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IED Privado II - Aulas 2ª Avaliação - Ermiro

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IED Privado II 
Larissa Azi 
Invalidade 
A invalidação é uma sanção da ordem jurídica para um determinado negócio jurídico que não segue 
os requisitos de validade. Essa sanção pode ser uma sanção mais grave (Nulidade absoluta – atinge 
interesses públicos – esse é nulo – artigo 169 CC) ou pode ser menos grave (Nulidade relativa – 
interesses particulares – diferentes dos nulos, eu posso concertar – esse é anulável). Nem sempre a 
invalidação do negócio jurídico será obrigatória, a única opção. 
Violação de forma gera nulidade absoluta. 
A lei fala expressamente quando é nulo e quando é anulável. 
1. Alternativas à invalidação: 
• Conversão (Art.170 CC): Dá-se a conversão quando o negócio jurídico nulo puder ser 
convertido em outro. A aplicação da conversão só pode ocorrer desde que presentes 3 
requisitos: 
a) O negócio jurídico nulo tem que conter os requisitos de outro negócio jurídico (esse 
deve ser válido). 
b) Deve ser possível supor, de acordo com o caso concreto, que as partes optariam por 
firmar o outro negócio jurídico se tivessem ciência da nulidade. 
c) Só ocorre conversão se houver requerimento pelo menos de uma das partes (ela não 
pode ser imposta pelo juízo). 
OBS: O fundamento da conversão é a conservação do negócio jurídico, respeitando a real intenção 
das partes. Princípio da conservação do negócio jurídico. 
Ex: A compra e venda nula pode ser convertida em uma promessa de compra e venda, por ter os 
mesmos requisitos. 
• Redução (Art.184 CC): Ocorrerá a redução sempre que a invalidade parcial de um negócio 
jurídico não prejudicar a parte restante. 
OBS: Assim como a conversão, tenta conservar o negócio jurídico. Princípios da conservação do 
negócio jurídico. 
Ex: Empréstimo. Os juros que devem ser cobrados são de 1%. Eu empresto dinheiro a Lobão com 
os juros de 4%. Para não ser nulo o nosso contrato, eu reduzo os juros para 1%. OBS: Só vale para 
particular. OBS: A redução da invalidade, ao contrário da conversão, pode ocorrer de ofício (sem o 
pedido das partes). 
Larissa Azi - IED Privado II !1
Vícios do Negócio Jurídico 
É uma manifestação de vontade defeituosa (causa de nulidade). 
1. Erro (Art. 138, CC): O erro é nulidade relativa e ocorre quando a parte se engana quanto ao 
elemento fundamental do negócio jurídico por ela constituído. O erro é um autoengano, não 
havendo malícia, armadilha, pois é a própria parte que se engana. Ex: quero comprar o 
apartamento 901, mas acabo colocando 902 no contrato por engano. 
OBS: O erro substancial se distingue do erro acidental. O erro substancial ocorre quanto ao 
elemento substancial do negócio jurídico (elemento sem o qual o negócio jurídico não teria 
ocorrido). Só o erro substancial anula o negócio jurídico. Artigo 139 fala do erro substancial: 
• O erro substancial pode se dar tanto graças ao objeto quanto a pessoa contratante. Ex: 
comprando um apartamento na mão de um cara que é traficante e eu não sabia. 
• O erro pode ser escusável ou inescusável. Contudo, na prática, para a maioria dos 
doutrinadores, não existe essa diferenciação. 
a) Escusável: É um erro menor/desculpável. Não haveria nulidade do contrato. 
b) Inescusável: É um erro indesculpável/imperdoável. Haveria nulidade do negócio 
jurídico. 
2. Dolo (Art. 145 CC): O dolo é a antítese do erro, envolvendo um “ardil”, uma armadilha. 
Aqui a parte é levada a engano. O dolo é o ato de enganar. Quando a causa do negócio for 
esse engano pela outra parte, são anuláveis por dolo. Dolo é NULIDADE RELATIVA. O 
final do artigo 145 permite à doutrina diferenciar o dolo essencial do dolo acidental. 
Palavra-chave: ardil. 
a) Dolo acidental: Será acidental quando o engano recair sobre elemento acessório/
acidental, ou seja, mesmo com o dolo ainda assim o negócio jurídico seria efetuado. 
O elemento acidental deve ser analisado no negócio jurídico concreto a partir das 
conversas, tentativas, etc. O dolo acidental atribui a parte que sofre o dolo direito a 
indenização pelos prejuízos causados pelo dolo. 
b) Dolo essencial: Envolve o elemento essencial (elemento principal da comprar). Se 
não fosse o dolo, o engano, o sujeito não compraria. Se o dolo for essencial ele anula 
o negócio jurídico. 
• Dolus bônus: É o exagero de uma característica do objeto do negócio, mas o faz sem má-fé/
não é feito com o objetivo de causar dano. Mesmo esse é proibido pelo código de defesa do 
consumidor (artigo 37 do CDC). Ex: Vendedor que exagera na qualidade do produto. 
• Dolus malus: De fato é feito de má-fé. É feito de modo a prejudicar efetivamente a outra 
parte do contrato. Feito para causar prejuízo. 
OBS: Distinguidos pela boa-fé objetiva. No CC o Dolus Bônus é admitido e o Dolus Malus é 
proibido, gerando nulidade relativa do negócio. No CDC ambos são proibidos, podendo gerar 
ambos a nulidade do negócio jurídico. 
OBS: No CDC, o produto viciado (Dolus bônus) dá ao consumidor, no prazo de 30 dias, 3 
possibilidades. 1ª é o reparo do vício. 2º é o abatimento do preço. 3º é a devolução. 
Larissa Azi - IED Privado II !2
• Dolo Omissivo: O ardil é decorrente da omissão quanto a determinada informação que era 
importante para a construção do contrato e a parte se omite intencionalmente. 
• Dolo Comissivo: É um dolo por ação, o ardil é decorrente de uma ação de enganar. 
OBS: Tanto por omissão quando por ação é causa de anulação pois ambos são Dolus Malus. 
3. Coação (Art. 151, CC): Ocorre quando a manifestação de vontade é omitida por conta de 
uma violência física ou moral. Qualquer ameaça desse tipo anulará o negócio. Palavra-
chave: ameaça. 
OBS: Não é qualquer ameaça que vicia o negócio jurídico. A ameaça tem que ser real, ou seja, 
capaz de gerar fundado receio de dano. 
OBS: A coação, em si, para gerar a nulidade do negócio jurídico, deve ser um ato ilícito. Ex: se 
você não assinar esse contrato eu vou te dar um tiro. 
a) Primeiro Elemento: Fundado receio – não é qualquer receio, ou seja, a coação deve 
ser real, tendo, assim fundamento. 
b) Segundo Elemento: Dano iminente – o dano deve ser um dano real, um dano 
concreto. 
c) Terceiro Elemento: Ato ilícito – não ocorrerá coação no exercício regular de um 
direito. 
d) Quarto Elemento: A coação deve ser dirigida contra o próprio contratante, pessoas 
de sua família ou aos seus bens. OBS: o código civil não limita quem será 
considerado família (um amigo muito próximo pode ser considerado). 
OBS: A avaliação da coação não é puramente objetiva. O juiz precisa se questionar sobre “esse tipo 
de coação exercido sobre esse tipo de pessoa vai gerar o tipo de dano iminente”. 
• A doutrina divide a coação: 
a) Física: Será física se ela se fundar em uma ameaça séria de dano físico. Quando a 
coação física for de tal modo que retire completamente da parte a sua liberdade de 
manifestação o ato não será anulável, será inexistente (via absoluta é a coação física 
que retira completamente a liberdade). 
b) Moral: A coação será moral se se fundar em uma ameaça séria de dano moral. Via 
compulsiva: é a violência que não deixa escolha à prática do ato. 
4. Lesão (Art. 157, CC): A idéia chave por traz da lesão é a ideia de "justiça contratual”. A 
lesão visa coibir desequilíbrios/flagrantes entre o preço do objeto/contrato e o seu valor. Ou 
seja, a lesão ocorre, objetivamente, quando uma pessoa, sob alguma necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a fazer um negócio jurídico cuja prestação é desproporcional ao 
valor que o mercado impõe. São obrigações desproporcionais. 
Ex: O sujeito, por conta de uma necessidade, compra uma garrafa de agua mineral pelo valor de 50 
reais. 
Ex: O sujeito que vem do exterior e compra um apartamento de 100.000 reais por 1.000.000 de 
reais, por conta de sua inexperiência. 
Larissa Azi - IED Privado II !3
OBS: Como diferenciar um mal negócio de um negócio ilícito anulável?A diferença está no 
tamanho da desproporcionalidade entre as prestações. Com isso, haverá uma analise em relação ao 
tamanho da desproporcionalidade que, por sua vez, deve estar acima de qualquer duvida razoável. 
• Uma vez ocorrida a lesão, ela tornará o negócio jurídico anulável (Nulidade relativa - Essa 
lesão poderá ser solucionada). O parágrafo segundo trata sobre essa questão. "Não se 
decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte 
favorecida concordar com a redução do proveito". 
• A lesão possui um inconveniente. Ao anular o negócio, o mesmo será desfeito, por exemplo, 
o sujeito que comprou o apartamento irá devolver o pagamento e o vendedor irá devolver o 
dinheiro e isso talvez não seja a medida mais adequada. Devido a isso, a lesão, além de 
poder anular o contrato, permite que o negócio seja revisado (Revisão das obrigações 
ajustadas pelas partes). Esse entendimento foi uniformizado nos enunciados 149 e 291 da 
jornada de direito civil: 
a) Enunciado 149: Em atenção ao principio da conservação dos contratos, a 
verificação da lesão deverá conduzir, sempre que possível, a revisão judicial do 
negócio jurídico e não a sua anulação. 
b) Enunciado 291: Nas hipóteses de lesão, pode o lesionado optar por não pleitear a 
anulação do negócio jurídico, deduzindo, desde logo, pretenção com vista à revisão 
judicial do negócio. 
OBS: A lesão só se aplica quando a manifesta desproporção foi apurada no momento da 
constituição do negócio (Negócio nasceu manifestamente desproporcional) 
• Com a passagem do tempo, em alguns casos, as prestações podem se tornar 
desproporcionais. O contrato de aluguel ou plano de saúde, por exemplo, possui a 
possibilidade do valor pago mudar com o tempo de uma forma que o negócio passe a ser 
desproporcional. Ex: No inicio do contrato o sujeito pagava 1.000 e, com o tempo, passou a 
pagar 10.000. Nessa hipótese, não será aplicada a lesão, contudo, o negócio poderá ser 
desfeito em razão da aplicação da Teoria da Onerosidade Excessiva (Art. 478, CC). 
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se 
tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos 
extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato (Extinção do 
contrato). Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. 
OBS: Não é qualquer vantagem ou desequilíbrio que justifique a intervenção do Estado, com a 
anulação do contrato. A desproporcionalidade deve ser extremamente grande, pois esses casos são 
excepcionais. 
5. Estado de Perigo (Art. 156, CC): No estado de Perigo, temos no campo civil, uma extensão 
do estado de necessidade do Direito Penal. Nesse caso, o negocio jurídico. O estado de 
perigo também torna o negócio jurídico anulável. 
Art. 156: Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou 
a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume uma obrigação 
excessivamente onerosa. 
Ex: O sujeito que, para ser internado, tem que assinar um testamento com objetivo de se salvar. A 
manifestação de vontade dele só feita por conta de um estado de perigo. 
Larissa Azi - IED Privado II !4
• O estado de perigo exige dois requisitos: 
a) Elemento Objetivo: É a possibilidade real e concreta de grave dano causado à parte 
ou à pessoa próxima a ele e, também, a excessiva onerosidade decorrente do negócio 
jurídico firmado. 
b) Elemento Subjetivo: É a premente necessidade a qual a parte é submetida de firmar 
o negócio jurídico (Contrato) com o objetivo de evitar grave dano a si próprio ou a 
pessoa próxima. 
OBS: Qual é a diferença entre o estado de perigo e a coação? Na coação, há um agente que cria a 
situação para se beneficiar, e o mesmo é interessado na constituição do negócio, pois ele irá se 
beneficiar com o negócio. Ex: Se você não assinar esse contrato eu te mato. Já no estado de perigo, 
há uma mera situação externa, não é causada pelo agente, nesse caso, ele se aproveita da situação 
para se beneficiar, e não cria a situação. Ex: Se você não assinar esse contrato eu desligo a maquina 
que te mantém vivo e você morre (Ato acontecendo numa sala de hospital com o sujeito 
necessitando da máquina pois está doente). 
6. Fraude Contra Credores (Art. 158, CC): Nesse vicio, as partes prejudicadas pelo negócio 
viciado são terceiros, pessoas que não integraram o contrato/negócio e foram prejudicadas 
pelo negócio viciado. Por isso, esse vicio é considerado como social, pois prejudica as 
pessoas que estão fora do negócio. Na fraude contra credores, o negócio jurídico firmado 
retira dos credores da parte a garantia do recebimento do crédito. 
Ex: É o sujeito que tem divida na justiça do trabalho e transfere seus moveis para a sua esposa, para 
que ele não perca esses bens. 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o 
devedor já insolvente (Aquele que não tem meios para pagar o que deve), ou por eles reduzido à 
insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários (Credores 
sem garantia de bens), como lesivos dos seus direitos. 
Simplificando: O artigo está dizendo que ocorre fraude contra credores quando o devedor diminui 
seu patrimônio, estando ele já insolvente (A suas dividas já são maior que o seu patrimônio), ou, 
quando em razão da diminuição do patrimônio ele fica insolvente, lesando assim interesses dos 
credores. 
Ex: O sujeito tem uma divida no valor de 1.000.000 de reais e tem 2 apartamentos de 500.000, se 
ele não fizer nada, ele vai perder o seu patrimônio. Com isso, ele diminui seu patrimônio para 
proteger ele. Dessa forma, ele transfere seu ativo para outras pessoas, lesando assim o interesse dos 
credores. A transferencia de bens, quando já existe a divida, se o agente tiver insolvente ou ficar 
insolvente será anulável. 
OBS: Os negócios jurídicos de fraude contra credores são anuláveis. 
OBS: Esse vício se encaixa dentro de um género maior, essa fraude é uma espécie da chamada 
alienação fraudulenta de bens, ela ocorre quando alguém transfere um bem do seu patrimônio para 
o patrimônio de terceiros, com o objetivo de diminuir seu patrimônio e não pagar seus débitos, 
causando prejuízo para os credores. Outras espécies de alienação fraudulenta de bens: Fraude 
contra credores; Fraude à execução; Alienação de bem penhorado. 
Larissa Azi - IED Privado II !5
• Requisitos: 
a) Eventos Damni (Evento lesivo/ que causa o dano): É a transferencia fraudulenta de 
bens para o patrimônio de um terceiro. Essa transferencia pode ser a titulo gratuito 
(Doação de algo para seu filho), ou a titulo oneroso (Venda de algo com um preço 
abaixo do valor de mercado). O eventos damni também pode ser causado pela 
remissão/perdão da dívida, evitando que entre no eu patrimônio créditos. 
b) Consilium Fraudis (Requisito subjetivo): É a má-fé do devedor de efetuar a 
transferencia com objetivo de lesionar os seus credores. Em algumas hipóteses, essa 
má-fé será presumida: Nos casos de alienação gratuita (doação) e de remissão de 
dívida. Fora dessas hipóteses, a prova da má-fé decorre do conhecimento da dívida, 
esse conhecimento não precisa ser solene. 
OBS: A fraude contra credores gera nulidade relativa. A fraude contra credores deverá ser 
reconhecida pelo poder judiciário através duma ação específica, conhecida como Ação pauliana, 
que é a ação movida do credor contra o devedor visando o reconhecimento da fraude contra 
credores e a futura anulação. Possui um prazo de 4 anos a partir da realização do negócio que se 
busca anular. 
OBS: A alienação onerosa em regra não causa prejuízo. Se houver, é necessário que o credor prove 
a má-fé do devedor. 
7. Fraude à execução: Diferente da fraude contra credores, na fraudeà execução a alienação 
ocorre quando já existe ação judicial contra o devedor. Se a fraude à execução é mais grave 
que a fraude contra credores, não é necessária a prova da má-fé. O simples fato de vender já 
tendo contra você processos judiciais já é causa de fraude à execução. Gera ineficácia. 
OBS: É preciso saber se o processo judicial na época da alienação era capaz de reduzir o devedor à 
insolvência. 
OBS: Não há prazo para o reconhecimento da fraude à execução. A qualquer tempo pode ser 
reconhecida pelo poder judiciário. 
OBS: Não precisa de uma ação pauliana. O próprio juiz poderá reconhecer a fraude à execução. 
8. Alienação de bem penhorado: Já houve a penhora (Ato processual de especificação do bem 
do devedor ou de um bem do devedor, que será posteriormente expropriado, ou seja, a perda 
da propriedade da coisa para o pagamento de uma dívida). A alienação de bem penhorado 
não exige nem eventus damni nem consilium fraudis. Gera invalidade. 
Larissa Azi - IED Privado II !6

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