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Semiologia Cardiaca

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Semiologia Cardiaca 
Discente : Laiessa R. Chaves S4
Docente: Prof. Dr. Antônio Luiz
MEDICINA-UECE
2018
Noções de Anatomia e Fisiologia 
O coração se localiza no mediastino médio 
3 camadas  Epicárdio, Miocárdio e Endocárdio(Liso e brilhante)
A base do coração é formada pelos átrios( V. Cava e Vv. Pulmonares penetram)
O ápice V.E que mantém contato direto com o gradial costal( 5 espaço intercostal)
A.Coronárias Epicárdio- Miocárdio
V.E  é o dobro da parede do V.D( P. da aorta é superior a A. Pulmonar)
A face esternocostal  V.D(anterior do Coração)  crescimento causa abaulamento da face anterior do toráx(crianças)
Face esquerdaV.E (impressão face medial do pulmão esquerdo)
Face diafragmática ínfero dorsalambos V.s-> repousa sobre o centro tendíneo
O coração varia de acordo com:
Idade, Respiração, Biótipo, Posição do paciente;;
Recém- nascido menor e mais transversal proporção ao tórax forma mais globosa;
Respiração  inspiração profunda o coração desce e gira para a direita vertical e estreito( batimento desloca para baixo e dentro);
Expiração profunda batimento no 3 e 4 espaço intercostal;
Biótipo longilíneos(posição vertical)
  Brevilíneos( coração se horizontaliza)
Posição  paciente deitado( cima e trás) horizontalizado;
 Decúbito L.D (trás e afasta da parede anterior do tórax)batimento menos perceptível.
Musculatura cardiaca
Musculatura atrial consiste em feixes superficiais e profundos( alguns restritos aos átrios e outros atravessam o septo interatrial)
Musculatura ventricular lâminas miocárdicas superficial, espiral , profunda e constritora.
A contração direciona o fluxo permite compreender lesão na valva mitral com refluxo de sangue para o átrio esquerdo a maior parte vai para a aorta A.E
Aparelhos Valvares
4 valvas 
No lado E.  um atrioventricular (mitral) e 1 semilunar (aórtica) 
No lado D.  atrioventricular tricúspide ventrículo-pulmonar pulmonar
No lado E. duas cúspides  No lado D Três 
Faces atriais das cúspides são lisas passar o fluxo
 faces ventriculares- são anfractuosas /cordoalhas fechamento
Irrigação e Inervação do Coração
Artérias coronárias D e E. e drenagem do sangue venoso por inúmeras veias(veia cardíaca magna, veia cardíaca média e veia cardíaca parva )
Desembocam nas câmaras cardíacas ou se unem para formar o seio coronário tributário do átrio direito
ACD seio aórtico D. Ventrículo D. irriga o cone arterial ramo desce pro apce originando a artéria do nó sinusial
ACE seio coronário E ramo circunflexo ramo interventricular anterior ou descendente anterior suprimindo os ventrículos D.
ACD nutre V.D, a porção D. da parede posterior di V.E e parte do septo inetrventricular
Inervação: SNA que inclui fibras sensitivas(N.vago e troncos simpáticos)
Sistema de condução
Nó sinusal
Junção atrioventricular
Células P(pacemaker) nos sinusal e atrioventriculares( condutoras)
Células de purkinje
Sistema simpático(T1 a T5) Aumento da FC e contratilidade miocárdica 
Sistema parassimpático diminui a FC
Vasos Coronarianos  fibras SNA e S. 
Fibras sensitivas terminações livres-> T.C e adventícias condução do estimulo doloroso
Propriedades Fundamentais
Cronotropismo
Automaticidade 
Batmotropismo 
Excitabilidade
Dromotropismo
Condutibilidade
Inotropismo
Contratilidade
Ciclo cardíaco
Ciclo cardíaco é a sequência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco
Exame clinico 
Identificação, antecedentes pessoais, familiares, hábitos de vida e condições socioeconômicas e culturais
Idade-> crianças e jovens  doenças congênitas e reumáticas. Adulto Chagas e H.A.S
Sexo lesões mitrais e estenose prolapso da valva mitral(jovens)/ aterosclerose coronária sexo m. até 45 anos
Cor anemia falciforme Naturalidade e local  doenças endêmicas 
Antecedentes  infecções estreptocócicas , ansiedade, alimentação X aterosclerose, HAS.
Fatores genéticos HAS e cardiopatia isquêmica
Hábitos de vida tabagismo, alcoolismo, e sedentarismo Asterosclerose e HAS
Sintomas e Sinais
Dor cardíaca, palpitações, dispneia, tosse e expectoração, chieira, hemoptise, desmaio(lipotimia e síncope), alterações do sono, cianose, edema, astenia, e posição de cócoras.
DOR precordial pode ser: cardíaca, esofágica, pleural, mediastinica entre outros
 Coração dor isquêmica, pericárdica e aórtica
Avaliação da dor da precordial:
 Localização, irradiação, caráter, intensidade, duração, frequência, fatores desencadeantes ou agravantes e sintomas acompanhantes
DOR NA ISQUÊMICA MIOCÁRDICA hipóxia celular terminações nervosas da adventícia. Causas: angina no peito e Infarto no miocárdio
Localização: Retroesternal 
 Dor na pele-> parede torácica/ dor premamilar origem emocional , osteoartrite, distensão do estômago, ângulo esplênico/Dor na articulação condroesternal osteocondrite
Irradiação: intensidade pavilhão auricular, maxila, nuca, região cervical, mmi, ombros...
Qualidade dor anginosa é constritiva( aperta tórax e região retroesternal)mão fechada ao peito aperto, opressão, peso, queimação, sufocação, nó na garganta, estrangulado.
Duração-> angina no peito->2 a 3min/ angina instável dura 20min/ Infarto do miocárdio dura mais de 20 min.
Intensidade grau de comprometimento isquêmico: Leve* Moderada* intensa
Fatores agravantes após esforço físico, emoções, taquicardia, frio, após refeição copiosa
 Infarto do Miocárdio paciente em repouso
 Dor retroesternal  após vômito (laceração da mucosa do s.i.do esôfago)
 Dor retroestrenal e epigástrica espasmo esofágico ou esofagite
 Dor que se agrava pela tosse pericardite, pleurite ou compressão da raiz nervosa
 Fator atenuante da dor pericardite aguda alivia quando o paciente inclina o tórax pra frente ou comprime com um travesseiro
Dor de Origem pericárdica 
Região retroesternal+reborda esternal irradia para o pescoço e costas(constritiva) peso, queimação, opressão, grande intensidade
*Agrava com decúbito dorsal, respiração, deglutição, m. do tronco, m. na cama
*Alivio->inclina o tórax para a frente ou posição genitupeitoral
Atrito entre entre as membranas ou um grande distensão
DOR DE ORIGEM AÓRTICA
Dissecação aguda da aorta->inicio súbito –lancinante—retroesternal—face anterior do tórax—irradiação p/ pescoço. Paciente fica inquieto levanta da cama, comprime o tórax com um travesseiro.
DOR DE ORIGEM PSICOGÊNICA
Ansiedade , depressão, neurose cardíaca
PALPITAÇÕES
Percepções incômoda dos batimentos cardíacos 
Palpitações por esforço e por distúrbios emocionais
Inicio e fim súbitotaquicardia paroxística 
Inicio súbito e fim gradualtaquicardia sinusal/ansiedade
Taquicardia fibrilação atrial 
dispineia
Sensação consciente e desagradável do ato de respirar. subjetiva/objetiva
Lesão cardíaca congestão pulmonar
Insuficiência ventricular E. duração, evolução e posição do paciente
Dispineia por esforço I.V.E( esforço físico) ---Dispineia de grande, médio e pequeno esforço.
Dispineia de decúbito posição deitada ( paciente coloca travesseiro eleva cabeça e tórax)/ paciente com ortopinéia intensa, paciente senta na beira do leito
Dispineia paroxística acorda com intensa dispneia, tosse seca, sufocação, Broncoespasmo e sibilospele fria, cianótica,sudorese, tórax expandido, taquicardia.
Edema agudo de pulmão intensa dispneia+tosse+expectoração espumosa, branca ou rosada, cianose respiração com sibilos.
Dispineia periódica(Cheyne-Stokes) períodos de apneia e períodos respiratórios profundos .
Tosse e expectoração
Edemaa Pulmonar agudo  rósea e espumosa
 I.V.E serosa ar e albumina --aspecto espumoso
Aneurisma da aorta, pericardite e dilatação compressão brônquica e irritação do nervo vago
Expectoração mucopurulenta bronquite ou broncopneumonia
SIBILÂNCIA E CHIADEIRA 
 Passagem de ar em alta velocidade nas vias estreitadas
Hemoptise
2ml de sangue, expectoraçãorósea : Edema P. A
Cor de tijolo pneumocócica
Raias de sangue bronquites e neoplásicas 
Sangue escuro ‘geleia de fambroeza’ infarto pulmonar e pneumonia necrotizante
Sangue vivo e brilhante ruptura dos vasos bronquiais
Sangue borra de café proveniente do tracto gastrointestinal
Síncope e lipotimia(desmaio)
Perda da consciência e tônus muscular 
Sincope neurogênica, hipotensão postural, síndrome do seio carotídeo, síncope pós tosse etc...
ASTENIA
Fraqueza generalizada
Pacientes com insuficiência e infarto do miocárdio
 Edema
Edema cardíaco  I.V.D – aumento da pressão hidrostática associado a retenção de sódio. Intensifica ao longo do dia e a tarde( edema vespertino), melhora com repouso noturno
 * ingurgitamento das jugulares, refluxo hepatojugular e hepatomegalia
Mmipernas+coxasé bilateral/ assimétrico  esta associada a trombose venosa ou varizes em uma das pernas. 
ICD—elevação da pressão venosa central– aumenta a hidrostática dos capilares venosos Aumento do peso corporal– edema subcutâneo
 
Posição de cócoras 
ELEVA a pressão arterial por compressão das artérias femorais e ilíacas
Dispinéia por esforço portadores de estenose, atresia pulmonar,tricúspide, tetralogia de fallot e transposição dos grandes vasos
Inspeção e Palpação
 ABAULAMENTO
2 incidências: * tangencial examinador de pé do lado direito do paciente 
*frontal examinador ficando junto aos pés do paciente. 
Pode indicar: aneurisma da aorta, cardiomegalia, 
 ICTUS CORDIS : varia de acordo com biótipo,
 mediolineos linha hemiclavicular(5 espaço) / Brevilineos 2 cm para fora e cima(4 espaço) / longilíneos 6 espaço, 1 ou 2 cm pra linha hemiclavicular.
Quantas polpas digitais é necessário para cobrir- 1 o 2-> normal , 3-> hipertrofia
 BATIMENTOS OU MOVIMENTOS 
A retração sistólica acontece hipertrofia direita
[Impulsão sistólica]
Pulsação epigástrica a palma do examinador deve pressionar a parte superior da região epigástrica 
 FREMITO CARDIOVASCULAR :
Vibrações produzidas no coração e vasos. Situação do ciclo, coincidência com o ictus cordis ou pulso carotídeos ou frêmitos sistólico, diastólico e sistodiastólico.
Ausculta
Foco mitral 5 espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular ictus cordis 
Foco pulmonar 2 espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno 2 bulha pulmonar
Foco aórtico no 2 espaço intercostal direto ou justaesternal 
Foco tricúspide base do Apêndice xifoide ligeiramente p/ E. 
 ** valva tricúspidesopro sistólico
 Borda esternal esquerdaárea pulmonar e tricúspide
Borda esternal direita foco aórtico até o 5 espaço intercostal d. justaesternal
Endoápex ou mesocárdio foco tricúspide e aórtico acessório
Regiões infra-e supraclaviculares D e E
Regiões Laterais do pescoço sopro de estenose aórtica 
Regiões interescapulovertebrais E.  sopro da persistência do canal arterial
**foco aórtico acessório 3 e 4 espaço intercostal E.
Foco Mitral
Região
axilar
Foco Aórtico
Acessório
Foco Pulmonar
Foco Aórtico
Região
infraclavicular
Semiotécnica
Estetoscópio 
Ambiente de ausculta 
Posição do paciente do examinador  decúbito dorsal, sentado, decúbito lateral com a mão na cabeça( 3 bulha ,estenose mitral), paciente de pé(sopro da I.Aortica ou bulhas hipofonéticas)
Orientação do paciente solicitações claras 
Escolha do receptor adequado receptor de diafragma de menor diâmetro( ruídos de alta frequência)/ câmpula ruídos de baixa frequência ( rufluar da estenose mitral)
Aplicação correta do receptor  levemente apoiado sobre a pele
Manobras especiais  manobras de respiração, exercício físico, uso de medicamentos (S.C)
Bulhas cardíacas 
1 Bulha cardíaca fechamento das valvas AV, valva mitral e tricúspide. Coincide com o ictus cordis e pulso carotídeo. (TUM), longa, alta intensidade no foco mitral.
2 Bulha cardíaca 4 grupos de vibração, mas so o fechamento aórtica e pulmonar são audíveis , no foco aórtico e a ponta do coração2 bulha é única
3 bulha cardíaca ruído protodiastólico de baixa frequência, sobrecarga de volume .
 CRIANÇAS E JOVENS  área mitral e em decúbito lateral E. , usa a campânula baixa frequência
4 bulha é um ruído débil no fim da diástole ou pré-sístole, ( raro em crianças e jovens). Desaceleração do fluxo sanguíneo; 
TUM –TA--- TUM-TA—TUM-TA—TUM-TA
 Depois do pequeno silêncio, agudo, seca, (TA), bulha está desdobrada TLA ( varia de individuo, mais em crianças)
Localização dos Fenômenos estetacústicos 
Protossístole= terço inicial da sístole 
Mesossistole = terço médio da sístole 
Telessístole= terço final do sístole
Protodiástole= terço inicial da diástole
Mesodiástole= terço médio da diástole 
Telediástole= terço final da diástole 
Ritmo e frequência cardíaca 
Havendo apenas 2 bulhas dois tempos (binário)/ 3 ruídos ritmo tríplice 
TUM-TA-TU--- TUM-TA-TU--- TUM-TA-TU
Adulto 60 a 100 batimentos por min
Menos de 60 bradicardia 
Mais de 100 taquicardia
Arritmias Cardíacas
Taquicardias extra-sinusais e nas bradiarritimias distúrbios hemodinâmicos em função da diminuição do debito cardíaco
Taquicardia Sinusal Fc >100 até 150 adultos e 180 crianças. Tono simpático e vagal. 
Ausculta aumento da intensidade da 1 bulha
 *fisiológicas(esforço, emoção) patológica(febre, hipertireoidismo, anemia, IC) BRADICARDIA Sinusal  batimentos cardíacos , FC <60 a 40, tono vagal e tono simpático.
 * Ex: Doença de Chagas, hipotireoidismo, vagotomia
ARRITIMIA SINUSAL variação na FC, relacionada a respiração. Influencia vagal sobre o no sinusal. Desaparece com exercício e apneia. 
 * Ex: cardiopatia, crianças, adolescentes, hipertensão intracraniana
 Ausculta-> ora lenta, ora rápida
EXTRA-SISTOLE  resulta de estímulos nascidos em focos ectópicos 
 Supraventriculares átrios, junção atrioventricular, 
 Ventriculares em qualquer um dos ventrículos 
 
Bigeminismo agrupadas, uma extra-sístole após a uma sístole normal
Trigeminismo uma extra-sístole após 2 sístoles
Em pares ou pareadas duas a duas entre sístoles normais
Em salva conjunto de 3 sístoles sucessivas
Monomórficas 
Polimórfica
 Pode ocorrer por ações de medicamentos, cardiopatia chagásica e a cardiopatia isquêmica como fatores etiologicos,.
Ausculta: extra-sístoles supraventriculares = batimentos extras. A 1 bulha é hiperfonética. Extra-sístoles ventriculares= 1 bulha seguida de um silêncio maior doo que o entre duas bulhas normais. 
Contração pós-extra-sistólica = produz uma bulha mais intensa
Taquicárdia paroxística foco ectópico atípico supra ou ventricular, estímulos numa FC 150 a 250. Crises com inicio súbito(s. hrs. Dias)
 ***Ausculta  >180bpm supraventricular; ventricular  altera o ritmo da 1 bulha
Fibrilação Atrial Fc de 400 a 600bpm, ritmo irregular, alteração da 1 bulha e intervalos entre uma bulha e outra.
“delirium cordis”-> irregularidade / “defcit no pulso” pulsos radiais menor que a FC.
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR total independência da atividade atrial e ventricular. Fc ventricular lenta, entre 30 e 40 bpm. Atrial = 130 bpm. Intervalo PR variável.
Bloqueio de Ramo retardo ou impossibilidade de condução do estímulo aos npiveis dos ramos direito ou esquerdo do feixe de His.
Ritmos Tríplices 
Adição de um terceira bulha às duas bulhas normais transforma o ritmo binário em ritmo tríplice. Dividem-se em protodiastólico e pré-sistólicos. Analise de cardiopatias associadas , a 3 bulha é considerada fisiológica  I.Mitral, miocardite, miocardiopatia, shunts da esquerda para a direita.
Pré–sistólico-> 4 bulha , frequente em miocardiopatia, Isquemia miocárdica, sobrecarga de pressão.
RITMO de Galope ritmo tríplice da 3 bulha , ruído de patas de cavalo galopando.PA-TA-TA
 Ritmo de galope ventricular, galope atrial, galope de soma 
Alteração das Bulhas Cardíacas 
Alteração da 1 bulha  posição dos folhetos da valva mitral e tricúspide. Posição das valvas AV no inicio do seu fechamento, níveis das pressões na cavidade cardíaca, velocidade da pressão súbita da pressão intraventricular, condições anatômicas das valvas, força de contração do miocárdio, transmissão da vibração.
Timbre e tonalidade na estenose mitral– rígidas, ruído no fechamento fica com tom agudo e tonalidade metálico
Desdobramento amplo suspeita de bloqueio no ramo D.( atraso do fechamento da tricúspide) / TLUM-TA---TLUM-TA---TLUM-TA
Mascaramento  quando há um sopro sistólico de regurgitação
Alterações da 2 Bulha cardíaca
Analisada nas áreas da base( aórtica e pulmonar) fechamento das valvas sigmoides aórtica e pulmonar.
 posição das valvas no inicio do seu fechamento, condições anatômicas, níveis tensionais da circulação sistêmica e pulmonar , por fim a transmissão de ruído. 
 A posição percorrida pela valvas mais intenso será o ruído
 Na criança mais intensa na área pulmonar
No adulto mais intensa na área aórtica 
Adolescência intensidade nos focos da base 
Idosos torna-se intensa na área aórtica 
Na estenose aórtica calcificada componente aórtico é quase inaudível 
Na HAS  hiperfonese da 2 bulha na área aórtica
Na hipertensão pulmonar hiperfonese na área pulmonar
Timbre depende do endurecimento da sigmoide (a bulha torna-se seco)
Desdobramento fixo e o invertido /paradoxal. Constante e variável da 2 bulha, bloqueio do ramo direito do feixe de His.
 **TUM-TLA--- TUM-TLA--- TUM-TLA
Alteração da 3 e 4 bulha 
Crianças e jovens 3 bulha aparece sem sinal de patogenicidade 
Não há diferença entre a bulha fisiológica e patológica, depende da indicação de lesão cardíaca cardiomegalia, sopros, sinais de IC.
4 bulha  aparece em crianças normais, cuidado maior. Lesões estenoticas das valvas semilunares, HAS, doença arterial coronariana...
Cliques e estalidos
Estalidos diastólicos na estenose das valvas mitral e tricúspide, insuficiência mitral e comunicação interatrial. 
Estalito de abertura mitral mais audível em decúbito lateral esquerdo, na área mitral e na borda esternal e esquerda(3 e 4 espaço intercostal)
Estalito de abertura tricúspide mais audível na borda esternal esquerda, ocasionalmente na direita. Paciente com estenose tricúspide reumática possui estenose mitral. Dificulta a ausculta do estalito mitral. 
Estalito Protossistólico( pulmonar e aórtico) ruídos de ejeção, de alta frequência, vibrações das paredes dos vasos. 4 espaço intercostal E. junto a borda esternal - mitral. Ex: tetralogia de Fallot grave, aneurisma, coarctação da aorta. 
Estalito Mesossistólico e telessistólico entre a 1 e 2 bulha, no intervalo sistólico, origem pode ser: brida pericárdica, pleuropericárdica, ou prolapso da valva mitral.
sopros
Alteração do fluxo sanguíneo, da parede do vaso ou câmaras cardíacas( aparelhos valvares)
 velocidade da corrente sanguínea: após exercício físico, anemia, hipertireoidismo e síndrome febril.
 viscosidade sanguínea sopros na anemia
 passagem de sangue em uma zona estreitada entre câmara cardíaca ou 2 vasos. Ex: estenose e insuficiência, anormalidades congênitas(comunicação interventricular)
Passagem de sangue para uma zona dilatada defeitos valvares, aneurisma e rumor venoso. 
 Passagem de sangue para uma manobra de borda livrevibrações que se traduzem como sopros. Ex: crianças febris 
Características semiológicas do sopro
Reconhecimento da 1 e 2 bulha, durante a ausculta do coração palpa o pulso carotídeo e identificar o que é sistólico e o que é diastólico.
 * Sopros sistólicos= pode ser de ejeção( estenose da valva aórtica e pulmonar, centésimos de segundos após a 1 bulha / crescendo-decrescendo ) ou de regurgitação do sangue dos ventrículos p/ os átrios ( audível desde o inicio da sístole, aparece junto da 1 bulha sendo mascarado )
* Sopro Diastólico= são protodiastólico, telediatólico, pré-sistólicos. Dois grupos de afecções estenose atrioventriculares e insuficiência de valvas aórtica e pulmonar. frequência, tonalidade grave, “ruflar”
Sopros sistodiastolicos ou contínuos 
Durante toda a sístole e a diástole, sem interrupção, mascara a 1 e 2 bulha. Parte sistólica  rude “em maquinaria”. Ex: persistência do canal arterial, fístulas arteriovenosas, anomalias do septo aortopulmonares, e no rumor venoso. 
LOCALIZAÇÃO: onde é mais audível 
IRRADIAÇÃO: quanto mais intenso, maior a área. Ex: estenose aórtica se irradia para os vasos do pescoço e a insuficiência mitral irradia para a axila.
INTENSIDADE + sopros débeis ( ausculta com atenção e silêncio)
 ++ moderada +++intensos ++++muito intensos audíveis mesmo quando se afasta o estetoscópio da parede torácica
TIMBRE E TONALIDADE  suave, rude,musical, aspirativo, em jato de vapor, granuloso, piante e ruflar. 
Relação do sopro e a fase de respiração 
Estímulos vagais oriundos dos pulmões 
Manobra de Rivero-Carvallo diferencia o sopro da insuficiência tricúspide.
Paciente em decúbito dorsal, coloca-se o estetoscópio na área tricúspide. Em seguida pede para o paciente fazer uma inspiração profunda, o examinador procura identificar alteração na intensidade do sopro. Se não houver classifica como Rivero-Carvallo negativo. Sopro da propagação da valva mitral. Se o sopro aumentar a sua origem é na valva mitral.
Relação do sopro com a posição do paciente 
Sopros da base do coração e insuficiência aórtica são mais audíveis com paciente sentado, tórax fletido para diante. 
Ruflar diastólico da estenose mitral decúbito lateral esquerdo
Rumor venoso aumenta na posição sentada e desaparece quando o paciente se deita
SOPRO X EXERCÍCIO
Estimula sistema adrenérgico que intensifica o sopro.
Solicita ao paciente fazer alguns exercícios para intensificar o “ruflar”, quando houver suspeita de estenose mitral. 
Sopros orgânicos e funcionais 
Orgânicos modificações estruturais em vasos ou aparelhos valvares
 Quando o sopro é de grande intensidade, frequência e ampla irradiação e acompanhado de frêmito. 
Funcionais aumento da velocidade da corrente sanguínea ou diminuição da viscosidade ex: anemias , hipertireoidismo, após exercício físico e períodos febris.
SOPROS INOCENTES são sopros sistólicos de baixa intensidade, suaves, sem irradiação, mas audíveis na área pulmonar e região mesocardica com nítidas variações pelas mudanças de posição do paciente. 
Ruído da pericardite construtiva 
Distensão do pericárdio endurecido. Comprometimento do pericárdio (região apical e a face anterior do coração). Ocorre no período diastólico, no fim do fechamento ventricular rápido, um pouco mais precoce que a 3 bulha.
 Timbre alto e seco, fica restrito a área mitral, endoápex e a área tricúspide
Atrito Pericárdico 
Ruído provocado por roçar de folhetos pericárdicos que perdem suas características normais. 
Situação no ciclo cardíaco-> tanto na sístole como na diástole, não mantem relação fixa com as bulhas, contínuo, com reforço sistólico, pode restringir a sístole.
Localização: ausculta entre a ponta do coração e a borda esternal esquerda
Timbre e tonalidade: qualidade e ruído, ser musical ou assemelhar a um sopro
Mutabilidade presente no atrito pericárdico, perseptivel na sístole e na diástole, sem relação fixa com as bulhas cardíacas .
Rumor venoso 
Ruido continuo sistodiastólico de tonalidade grave que se ouve na base do pescoço e na porção superior do tórax. Local de máxima intensidade na clávicula direita e na altura de inserção do esternocleidomastoideo.
Origina do turbilhamento do sangue no ponto em que a jugular interna se encontra com o tronco braquiocéfalico. Deve ser diferenciado do sopro da persistência do canal arterial. 
Exame Físico da Aorta e dos vasos do pescoço
Palpação e ausculta , abaulamentos pulsáteis indicativos de aneurisma aórtico ( ora nada, ora sopro sistólico)
Dilatação da aorta ascendente  direita do esterno no 2 e 3 espaço intercostal
Dilatação da crossa aórtica visível e palpável no manúbrio esternal
Grandes aneurismas da aorta descendente abaulamento pulsátil no dorso do paciente 
Pacientes idosos aorta em processo de dilatação “esclerose senil”
Pacientes com HA dilatação dinâmica da aorta “aortopatia hipertensiva”
Insuficiência das valvas aórticas contrações cardíacas se tornam mais fortes, palpar os batimentos da aorta ao nível da fúrcula esternal. 
AUSCULTA nas áreas de projeções do segmento da aorta, parte posterior do tórax, à esquerda da coluna vertebral
Pulso radial 
O polegar se fixa delicadamente no dorso do punho do paciente 
Estado da parede arterial, frequência, ritmo, amplitude, magnitude, tensão ou dureza, tipos de onda e comparação com a artéria homologa. 
 Manobra de OSLER
 palpação da artéria radial após insuflação do manguito acima da pressão sistólica 
Positiva-> a artéria permanece palpável mas sem pulsação ( alerta p/ hipertensão)
Frequência : Normal 60 a 100  >100 Taquicardia  < 60 Bradicardia 
Déficit do pulso 
O número de batimento cardíacos é menor que o numero das pulsações da artéria radial. Contrações ventriculares serem ineficazes. Ex: extra-sístolia ventricular e fibrilação atrial.
Ritmo: intervalos variáveis – longos ora curtos ( Irregular)
 ** Arritmia sinusal : ora mais rápidas, ora mais lentas, relacionada com a respiração 
** Extra-sístole ventricular: mais comum, não indica lesão, falhas na sequência das pulsações
** Bloqueio atrioventricular_-> 1 grau-> retardo na condução sem perda de nenhum
 2 grau)-> irregularidade do pulso 
 3 grau estímulos sinusais são bloqueados – pulso lento, mas regular
Tipos de onda : 
Amplitude: Amplo ou “magnus”( I. Aórtica) , pequeno ou “parvus”( Estenose aórtica) e Tensão ou dureza.
 Ondas de pulso normal – cujas características são aprendidas pelo exame de pacientes normais. 
 Pulso célere ou martelo d’água –aparece e some com rapidez. Decorre do aumento da pressão diferencial (insuficiência aórtica, nas fístulas arteriovenosas, no hipertireoidismo e nas anemias graves). 
Pulso anacrótico –Pequena onda inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil. Ex: estenose aórtica
Pulso dicrótico –dupla onda em cada pulsação, a primeira mais intensa e mais nítida, é seguida de outra de menor intensidade e que ocorre imediatamente depois. Ex: febre tifóide e outras doenças com febre. 
 Pulso bisferiens –dupla sensação, as duas ondulações aparecem no ápice da onda de pulso. Ex: associação de estenose e insuficiência aórtica. 
Pulso alternante –onda ampla seguida de uma onda mais fraca. Sinal de insuficiência ventricular esquerda. 
 Pulso filiforme – pulso de pequena amplitude e mole. Indica colapso circulatório periférico. 
 Pulso paradoxal –diminuição da amplitude das ondas durante a inspiração forçada. Ex: pericardite constritiva, derrame pericárdico volumoso e enfisema pulmonar.
Comparação Com a Artéria Homóloga 
Averigua-se a igualdade ou desigualdade dos pulsos, palpando simultaneamente as artérias periférica homólogas. 
Pode ocorrer desigualdade em casos como: dissecção de aorta, coarctação de aorta, ou insuficiência arterial aguda.
PULSO CAPILAR 
É o rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões principalmente nas unhas. 
Semiotécnica: • compressão sobre a borda ungueal até aparição de zona pulsátil que marca a transição da cor rósea-clara. • normalmente imperceptível. 
Em situações patológicas como IA, Anemia, Hipertireoidismo: nítida pulsação.
Pulsos
PULSOS ARTERIAIS
PULSO RADIAL
PULSO BRAQUIAL
 PULSOS CAROTIDEOS
Palpação artéria femoral
Pulso Poplíteo
PULSO TIBIAL POSTERIOR
INGURGITAMENTO E PULSAÇÕES DAS VEIAS JUGULARES
 Pulso venoso reflete a dinâmica do coração direito. 
 Fluxo retrógrado. 
 Varia com a respiração: cai na inspiração e aumenta na expiração. 
Aumenta com a compressão abdominal.
 Varia com a mudança de postura, mais alto na posição horizontal do que vertical .
Pulso venoso 
O movimento é suave, difuso e ondulante 
É melhor caracterizado na inspeção Tratado de Cardiologia – SOCESP, pág. 103
Técnica para a determinação da PA 
POSIÇÃO DO PACIENTE O paciente deve estar deitado ou sentado, posto à vontade, com tempo suficiente para recuperar- se de um esforço recente, refeição ou apreensões. Braço nu, levemente fletido, virado para fora e relaxado.
 Posição Sentada
 Antebraço ao nível do coração 
 Manguito cerca de 2,5 cm acima da fossa cubital 
 Folga máxima de 1 dedo OBS: nos aparelhos de mercúrio, o menisco da coluna vertical deve ser visto ao nível do olho do
Métodos 
Método Palpatório 
 Localizar o pulso , Insuflar o manguito até os desaparecimento das pulsações. Desinsuflar devagar 2-3 mmHg em cada batimento .A pressão sistólica corresponde ao momento em que reaparece o pulso
Método Auscultatório 
 Determina pressão sistólica e diastólica. Insuflar o manguito até 20-30 mmHg acima e desinsuflar gradativamente. O primeiro som é a pressão sistólica. Com a diminuição da pressão no sistema, os sons ou ruídos audíveis vão sofrendo modificações de intensidade e qualidade, designados sons de Korotkoff
Fases de korotkff
Fase I: aparecimento de sons, pulso arterial não se manisfesta ainda, peso da onda sistólica é maior que a pressão do manguito.
Fase II: batimentos com murmúrio,
Fase III: batimentos mais audíveis e acentuados, os murmúrios desaparecm
Fase IV: Abafamento dos sons
Fase V: Desaparecimento dos sons, ausculta da artéria radial 
HIATO AUSCULTATÓRIO: desaparecimento dos sons durante a última parte da fase I e na fase II. 
Deve-se sempre comparar as medidas bilateralmente 
O manguito deve ser adequado ao diâmetro do braço: largura – 40% da circunferência do braço  comprimento – pelo menos 80% do braço.
Referência bibliográfica 
Semiologia Médica - Mario López, José Laurentys Medeiros –5ª Edição. 2009. Editora Atheneu.
Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.
 Obrigada!!

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