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Universidade Estácio de Sá 2º Relatório: Ensaio de Granulometria Disciplina: Mecânica dos Solos Professor: Mauro Carrión Pachás Alunos: Geovane de Castro Beloclides - Matr.: 20100210357 João Rômulo Pereira Gomes – Matr.: 201201555426 Isadora Marins - Matr.: 201602837694 Tamilis de Souza Melo – Matr.: 201504304781 Turma: 3031 NITERÓI – RJ 1 – INTRODUÇÃO O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do solo, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio. O ensaio de granulometria é dividido em duas partes distintas, utilizáveis de acordo com o tipo de solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva granulométrica, tão importante para a classificação dos solos, bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade e etc. 2 – OBJETIVO O principal objetivo é conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representa-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas. 3 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1 - MATERIAIS: Amostra de solo; – EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Recipiente plástico; Recipiente metálico; Colher de pedreiro; Pincel; Escova; Peneiras Padronizadas Balança analítica; Aparelho agitador de peneiras; 3.3 – MÉTODOS Primeiramente, dividiu-se a amostra do solo pelo método de quarteo. Pegou-se uma parte da amostra do solo na diagonal para a realização desta prática e colocou em um recipiente de plástico e pesou-se na balança analítica, obtendo a massa de 1.007,52g. Essa massa pesada foi considerada como massa seca do solo. Já a massa úmida foi estimada por conta da falta de tempo em realizar o procedimento correto, que seria colocar a amostra do solo na estufa por um determinado período de tempo. Logo em seguida, as peneiras foram ajustadas em série normal (em ordem crescente das aberturas das malhas), foi colocado a amostra do solo na peneira superior e mexeu-se manualmente. Após 3 minutos, pesou-se o material retido nas peneiras 2”, 1”, 3/4” e 3/8” e anotando-se as respectivas massas. A partir da peneira de N4, tampou-se o sistema e ligou-se o agitador de peneiras. Após 3 minutos da vibração, pesou-se o material retido em cada peneira e no fundo e anotando-se as respectivas massas. Normalmente, numa obra o tempo adequado de agitação das peneiras é de 5 a 10 minutos, para assim determinar a massa do solo retido. Neste ensaio não utilizou-se esse tempo adequado, agitou-se as peneiras por 3 minutos apenas, por conta do tempo de aula. Após o peneiramento e pesagens preencheu-se um quadro resumo onde os pesos retidos são posicionados para cada peneira e realizou-se o cálculo para correção do peso. Com os pesos retidos corrigidos, calculou-se as respectivas porcentagens de pesos retidos e as porcentagens de pesos retidos acumulados. E, finalmente as porcentagens de pesos acumulados que passam por cada peneira foi calculado. A partir desses dados, construiu-se a curva granulométrica, marcando-se no eixo das abscissas em escala logarítmica e obteve-se a classificação pela graduação e classificação pelo Sistema Unificado de Classificação do Solo (Sucs), da amostra do solo utilizada neste ensaio. – RESULTADOS E DISCUSSÕES Cálculos Realizados: Erro = ∑Peso - Peso Seco Erro = 1007,56 + 1007,52 Erro = 0,04 Corrig. = - Erro x = - 0,04 x = - 0,0005 = - 0,04 x = - 0,0004 = - 0,04 x = - 0009 = - 0,04 x = - 0,002 = - 0,04 x = - 0,003 = - 0,04 x = - 0.000 = - 0,04 x = - 0,002 = - 0,04 x = - 0,004 = - 0,04 x = - 0,009 = - 0,04 x = - 0,01 = - 0,04 x = - 0,003 = - 0,04 x = - 0,001 Peso Corr. = Peso + Corr. 12,42 – 0.0005 = 12,42 11,37 – 0,0004 = 11,37 23,98 – 0,0009 = 23,98 53,98 – 0,002 = 53,98 71,34 – 0,003 = 71,34 13,12 – 0,00 = 13,12 46,29 – 0,002 = 46,29 100,91 – 0,004 = 100,91 237,04 – 0,009 = 237,03 317,05 – 0,01 = 317,04 88,73 – 0,003 = 88,73 31,33 – 0,001 = 31,33 % Parcial = x 100% = 1,23% = 1,13% = 2,38% = 5,36% = 7,08% = 4,59% = 10,01% = 23,53% = 31,47% Dados do Ensaio de Granulometria M = 1125,82 g Md = 1007,52 g Peneira Abert. (mm) Material Retido %Acumulado que passa Peso Peso Corr %Parcial % Acumulado 2" 50,00 0 0 0 0 100 1" 25,00 12,42 12,42 1,23 1,23 98,77 3/4" 19,00 11,37 11,37 1,13 2,36 97,64 3/8" 9,50 23,98 23,98 2,38 4,74 95,26 N4 4,80 53,98 53,98 5,36 10,10 89,90 N8 2,40 71,34 71,34 7,08 17,18 82,82 N10 2,00 13,12 13,12 1,30 18,48 81,52 N16 1,20 46,29 46,29 4,59 23,07 76,93 N30 0,60 100,91 100,91 10,01 33,08 66,92 N50 0,30 237,04 237,03 23,53 56,61 43,39 N100 0,15 317,05 317,04 31,47 88,08 11,92 N200 0,08 88,73 88,73 8,81 96,89 3,11 Fundos 0,01 31,33 31,33 3,11 100,00 0,00 ∑ 1007,56 1007,52 100,00 Erro 0,04 Graduação do solo Dados obtidos: D60=0,47 mm D30=0,24 mm D10=0,15 mm Cálculos: Cu= Cu = Cu= 3,13mm Cc= Cc = Cc = 0,82mm Classificação pela uniformidade dos grãos: Cu=3,13 Cu<5 - Solo muito uniforme Classificação pela graduação dos grãos: Cc=0,82 Cc<1 - Solo mal graduado Classificação Sucs: Pr N200 = 3,1% Pp N4 = 89,9 > 50% = Areia De acordo com a Figura 1.0 o solo é classificado como SP, areia mal graduada. – CONCLUSÃO Conclui-se que, após o experimento pode-se observar que o ensaio tem a finalidade de ensinar a determinação da granulometria, para se determinar o tipo de solo e se este solo está apto para ser usado em uma determinada obra de engenharia. Vale ressaltar que podemos caracterizar esta amostra de solo analisado no ensaio, como um solo mal graduado e muito uniforme, devido ao seu “Cc” e “Cu” deram respectivamente os valores, 0,82 e 3,13. 6 – BIBLIOGRAFIA Fumio, Bernado Luiz Costas. Universidade do Oeste Paulista. “Ensaio de Granulometria por Peneiramento”. Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/52491449/Ensaio-de-Granulometria-Por-Peneiramento>. Acesso em 09 de setembro de 2017. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Centro de Ciências Tecnológicas. “ROTEIRO - GRANULOMETRIA”. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/departamentos/dec/labmes/arquivos/Roteiro%20-%20ENSAIO%20DE%20GRANULOMETRIA.pdf>. Acesso em 09 de setembro de 2017.
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