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RELATÓRIO AULA I (revisado)

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA – URCAMP
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CAMPUS BAGÉ
CURSO FARMÁCIA GENERALISTA
IMONOLOGIA GERAL
		
								
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
 DETERMINAÇÃO DA PROTEÍNA C REATIVA TOTAL
	
MAUREN DE LIMA VAZ
AMANDA TEIXEIRA D’ÁVILA
TAMIRES MARQUES PINTO
LUCIANA SOUZA
	
BAGÉ, 2017
Sumário
31 – Introdução	�
42 – Objetivos: Determinação de Proteína C Reativa Total	�
43 – Materiais	�
44 – Metodologia	�
55 – Resultados e Discussões	�
66 – Referências	�
�
1 – Introdução
		
A proteína C reativa, também conhecida pela sigla PCR, é uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos.
O exame da PCR é uma simples análise de sangue, que consiste na dosagem da concentração sanguínea da proteína C reativa. Um valor elevado sugere a existência de um processo inflamatório em curso. A PCR, porém, é um exame inespecífico; ela é capaz de apontar precocemente a existência de uma inflamação/infecção, mas é incapaz de dizer a sua origem, ou seja, ela não serve para identificar qual é a doença que está provocando o quadro.
Recentemente, descobriu-se que o valor da PCR pode ser útil também para indicar quais são os indivíduos com maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Sua concentração é muito baixa em indivíduos sadios, porém na presença de infecções ou respondendo a estímulos inflamatórios pode ter um aumento de até 1.000 vezes no indivíduo.
O fígado é o órgão responsável pela síntese das proteínas que circulam na corrente sanguínea. Em estados de estresse para o organismo, como nos casos de infecções ou lesões de órgãos e tecidos, o fígado aumenta a produção das chamadas proteínas de fase aguda. Essas proteínas possuem atividade anti-inflamatória e ajudam o sistema imunológico a combater germes invasores. Dentre as várias proteínas de fase aguda existentes, a proteína C reativa é uma das que mais se destaca.
Mas a PCR não se limita a detectar infecções. Qualquer doença que provoque uma reação inflamatória por parte do organismo pode cursar com níveis elevados de proteína C reativa. Entre as condições não infecciosas que podem provocar elevação da PCR, podemos citar:
•Apendicite aguda;
•Pancreatite aguda;
•Doença inflamatória intestinal;
•Linfomas;
•Mieloma múltiplo;
•Tumores malignos;
•Traumatismos;
•Queimaduras;
•Infarto do miocárdio;
•AVC;
•Artrite reumatoide;
•Doença de Behcet;
•Esclerodermia;
•Granulomatose de Wegener;
•Febre reumática.
A proteína C reativa é muito usada para ajudar no diagnóstico de doenças inflamatórias/infecciosas e para o acompanhamento da eficácia do seu tratamento. Como já referido, a PCR é um exame inespecífico. Ela nos diz que existe uma inflamação em curso, mas não ajuda muito na hora de identificar qual é o agente causador. Para identificar a origem da infecção são necessários outros dados, como uma correta interpretação da história clínica, dos sinais e sintomas do paciente e a utilização de outros exames complementares, como a radiografia de tórax, análises de urina, ultrassonografia, etc.
2 – Objetivos: Determinação de Proteína C Reativa Total
Partículas de látex, estabilizadas e sensibilizadas com anticorpo anti-proteína C-reativa humanas são aglutinadas macroscopicamente quando a proteína C-reativa está presente na amostra em concentrações maiores que 6,0 mg/dL.
O objetivo da aula prática foi oportunizar o conhecimento prático através do procedimento de determinação do Proteína C reativa total em soro, aprender a técnica de aglutinação passiva e entender como funciona esta técnica e seu significado clinico.
3 – Materiais
1 Centrifuga;
1 Luva de látex;
2 Agulhas;
2 Seringas;
1 Garrote;
2 Tubos seco para coleta de sangue;
1 Placa de fundo escuro;
1 Pipeta automática de 20µl
Ponteiras amarelas;
Suspensão de látex, revestida com anticorpo monoclonal anti-PCR;
Soro reagente positivo e negativo;
Soro fisiológico.
4 – Metodologia
Foi realizada a coleta de sangue de dois colegas conforme instrução do professor, cuidando sempre para que o sangue não coagulasse.
Após colocação de luvas de látex, foi garroteado o braço do colega, sentido através do toque onde está à veia, verificado qual o trajeto da mesma, e feito à assepsia do local.
Então foi retirada a seringa da embalagem com cuidado evitando assim a contaminação e encaixada a agulha que foi introduzida com cuidado na veia para retirada do material biológico, após foi retirada a agulha da seringa e descartada no DESCARPAC, o material biológico foi colocado com cuidado no tubo já devidamente identificado sempre pela borda do tubo e levemente homogeneizado. 
Somente após este procedimento nos dois colegas que os tubos foram para centrífuga para separação do plasma da papa de leucócitos. Como mostramos abaixo:
Para o procedimento de verificação da proteína C reativa foi pego uma placa de fundo escuro, com auxílio da pipeta volumétrica foi retirado do tubo 20µl do plasma, pingado bem ao centro de cada divisão da placa de fundo escuro, totalizando três gotas, após foi pingado a mesma quantia do reagente de látex ao lado de cada gota do material biológico. Então foi feita a homogeneização do material com movimentos circulares leves.
Após retiramos 20µl de soro reagente negativo e adicionamos a amostra 1; soro reagente positivo adicionado a amostra 2 e soro fisiológico adiciona a amostra 3. Realizamos a homogeneização do material com movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observou-se durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação. Conforme ilustrado abaixo:
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5 – Resultados e Discussões:
Como verificado na lâmina de fundo escuro que somente na amostra que foi adicionado soro positivo ocorreu a aglutinação do material, o que nos mostra que o paciente não está com quadro infeccioso com valores de PCR dentro na normalidade, total ausência de aglutinação. Sendo a concentração inferior a 6 µl.
6 – Referências:
Proteína C reativa: Instruções de Uso, Labtest Diagnóstica.
https://www.mdsaude.com/2014/10/proteina-c-reativa-exame-pcr.html
http://www.reumatologiaavancada.com.br/patologias/proteina-c-reativa
ROSA NETO, Nilton Salles and CARVALHO, Jozélio Freire de. O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia. Rev. Bras. Reumatol. [online]. 2009, vol.49, n.4 [cited 2014-07-13], pp. 413-430
Tubo devidamente centrifugado, com material biológico sendo este, concentrado de hemácias (parte do sangue que contém os glóbulos vermelhos), concentrado de plaquetas (parte sólida do sangue) e plasma (parte líquida do sangue).
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