso aos 
elementos de prova que já estiverem documentados nos 
autos e se refiram ao exercício do direito de defesa. 
(Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - 
PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17) 
 
50.Durante o inquérito policial, a prisão temporária é 
considerada medida cautelar de natureza processual 
destinada a possibilitar as investigações a respeito de 
crimes graves. (Prefeitura Municipal de Boa Vista/Rr - 
CESPE/ UNB - ANALISTA MUNICIPAL – PROCURADOR 
MUNICIPAL, - 2010 - Questão 106) 
 
51. Desistindo o Ministério Público das testemunhas 
arroladas porque estas não foram localizadas na fase 
judicial, o magistrado poderá condenar o acusado com base 
nos depoimentos de inquérito porque a prova colhida na 
investigação se tornou irrepetível. (Defensoria Pública do 
Estado de São Paulo - FCC -FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - 
DEFENSOR PÚBLICO, - 2010 - Questão 30) 
 
52. A oitiva do indiciado durante o IP deve observar o 
mesmo procedimento do interrogatório judicial, sendo-lhe 
assegurado o direito ao silêncio e a assistência de 
advogado, que poderá fazer perguntas durante a inquirição 
e acompanhar a oitiva das testemunhas. (Ministério Público 
do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - PROMOTOR DE 
JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17) 
 
53.O inquérito policial é uma peça escrita, preparatória da 
ação penal, de natureza inquisitiva. (CESPE/ BACEN/ 
Procurador/2009/Questão 81/Item I) 
 
54.O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um 
procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, 
com a finalidade de reunir elementos e informações 
necessárias à elucidação do crime. 
(CESPE/DPF/Agente/2009/Questão 90) 
 
55.A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao 
MP. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo 
II/2009/Questão 82/Assertiva A) 
 
56.A autoridade policial não pode indeferir um pedido de 
realização de prova feito pelo indiciado ou ofendido. 
(CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo 
II/2009/Questão 82/Assertiva B) GABARITO INCORRETO 
 
57.O caráter sigiloso do inquérito policial pode ser 
estendido até mesmo ao MP e ao Poder Judiciário. 
(CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo 
II/2009/Questão 82/Assertiva C) 
 
58.A decisão judicial não se pode fundamentar, no 
inquérito policial, mesmo que não exclusivamente. 
(CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo 
II/2009/Questão 82/Assertiva D) 
 
59.O inquérito policial não é indispensável. (CESPE/PGE-
PE/Procurador do Estado – grupo II/2009/Questão 
82/Assertiva E) 
 
60.Apenas o delegado de polícia poderá mandar arquivar 
os autos de inquérito policial, sendo vedado tal ato ao juiz. 
(MOVENS/PC-PA/Delegado/2009/Questão 31/Assertiva A) 
 
61.Por inviabilizar a responsabilização criminal, não se 
admite a notitia criminis anônima. (CESPE/SEJUS-ES/Agente 
Penitenciário/2009/Questão 100) 
 
62.O inquérito policial é regido pelo princípio da não-
exclusividade, ou seja, no sistema brasileiro, admite-se que 
mais de um órgão o presida, em função do princípio da 
 
 
 
 
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primazia do interesse público. 
(CESPE/BACEN/Procurador/2009/Questão 81/Item V) 
 
63.No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante 
legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, 
que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 
(CESPE/DPF/Agente/2009/Questão 89) 
 
64.Nos crimes de ação pública, a instauração do inquérito 
policial poderá ser feita de ofício. (TRE-PI/Analista 
Judiciário/2009/Questão 62) 
 
65.Durante o inquérito policial, o delegado que conduz as 
investigações pode determinar a realização de buscas em 
domicílio, considerando-se que a autorização judicial só é 
necessária no âmbito da ação penal. (MOVENS/PC-
PA/Escrivão de Polícia/2009/Questão 31/Assertiva D) 
 
66.Em regra, se o indiciado estiver preso, o prazo de 
encerramento do inquérito policial será de 15 dias, 
prorrogável por igual período, e se ele estiver em liberdade 
será de 30 dias. (MOVENS/PC-PA/Investigador de 
Policia/2009/Questão 33/Assertiva B) 
 
67.O inquérito policial, nos crimes em que a ação pública 
depender de representação, não poderá sem ela ser 
iniciado. (MOVENS/PC-PA/Investigador de 
Policia/2009/Questão 33/Assertiva C) 
 
68.O prazo para conclusão do inquérito policial será de 10 
(dez) dias quando o indiciado estiver preso 
preventivamente, contados a partir do dia em que se 
executar a ordem de prisão; enquanto o inquérito policial 
militar deverá terminar dentro em 20 (vinte) dias, se o 
indiciado estiver preso, contados esse prazo a partir do dia 
em que se executar a ordem de prisão. (MPSC/Promotor de 
Justiça/2013/QUESTÃO 96) 
69. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o 
sigilo ao advogado, que poderá ter amplo acesso aos 
elementos de prova que já estiverem documentados nos 
autos e se refiram ao exercício do direito de defesa. 
(Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/UNB - 
PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17) 
70. Com o advento da CF, que assegurou o contraditório e a 
ampla defesa nos procedimentos administrativos, o IP atual 
deve observar tais princípios, apesar da ausência de 
previsão no CPP. (Ministério Público do Estado de Rondônia 
- CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 
- Questão 17) 
71.O indiciamento dos agentes políticos com prerrogativa 
de foro é atribuição exclusiva da polícia judiciária. 
(MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça 
Adjunto/2009/QUESTÃO 02/Item II) 
 
72.Qualquer pessoa do povo que tomar conhecimento de 
um crime deve comunicá-lo à autoridade policial. 
(MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça 
Adjunto/2009/QUESTÃO 02/Item III) 
 
73.A apreensão de objetos durante o inquérito não 
depende, em regra, de autorização judicial. (MPDFT/28º 
Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 
02/Item IV) 
 
74.O civilmente identificado, não havendo dúvida quanto à 
sua identidade, não poderá ser identificado novamente nos 
autos do inquérito em qualquer hipótese. (MPDFT/28º 
Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 
02/Item V) 
 
75.O relatório final da autoridade policial é peça 
imprescindível para a sua conclusão e oferecimento de 
denúncia. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça 
Adjunto/2009/QUESTÃO 03/Item I) 
 
76.O artigo 28 do CPP não se aplica nos requerimentos de 
arquivamento em casos de competência originária dos 
tribunais superiores. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de 
Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 03/Item II) 
 
77.Cabe recurso administrativo contra a decisão do 
Procurador-Geral que requer o arquivamento de inquérito 
policial nos casos de sua atribuição originária. (MPDFT/28º 
Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 
03/Item IV) 
 
78.(MPDFT/27º Concurso – Promotor de Justiça 
Adjunto/2005/QUESTÃO 24) No tocante ao inquérito 
policial: 
A É o único instrumento legalmente previsto para a 
investigação e apuração de infrações penais. 
 
B Cuidando-se de crime de ação penal privada, pode ser 
instaurado de ofício pela autoridade policial, desde que 
tenha presenciado a prática da infração penal. 
 
C Tendo sido arquivado por atipicidade penal da conduta 
investigada, não pode ser desarquivado, mesmo se 
surgirem novas provas do crime. 
 
D Não pode ser trancado por meio de Habeas Corpus antes 
de concluído o prazo de encerramento previsto em lei. 
 
E Se instaurado para investigar infração penal atribuída a 
juiz de direito, é conduzido por Procurador de Justiça. 
 
 
 
 
 
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Direito Processual Penal 
Professor Gladson Miranda www.gladsonmiranda.jur.adv.br 
 
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