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TVU

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Sobre a NTVRU:
Criada em 22 de novembro de 1968, época em que a região Nordeste possuía cerca de 200 mil televisores residenciais, a TVU Recife foi a primeira emissora pública do Brasil. O grande número de aparelhos foi uma das justificativas utilizadas para implantação do canal no Estado.
O analfabetismo atingia 50% da população e era o mesmo índice de habitantes em idade escolar. Para educar e formar essa parcela da sociedade que estava distante dos centros de educação, a TVU foi criada por ter um alcance maior.
A emissora iniciou sua produção com mais de 20 programas. Sob a direção geral do prof. Manoel Caetano, o departamento de produção contava com uma equipe de 12 pessoas. O setor produzia 11 programas, entre eles Sala de Visitas, O Grande Júri, No Mundo das Artes e Isto é Universidade. 
Entre outros motivos, a concepção da emissora estava ligada ao desejo de oferecer à população uma programação que reunisse, ao mesmo tempo, informação, cultura e educação. Havia, ainda, o propósito de propiciar aos estudantes de comunicação um espaço onde pudessem colocar em prática os conceitos aprendidos em sala de aula. 
A TVU integrou, até 2008, a Rede Pública de Televisão, formada a partir da Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais (Abepec). No total, eram 22 emissoras e um público de 98 milhões de telespectadores em todo o País. Hoje, integra a Rede TV Brasil, criada em dezembro de 2007, e gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), entidade também responsável pela Agência Brasil, Radioagência Nacional, TV Brasil Internacional, Rádios MEC AM e FM, além das Rádios Nacional do Rio de Janeiro, AM e FM de Brasília, da Amazônia e do Alto Solimões.
O novo Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias nasceu de um processo realizado pelos próprios profissionais da televisão e das rádios, com apoio da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foram realizados diversos debates, envolvendo todos os profissionais do Núcleo, além de quatro encontros de um processo intitulado “Planejamento Estratégico do Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias”, com o apoio de especialistas externos e da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida da UFPE. A partir desse conjunto de reuniões e discussões aprofundadas, foi definida a nova missão do Núcleo:
Promover a comunicação pública de maneira democrática e participativa, estimulando a formação crítica e a construção do conhecimento.
Tal missão está calcada também numa nova visão:
Ser referência em comunicação pública, com excelência na produção e transmissão de conteúdos multimídia.
A Rádio Universitária FM (99,9 MHz), no ar desde 1979, integra o Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias da Universidade Federal de Pernambuco.  Entre os serviços prestados à cultura regional estão a manutenção da memória do frevo e a sustentação do forró autêntico, através de programas como O Tema é Frevo, O Bloco tá na Rua, Forró, Verso e Viola e Forrobodó. Isso não impede, porém, a abertura de espaço para outros gêneros, em produções próprias ou realizadas em parceria: é o caso do Valores Nordestinos (Música Popular Brasileira produzida na região), do Memória de Nossa Gente (pesquisa), do Coquetel Molotov (Pop Rock e música independente), do Noite Universitária e do Então foi assim (também de pesquisa). 
A 99,9 é também uma das maiores referências em música instrumental do rádio nordestino, ao manter edições diárias dos programas Clássicos Especiais, Música Ambiente e Almoço Musical. Os estudantes de Jornalismo e Rádio, TV e Internet da UFPE, por sua vez, colaboram com a produção da emissora através do Notícias do Campus e do Conexão UFPE Saúde. O conteúdo informativo é preenchido com o apoio de parceiros locais, nacionais e internacionais. 
No plano local, o Redator Comunitário foi criado em 2003, com ênfase no jornalismo inclusivo e na renovação dos quadros dos formadores de opinião; a Radioagência Nacional, um dos braços da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), é a principal parceira nacional; já a Rádio França Internacional (RFI), a Nederland (emissora holandesa que extinguiu recentemente a produção em língua portuguesa, mas mantém em seus arquivos várias produções realizadas com a participação da Universitária FM), a Deutsche Welle (Alemanha) e A Voz da Rússia (escritório no Brasil) são as parceiras internacionais. 
Em reconhecimento à contribuição da emissora ao debate sobre Democratização da Comunicação, a 99,9 foi eleita na etapa Pernambuco como uma das delegadas do Poder Público à Confecom 2009, Primeira Conferência Nacional de Comunicação do País. Até o final de 2013, a Universitária FM deverá contar ainda com novo transmissor, novos estúdios, promover a segunda edição do festival de música em parceria com a Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub) e convocar audiência pública para debater e deliberar sobre conteúdo.
A visita ao Núcleo de TV e Rádio da UFPE, que incluem a TV e Rádios Universitária foi bastante enriquecedora no quesito quanto a conhecimento de colegas da área que já trabalham há muitos anos na profissão. Conhecemos o CEDOC, onde muitas fitas históricas são armazenadas e o professor José Mário explicou que muitos arquivos são solicitados até por emissoras internacionais e também conhecemos um pouco da tecnologia das fitas que passaram da Beta-Cam para a DV-Cam e Mini-DV. 
Depois falamos um pouco com um editor de imagens que nos mostrou uma parte de uma ilha linear que estava desativada e nos apresentou ao programa de edição atual, os mais utilizados, como o Final Cut e Avid. Também visitamos o Switch e Controle Master do mesmo, onde são feitos os programas ao vivo e cortes de imagens.
Por fim, visitamos a Rádio FM e lá tivemos uma conversa com Hugo Martins que nos mostrou seus acervos de vinil e nos contou um pouco sobre a História da Rádio. A pergunta que ficou no final foi: Daqui a 50 anos ainda existirá rádio? 
Sem dúvida que essa é uma pergunta chave pois a geração Y, a maioria nem sabe o que é uma rádio, eles tem Ipod, mp3 player, pode escutar a música que quiser na hora que quiser. Não é a toa que as rádios (principalmente as universitárias) estão cada dia mais pobres e muitas até apelam para a vulgaridade e para premiações em sua programação para ganhar mais ouvintes, porém, por outro lado, muitos ainda acreditam que a rádio pode sobreviver ao longo do tempo, assim como a tv o fez, seus argumentos é de que ela pode evoluir, como a rádio com imagens, pode ganhar mais adeptos, como vem ganhando todos os dias (mesmo que poucos) e pode continuar ainda pelo imaginário da população e da geração X que ainda escuta as rádios herdadas dos nossos pais e avôs, etc. Claro que essa questão, ainda merece ser bastante estudada e analisada, mas não deve ser desmerecida nem menosprezada, afinal, é com esse tipo de pensamento, olhando para o futuro que a verdadeira evolução da tecnologia acontece.
Fontes:
www.ufpe.br/ntvru
www.wikipedia.com.br

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