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Nossas entrevistas não foram somente informações jogadas pelo entrevistado e recolhidas pelo entrevistador, pelo contrário, ouve uma interação de ambiguidade, onde a discussão sobre o assunto (estágio) foi fomentada e debatida com argumentos de opinião. Carlos Chaparro (2005), disse que o gênero entrevista é muito abrangente e não é possível fazer uma definição completa. Segundo Marcuschi: “não devemos conceber os gêneros como modelos estanques nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e cognitivas de ação social, como entidades dinâmicas”. Ainda segundo Marcuschi, “a conversa é a primeira das formas de linguagem a que estamos expostos e provavelmente a única da qual nunca abdicamos pela vida”. Por isso, resolvemos nos basear em um método de entrevista que se aproxima bastante do modelo proposto por José Marcos Rosendo de Souza (2010) que segundo ele, construída a partir dos conhecimentos críticos dos participantes, acerca de um determinado tema, a entrevista tem como protagonista a linguagem. A produção discursiva sofre influência não só dos fatores internos, mas também dos próprios participantes, visto que eles têm suas próprias ideologias e constroem o discurso de acordo com o contexto ao qual estão inseridos. O filósofo e linguista Paul Grice traçou quatro Máximas para guiar essa produção: Máxima de Quantidade, Máxima de Qualidade, Máxima de Relevância e Máxima de Modo. A primeira se relaciona com a quantidade de informação esperada que o locutor forneça, evitando assim, o excesso ou a falta de dados. A segunda faz referência ao grau de veracidade e às evidências indispensáveis para que uma notícia seja dada como verdadeira. A terceira se refere à informação relacionada ao tema abordado, pois frase descontextualizada como tema pode interferir na compreensão da mensagem pelo alocutário. E a última trata da clareza com que se comunica e a forma que o conteúdo é concebido. Misturando este método com o de MOURÃO (2011) chegamos a um formato em que não só informamos ao telespectador o que ele precisa saber sobre o assunto direcionado mas também, o incluímos na discussão sobre as agruras da área debatida, finalizando assim com uma Anácrise de resultado positivo para quem está vendo o programa. 
Sobre o futuro do programa, acreditamos que com mais esforço podemos chegar ao nível físico que pretendemos, como por exemplo, obter mais câmeras e assim ter algo mais profissional. Sobre o formato, gostamos bastante do mesmo, ao viabilizar o entrevistado numa discussão e ao mesmo tempo, esclarecer o tema do programa sem desviar o foco. O local também é bastante satisfatório, talvez com mais apoio, seja cada semana em um local diferente, para dar mais dinamicidade ao formato escolhido. Quanto à audiência, se fizermos mais propagandas e divulgarmos mais, sem dúvida, seria um programa com um nível referencial de audiência na internet, mesmo vindo de um formato de nicho, ou por ser justamente por isso. As conversas não precisam ser voltadas somente para estágio, podemos diversificar e convidar a audiência para sugerir temas, assim, ao mesmo tempo em que ganhamos mais apoio e visualizações, também, poderemos contar com um programa que se baseia no que o seu público quer ver, o on demand satisfatório e informativo.

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