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Métodos de Imagem Médica

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Profa. Jesiana Ferreira Pedrosa 
Profa. Fabiana Paiva Martins 
 Métodos de Exame – TC, 
RM, US, Medicina Nuclear 
Radiologia e Diagnóstico por 
Imagem 
TC, RM e US 
Métodos de imagem 
seccionais 
Tomografia 
Computadorizada 
Tomografia 
Computadorizada 
Imagem de TC: representação da anatomia de uma 
fina fatia do corpo 
Tomografia 
Computadorizada 
Tomografia: imagem 
em cortes 
Tomografia 
Computadorizada 
Utiliza os Raios-X para 
obtenção das 
imagens: resultam das 
diferenças na absorção 
dos RX em função das 
características dos 
tecidos 
 Tomografia 
Computadorizada 
Godfrey Hounsfield 
Allan Comark 
1971-1972 – Primeiro tomógrafo 
1979 – Prêmio Nobel de Medicina 
Tomografia 
Computadorizada 
 Princípio físico: 
 movimento rotacional 
 sincronizado do tubo de 
 Raios-X e de detectores 
Tomografia Computadorizada 
Convencional 
•  Produz a imagem de um corte ou fatia do 
 paciente através da obtenção de uma série 
 de projeções angulares ou incidências do 
 corte 
•  Reconstrução - imagem final: somatório de 
todas as diferentes projeções angulares 
Tomografia 
Computadorizada 
Imagem de TC: múltiplas medidas da absorção de RX feitas 
ao redor da periferia da área estudada → reconstrução da 
imagem através de algoritmos matemáticos 
Tomografia 
Computadorizada 
Vantagens: 
Resolução de contraste muito maior que o RX: 
detalhes dos elementos ósseos e demonstração 
de tecidos moles/planos adiposos 
Sem sobreposição de estruturas 
Administração de meios de contraste para 
detecção e caracterização de lesões 
Tomografia 
Computadorizada 
Desvantagens: 
Utiliza radiação ionizante 
Alergia e contra-indicações aos meios de 
contraste iodados 
 Componentes da TC 
Gantry: gerador, tubo de Raios-X, detectores, sistemas 
eletrônicos, motor 
Mesa 
 Componentes da TC 
Computador 
Consoles de operação 
Estação de trabalho - workstation 
Evolução da TC 
1971: Primeiro tomógrafo para exames de 
crânio 
Década de 90: TC helicoidal → aumento da 
capacidade diagnóstica e surgimento das 
técnicas de imagem em 3D e da angiografia por 
TC 
1998: TC multislice → modalidade de imagem 
tridimensional e alta velocidade de aquisição 
TC convencional 
Área em estudo 
escaneada de forma 
sequencial, uma fatia 
por vez; as imagens 
são adquiridas 
corte a corte 
TC helicoidal 
A mesa se move: as 
imagens são 
adquiridas de forma 
contínua 
Gantry com rotação contínua 
TC helicoidal 
Vantagens: 
Obtenção de cortes mais finos, que 
permitem a reconstrução 
Tempo curto de aquisição das 
imagens 
TC multislice 
Duas ou mais fileiras de detectores (4 a 64) 
TC multislice 
Vantagens: 
Cortes mais finos: reconstrução 
de qualidade em qualquer plano 
Aquisições ainda mais rápidas 
TC se tornou volumétrica 
1974 1996 
Qualidade da Imagem 
Qualidade da Imagem 
Formação da Imagem 
Os RX colimados são direcionados para a região do plano 
de corte desejado 
as estruturas atravessadas por esses raios absorvem uma 
certa quantidade de energia, proporcional ao seu 
coeficiente de atenuação (características do tecido, 
espessura e composição atômica) 
a radiação que consegue atravessar o corpo é captada 
pelos detectores 
Formação da Imagem 
A radiação que incide nos detectores é captada e 
digitalizada 
reconstrução por algoritmos matemáticos 
imagens em escala de cinza 
Formação da Imagem 
Reconstrução da imagem: um valor 
numérico (número de TC) é atribuído a cada 
voxel, segundo seu grau de atenuação aos 
Raios-X 
UNIDADE HOUNSFIELD 
Densidades: 
ar -1000 UH 
gordura -120 a -80 UH 
água 0 UH 
músculo 50 a 55 UH 
cartilagem 60 UH 
osso 300 a 350 UH 
metal 1000 UH 
-1000 HU 0 HU +1000 HU 
escuro cinza claro 
Princípios físicos - 
Unidades Hounsfield 
Meios de contraste 
Ressonância 
Magnética 
Ressonância Magnética 
RM: utiliza propriedades magnéticas dos núcleos 
dos átomos de (H+) dos vários tecidos para a 
obtenção de imagens 
Próton de H+ Prótons nos tecidos 
Ressonância Magnética 
Equipamento de RM: ímã 
Alinha os momentos 
magnéticos dos átomos de H+ 
Ressonância Magnética 
Campo magnético 
do equipamento 
Vetor resultante 
Ressonância Magnética 
Gradientes e 
pulsos de rádio -
frequência: 
colocam em 
rotação os 
momentos 
magnéticos já 
alinhados dos 
prótons de uma 
“fatia” específica 
da anatomia 
Ressonância Magnética 
Ressonância Magnética 
Quando o estímulo dos gradientes e dos pulsos de 
rádio-frequência cessa, os prótons em rotação 
começam a voltar ao seu estado original e perdem 
energia 
Indução de sinal em uma bobina receptora, que é 
transformado em imagem 
Ressonância Magnética 
Os intervalos entre a emissão dos pulsos de rádio-
frequência e a leitura do sinal na bobina influenciam as 
características do sinal 
Água Hipointenso (preto) em T1 
 Hiperintenso (branco) em T2 
Gordura Hiperintenso (branco) em T1 
 Isointenso em T2 
Osso/Calcificação Hipointenso em T1 e T2 
Contraste tecidual em 
Ressonância Magnética 
Depende da concentração de H+ e das características 
de relaxamento do H+ nos vários tecidos 
Equipamento 
Gantry: magneto, 
gradientes 
Bobinas 
Equipamento 
Campo aberto 
Imagens de RM 
Imagens de RM 
Imagens de RM 
Vantagens 
Não usa radiação ionizante 
Melhor definição e distinção das estruturas com 
densidade de partes moles 
Imagens em vários planos : sagital, coronal, axial 
Gadolínio: frequência baixa de reações alérgicas 
Desvantagens 
Custo elevado 
Maior tempo de exame 
Definição limitada de estruturas com baixo teor de 
água: osso e pulmão 
Contra-indicado em portadores de material 
ferromagnético: marcapasso, clipes cirúrgicos 
Ultrassonografia 
Ultrassonografia 
Ultrassom: ondas acústicas com 
frequência acima de 20.000 hertz (Hz) 
Utilização clínica para visualização de estruturas exigiu 
tecnologia que possibilitasse a produção de sons e a 
recepção de ecos para a construção de uma inagem 
Ultrassonografia 
Século XIX: Pierre e Jaques Currie descobriram o efeito 
piezoelétrico → transforma eletricidade em som e vice-
versa 
Primeira Guerra Mundial: sonares 
1963: produção comercial de equipamentos de 
ultrassonografia diagnóstica 
Equipamento 
Aparelho e transdutores 
Ultrassonografia 
•  Geração e emissão da onda 
•  Interação com os tecidos: gradientes de 
impedância acústica 
•  Captação da onda refletida 
•  Processamento da Imagem 
 Meio sem interface acústica anecóico 
Som 
 Meio com interface acústica ecóico 
Interação com os tecidos 
A quantidade de reflexão é determinada pelo 
gradiente de impedância acústica dos materiais 
que formam a interface 
Ultrassonografia 
Corte 
transversal 
mediano 
Ultrassonografia 
Corte 
longitudinal 
paramediano 
mediano 
Ultrassonografia 
Corte 
transversal 
paramediano 
Ecogenicidade 
Anecóico Ecogênico com sombra acústica 
Doppler 
Efeito Doppler: ocorre quando o refletor do pulso 
ultrassônico está em movimento em relação ao 
transdutor → o eco recebido terá uma freqüência 
diferente daquela gerada pelo equipamento 
Presença, direção e velocidade do fluxo 
sanguíneoDoppler 
Ultrassonografia 
cardíaca e vascular 
Vantagens 
Custo menor 
Disponibilidade 
Não utiliza radiação ionizante 
Bem tolerado 
Dinâmico 
Desvantagens 
Examinador-dependente 
Pacientes com curativos, cicatrizes e obesos → 
a gordura atenua o som 
Não se aplica a estudo de estruturas ósseas ou 
preenchidas por gás 
Feto de 16 semanas 
Ultrassonografia 
Ultrassonografia 
Medicina Nuclear 
Cintilografia 
Administração de um 
radiofármaco → leitura em 
gama-câmara 
Imagem 
funcional 
Cintilografia 
Cintilografia 
Cintilografia 
PETCT – Tomografia por 
emissão de pósitrons 
Medicina Nuclear + TC: 
imagens anatômicas com 
informação funcional 
 PETCT – Tomografia por 
emissão de pósitrons 
Muito obrigado!!

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