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TRABALHO DE DIREITO

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TITULOS DE CRÉDITO
ALUNO: THALITA OTONI DE MOURA
PROFESSOR: GILMAR DIAS VIANA
DISCIPLINA: DIREITO
MORRO DO PILAR
2014
SUMÁRIO 
- Conceito de títulos de crédito;
- Princípios que regem os títulos de crédito;
- forma de circulação (endosso)
- conceito e diferença entre Aval e Fiança
- Conceito dos Principais Títulos de crédito (letra de câmbio; nota promissória; cheque; duplicata comercial; warrant). 
- questionamento se Boleto é título de crédito.
INTRODUÇÃO
Os títulos de crédito são vistos como um dos princípios mais importantes do Direito Comercial, este discorrido por doutrinadores e estudiosos, por permitir de forma eficaz a “mobilização da riqueza e a circulação do crédito”.
Se acompanharmos a realidade, dia-a-dia de empresas, suas atividades, a própria indústria, o comércio e companhias de prestação de serviços, o mercado, empresas e consumidores de bens e serviços, é fato que dê suporte a uma relação comercial ou qualquer procura de obrigação e serviço utiliza-se o crédito. Pode ser este, meio para relações de compra e venda por mérito de prazos, de empréstimos ou mesmo pagamentos através de cheques, onde este visa ter uma “representação formal” dos referidos créditos tão falados e na qual por meio deste, denominou-os de títulos de crédito.
 
TITULO DE CREDITO
Os títulos de credito são documentos representativos de obrigação creditícia, caracterizados pela executividade e negociabilidade. Em outros termos são três os atributos dos títulos de créditos, que os diferenciam dos demais documentos representativos de obrigação, disciplinadas pelo direito. Eles sempre se referem a uma relação de credito pecuniário, isto é, documentam o direito de um sujeito (credor) receber dinheiro de outro (devedor). 
O título de crédito é, antes de tudo, um documento, no qual se materializa e se incorpora a promessa da prestação futura a ser realizada pelo devedor, em pagamento da prestação atual realizada pelo credor. Se devedor e credor estiverem de acordo quanto à existência da obrigação e também quanto à sua extensão, esta pode ser representada por um título de crédito (letra de câmbio, nota promissória, cheque, etc), porém nem todo documento será um título de crédito; mas todo título de crédito é, antes de tudo, um documento, no qual se consigna a prestação futura prometida pelo devedor.
Os títulos de crédito são de fundamental importância para os negócios, haja vista que promovem e facilitam a circulação de créditos e dos respectivos valores a estes inerentes, além de propiciar segurança circulação de valores.
Ressaltamos ainda sobre os títulos crédito que é fundamental o entendimento de que um título de crédito é um documento representativo de um direito de crédito e não propriamente originário deste, mesmo porque a existência de um direito de crédito não implica necessariamente na criação de um título, enquanto que ao contrário, a existência de um título de crédito, exige obrigatoriamente a existência anterior de um direito de crédito a ser representado formalmente pelo respectivo título.
Princípios que regem os títulos de crédito
Os princípios de credito sujeitam-se a regime jurídico voltado a facilitar a circulação do credito neles mencionados, regime esse fundado nos princípios da cartularidade, literalidade e autonomia das obrigações. Não será título de crédito, ou instrumento relacionado a direitos não transferíveis de acordo de acordo com tais princípios. 
Princípio da Cartularidade: Este princípio determina que o título de crédito deve-se representar através de uma cártula, ou seja, um papel em que se especifica a obrigação. Destarte, resume-se o crédito a termo. No entanto, essa não é a sua única característica, pois por meio deste princípio é que se pode identificar o real credor, o portador do documento real. Tendo em vista que não é aceita a cópia autenticada do documento. Somente este pode executar o devedor. Por isto, quem paga o título deve exigi-lo de volta, para que ele não continue no mercado e possa ser cobrado novamente. E para que o pagador possa exercer, contra outros devedores, o direito de regresso. Lembrando que esta característica não se aplica a todos os títulos de crédito, pois a duplicata é excluída de seu rol. 
Princípio da Literalidade: Através deste princípio, podemos determinar que, apenas os atos e valores mencionados no documento é que gerarão efeitos jurídicos e mercantis. Vale ressaltar, que o termo literal significa: aquele que acompanha rigorosamente a letra do texto. Portanto, qualquer outro ato mencionado em documento a parte, não terá nenhum valor. Exemplo: se o título tem o valor de R$ 500,00 e eu pagar R$ 250,00 e o comprovante deste pagamento for apartado do documento original, de nada valerá. Assim, garante-se ao credor e devedor, que apenas os atos, literalmente, inseridos no título terão validade. Não olvidando que a duplicata se faz exceção aqui também.
 Princípio da Autonomia das Obrigações: Como o próprio diz, este princípio determina que as obrigações assumidas por meio do mesmo título são autônomas. Quer dizer que, quando o devedor emite o título de crédito ao credor, este último pode transferi-lo, endossando-o a um terceiro, e este princípio é que garante o recebimento deste terceiro em face do emitente do título, independentemente de qualquer desavença com o antigo credor do título. Segundo Fábio Ulhoa Coelho, quando um título documenta mais de uma obrigação, a eventual invalidade de qualquer delas não prejudica as demais. Conforme o exposto, podemos notar que este é o principal princípio dos títulos de crédito, cujo o qual ainda possui dois outros sub-princípios: o da abstração e da oponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé.
Forma de circulação (endosso)
No Direito Empresarial se aprende que todo título de crédito nasce para circular, ou seja, para que ele seja transferido a terceiros, a fim de circulação do valor nele contido e isso ocorre através do endosso.
 O endosso é um ato unilateral, autônomo, que promove a transferência do título de crédito, coobrigando todos os seus antigos possuidores (antecessores, os que já foram proprietários do título de crédito). É instituto típico de direito cambiário e que tem como função a circulação do título de crédito. 
Como ato unilateral entende-se que o endosso depende do consentimento da pessoa que o transfere. Ele também é autônomo, pois não está vinculado a outros institutos e principal, pois basta em si mesmo e não requer outro instituto para validá-lo.
As partes do endosso são o endossante, aquele que transfere o título de crédito, e o endossatário, quem recebe o título de crédito através do endosso. Tendo as parte, temos que o endosso vai ser ao portador, quando o título circula sem o nome do endossatário; ou pode ser nominativo à ordem, quando o título circula com o nome do endossatário.
Conceito e diferença entre Aval e Fiança
Aval é substantivo masculino que significa uma caução dada por terceiro ao pagamento de uma letra de câmbio, de que não é sacador, nem aceitante, nem endossante.
No sentido figurado, aval pode ser uma autorização, apoio moral ou intelectual em relação a algo ou alguém. 
Exemplo: Ele foi eleito porque a sua candidatura teve o aval dos empresários mais poderosos da cidade.
O aval é uma garantia cambial de natureza comercial, onde o dador do aval é responsável da mesma maneira que a pessoa por ele avalizada. A pessoa que dá o aval se compromete a pagar o valor, quando esse pagamento não é feito pelo devedor.
A fiança tem o mesmo fim, garantir o compromisso de pagamento feito por outra pessoa, caso esta não pague.
Apesar de aval e fiança terem a mesma finalidade, existem algumas diferenças entre avale fiança. A fiança só tem valor quando se encontra expressa por escrito. No caso da fiança, o credor pode requisitar a sua substituição, o que não acontece com alguém que possui título de crédito, não podendo pedir a substituição do aval. No caso da fiança, o fiador pode determinar um prazo de validade da fiança, algo que não acontece no caso do aval. A fiança é uma medida mais abrangente que pode ser aplicada em contratos em geral e não só para garantir títulos de crédito.
Principais Títulos de crédito
Letra de Cambio
Entende-se por Letra de Câmbio uma ordem dada, por escrito, a uma pessoa, para que pague a um beneficiário indicado, ou à ordem deste, uma determinada importância em dinheiro. A letra de câmbio é um título de crédito, dotado de literalidade e de autonomia das obrigações. Desempenha importantíssima função econômica pela ampla utilização do crédito que proporciona. 
Nota promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento pela qual o emitente se compromete diretamente com o beneficiário a pagar-lhe certa quantia em dinheiro. A Nota Promissória é um título de dívida líquida e certa cuja origem não se discute, sendo, portanto, um título de crédito autônomo que vale por si só, independentemente, e não possibilitando maiores indagações ou questionamentos quanto à sua causa ou origem. Tanto a Letra de Câmbio como a Nota Promissória são títulos abstratos, ou seja, não é necessário comprovar sua origem.
Cheque
 Trata-se de título de crédito, onde o emitente (sacador), dá uma ordem à instituição financeira na qual mantém conta corrente (sacado), para pagamento à vista de certa quantia ao portador da cártula, o cheque é ordem de pagamento à vista, não existindo na legislação, a previsão para cheque pré-datado, muito comum nas vendas a prazo.
Por ser muito popular, tornou-se uma das formas mais comuns de saldar compromissos financeiros, sendo uma das formas de recebimento de crédito utilizada pelas empresas e profissionais.
Duplicata Comercial
Duplicata é um título de crédito, pelo qual o comprador se obriga a pagar dentro do prazo a importância representada na fatura. A Duplicata ou duplicata mercantil é um documento nominal emitido pelo comerciante, com o valor global e o vencimento da fatura. Uma duplicata só pode corresponder a uma única fatura e deve ser apresentada ao devedor em no máximo 30 dias.
 Warrant
Warrant é o título de crédito causal, emitido exclusivamente pelos armazéns gerais, que representa o crédito e o valor das mercadorias depositadas. Warrant é instrumento equiparado e considerado com título de crédito, endossável, que se emite, sob garantia pignoratícia, juntamente com o conhecimento de depósito de mercadorias nos armazéns-gerais. O nome warrant tem o sentido dos verbos assegurar, garantir, certificar, autorizar.
BOLETO É TITULO DE CREDITO?
 
Boleto Bancário não é título de crédito, pode até representar um título, mas sozinho não tem propriedade de um. O Boleto Bancário representa um título de cobrança pagável em qualquer agência bancária do território nacional, homebanking, Casas Lotéricas, Supermercados e Agências dos Correios durante o período de vencimento. Não existe legalidade (Os títulos de crédito estão definidos em lei, de modo que somente terão valor se preenchidos os requisitos legais elencados na própria legislação civil). Boleto não é titulo de crédito e não pode ser cobrado (protestado) como tal. 
CONCLUSÃO
Para finalizar, diremos que a principal finalidade dos títulos de crédito é promover a circulação de capitais. É um documento que pode ser transferido de mãos em mãos, e o seu último possuidor se investe integralmente do direito do possuidor originário, qual seja o de exigir de outrem o cumprimento da obrigação consubstanciada no título. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
  
 Ulhoa Coelho, Fábio. Curso de Direito Comercial, volume 1 – 11.ed. rev. e atual. – São Paulo: Saraiva, 2007.
http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/artigo15.pdf
http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/doutrina/07a11_04_03/newton_lucca2.htm
http://revistadireito.com/circulacao-dos-titulos-de-credito/#sthash.soZr725D.dpuf
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/distin%C3%A7%C3%A3o-entre-aval-e-fian%C3%A7a-e-os-paradigmas-relacionados-ao-novo-c%C3%B3digo-civil
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABMskAA/letra-cambio-duplicata
http://www.qualitycobrancas.com.br/promissoria/
http://ricardomacedoempresarial.blogspot.com.br/2012/02/duplicata.html
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=mtvmindice
http://www.dicionarioinformal.com.br/warrant/

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